25 de julho de 2011

26/07/2011 - 2 anos de namoro!


"Cada qual sabe amar a seu modo;
o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar."


Quando nos conhecemos, nos gostamos, como pessoas e, ambos envolvidos em outros relacionamentos conturbados, não imaginávamos que 2 anos depois (2009) iríamos nos esbarrar e estarmos desimpedidos. Como quem não quer nada vc se chegou, se aconchegou, foi ficando, ficando e ficou. Não só no meu quarto, na minha casa como na minha vida! Abri espaço para suas coisas nas minhas gavetas e no meu coração para vc. Nos arriscamos! Mesmo sabendo que podia dar certo, duvidávamos, um do outro e de nós dois, separadamente. Apostamos num relacionamento às cegas e que tanto podia nos trazer muitas felicidades como inúmeras tristezas e mais algumas marcas. Resolvemos nos dar uma oportunidade: eu com minhas frustrações e você com seus anseios.

Depois de 2 anos, de altos e baixos, erros e acertos, dias bons e outros nem tanto assim, olhando nossas inúmeras fotos, recordando alguns momentos vejo que fiz a escolha certa e não me arrependo. Nem por um segundo, sequer. Nem sempre as coisas são fáceis, e não são mesmo! Vai ter dias em que um dos dois vai querer pular fora, ou os dois, rs. De repente, teremos mais gente para atrapalhar do que para ajudar. Mas, mesmo assim, eu sou feliz! E, se me perguntarem: quer outra vida? NÃO! Quer outro marido?NÃO! Quer as coisas diferentes? NÃO!

Defeitos todos têm e eu que o diga, né? E vc atura todos eles: meu mau-humor matinal, TPM, insegurança, crises de nervosismo, chateação momentânea, rs. Acho que sofro de transtorno bipolar! E mesmo assim, vc está ali, inabalável, tirando numa boa. Porque que não vou ter paciência - tem horas que não tenho rs - com sua ansiedade, impaciência, bom humor em tempo integral, mania de descomplicar as coisas, sua teimosia, sua compreensão limitada quando quer e não se abalar com pouca coisa... não ligar de verdade! Que inveja! Problemas... que casal não tem? Podem até dizer que não, mas com certeza é sim, rs. Dentro de 4 paredes e na intimidade muita coisa muda. Da porta da rua pra dentro de casa às coisas podem ser outras. E com a gente não. Somos o que somos em tempo integral, sem máscaras, sem aparências. Transparência até demais! Mas, mesmo no calor da emoção, depois que os ânimos exaltados abaixam, a gente conversa e se entende. Ou não se entende na hora, mas em algum momento a voz da razão vai falar mais alto e sua carinha de cachorro sem dono me comove, rs. Seu olhar caído corta meu coração. Me culpo até do que não tenho culpa quando te faço ficar chateado ou rolar uma lágrima no seu rosto! O que posso fazer é prometer que irei melhorar. Pois os problemas sempre existirão e o que podemos fazer é mudar a maneira como encaramos eles. Se reiventar, criar uma nova identidade é para os fracos; os fortes passam por diversas experiências até muito ruins e tentam tirar um aprendizado delas. Não é tarefa fácil, mas a prática leva a perfeição e de tanto fazer isso, uma hora fico craque! Namoro é uma delícia, mas casamento é uma delícia sem tanto enfeite no bolo! Vc ama a pessoa pelo que ela é e ponto! Vc não a ama pq ela está arrumada e perfumada, vc a ama porque depois de trabalhar o dia inteiro, ainda chega em casa e faz a janta ou arruma a cama para vc dormir. Vc não ama a pessoa porque ela mostra interesse por vc, vc ama porque ela demonstra interesse no seu trabalho, na sua família, com seus planos e sonhos, mesmo que vc já tenha falado isso 1000 vezes. Vc não ama a pessoa porque ela diz que está do seu lado e quando vc pegou uma gripe ela passou o fds ao seu lado, cuidando de vc. Vc ama a pessoa porque vc cuida dela diariamente, em suas decepções, suas frustrações, suas chateações, doente, de cabelo em pé, com a roupa de dormir, de mau humor, do jeito que for, porque ela é vc no final das contas! Vc não ama a pessoa e se diz ao lado dela para qualquer coisa aos finais de semana, pelo telefone ou MSN. Vc ama a pessoa estando ao lado dela pra tudo, chorar, rir, brigar, ouvir, falar, calar... Companheirismo à distância é uma coisa, no dia a dia, ou até mesmo tentar mantê-lo na vivência do casal é complicado. Isso tudo acrescido a manter sua individualidade, sua liberdade, coisas que às vezes se perdem num relacionamento. Ou porque alguém pede ou porque alguém acha que tem que ser assim. Que casal é sinônimo de 1+1=2 pra td na vida. Amar é respeitar: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. É respeitar o corpo, a vontade de não fazer sexo, as manias, o tempo necessário à sós com ela mesma, as tristezas. Respeitar vontades, desejos, pensamentos e sentimentos. É compartilhar uma bobeira do dia ou um sonho. Uma conversa, um pensamento, um desejo, um medo... Confiar é não ter medo. Tem um pouco de entrega nisso, mas é confiar mais no outro que em si próprio. É fechar os olhos e ser capaz de reconhecer o "nosso alguém" às cegas. Colocar a mão no fogo, como se diz por ai. Mas, essa confiança não vem da noite pro dia e nem pode ser apenas de uma das parte e sim de ambas. É conquistada através da tolerância que não quer dizer engolir sapos e aceitar tudo. Apenas entender que ninguém é igual a vc e que cada um tem seu momento, seu jeito próprio. Jeito esse que de repente é aquele que vc achava bonitinho, lá no início e que mão imaginava que depois de um tempo ia querer matar por causa desse jeito, rs. A tolerância é amiga da paciência que nem sempre é amiga minha, mas eu tento cativar essa amizade! rs. Cumplicidade, não sei parente de quem é, mas está sempre no meio e quando falta, tds perguntam por ela. É que nem o ar, "não se pode ver, mas pode-se sentir". Amizade, carinho e amor. Não são a mesma coisa, mas se completam. Sem esse trio, não há vida à dois! Pois tem momentos na vida que um deles vai falar mais alto que o outro, não tem jeito! E, podemos até julgar que aquele que "fale menos" acabou, mas pode estar apenas adormecido. Ou esperando a hora oportuna de aparecer! É que nem o tesão, que muita gente tem pudor de falar e outros pudor nenhum. Tem casal que vive dele é que nem incêndio. Tem casal que ele é morninho, que nem lareira. Tem casal que ele nem existe mais. É difícil manter a chama acesa sem o mistério, coisa essa que não existe mais num casamento. A palavra de salvação é inovação! Use a casa e a imaginação. Funciona que é uma beleza... Bom, nem sempre, mas na maioria das vezes, rs. Ou então, desencana e não fica se cobrando que tem que fazer todo dia, toda hora, mostrar serviço porque senão isso, aquilo ou aquilo outro. O melhor é quando a vontade nasce livre de cobranças... isso sim é fantástico!

Então... depois desse discurso todo, não quero outra vida. Pra quê? Se essa me serve muito e está tão boa? Olha quanta coisa eu aprendi com você e por você.

E a cada dia que passa e que podemos colocar tudo isso na mesa, um com o outro, tenho mais certeza de que é vc que eu quero para a minha vida. Não vou abrir mão de vc por conveniência, moralismo, níveis diferentes ou sei lá mais o que. Na sua humildade e pouca sabedoria me dá um banho de humanidade e valores, coisas essas que a cada dia sugo mais um pouquinho pra mim... A cada dia tenho algo novo a aprender com você: me aceitar e aos outros como são, não me cobrar demais, não esperar demais de mim e dos outros, não fazer tempestade em copo d'água e, o principal: como renovar o amor e cultivar essa plantinha em tempos difíceis. A cada dia vc tem um mimo, um gesto, um carinho, um abraço, um olhar que dispensa outras coisas mais... seus gestos falam por si! E eu te admiro, te respeito, te adoro a cada dia mais. Não só pelo que vc faz, mas pelo que vc é. Por me aceitar como eu sou, por me pedir que nunca mude e por me amar como se fosse a 1ª vez, sempre.

E pensar que há dois anos eu era descrente do amor...
Tanto me desiludi com ele que julguei isso nunca ser coisa pra mim!
Pra gente ver que, de onde menos se espera, vêm as melhores surpresas.
"Não precisa correr tanto; o que tiver de ser seu às mãos lhe há de ir."

E depois de ser agraciada com isso tudo a única coisa que ouso pedir é que vc não seja passageiro, que não seja inconstante, que não se vá com o passar dos dias e do interesse, que seja sereno, perene e presente sempre... e que me traga cada vez mais certeza e paz!

Ah...


PS: EU TE AMO!



Vidinha!!!

24 de julho de 2011

Rest in peace!



... E mais uma chama se paga no mundo das celebridades. Ontem, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa. A causa da morte ainda permanece desconhecida, Mas, com uma bomba atômica prestes a explodir composta por drogas e álcool não deve ser muito demorada a conclusão do legista. Aos 27 anos, com talento e no auge de sua carreira, mais um artista nos deixa, e se o reconhecimento não foi suficientes nos seus dois últimos álbuns lançados, com o seu terceiro, que não chegou a ser lançado enquanto a cantora estava em vida, vai ser, com certeza! Se antes a gravadora duvidava que o lançamento seria lucrativo devido a repercussão da imagem de Amy, com certeza agora, depois de canonizada e agraciada pelo público, onde muitos nem são seus fãs, agora vai ser recorde de vendas, se não for a 1º lugar nas paradas.

E, pelo menos no próximo mês, da-lê de música dela nas rádios, matérias nos jornais e revistas e assuntos vai pairar sobre nossas cabeças, mesas e mídias por muito tempo ainda. Mania do ser humano de endeusar que morre. Santificar todo mundo!!! Enquanto vivo, não presta. Mas, depois que morre é "tudo de bom!". Amy Winehouse morreu com 27 anos assim como Kurt Cobain, Jimmy Hendrix e Jim Morrison, se não me engano, dentre outros como Michael Jackson e Cazuza. Que coisa, ne? Se pegarmos todos os grandes artistas que se foram aos 27 e lermos a biografia, sempre vemos um histórico de abuso de drogas. Alguma lição deve ser tirada disso, não? ...

Lembro que na época que o filme Cazuza foi lançado, foi muito criticado por "influenciar uma conduta errada dos jovens, com atitudes desmedidas e desenfreadas. Seria uma mau exemplo para educação dos filhos do pais a fora. Mas, a moral da história não seria o contrário? Olha aonde ele estava no fim de sua vida depois de brilhar nos palcos da vida? Basta acertar em como passar a mensagem.

E mesmo que o filme, o personagem não existisse, não seria a primeira pessoa a se achar super, não pelo poder decorrente de seu sucesso  e sim porque achava que detinha o poder de controlar sua vida. Mesmo com tudo a seu favor o resultado foi o contrário: cada vez mais afundada na própria lama como se não tivesse escolha. Depois da morte da Amy, fico pensando: carreira, fama, dinheiro, reconhecimento do público e sucesso deveria ser um passo ou dois para ser feliz. Mas, ao invés disso, foi um abismo, abrindo um buraco negro para drogas, álcool, solidão e vazio. Quanto mais temos... mais precisamos de novas e outras coisas que nos completem! Nunca estamos satisfeitos... nunca é o bastante! Tem gente que tem tudo - material - na vida e que é essencial de verdade, falta. Fica uma lacuna em branco a ser preenchida e a carência sentimental resulta nisso que ela se tornou: uma ameaça a ela mesma!!! Muita pena! Acontece com todo mundo, mas parece que com os artistas a pressão é maior ou eles sentem de uma forma mais intensa, exteriorizam à sua maneira o que mais lhes incomodam interiormente.

Depois da lamentável morte de Amy, fica um vazio, uma lacuna em branco a ser preenchida. Não, não era tão fã desta cantora assim, apesar de achar suas letras e músicas de bom gosto e com "algo a dizer". Mas, é pela certeza de que ela foi apenas mais uma em que empresários e familiares vão lucrar em cima de direitos autorais e o mundo apreciar - ainda mais - o trabalho dela, mas, sem olhar para ela, propriamente dito. Foi mais uma infeliz que morreu em vão. Pois ninguém vai usá-la como exemplo ruim e não repetir a dose. Na verdade, pelo que ela morreu, não interessa mais, e sim qtos milhões vão valer suas músicas. Fico com a sensação que cada vez mais morre-se gente em vão. E que a falta, saudade ou ausência é facilmente preenchida por outro(s) ídolo(s) ou esquecida. De nada adiantou...

De qualquer forma, que descanse em paz e que tenha mais paz aí em cima, na sua nova jornada. E, que alguma forma ilumine algumas mentes aqui em baixo, se achar necessário!

Bom domingo!!!!

20 de julho de 2011

Santa ignorância!



Ontem, depois que vi o Profissão Repórter, fiz uma breve reflexão e fiquei pasma com a conclusão que cheguei. Do alto da nossa comodidade inatingível, sentados em nossos sofás ou debatendo os assuntos sociais no café-da-manhã, falamos, falamos e não sabemos o que falamos, pra ser bem sincera! Não digo nem que falamos sem saber; falamos sem procurar saber. Pode parecer a mesma coisa, mas garanto que é bem diferente!

Diariamente, pois eu mesma fiz muito isso, reclamamos dos moradores de rua que viviam em torno da favela de Manguinhos/RJ. Ontem, foi feita uma operação da Prefeitura da Cidade para retirar menores usuários de drogas das ruas e levá-los a um abrigo para tratamento e tentar uma cura para esse vício degradante, que é o uso de drogas. A gente só recrimina uma classe que julgamos querer estar nesse estado de pobreza, descrença, sem nada a perder. Criticamos a policia que não faz nada, os traficantes que se aproveitam dessas vítimas, das pessoas fracas que caem nessa vida, a sociedade que se torna impotente diante de uma praga que a devasta tal qual a uma plantação... enfim, tá tudo errado nessa bosta de situação! Mas e qual é o certo?

A gente, e quando digo isso me incluo, pois faço parte dessa massa que apenas fala mal pela situação que vê diante de seus olhos, mas que pouco procura saber o que acontece fora do alcance de nossas vistas. Há programas sociais decentes - que não são só fachadas para ganhar remuneração do governo que vai parar no bolso de algum (uns) funcionário (os). Programas esses que se não fosse a reportagem de ontem, ainda seriam desconhecidos para mim. E quem trabalha neles, faz porque gosta, faz porque acredita em algo que ninguém mais quer: na regeração humana! Ou, nem que seja para se dar conta de vez de que ela não acontece! Mas, ao menos, existem pessoas que saíram do comodismo e da conveniência de apenas falar e começou a agir. Pode não gerar muitos resultados imediatos, mas Jesus também não conseguiu uma multidão de discípulos da noite pro dia. É desgastante, triste e até mesmo cruel o estado que muitas destas crianças chegam a estes abrigos. Desesperados pela abstinência da droga, chegam até a ser agressivos com pessoas que tem que ter compreensão, paciência e tolerância ao extremo. Muitas vezes sem remuneração, só voluntariado mesmo. Sim, essas pessoas escolheram estar ali. Mas, assim como rebatemos dia após dia uma situação "imutável", podemos falar também e bem do que é feito para tentar melhorar um pouco as coisas. Tá longe de ser a solução, por favor, não me entendam mal! Mas, já é um começo!

Da raiva que sinto quando vejo aquele povo sem nada a fazer na vida, cheirando a torto e a direito, em plena luz do dia, cercados de crianças e adolescentes, passei a pena pela degradação do indivíduo onde muitas vezes essa vida não foi uma escolha, uma opção... foi o que restou! O que esperar de crianças que crescem com os pais viciados em álcool e drogas? E que a mãe está presa, o pai é bandido - quando se sabe quem é ou o paradeiro dele - ou quando não são abandonados pelos dois à própria sorte? Nada, né? Assim como eles... aprenderam a se virar. E viraram reprodutores de infrações da sociedade!

Abri meus olhos e meu coração para enxergar além do que meus olhos veem, e que meu senso crítico pode julgar de acordo com meus valores o que é certo ou errado. Essa linha tênue entre as duas palavras, para quem não tem nada, não existe. Não têm exemplos, não têm regras, não têm valores, nem sequer existem para nós. A verdade é essa: se fossem insetos, a gente os esmagava! Não tô dizendo que virei Madre Teresa, a defensora dos pobres, fracos e oprimidos. Sim, ainda sinto muita revolta quando vejo viciados de todos os tipos de drogas fazerem e acontecerem por causa delas. Tenho raiva de pensar que eles não pensam em ninguém e não medem esforços para conseguir o que querem: cheirar, fumar só mais um pouquinho. Quem já não teve vontade de exterminar esses seres da face da terra? Eu já! Mas, agora vejo além da minha revolta, o outro lado da moeda, aqueles que, por escolha própria ou não, tentam mudar de vida e voltar a viver! Não, não é fácil. Aliás, é mais difícil do que continuar na vida fácil. Vencer o preconceito, quebrar paradigmas, desconstruir uma imagem que o segue que nem sombra. Uma vez me disseram que ex é sempre ex: ex-namorado; ex-presidente; ex-jogador de futebol... mas para quem estava 'no erro' nunca é ex, é sempre atual. E quem vai dar o voto de confiança e acreditar que fulano mudou? Quem se arrisca?

Esse é o problema: falamos mal, mas também não ajudamos quando necessário. Se cada um de nós, que tivemos todas as oportunidades na vida, boa educação, família, valores pudéssemos passar algumas horas no mundo de quem tenta se recuperar, acredito que mais do que uma experiência de alteridade, seria uma lição de vida, acima de tudo de solidariedade! Só açoitar não adianta... tem que haver alguém que estenda a mão! Coisa que nós, não fazemos e quando fazemos é de má vontade ou com o pé atrás. Se não for sincero e com boas intenções também não funciona. Estamos sendo então, tão interesseiros quanto eles, só que eles são na cara dura, nós, dissimulamos em atitudes que esperamos retorno em prol do nosso bem estar. Há uma grande diferença entre fazer justiça e se vingar... se alguém souber entender isso, vai alcançar o que estou dizendo.

Não quero que todos saiam depois de lerem esse texto ajudando a toda e qualquer pessoa por aí. Sim, nem todas são intencionadas à mudar e muitas se aproveitam da caridade e da boa vontade alheia. Mas, sim, poderíamos começar por estender uma mão à nós mesmos e mudarmos um pouquinho nosso senso crítico de direção. A culpa por existirem pessoas assim é de uma sociedade que se perdeu. Não se sabe ao certo aonde e nem porque. Pois quanto mais conhecimento se tem, mais afundamos na nossa própria lama. Não tem primeiro nem último culpado. Todos têm sua parcela de culpa nessa triste trajetória, nem que seja a indiferença. Tapar o sol com a peneira também seria uma expressão muito boa para se aplicar aqui. Só resolve agir quando o calo aperta no pé! De repente, aí já será muito tarde... para salvar a vida de uns e a nossa consciência!

Parabéns a esse programa que consegue trazer para dentro de nossas casas um pouquinho da realidade que sabemos existir, mas não vemos para ver a novela das 9h cheia de belas paisagens, casas luxuosas e gente bonita. Os próprios repórteres demonstram sensações, sentimentos muitas vezes desconfortáveis, um aprendizado, ficam tocados. Nota-se no tom de voz, no olhar, nos relatos... e isso aí, vale a reportagem toda. Quem é jornalista sabe que muitas vezes o resultado da matéria está em quem a escreve e não em quem a vê. Por isso a mensagem chega limpa aos receptores, sem interpretações erradas!

Enfim... e isso!
Pensem: ainda dá tempo...



19 de julho de 2011

"... ê saudade, que bate no meu coração..."

Esses dias vi um filme, uma comédia brasileira muito legalzinha e que me fez recordar de bons e velhos tempos, tempos esses que éramos felizes e não sabíamos, literalmente. No auge dos 18, 21 anos a gente acha que nossos mini problemas existenciais são um buraco na camada de ozônio e julgamos que, mais velhos e mais maduros, as coisas passem a melhorar. Mas, não sabíamos que quanto mais velho mais problemas. Ou melhor, mais preocupações, mais responsabilidades, mais cobranças e tudo em triplo, quádruplo, etc.

O filme conta a história de 3 amigas que frustradas com suas vidas e decepcionadas com o mundo, resolvem partir numa viagem para se divertir e colocar em prática mudanças que julgam necessárias. No meio do caminho, uma 4ª amiga se junta ao grupo, que cega como quem não quer nada, também com suas neuras e questionamentos, se identifica e faz parte! Coincidência? A arte imita a vida?rs. Só que, na flor da idade não saber o que quer ser na vida, se preocupar com o que acham as pessoas à nosso respeito, se decepcionar amorosamente e ir em busca das suas verdades e identidade é a coisa mais comum e banal de acontecer. É nada, praticamente, se comparado ao que nos acontece mais velhos. Se preocupar com maridos, talvez filhos, casa, emprego, família e tudo isso atrelado a bem estar, estabilidade, satisfação, felicidade, equilíbrio e sobretudo harmonia. Organizar todo esse quebra-cabeça sem ficar maluca ou surtar de vez, rs.

Então, ali, assistindo ao filme, fiz um regresso no tempo e um filme particular passou na minha mente. Onde eu e minhas 4 amigas inseparáveis tivemos nossas fases e que achávamos que era o fim do mundo: uma paixão não correspondida, uma night frustrada, uma roupa que não caía bem, a barriguinha ou gordurinha que cismávamos que tínhamos, uma insatisfação física, o que fazer na próxima semana, qual a boa com a galera, quais eram as impressões que tinham de nós e quais eram as nossas impressões sobre um mundo totalmente novo que se abria diante de nossos olhos.

Não estou aqui dizendo que éramos fúteis, bobas e sem noção, rs. Apenas avaliando que as preocupações que rondavam as nossas cabeças eram brandas e literalmente, a gente fazia tempestade em copo d'água muitas vezes, rs. O bom de ter vivido essa fase é que amadurecemos. Crescemos e enxergamos o mundo, as pessoas e até nós mesmos como somos de verdade. Não ilusoriamente. Aproveitamos até o bagaço todas as festas, nights, micaretas, viagens, eventos, compras, dúvidas, lanchinhos, filminhos, questionamentos, nós mesmos e nossos momentos dormindo uma na casa da outra, fazendo "clube do edredom", momentos de desabafos, experimentando, aprendendo, vivendo.

Hoje olho lá atrás e me bate uma saudade!!! Do que foi vivido, mas sem querer viver novamente. De quem éramos, mas sem querer ser quem eu fui. De uma proximidade e de uma felicidade despretensiosa, atitudes desprendidas, medos desmedidos jogados ao ar, sem lenço e sem documento. Sem hora, sem regra, sem necessidade. Coisas essas que nós nos impusemos, com o passar dos anos. Saudade gostosa de sentir, saber que eu vivi que fui muito feliz e que o passado é meu e ninguém pode me tirar! Eu ria sozinha do filme e também nas minhas lembranças de nossas gostosas confusões. A gente aprontava bastante. Traquinagem, malandragem, com e sem intenção. Queríamos causar! Queríamos ser notadas, Queríamos existir perante nossas vontades, saciar nossos desejos e desbravar o mundo com nosso espírito aventureiro. Queríamos viver... "e não ter a vergonha de ser feliz..."

Agregamos isso a faculdade, que ficou muito marcada em nossas vidas por nos proporcionar muitas experiências, conhecer muitas pessoas e aprender demais, não só nas salas de aula, mas as lições da vida. Mas, não foi a faculdade. Éramos jovens... Aniversário, fazemos todos os anos, mas 18 anos, cheia de sonhos, expectativas, objetivos de vida e incertezas do que virá por aí, uma vez só na vida. E essa fase dura até mais ou menos uns 23/24 anos. Fase de descobertas, de firmamento pessoal, profissional, financeira e social. E daí por diante, vem uma sequência de acontecimentos que derivam do que nós, começamos lá atrás, nos 18 aninhos.

Saudades... apenas saudades! E a certeza mais certa de que cultivei amizades, pessoas e momentos eternos! Que serão sempre lembrados e guardados com muito carinho, na memória e no coração!!!


PS: pra minhas amigas lindas, "momentos que são meus e que não abro mão"


                                                

"Ê saudade, que bate no meu coração..."
A gente não é o que conseguimos na vida; a gente é o que deixamos na vida!

17 de julho de 2011

Paciência tem limites, e eu ñ tô brincando não!



"... Sempre acho estranho quando alguém defende a própria grossura argumentando que está sendo 'ele mesmo', como se ter uma postura elegante fosse falta de personalidade"... Martha Medeiros.

Esse texto, de onde eu tirei essa frase, caiu em minhas mãos numa excelente hora, justo quando estava me sentindo péssima por enfim, ter tido coragem de falar o que me incomodava, o que eu pensava. Até esperei passar um tempo considerável e a poeira abaixar para que eu não falasse um monte de besteiras, no calor da emoção. Para que, falasse com a razão e não com o coração. Para que não aumentasse e nem distorcesse os fatos a meu favor. O fato ocorreu com a minha cunhada e as alfinetadas que ela vivia me dando no modo que ela acha que eu trato o irmão dela e à mim como um todo. Na verdade, ela serviu como bode expiatório, na minha opinião. Apenas teve, como eu, a coragem de falar um pensamento coletivo, mas a infelicidade de não saber se expressar. A gente pode e deve dizer o que pensa e sente, mas sabendo usar as palavras. Falar a verdade não é sinônimo de xingar, ofender, desmerecer, caluniar e desrespeitar os outros... Viva a sábia Martha! E foi isso que eu fiz, mas não fui retribuída da mesma forma. Falei sim, o que me incomoda nas atitudes dela, nos comentários desnecessários e nas piadinhas infames de mau gosto. E, como eu disse o que pensava, era minha vez de ouvir o que viessem a me dizer. O problema é que no lugar de frases vieram xingamentos, ofensas e pensamentos que com certeza não nasceram da noite para o dia, apenas porque tivemos um desentendimento. Foram coisas que ela sempre pensou ao meu respeito. Coisas equivocadas, pois não sou hoje o que sou e nem cheguei aonde cheguei em berço de ouro. Ralei muito e muitos da minha família ralaram muito para me dar tudo do bom e do melhor, necessário para a minha vida. Mas, obviamente, só saberia disso quem fosse amigo, ou se dispusesse a enxergar o outro através das aparências. Queria saber desde quando ter oportunidade na vida é defeito? Infelizmente, sei que nem todos tiveram a mesma sorte que eu, mas não é por isso que o(a) não favorecido(a) vai viver vestindo a pele de coitadinho(a), tenham dó de mim ou usar disso para menosprezar os outros. O nome disso é autossuficiência e arrogância. E eu que sou falsa, sem noção, mimada, pedante, ridícula e muito mais coisas que prefiro poupar quem vai ler esse post. Tudo porque não aceito intromissão na minha vida! Tudo porque não vou me submeter aos capricho daqueles que acham que sabem mais de mim, da minha casa e da minha família do que eu. Tudo isso porque não vou aceitar críticas, nada construtivas, de quem não tem moral para criticar e não gosta de ser criticado também. Se me acusa de me calar e não ser sincera no que penso, o que foi feito por ela então? Já tem dois anos! E isso porque estava super empolgada em me ajudar com os preparativos do casório e ser minha madrinha. Minha ex-madrinha. Foras as saídas, as conversas, as festas... Chega, já fiz concessões demais por conta do amor. E até o amor, tem limites. Quando não se tem, quando tudo é permissivo, não é amor, é falta de amor. Pelo menos, na minha opinião.

O medo agora é que esse fuzuê todo repercuta no meu relacionamento com meu marido. Embora ele tenha ficado do meu lado pois certas atitudes sempre o incomodaram bastante também, sei que na prática as coisas não são tão simples quanto parecem ser. Todo desentendimento é um divisor de águas, além de pensamentos e de convivência. E querendo ou não são imposições do que será feito dali pra frente. Mesmo que, futuramente, venhamos a sentar e conversar - eu disse conversar - eu e ela, dificilmente, vamos voltar a ser como antes, e muito menos passar por cima de tudo que foi feito e dito em prol da família unida e feliz. Pelo gênio, de nos duas e principalmente dela de se achar sempre certa e a dona da razão, não vai baixar a cabeça e assumir uma parcela da culpa. E eu, sinceramente, não tô nem um pouquinho a fim de fazer isso tb.

Como já disse em outro post, tenho me descoberto não tão boazinha assim como achava ser. Não tão compreensiva, rancorosa sim e que mágoas e decepções que me acontecem eu não consigo esquecer com muita facilidade, não. Me orgulho de falar isso? Também não! Mas, sou humana, oras. E renegar meus sentimentos, só me frustra mais como pessoa. Melhor assumir de vez meus defeitos e quem gostar de mim, que goste com eles, com toda a transparência do meu ser. Não é intransigência... é renascimento! Comecei a crer que bonzinho só se fode! E eu cansei de não falar e não agir pensando no bem estar dos outros e não no meu. Voltar atrás até quando eu estou certa. Pedir desculpas na minha razão. Não, não sou tão legal assim... Não sou tão paciente, tão tolerante e pelo visto, não vou direto pro céu!!!!Não dizer algo, abrir mão do que se quer nem sempre é sinal de ser bonzinho, pode ser sinal de insegurança. Insegurança do que as atitudes e posicionamento iriam causa. E o pior, o outro, o beneficiado, quase sempre nem nota. Ninguem precisa se tornar egoista e não pensar em ninguém. Basta pensar em si também...funciona que é uma beleza. Conselhos de uma terapeuta.. E agora, pensando muito bem, é assim mesmo que vou agir, pensado primeiro no que me faz bem, independente do que os outros vão achar. Eu que tenho que conviver bem comigo e com as minhas decisões e não fazer o que for mais conveniente para os outros. Então, aqui vai meu desabafo: Tô de saco cheio de vc!!!!!!! Que bom que agora tb não tenho que engulir sua hipocrisia, metidez, arrogância, autossuficiência(ilusória) e prepotência. Já vai tarde. E não vai fazer falta alguma, já que nunca foi grande coisa. Vai com Deus e o Diabo que te carregue!

Aaaaaaaahhhhhhhhhhhh... alívio!

Realmente... a gente não conhece ninguém nesse mundo! Quem mais a gente ama, é quem mais nos decepciona! Tem horas que se não tem as palavras certas à dizer nas situações, é melhor ficar calado! Do contrário, ao invés de ajudar... só atrapalha! E caso, tenha feito um "M" do tamanho do mundo, que assuma esse "M" com a cara e a coragem e não se esconda atrás de esculpas de "brincadeiras". Não gosto de gente que brinca para dizer o que pensa, que gargalha para dizer a verdade. Pessoas adultas sentam e conversam. E pessoas educadas também! Quem não é nem um, nem outro, só xinga e ofende. E aí, até o que poderia ser razão, foi por água a baixo. Não gosto de me sentir superior, mas nesse caso, faço questão. Sou muito melhor como pessoa do que ela. E mesmo que eu não ache isso, tenho que descobrir como achar. Porque não posso me permitir me colocar pra baixo por causa dos outros. Queria ser ruim, mas minha essência não permite. Faço apenas algumas maldades, mas que se pesar  tudo junto na balança, tá mais para tentar atingir e estravazar a raiva do que coração preto. Como toda decepção, dói e quem me conhece sabe que eu fico sentida com facilidade pelas "porradas" inesperadas. Mas, vai passar e eu vou sobreviver. E tomara que desta vez eu aprenda e que use isso para me fortalecer, acreditar mais em mim e ser mais confiante. Não, não preciso da aprovação dos outros. Não me acho autossuficiente, pois sei muito bem que não vivemos sozinhos no mundo, estamos constantemente precisando de um ou de outro. Nem que seja para isso, nos magoar e nos fazer aprender. Mas, sinceramente, eu não preciso ser aprovada ou reprovada por ninguém, apenas por mim, pois sou eu quem vai deitar a cabeça toda noite no travesseiro, conformada ou não com as minhas atitudes e conviver com as consequências dos meus atos, até pelo resto da vida. E nessa confusão, o ditado mais certo é: o direito de um termina quando começa o do outro!
Hoje, eu zelo pela minha paz de espírito. Pela minha tranquilidade e satisfação emocional. Não, não me agrada esse clima nem a situação , mas me agrada muito não ter mais nada entalado na minha garganta. Vomitei meus achismos e não tive uma bela crise de enxaqueca. Então, na avaliação de perdas e ganhos... perdi a cunhada, mas ganhei saúde e experiência... Tô melhor na fita :)
beijos e bom domingo!

6 de julho de 2011

Ninguém vive sem passado!


Outro dia estava falando com um amigo no bate-papo do Facebook. Nos tivemos algo sim, anteriormente. Mas hoje, nada mais somos do que amigos. Na verdade, nem posso dizer que somos amigos e sim, duas pessoas que se admiram, que foram sinceras uma com a outra sobre seus objetivos de vida e intenções de relacionamentos, por isso, não nos machucamos, não nos decepcionamos e nem criamos falsas expectativas. Sendo assim, sem ter porquês, fomos nós mesmos do início ao fim. E quando acabou, ainda sim, continuamos nos falar esporadicamente, como amigos. E ele comentou comigo uma coisa engraçada: a noiva dele tinha ciúmes mil de mim. E o meu marido, coincidentemente, tinha dele. Não demos razão para alimentar isso, mas nossos companheiros nutriram isso por alguma razão.

Quando comecei a namorar meu atual marido, ele sempre teve curiosidade em saber dos meus relacionamentos passados. Não que eu seja a favor de falar tudo, muitas vezes, gera problemas, mas também, não vi nenhuma razão para não fazê-lo, já que eram águas passadas e agora eu estava em outra, muito melhor. Ajo, muitas vezes, pensando como eu gostari que agissem comigo. Não gostaria de ser a última a saber numa reunião de amigos dele que a fulana que se entrosa super bem com ele, é sua ex. E muito menos pela boca de terceiros. Que essa dúvida, curiosidade ou incerteza fosse sanada à dois.

Só que eu esqueço, por vezes, que as pessoas não pensam igual a mim, e comecei a perceber que ele nutri um certo ciúme. Achei que fosse por esse menino determinado, embora nem mantivéssemos tanto contato assim. Depois fui percebendo que não. Dentre nossas conversas, que as vezes traziam à tona assuntos do passado, também não me agradava muito ouvir determinadas histórias que envolviam determinadas atitudes pensamentos e sentimentos, coisas essas que hoje já não fazem mais parte dele. Não era muito confortável, mesmo que não pertencesse mais. Mas o meu marido tem ciúmes não são dos meus casos e nem dos "ex" que por ventura alguns acabaram virando amigos, ou apenas conhecidos de pouco ou raro contato. Ele tem ciúmes do meu passado. Do que vivi com outras pessoas e do que conheci. Da pessoa que fui e de quem me tornei por causa dele.

Sei que quando uma pessoa nova entra na vida de alguém, independente da sua história anterior da pessoa, ela quer marcar de alguma forma, deixar uma lembrança diferente, ser especial de algum jeito. E acabam marcando, mesmo que não saibam. Mesmo que até nós mesmos desconhecêssemos isso. Não importa quantos anos depois, se fulano nos magoou muito, pouco ou nada, se fomos felizes ou infelizes, em algum momento de nossa vida, nem que seja por alguns segundos de "túnel do tempo", nos pegamos lembrando desse alguém ou de algo relacionado a ele. Seja um lugar, uma música, uma frase, uma roupa, um perfume, uma comida, dia de chuva, a estação do metrô, o sapato vermelho que ele implicava ou a bolsa que elogiava em você, o penteado novo que agradou... o mínimo que seja. Pois bem ou mal, ele fez parte de nossa história.

E gente não é que nem roupa nova tecida numa confecção. Ela não vem zerada. E nem vem com um cronômetro a ser zerado a partir daquele momento, que nem carro. Ela vem com uma história, com uma família, amigos, com algumas, cicatrizes, lembranças, com alguma experiência ou não, com algumas manias próprias ou adquiridas de terceiros e vem com suas histórias amorosas, cheias de ensinamentos ou não. E, inevitavelmente, com seus "ex".

E junto com esse pacote, como se não bastasse, ainda vem acrescido: a cama que dividimos com ele, o sofá em que víamos filme ou ouvíamos música, a roupa que ganhamos dele, um cartão, um presente que enfeita a casa, uma foto, mesmo que guardada no fundo do armário mofada, cheia de poeira. Seja dentro de nós ou ao nosso redor, sempre estamos cercados pelo nosso passado. Que nem sempre nos condena e nem sempre fazemos questão de viver nele. Só que não dá pra reprogramar como Naômi, da novela das 19h ou formatar que nem computador. E mesmo que fosse possível, eu não iria querer. Quem eu fui lá atrás não é a mesma pessoa que sou agora, mas me deu subsídios bons e ruins para o que hoje me tornei. É um pedaço de mim. Mesmo que às vezes seja um pedaço frio, sombrio, cheio de dores e marcas e que muitas vezes enfatizei querer esquecer ou não existir, ainda sim eu o quero! Faz parte de mim... Isso é uma das poucas coisas em nossa vida que é imutável! É como diz a letra daquela música "meu infinito particular". É mais ou menos assim...

E com o meu passado, com a minha história, sou possessiva e arbitrária. Ninguém fala mal, é que nem filho: "Só quem pode, sou eu!". E quem quiser viver comigo, vai ter que levar o pacote da promoção também. E, não aceito tempestade em copo d'água sem existir razão para tal. Nesse quesito, acho melhor ser "cada um na sua, com alguma coisa em comum...". Melhor para os dois lados!

Mais uma nova lição que a vida me deu a oportunidade de viver e eu, de aprender comigo mesma, mais uma vez! Nem sempre vamos ser compreendidos, mas basta sermos aceitos!


5 de julho de 2011

Desejo do dia: morrer de calor! rs



Diante desse frio absurdo que tem feito aqui no Rio, onde vejo as pessoas com touca, cachecol e luvas, acessórios típicos de lugares muito frio, começo a sentir falta do verão insuportável onde achávamos que iríamos morrer de calor.

Na verdade, acho que nós, brasileiros, nunca estamos satisfeitos com nada. Quando é frio, é mto frio, quando é calor é calor demais. E a gente está sempre morrendo! Seja por uma coisa, por outra ou por uma terceira.

Reclamávamos que nem o ar-condicionado dava jeito. E os cobertores tb não estão dando conta das noites gélidas rs. O sol era das Arábias e esse frio é dos Pólos! No verão a gente não para arrumada e tá sempre suando. No inverno a gente se arruma mas não tem ânimo de sair de casa com esse vento uivante, penetrando nosso ser e congelando nossa alma.

Não, definitivamente, a gente não sabe o que quer... Mas, hoje eu sei: quero praia, verão, sol, pele morena e cerveja gelada!

Se esfriar mais um tico, eu juro: VOU MORRER!!!!!!!!!!!!!!!!! hahaha...

3 de julho de 2011

Humor na medida certa!

Ontem foi o espetáculo de dança da minha afilhada. O tema central era CIRCUS, e todos os tipos de arte foram mostrados no palco, de dança a pilates, passando por artes marciais e até teatro. Que aliás, foi o ápice da noite. Da criançada aos idosos, não houve quem não se rende-se aos risos provocados pelas piadas dos dois atores. Piadas, ñ sátiras! Piadas de bom gosto, não pejorativas. Piadas que espontaneamente faziam a gente se mijar de rir. Não aquelas mirabolantes e que a gente ri para que o ator não fique sem graça. Eram assuntos e temas simples. Realmente, o que abordado em circo. Mas tb, não é aquela comédia chata, água com açúcar para criança. Era uma brincadeira saudável para tds os tipos de público. Sim, tinham as piadas de duplo sentido, mas que no contexto geral não ficaram desagradáveis para os mais conservadores e os  "de menor", rs. Aliás, a plateia foi um show à parte II. Interagiu com eles do início ao fim. E, até mesmo quem é mais cético para brincadeiras, acabou voltando no tempo e rindo, sendo criança novamente.

Muito bom!
Dizem que o riso faz bem a alma. Fora as outras tantas funções que ele desencadeia no corpo.
Saí de lá muito mais leve e com vontade de fazer isso tds os dias, rs.


Que pena que agora, só ano que vem!!!

Tomara que eu consiga saber aonde esse atores se apresentam. Pois com certeza fui cativada e virei fã. Vou querer assistir aos espetáculos que eles estiverem fazendo SEMPRE!

Parabéns à produção do evento e aos atores...

beijos




1 de julho de 2011

Sabedoria canina!

Esta semana estou sentimental e inspirada na vida canina. Como sempre gostei muito de assuntos relacionados a cachorros, meu computador é uma arquivo cheio de textos e imagens. Alguns deles, pra falar a verdade eu nem me lembrava mais. Porém, esse aqui, em especial, eu gosto muito. Pois, nos mostra que podemos aprender com outras espécies, outras raças, independentes se são racionais ou não. Que todo modo de vida e de viver devem ser respeitados. E que olhar a vida com mais simplicidade e vivê-la intensamente, como as animais, podem muitos nos ajudar! Enfim...


Sabedoria canina: uma lição de vida!


Já se imaginou agindo com a sabedoria canina? A vida teria uma perspectiva mais amistosa. Tente:

* Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.

* Experimente a sensação do ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.

* Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-lo(a).

* Quando houver necessidade, pratique a obediência.

* Deixe os outros saberem quando invadiram o seu território.

* Sempre que puder tire uma soneca e se espreguice antes de se levantar.

* Corra, pule e brinque diariamente.

* Coma com gosto e entusiasmo, mas pare quando estiver satisfeito.

* Seja sempre leal.

* Nunca pretenda ser algo que você não é.

* Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.

* Quando alguém estiver passando um mau dia, fique em silêncio, sente-se próximo e, gentilmente,

tente agradá-lo.

* Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.

* Evite morder quando apenas um rosnado resolve.

* Nos dias mornos, deite-se de costas sobre a grama.

* Nos dias quentes, beba muita água e descanse todo o seu corpo.

* Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e não fique amuado...

corra imediatamente de volta para seus amigos.

* Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada