18 de agosto de 2010

Parabéns Mãe!


oje é aniversário da minha mãe Helena! Desejo a ela tudo de melhor que existe neste mundo, porque ela merece. Apesar de nossas divergências, não consigo pensar em pessoa melhor para ocupar o cargo de minha mãe, ou manhêeeee, como costumo chamar. Não só por seu amor incondicional e sem prazo de validade, mas também pelos exemplos de vida que ela se tornou para mim, de profissional, mulher, amiga e pessoa. Eu a admiro muito. E apesar de nem sempre concordar com certas atitudes dela, acredito que dadas as mesmas circunstâncias, agiria da mesma forma. Critico, brigo, reclamo, mas não vivo sem. E sem longe, sinto uma falta absurda desta pessoinha que tem um coração enorme, que sempre coloca todos à sua frente e em primeiro lugar, que faz tudo para ver todos bem da melhor maneira possível. E que é mandona e centraliza todas as tomadas de decisões pra si. Que tem gênio forte, temperamento difícil e não é muito de rir em fotos! Mas dentre defeitos e qualidades, é a melhor mãe do mundo. Pode até ser igual as outras mães, mas esta é minha! E mora no meu endereço, rs!



TE AMO MANHÊEEEE...

FELICIDADES!



Bjs

Que falta você me faz nessas noites frias!!!


Não sei se é a TPM, mas ando muito sensível! Tem horas que me sinto carente, outras sei que fico manhosa, em dado momento introspectiva, depois fico dengosa! Não, definitivamente não é normal. E o inverno, piora ainda mais estes sentimentos. Me escondo do frio e me tranco dentro de mim. Na verdade, tem alguns dias que meu bebezão não está mais dormindo comigo, pois foi solicitado para fazer eventos à noite. E, nestas horas, vemos o quanto é ruim não termos mais uma cia que estávamos acostumados a ter. E não nos dávamos conta do valor e da importância desta pessoa ao nosso lado, até não ter. Faz falta, é tudo muito silêncio, fica um vazio horrível e tudo o que tento fazer para preencher o tempo, fica sem graça, sem sentido. Hoje, posso dizer que não me vejo mais sozinha. Só que a presença não basta ser de qualquer pessoa, tem que ser com ele, que me cativou, me conquistou, me ganhou na manhã e no jeitinho. Pronto, fiquei de mau humor! Sei que não tenho porque, mas me sinto largada! Na verdade, sempre tem aquele medinho lá no fundinho, dentro de mim de que a qualquer momento tudo que estou vivendo seja um grande engano e não exista mais. Tenho que acreditar mais em mim e nele, mas confesso: muitas vezes eu duvido! Não sei de quê, pois nunca tive tantas provas... Mesmo assim sempre vem na minha cabeça aquele pensamento infeliz de que está bom demais para ser verdade, rs. Enfim, em noites muito frias, queria aquecer meu corpo e meu coração coladinha à ele, conversar sobre a programação da TV, discutir sobre opiniões diferentes da programação da TV. Pedir a ele que pegue água para eu tomar meu remédio e esperar que ele faça a massagem habitual de toda noite nos meus pés. Enquanto me arrumo para dormir no banheiro, ele arruma a cama, e nos esbarramos tentando escovar os dentes ao mesmo tempo. Ouvir ele me pedir para abraçá-lo. Deitar no peito dele depois dele me puxar 10 vezes. Ouvir ele adormecer aos pouquinhos mas se esforçar para ficar o máximo acordado só porque eu estou sem sono. Sentir a mão leve dele me fazendo carinho de madrugada quando levanta para ir ao banheiro tentando não me acordar. Sentir ele se mexer na cama e procurar pelo corpo dele. Sinto paz! Embaralhar as minhas pernas com as dele, os braços envolta dos corpos e em segundos sermos um só. Sentir que o ronco dele toda noite é o barulhinho que me embala para dormir. Eu reclamar que está frio, pela milésima vez. Ele, outra vez se gabar de que não sente nada. E entre tapas e beijos adormecer de conchinha satisfeita e realizada pelo homem que tenho ao meu lado. Mais do que dividir a cama e um noite, dividimos momentos, vidas, conversas e sentimentos. A saudade aumenta.... tô com vontade de chorar. Não sei se de tristeza ou alegria. Se eu pudesse fazer um único pedido agora, pediria ele juntinho de mim. Mas o que me restou foi pedir que ele esteja em segurança e bem-guardado por Deus! E por último, não ter aquela voz suave me dizendo, como todas as noites: “durma bem. Que o anjinho da guarda te proteja. Tenha bons sonhos... qualquer coisa me chama, to logo aqui. Te amo minha vida, você é tudo pra mim!”.... Amanhã é outro dia e eu faço contagem regressiva para minhas noites voltarem a ter sentido novamente!

16 de agosto de 2010

Malhação: sinônimo de determinação!

Que frio... É o inverno chegou, e com tudo! Eu detestei. Odeio frio e sentir-me gelada. Na hora de dormir, mesmo com o big edredom, levo um tempão para me aquecer. E de manhã, na hora que o relógio despertar? Que preguiça! A cama me chama várias vezes e eu sempre chego atrasada no curso. Culpa do frio, rs! De madruga, para ir ao banheiro, vou não! Só em último caso, quando já estou me retorcendo na cama. Agora a pior hora, sem dúvida é a hora do banho. Deus me livre guarde... Estação mais ingrata.


Mas, justamente nesta época que todos se encapotam e se enfiam debaixo das cobertas resolvi arregaçar as mangas e ir à luta atrás do meu corpo de volta na academia. Pois é, me rendi! Eu que por anos levantei a bandeira de contra à musculação, agora sou adepta e até que estou gostando. Confesso que agora que eu frequento, não era bem a ideia que eu fazia do lugar e das pessoas. Sim, há os marombeiros e os exibicionistas de ambos os sexos. As mulheres transformam a academia num verdadeiro desfile de modas (algumas). Os homens competem seus corpos “ainda em ascensão” para ser sarado no espelho (quase todos). E o papo tanto deles quanto delas desta tribo, é se gabarem do que acham que podem fazer nos aparelhos. Mas, nem todos são assim, como eu pensava! Há aqueles, que como eu, entraram para voltar a forma física, sair do sedentarismo, pensando na saúde e até mesmo para desenvolver novos ciclos de amizades.

Ainda não me acostumei totalmente a repetição das séries e a obrigatoriedade de me manter sempre presente às aulas, para não perder o que já conquistei e ainda por cima voltar a ficar com o corpo todo dolorido. Na semana passada, nem aguentava prender o cabelo de tanta dor nos meus braços. E, depois de anos fazendo pliés, getés, elevés, batmans, piruetas e afins de movimentos com a parte inferior do corpo para a dança, jamais pensei quase ficar andando quase de quatro, de tanta dor muscular. resisti bravamente e mesmo toda dolorida, continuei indo me exercitar. Mas, também não espero que haja resultados sem esforço e procuro pensar que será para minha satisfação pessoal futuramente.

Como novata no ramo e inexperiente na atividade ainda conto com a ajuda do instrutor, que se mostra muito atencioso, por sinal. Mas aos pouquinho vou me acostumando e me virando sozinha. Conto com as cias. esporádicas de alguns frequentadores que saltam pelos horários do dia-a-dia para me fazer companhia e me estimular. Pelo menos, em tempos gélidos, meu corpo se mantém aquecido, nem que seja por apenas 1h e meia com exercícios e depois, na volta pra casa, torno a tilintar de frio novamente.


1,2,3 vamos lá... esquenta o corpo e faz bem!
Bjs






9 de agosto de 2010

Irremediável Dia dos Pais!


“Provavelmente hoje à noite, depois que todos forem dormir, irei postar alguma coisa à respeito deste dia dos pais. Pois este dia não me traz muitas alegrias”. Esta frase foi postada como um comentário meu no blog de uma amiga que acompanho em seu texto sobre este dia especial. Depois de ler algumas crônicas, artigos e colunas sobre este dia tão comemorado por quase todos, me enchi de sentimento e me abri com as palavras para escrever o que para mim é na verdade este dia. Mas, acabei não o fazendo porque a comemo0ração aqui prosseguiu até tarde – mesmo sem os papis presentes – e cansada do longo dia, fui dormir. Porém, com as palavras ainda na cabeça e o coração cheio, resolvi desabafar... mesmo que tardiamente.

Não possuo hoje em dia quase nenhuma ligação com o meu pai, desde que se separou de minha mãe e as raras notícias que tenho do dito cujo vêm de minha tia - irmã dele - e da minha irmã por parte de pai. Ligação, não possuo nenhuma, Sentimento também não. Somos praticamente dois estranhos para mim desde os meus 10 anos de idade. E as marcas dele em mim somente as negativas e as recusas às minhas necessidades e carências paternas, financeiras e emocionais. Então, deletei-o de minha vida. Em seu lugar ficou a mais generosa, amorosa, amiga, companheira e compreensiva PÃE que eu conheço e tenho: minha mãe! Apesar de por parte dela não me faltar nada, todo ano nesta data, ainda tenho um vazio no peito, uma tristeza no olhar e um nó na garganta. Ela não conseguiu substituir e amor paterno, e nem podia. Por mais que tentasse! O que ela conseguiu foi agregar mais valor, gratidão e carinho que tenho à ela por me dar em dobro tudo que eu poderia ter, em sentimento, educação e ensinamentos de vida. Mas não fazia deixar de existir aquele buraco negro no meu caminho.

Me dói mais saber que tenho um pai e que este não liga pra mim do que se eu realmente não tivesse um, ou ao menos não o conhecesse. Por mais que eu viva, certas questões continuam não bem resolvidas dentro de mim. Mas por hora, ou melhor, anos, a maneira que eu achei de não me deixar sofrer mais com este descaso dele, foi tirá-lo da minha vida e não deixar que ele, com a sua indiferença machucassem mais ainda a despedaçasse a vaga lembrança boa que ainda tinha dele. É, tenho um bloqueio sentimental! E ele provém da rejeição paterna. Mas tento lidar com isto todos os dias da melhor maneira possível dentro de minhas possibilidades. Pelo menos, foi o que me ensinou minha terapeuta, no tempo em que fiquei fazendo terapia. Mas a partir desta falta de conexão com uma das partes que deveria ter estado ao meu lado, me criado, me educado, cuidado de mim e me amado, como manda a boa cartilha dos pais, começo a questionar meu futuro como mãe. Na verdade, pai ou mãe, tanto faz... o que os filhos esperam deles? Que lhes passem segurança, que lhes confortem nas dificuldades, que transmitam algo como ensinamento, que sejam exemplos, que sejam devoção, abdicação em tempo integral e que sejam simplesmente amor, amor, e amor. Tudo que por um lado dos meus progenitores, me foi negado. E então fico me perguntando se com toda esta defasagem, esta falta, conseguirei superar a carência e me sair bem neste papel? Tenho minhas dúvidas e sinceramente maternidade é um assunto que me causa medo e insegurança!

Então, lendo uma coluna da Marta Medeiros – já deu pra sacarem que vira e mexe ela é citada aqui nas páginas – sobre o dia dos pais, vi que ela levantou uma questão interessante. As meninas já são doutrinadas desde que nascem praticamente com “dicas” de como serem boas mães, donas de casa e esposas. Mas pais, maridos e homens chefes de casa não possuem cartilha. A eles não é dado por seus pais um manual de instruções com dicas de comportamento e ações futuras. Modelos e exemplos de chefes de família. Todo que não acontece no mundo feminino. E aí... ela levanta e célebre frase: se mãe é tudo igual... pai também é! E eu, assino embaixo!

Apesar disto, desejo que, para queles que têm pais, que não só o dia, mais o restante do ano seja maravilhoso e com muita felicidade!

8 de agosto de 2010

Chico Xavier!


Meu mestre. Dispensa palavras de introdução... É tudo aquilo que a gente realmente espera na vida. É ler, sentir e rezar para se tornar verdade!


"Que Deus não permita que eu perca o romantismo,

mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo,
eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda
são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de ver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos
e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um
é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....
A vida é construída nos sonhos
E concretizada no amor!".



Amorosamente,
Francisco Cândido Xavier

7 de agosto de 2010

A vida é sorte!


A vida é sorte, minha gente... As possibilidades simplesmente surgem, as oportunidades surgem, cabe a você aceitá-las ou não. Algumas a gente aceita de vez, sem saber se realmente vale à pena, algumas a gente aceita com certeza de que vale à pena... E vale! Às vezes não aceitamos e nos arrependemos, às vezes não nos arrependemos, mas... Quem vai saber? A gente vive e a vida é um grande risco... Não sei de quase nada, mas de uma coisa eu tenho certeza: o amor existe sim. Posso sentir. Está nas pequenas coisas... Está nas pessoas tão queridas que chegaram a se preocupar mais do que eu com esse dia...

6 de agosto de 2010

Tempo...

Hoje tô meio nostálgica... não sei bem o porquê! Aí, navegando nos sites da vida, achei uma mensagem linda, na página da Ana Maria Braga, que fala um pouquinho de coisas que percebi e que venho sentindo, mas não sei ao certo, me faltaram palavras para traduzir...


"Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade".

Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.

Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração - hoje eu descubro - bate noutra frequência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.
Pense nisso.

E consulte sempre o relógio do coração:

Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo".