31 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo




A mensagens é simples, mas a mensagem reproduzida por aquela musiquinha antiga de final de ano, que eu nem sei quem é o autor, já diz tudo: "Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize, no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender...". É isto que eu espero para 2011, basicamente. Claro, não é só isto. Quero realizações, conquista, sucesso na vida pessoal e profissional. Além de muita paz, no mundo, entre os homens e de espírito. Amor, harmonia, prosperidade e fraternidade. São desejos e sentimentos que espero que me acompanhem ao longo de mais uma jornada.



Não posso dizer que 2010 tenha sido um ano ruim. Teve altos e baixos como qualquer ano. Alguns momentos difíceis como o falecimento da minha avó, a luta para conseguir um emprego, alguns desentendimentos de família, algumas brigas conjugais, decepções de amizade. Mas, não quero simplesmente esquecê-lo. Quero principalmente, poder aprender com as situações que não saíram como o planejado. Além disto, no campo das alegrias está a conquista do meu estágio em uma área nova da minha profissão no qual estou investindo muito e estou confiante, a certeza de que amizades verdadeiras por mais distantes que possam estar as pessoas, nunca morre ou deixa de existir. E que ela se faz presente nos momentos ruins, ao contrário dos bons. A união que cada vez fica mais forte entre mim e minha mãe. Apesar dos pesares de ver que tenho um homem maravilhoso ou meu lado, leal, companheiro, carinhoso e compreensivo, que me dá valor e me apoia sempre. Ter voltado a falar com o meu pai e não guardar mais mágoa e nem rancor depois de tantos anos sem vínculo algum.



Não estou criando muitas expectativas para o ano novo. Estou apenas deixando ele nascer aos pouquinhos. Tô meio xoxinha por conta do falecimento da minha avó, portanto sem nenhum clima de grandes confraternizações. Sem vontade alguma mesmo. Tô quase que indiferente a tanta explosão de alegria e comemoração. Mas, como me anular não vai adiantar e nem posso me enterrar debaixo da terra e só sair no dia seguinte depois que tudo se aquietou, vou tentar levar da melhor maneira possível. E desta forma, já começo a aprender a ligar com os meus fantasmas.



Hoje, tinha planejado de ir à praia e jogar rosas ao mar. Coisa que faço já há muitos finais de ano. Mesmo não sendo propriamente dita da religião, não me custa nada fazer minha oferendas para Iemanjá e demandar meus pedidos para o ano que está para se iniciar. Emana bons fluídos e pelo menos deixa a gente com a alma mais leve depois que a gente descarrega um pouco no mar, que leva embora as tristezas e traz a felicidade. Mas, para finalizar meu ano de 2010 que parece que está indo ladeira a baixo desde outubro, mais ou menos, minha cachorrinha da estimação passou mal e tive que trocar a praia pela veterinária. Como notícia boa, soube que terça-feira ela vai operar de emergência, e lá se foi meu dia indo aqui, alí, tudo para ela estar dentro dos conformes e operar sem maiores problemas. Além de ficar chateada e receber mais este baque, estou apreensiva. Mas a vida é assim mesmo. A todo momento nos mostra que temos que ser fortes e enfrentar as várias situações que ela nos impõe.



E assim foi meu penúltimo dia do ano. Amanhã, prepararei algumas guloseimas, mas nada demais, apenas para termos o que beliscar. Talvez, se eu me animar, devo ver a queima de fogos que vai ter na Igreja da Penha, já há alguns anos. E quem sabe, se meu ânimo melhorar curtir um pouquinho do show que vai ter no IAPI da Penha, organizado pela prefeitura, o Reveillon da PAZ.



Bom, então é isto. Desejo uma virada maravilhosa para tds, com muita saúde, felicidades e paz. E um ano de muita harmonia, sucesso, conquistas e realizações.


Beijosssssss

30 de dezembro de 2010

Geração 0




Estes dias, percebi que um assunto muito me preocupa: como estará a nossa sociedade daqui há alguns anos nas mãos de pessoas que hoje são os nossos jovens e adolescentes, que têm entre 17 e 30 anos? Sim, digo isto porque, cada vez mais percebo que esta nova geração é conteúdo 0. Não estou generalizando, nem poderia, óbvio, há sempre aqueles que se destacam na multidão, mas olha, hoje em dia são raros.


Esta galera que acaba de sair dos bancos escolares com a cuca fresquinha de informação, se parar para conversar e a gente fizer alguma pergunta específica de português, ciências, história, geografia, é um tal de "não sei", "não lembro", "ah, sei lá..."! Então, cassete, como foi que passaram de ano? E não é só aluno de escola pública que age assim não. É de modo geral! Se a gente debandar para conhecimentos gerais então, ferrou tudo de vez! Vai sair cada pérola, que nem te conto.


Fico pensando aqui, cá com os meus botões, se a culpa é da escola. Já que eu, meus primos, muitos amigos que estudamos em escolas públicas, nos demos bem na vida e conseguimos nos destacar pessoal e profissionalmente. Tá certo, o ensino público no Brasil deu uma caída nos últimos anos, mas será que é só por causa dele que esta geração de jovens alienados mais parecem zumbis mecanizados? Acredito que não! Acho que o interesse vai além das salas de aula e ultrapassa os muros da escola. Está em cada um. Em se interessar e correr atrás de novas fontes de conhecimento. A escola ajuda a expandir e disseminar o conhecimento, mas muitas coisas, não se concentram lá. Está no mundo! Mas, as pessoas não veem. A juventude de hoje parece alienada à tudo que acontece a sua volta e só liga para jogos, celulares, msn, orkut ou seja, geração tecnologia. Mas investir em si, baseando-se em conhecimento, saber um pouco do mundo, da história da sua cidade e consequentemente, a historia de cada um, necas. Parelaleamente, somos a geração Y, conhecida por realizar um monte de tarefas ao mesmo tempo, acostumados com a velocidade tecnológica, digital e de informação e conhecimento. Mas, ao mesmo tempo que faz-se muita coisa, sabe-se muito pouco.


Gente, posso estar falando aqui e vocês visualizarem coisas mais complexas do tipo saber ano de centenário, fórmulas e tabela periódicas ou ser um expert em gramática, não é isto. Coisas banais como o nome do nosso atual prefeito, as conquistas dos atletas no esporte, os fatos que acontecem durante um dia, o autor de novelas mais conhecido por fazer as cenas  sempre no Leblon, nomes de artistas da MPB. Esta galera simplesmente desconhece tudo isto e mais um pouco. Fico abismada! É alarmante.


Tal qual bebidas e comidas 0 que indicam zero de gordura e zero de açúcar, estes meninos e meninas, homens e mulheres também são 0 em seus QIs. Não tô dizendo que eles tem que ser alunos nota A ou conceito O. Mas se inteirar do que acontece a sua volta. Se formos depender deles para perpetuar a nossa história como cidadãos em uma sociedade, estamos fritos! Não vai sobrar nada. Experimente conversar com eles 10 minutos que poderá comprovar o que estou te dizendo. Nada de papo cabeça não. Conversa informal mesmo. Fale da loucura climática do mundo por causa do aquecimento global, fale da violência e as consequências na sociedade, fale da caos da saúde, do perigo da dengue, fale de qualquer coisa e veja as respostas dele. Quando muito, cheias de gírias que de 10 palavras 2 se aproveitam. Muito mal sabem o hino de time de futebol que torcem, os jogadores escalados e a história dos clubes.


É uma geração que não cultiva a sua cultura. Não conhece quase nada! Cinema, música, teatro, televisão, não sabem quem é quem ou quem faz o que. Uma desgraça... É capaz de Fernanda Montenegro virar cantora. O triste disto é que além da pessoa se tornar pobre de conhecimento e dificilmente progredir, serão nossos futuros profissionais em áreas mil. E se estudantes já são assim imagina como médicos, professores, advogados, engenheiros e tantas outras profissões que exigem um diferencial para exercê-las. Se futuramente você for vítima de algum erro médico, pode ter certeza que o(a) tal fulano(a) é um integrante desta geração 0. Experimente perguntar a ele(a) se ele sabe aonde ficam os órgãos do corpo humano. Melhor se certificar... rs.


Tô brincando pra descontrair mas a situação é séria. E na maioria dos casos, estas pessoas não tem salvação. Não tem incentivo, motivação, estudam por estudar, ou já pararam faz tempo. Hoje eles não se dão conta da importância dos estudos em sua vida. Mas, futuramente, vão pagar e alto o preço do semianalfabeto mundial e cultural. Vejo isto pois tenho alguém muito próximo de mim em minha família que hoje pena pelos anos em que achava que diversão, rua e amigos dava futuro a alguém e não teve ao seu lado quem puxasse as rédeas da situação e colocasse um cabresto. Hoje sofre com preconceito, discriminação e com a própria vergonha de não poder se igualar e nem se comparar aos outros.


Desigualdade social não é mais desculpa. A internet é uma ferramenta fundamental e importantíssima, basta saber usá-la. E tantos outros meios de comunicação estão aqui para auxiliar nesta busca pelo saber. Basta querer! Trocar um jogo por um livro, um filme por um documentário, uma pelada por um show, uma praia por um passeio cultural. Custa pouco mas que trará benefícios incontáveis. Mas para isto, basta a pessoa se conscientizar e querer. Se não, não haveria tanto brasileiro por aí, humilde se destacando e ganhando o mundo com o seu próprio esforço.


Fora isto, só me resta rezar pela salvação destas cabeças não iluminadas e esperar que a próxima geração, menores do que esta, seja mais consciente e que preze por si mesma.


beijossssssss


PS: contagem regressiva para o ano novo: faltam 2 dias!!!!

29 de dezembro de 2010

A amizade... nem mesmo a força do tempo irá destruir: somos verdade!

Há alguns dias encontrei com as famosas amigas Cajazeiras em um barzinho na Tijuca, para matarmos as saudades, colocar as fofocas em dia, confraternizarmos e realizar o nosso tradicional amigo oculto, de oculto mesmo já não tinha mais nada, rs. O valor do encontro pra mim se concentra nas amizades. Que tem como princípio aceitar o outro como ele é, como suas limitações, diferenças, questionamentos e personalidade. Embora nós, as Cájas, sejamos muito parecidas em alguns pontos como valores morais e pessoais, em outros somos totalmente o avesso uma da outra. Mas, nos aceitamos assim. E vemos que cada uma é rica desta forma. E acrescenta para a amizade do seu jeito.

Hoje, todas, praticamente estão namorando, casadas ou enroladas. E depois da convivência e de frequentar os mesmos lugares juntos, os namorados também acabaram por construir uma amizade entre eles. E que nutre esta mesmo princípio: cada um na sua, mas com alguma coisa em comum. Também são muito diferentes na personalidade, na experiência de vida, nos gostos  em suas atitudes, mas não interfere no tratamento que eles têm entre si e com a gente. Isto que é o principal!

A simplicidade que nos une, a sinceridade, a lealdade, a amizade, o carinho, o respeito faz com que a gente fortalece cada vez mais os nossos laços e percebamos como cada um a sua forma é essencial para o todo. O Ju é o mais novo integrante, e devo dizer que no início foi difícil rolar uma aceitação dele no grupo. Talvez pelo preconceito que eu mesma tenha criado dele e a partir daí, foram geradas imagens, que nem sempre são verdadeiras. E pela falta de conhecimento, entrosamento e convivência, acabou ficando lacunas em branco. Até ele me provar que era um nova pessoa e que tinha mudado eu duvidei muito e acredito que esta minha duvida de " se tinha feito a escolha certa" tenha acabado por passar para as minhas amigas como " realmente ele é a pessoas certa? Ela fez a escolha certa?" E a partir do momento que eu me decidi, acreditei e vi que estava no caminho certo, elas também começaram a perceber isto. E aí, depois a convivência se encarregou de fazer o resto. O lado bom disto foi ver a preocupação comigo e com a minha vida. prova mais uma vez da importância que eu represento para elas.

Ahhhhhh, como eu gostaria que a maioria das amizades seguissem esta receita de felicidade. Seria tão mais fácil!!! Por mais que não fosse perfeito, porque nunca é. Nem nós somos. A gente briga, se desentende, temos opiniões e atitudes diferentes, mas depois a gente se acerta. É o normal... Mas pelo menos, não temos decepções e frustrações umas com as outras e nem uns com os outros. Percebemos e vemos a pessoa como ela é, e se queremos esta pessoa perto, ela vai ser aceita em sua essência... Enfim, vivendo e aprendendo! Espero que se outras amizades minhas não conseguirem ser como estas, que pelo menos sejam um aprendizado de uma forma de encontrar o porque dela existir. E que se façam novas amizades também. Pois é sempre bom receber novas informações e experiências na vida.


Estou muito confiante...


beijossssssssss e até 2011!!!!

28 de dezembro de 2010

Imagine, um 2011 maravilhoso...

Ainda pensando na paz mundial, nas melhorias pessoais e coletivas de conduta, sentimento e pensamento e nas mudanças e transformações que poderão ocorrer no ano de 2011, me peguei ouvindo esta música. Na minha humilde opinião, a mais completa em termos de visão das pessoas e do mundo. Além, de até hoje, representar o desejo de muita gente. Criada na década de 60 e popularizada na voz do grupo de rock Os Beatles, John Lennon, autor da música em questão Imagine, não pensou que esta canção não teria prazo de validade. Seria perpetuada por sua letra, aliada a melodia tocante. Em datas como esta, a aproximação do final de uma ano bastante conturbado e marcante, principalmente pela iniciativa de extinguir a violência urbana, ela se faz bem presente e atual e nos propõe uma bela reflexão... Vamos a ela.


Imagine                                    


Imagine there's no heaven                                                        
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today


Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace


You may say
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one


Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world


You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will live as one


Tradução

Imagine (Imagine)


Imagine não existir paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje


Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz


Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
você se juntará a nós
E o mundo será como um só


Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade de homens
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo


Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só


27 de dezembro de 2010

Promessa para o Ano Novo: deixe-se em paz!




O final de ano geralmente, mexe emocionalmente com todos nós. de um modo particular e singular, cada um de nós começa a pensar e a avaliar como foi o nosso ano atual e estabelecer metas e objetivos para o próximo ano. E é nesta hora que começamos a nos martirizar. Pontos positivos e negativos. Ganhos e perdas. Falhas e acertos. certo e errado. Sem falar das incansáveis promessas de início de ano que sinceramente, nunca soube de ninguém que as tenham feito e tenham cumprido! Bom, devido a isto, minha primeira e única resolução para 2011: não prometer mais nada! Deixar a vida acontecer e vivê-la, apenas! Acredito que seja a decisão mais racional que eu possa tomar por mim. Para depois, não ficar me penitenciando pelas coisas que "não foram". E, pensando muito nisso, cheguei a outras conclusões, tais como descrevo abaixo:


Geralmente, é o que se deseja intimamente: paz para o mundo, paz para todos, pz para os torcedores, paz para os moribundos, paz para os iraquianos. É um desejo legítimo, mas qual a nossa contribuição prática para ajudar a construir uma serenidade universal? O máximo que podemos fazer é garantir nossa própria paz. Portanto, esses são os meus votos: deixe-se em paz!


Parece uma frase grosseira, mas é apenas um desejo sincero e generoso. Deixe-se em paz. Não se cobre por não ter realizado tudo que pretendia, não se culpe por ter falhado em alguns momentos, não se torture por ter sido contraditório, não se puna por não ter sido perfeito. Você fez o melhor que podia.


Aproveite para estabelecer metas mais flexíveis para o futuro que virá, ou até, meta nenhuma. Que mania a gente tem de fazer listinha de resoluções, prometer mundos e fundos como se uma simples virada de ano bastasse para nos transformar numa pessoa mais completa e competente. Você será o que sempre foi - e isso já é muito bom pois, presumo que você não seja nenhum contraventor, apenas não consegue dar conta de todos os seus bons propósitos, quem consegue? Às vezes, não dá. V´no seu ritmo, siga sendo quem é, não espere entrar numa cabine e sair de lá vestido de super-homem ou de mulher-maravilha. deixe de fantasias. Deixe-se em paz.


Se quer tomar alguma resolução, resolva ajudar os outros, fazer o bem, dedicar-se à coletividade, seja mais solidário. Não deixe os menos favorecidos na paz do abandono, na paz do esquecimento. Mas, esquecer um pouco de você mesmo, pode. Deve. Não se enquadre em comportamentos que não lhe caracterizam, não se enjaule por causa de decisões das quais já se arrependeu, não se arrebente por causa de questionamentos incessantes. Liberte-se destes pensamentos todos, desta busca sofrida por adequação e ao mesmo por liberdade. Nossa, ser uma pessoa adequada e livre ao mesmo tempo é muita ambição. requer a energia de uma usina. Será mesmo tão necessário pensar nisto agora? Deixe-se em paz.


Não dê tanta importância a melhor roupa à vestir, a melhor frase para o primeiro encontro, às calorias que deve queimar, a melhor resposta para quem te ofendeu, as perguntas que precisa fazer para se autoconhecer. Chega de tentar se autoconhecer e dar com o burros n'água. Deixe-se em paz.


No fundo, estou escrevendo para mim mesma. Para minha própria absolvição. Não me deixo em paz. Estou sempre avaliando se agi certo ou errado, cultivo minhas dúvidas com adubo e custo a me perdoar. Sem contar que 80% do tempo, procuro me encaixar e padrões. Tenho passe livre para o céu e também para o inferno. Preciso me deixar em paz, me largar de mão, me alforriar, e de verdade, não sentir culpa nisso, só prazer. Só falta alguém alguém ensinar como é que se faz isto.



Pense nisto, e Feliz 2011!!!

26 de dezembro de 2010

Natal... o que vale é a intenção!

Este meu Natal foi meio murcho! Também pela sucessão de acontecimentos familiares tristes nos últimos meses, mas também por tentar fazer desta data especial e representativa, como sempre, mas não ter dado. Eu já estava desmotivada por demais, e tentando ser forte, estava sendo um suplício preparar aquela ceio toda sem a presença da minha vó. Às 00h eu só conseguia chorar de tanta saudade e falta, achava que a data estava sem sentido e restava apenas na casa um vazio enorme. Sei que é uma coisa que terei que me acostumar e superar a perda dela. Talvez, no Natal que vem. Sim, a família estava toda reunida, mas a ceia que era a intenção da confraternização, não aconteceu. Pois, cada um vinha comer na hora que queria. Depois da meia-noie houve uma brincadeira de amigo oculto na família e depois a tradicional troca de presentes. Foi divertido, mas aquela diversão forçada, meio sem garça, ao menos para  mim. Estava sem clima natalino este ano, a não ser por desejar coisas boas que geralmente sentimos e desejamos nesta data. Fora isto, nada demais. Dia seguinte também, almoço de sempre, sempre preparado pela minha vó, e agora feito por mim. Nem com todos os elogios à minha farofa, consegui ficar de fato feliz.


Começo a achar que fora a minha pequena depressão e descontentamento com a data, que pelo acontecido não foi nada favorável à mim, que ele nunca mais será o mesmo. Não só por eu achar que sem a minha vó ele perdeu um pouco do sentido, mas por ver isto de fato. Acho que o restante da família, tirando minha mãe e o Ju, que é novato no meio rs, o restante só fazia a tradição da data por achar que se não o fizesse, a minha vó se sentiria magoada. Porque ela fazia questão destas coisas... Acredito que mais ano, menos ano, aos pouquinhos haverá uma debandada para cada um fazer o que melhor lhe convir e ponto final. O que não acho ruim de fato. Melhor fazer aquilo que te dá prazer do que cumprir uma obrigação! Também, penso seriamente, em como será estas datas comemorativas familiares futuramente. Pois, se for para ser como este ano, acredito sinceramente, que não haja o porquê. Se num ano difícil como este, não houve muito união e nem consideração por parte de algumas pessoas, futuramente, vai ter? Doce ilusão! E por falar em doce, a torta alemã que eu fiz pela primeira vez disseram que também arrasou, apesar do trabalhão que deu! Das guloseimas que sempre gostei, este ano comi muito pouco, estava meio sem fome. Mas, a tradicional rabanada, também feita por mim estava presente à mesa e foi uma das iguarias que mais apreciei. Bom, tirando esta pequena decepção familiar e o Natal nada animado, não houve grandes acontecimentos, ocorreu tranquilamente e mais ou menos, na medida do possível, foi como de costume.


Até o Natal de 2011



23 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Já que estamos nos aproximando do final do ano, vale a pena lembrar de alguns fatos que mais marcaram o ano de 2010, sejam eles bons ou ruins.

Casamentos: Se o sonho de muitas pessoas é casar, no mundo das celebridades não seria diferente. Em 2010, vários famosos resolveram assumir um compromisso mais sério e passar para o time dos que usam alianças.

1) Adriane Galisteu e Alexandre Iódice
2) Katy Perry e Russell Brand
3) Penélope Cruz e Javier Bardem
4) Orlando Bloom e Miranda Kerr
5) Megan Fox e Brian Austin Green
6) Jude Law e Sienna Miller
7) Robbie Williams e Ayda Field
8) Ana Paula Arósio e Henrique Pinheiro
9) Gustavo Kuerten e Mariana Soncini
10) Daniel e Aline de Pádua


Agora, no que diz respeito aos fatos que chocaram o mundo, estes são os campeões. O ano de 2010 se encerra com um saldo pesado em notícias que chocaram a população. De tragédias naturais com milhares de vítimas a crimes aterradores, não faltaram casos para preencher as mais sangrentas páginas do noticiário.


1) Assassinato da Eliza Samudio
2) Mineiros soterrados no Chile
3) Terremóto no Haiti
4) Tragédia de Angra
5) Chacina no México
6) Promotora e torturadora
7) Mãe mata 8 bebês
8) Caso Glauco
9) Adolescente morre de bala perdida dentro de CIEP.
10) Traficantes invadem hotel Intercontinetal


Boas (e nem tão) surpresas de 2010
“And the Oscar goes to...” Quem não conhece essa frase? Tudo bem que os apresentadores da mais famosa premiação do cinema mudaram a forma para “the winner is...”, mas o resultado é o mesmo.


1) Nobel da Paz concedido a dissidente provoca fúria na China
2) Nobel de Química é dividido entre 1 americano e 2 japoneses na criação de novas moléculas de carbono
3) Nobel de Física rende prêmio a russos pela criação de novo material grafeno bidimensional
4) Kathryn Bigelow : cineasta é a primeira mulher a ganhar Oscar de direção
5) Fabiana Murer, brasileira é indicada a Atleta do Ano
6) Sandra Bullock, recebe seu primeiro Oscar após 20 anos de carreira
7) Avatar, de James Cameron, que rendeu U$ 2,5 bilhões de dólares em bilheteria, não levou o Oscar
8) Lady Gaga conquistou praticamente tudo no Vídeo Music Awards (VMA) da MTV, em 2010.
9) Restart: VMB 2010 consagra a banda
10) Pela terceira vez a latino-americana Jimena Navarrete vencer o Miss Universo


O ano da vergonha alheia
A expressão entrou na moda não faz muito tempo. Mas não chega a ser uma novidade. Quem nunca sentiu vergonha alheia em sua vida, que atire a primeira pedra.


1) Boris Casoy faz comentários preconceituosos contra garis
2) Primeiro secretário da Assembléia Legislativa do Mato Grosso do Sul revela como é o esquema de corrupção do sul-matogrosense
3) Apresentadora Sarah Murdoch erra nome de vencedora de programa
4) Silvio santos e seu exagero nas brincadeiras com a plateia de seu programa
5) A decadência da vida do golfista Tiger Woods
6) Glaucia Zeferino, canta eu seu programa desafinadamente e erra letra da canção Autoestima
7) Prêmio Multishow: falhas na organização do eventos foi o tema mais comentado das mídias
8) Lindsay Lohan: Após ser reprovada em um exame antidroga, em setembro, perdeu o direito à liberdade condicional.
9) Dado Dolabella: Depois de ser condenado a dois anos e nove meses de prisão, em regime aberto, por agredir fisicamente a atriz Luana Piovani, em 2008, numa boate do Rio, o ator Dado Dolabella se envolveu em sucessivos escândalos
10) Mico duplo no Marrocos: goleiro se atrapalha comemorando uma defesa e acaba levando um gol


Esportes: Espanha em alto em 2010!


1) Neymar: habilidade nos pés e o descontrole na mente
2) Adriano: as fraquezas do Imperador. Brigas dentro e fora de campo, falta em treinos e agressão física são algumas denúncias que rondam o jogador brasileiro
3) Felipe Massa: Ferrari pede e brasileiro recua para favorecer Alonso
4) Vôlei brasileiro, o imbatível vôlei masculino
5) Rafael Nadal, o top do tênis
6) Ronaldinho Gaúcho, jogador do Milan fica fora da Copa
7) Ronaldo fenômeno: briga com a balança
8) Mano Meneses: ex-técnico do Corinthians assume o desafio de renovar a Seleção
9) Vagner Love e seu curioso envolvimento com bando armado
10) Anderson Silva, a grande virada do lutador que ganhou o norte-americano Chael Sonnen, na edição 117 do UFC


E estas foram algumas categorias que levaram o prêmio de 2010... é óbvio que muita coisa deixei passar pois não tenho memória de elefante e, com certeza não caberia num post e sim num artigo de 20 páginas. Acho estes aqui, citados acima, os mais gritantes e que valem ser lembrados.


beijussssssssssssssssss

22 de dezembro de 2010

Faca na Caveira...

Ontem, o Profissão repórter fez uma matéria com o BOPE, o treinamento, o dia-a-dia e as dificuldades de quem faz parte deste batalhão. E ainda, a conduta desta corporação que tem sido cada vez mais requisitada em operações em favelas, no Rio. Acontece que como toda história tem dois lados, todo lugar tem gente boa e gente que não presta. E estas laranjas podres acabam estragando a reputação das boas que estão no cesto. É o que vem acontecendo cotidianamente, com as reclamações de moradores sobre policiais do BOPE que invadem as casas deles, maltratam os moradores, depredam os bens e agem ilicitamente, de acordo com as práticas pregadas pela polícia: Servir e Proteger!


É, infelizmente este relatos não são poucos. E fica uma briga de empurra para ver em quem vai parar a culpa da vez. Se no bandido, que já explorava e maltratava o cidadão da favela. Se na polícia, que sempre entra atirando e acaba matando inocente. Nem sempre as coisas são o que parece ser. Nem sempre a polícia é a certa e bandido é o errado. As coisas não teriam chegado ao ponto que que chegaram, se na minha opinião, polícia sempre tivesse sido polícia e não se corrompesse para a milícia. Fazendo isto, está se tornando tão cruel e errada quanto um bandido ou um traficante local, que a polícia é paga para agir contra. Além de perder a moral com esta história de corrupção e ficar desmoralizada, a polícia acaba por ter a revolta dos moradores de favelas quando há uma operação lá e todos em seu interior são tratados como bandidos ou acusados de ter associação com o tráfico.


Tenho amigos que moram em comunidades carentes, e frequentando a casa deles, conheci tantas outras pessoas, que se encaixam nas frases populares: trabalhador, honesto, gente de família, que construiu a casa com o dinheiro suado de cada dia e não sai dali porque não tem para onde ir. Pode parecer frase feita, mas é verdade. Famílias inteiras que vivem à mercê de bandidos, de seus mandos e desmandos, agora temem a represália da polícia quando esta invade a comunidade. E o depoimento do menino que fora torturado por integrantes do BOPE por acharem que por ele ter cabelo pintado era figura suspeita de ter ligação com o tráfico, foi sensibilizador. Ele repetiu as mesmas frases que muitas vezes corre às mídias quando há mortes em confrontos no Rio entre polícia X bandidos. A polícia matou um inocente! Alguns ficam com o pé atrás e dizem: "Ah, morador defende os bandidos porque tem medo deles". Mas quando conseguem quebrar a barreira do medo e falar algo de ruim das autoridades competentes do país, o que fazemos nós? Julgamos mentira! E baseado em que? Na boa índole dos polícias de hoje em dia? Balela!!! Abaixo a PM. Berço da corrupção do Brasil. Como não se pode dar cabo do sistema da polícia inteira... Já estava de bom tamanho. É claro que as cabeças da parada são sempre os cargos mais altos. Porém, se ñ/ao tiver quem executar as ordens, a coisa pára de funcionar! Tropa de Elite 1 e 2. O melhor filme do ano, na minha opinião. Pois nunca vimos tão claramente os podres por trás das autoridades que regem o nosso país. Neste momento, compartilho do sentimento de decepção com a farda, a polícia e a profissão com o Capitão Nascimento. Nossa Secretaria de Segurança Pública é uma piada!


Aí, revolta ver que um grupo ou ações isoladas de policiais irresponsáveis e que não honram a farda que vestem, acabam por comprometer todo o trabalho de um batalhão como foi a operação da Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão. Os moradores apoiando a força polial, dando informações, aplaudindo, implorando o Exército nas ruas. Mancha, denigre e expõe o bons policiais à julgamentos, à críticas, à dúvidas! O problema é que bandido hoje veste farda, usa armamento de guerra, tem carteira militar. E aí, fica difícil acreditar que a polícia está do lado da população amedrontada com tanta violência e não se aproveitar dela. Mas quem sabe, com a vontade do povo e dos policiais certinhos, como um corpo estranho que invade o organismo, estes maus elementos não sejam expulsos da corporação e tenham o mesmo tratamento dado a bandidos, presos por eles. Saco na cabeça e... "pede pra sair!".




PS: faltam 2 dias para o Natal...

19 de dezembro de 2010

O sono da mulher amada...

Este foi o título de uma coluna do Yahoo, escrita por Xico Sá. Nela, ele lança mão do escritor Alberto Moravia que diz, em seus textos: “Amar, além de muitas outras coisas, quer dizer deleitar-se na contemplação e na observação da pessoa amada”.  Até aqui eu concordo! Não há nada mais tranquilizante do que, no meio da noite, após acordar subitamente ou ser o primeiro a despertar pela manhã, olhar para o lado e ver seu amado(a) adormecido, entregue ao sono solene e você ter uma satisfação imensa com este momento.


Seria perfeita a cena, digna de Hollywood, se na prática, não fosse tão caótica assim. Com o passar do tempo a intimidade trás atitudes, manias e a rotina em si. E nela, nem sempre as coisas são tão lindas como nos filmes, nos descrevem ou pensamos que será.


No acordar a mulher nunca está de maquiagem e pronta para o desjejum belíssima como nas novelas da Globo. Às vezes está de cabelo em pé, com a cara inchada, de mau-hálito, de mau-humor. Ou seja, um bagulho total. Por mais que a noite tenha sido perfeita. Não há paixão que resista a um desajuste desses, rs. Por outro lado, se a pessoa ficar preocupada em viver numa tela pintada seu conto de fadas, nunca será ela de verdade e nunca irá se sentir à vontade na presença do amado, com ela mesmo ou em sua própria casa.


Não tô levantado a bandeira de que depois de certo tempo de intimidade algumas atitudes vergonhosas que as pessoas praticam na intimidade devam desaparecer ou não existir. Se for assim, os casamentos não existiriam. Pois compartilha-se estes penosos momentos também. Mas tenha dó! A pessoa tem que ter bom senso. Você não vai ficar com alguém que tem péssimos hábitos só porque você ama. Ou porque isto acaba sendo normal. cada um tem que fazer a sua parte para manter o encantamento e o fogo da paixão aceso. Mas não vislumbrar a perfeição! "... um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para que não perdessem, um no outro, o primeiro carinho de que desperta", como bem disse o cronista Antonio Maria.


É a pessoa conservar em si a beleza que plantou nos olhos do outro, mas sem assumir a carcaça de outro alguém que na verdade não é. Mas, o despertar é dose. O homem tb não foge a esta regra. As vezes ronca, baba, tem mau-hálito, solta um peidozinho vez ou outra rs, tem ressaca... Não é propriamente um Edward, de Crepúsculo. Um gentleman! Mas, acaba fazendo parte. Desde que não ultrapassando certos limites da normalidade para não acabar sendo um cara ou um mulher escrachada. Aí, ninguém merece!!! rsrs... Acho que o dia seguinte é o teste que todo homem ou mulher acaba fazendo com seu parceiro, para tentar conhecê-lo melhor e ver como ele(a) reage na intimidade. O que, muitas vezes, é uma precipitação. ter bons hábitos um dia não quer dizer rotineiramente. nem quer dizer que uma "gafe" vá se repetir todos os dias da vida da pessoa. Não deveria servir como um termômetro medidor de conduta, mas infelizmente, é assim que é.


Bom, depois dos 3 meses de experiência, rs, meu marido não é exatamente um modelo de hábitos adequados na intimidade. Mas isto não diminui minha admiração e meu gostar por ele, porque eu o aceito como ele é. E ele sabe os limites de tolerância de nossa intimidade. Apesar de sermos bem expansivos um com outro, tem coisas que cada um faz reservadamente. Até para proteger o outro e a si mesmo!!!


Mas que é bom você ver a pessoa que está contigo dormir satisfeito, com você, há, isto é!!!!







16 de dezembro de 2010

Aeeee galera, vamos comprar!!!

Gente, mergulhei de corpo e alma no mundo das compras coletivas. No início quando fiquei sabendo da existência dos sites, até através de uma reportagem na TV, fiquei com um pezinho atrás quanto a veracidade das compras e o processo de devolução do dinheiro, caso a compra não se realizasse. Mas, depois de conversar com algumas pessoas que aderiram à moda, e me garantiram quanto a seriedade dos sites, fiquei mais à vontade para experimentar.

Como tinha várias opções na mão de sites, fui entrando em 1 por 1 e fazendo o cadastro. O mais recomendável é o Grupo On, mas também existe o Peixe Urbano, Oferta Off e uma infinidade, tal como, Clube Urbano, Click Cupom e tantos outros... A minha tática era entrar em cada um deles e ver os produtos anunciados e qual deles oferecia o melhor desconto. Só que cada um oferece desconto de produtos diferentes, na oferta do dia. O preço? São todos em conta! Acontece que eu acho que o Grupo On tem mais variedade de serviços e produtos anunciados diariamente. Vai desde restaurantes e bares, até tratamentos estéticos e de saúde, passando por passeios, diversão e lazer e produtos eletroeletrônicos e domésticos. mais satisfação, na minha humilde opinião.

Até agora, comprei um passeio de escuna, um rodízio em uma pizzaria e aguardo, diariamente ao abrir meu email,uma nova oferta que me agrade, quem sabe um tratamento estético ou capilar? Nada mal...

A questão é, que esta novidade, aqui no Brasil, para nós, veio para ficar e movimentar o mercado de compras e facilitar o acesso dos consumidores. Serviços e produtos tem aos montes no mercado, porém, mesmo com o pagamento facilitado, as vezes se torna inviável consumir alguns deles pelo preço de custo. Não que eles não valham este preço, nosso orçamento apertado é que não se estende para tantos afazeres. E as empresas, desta forma, com desconto, acabam lucrando um n° maior do que se estivesse vendendo seu serviço ou produto pelo preço normal. Se de repente 10 clientes comprassem um serviço de estética, viagem ou jantar de 150 a 300 reais, imagina o dobro ou triplo de clientes pagando a metade do preço. O que vale mais?

Pura inteligência, de quem criou e de quem implantou esta concepção na mente dos empresários! Tomara que não seja apenas uma febre momentânea e sim, que venha para ficar. Pois possibilita muito também para quem quer ter acesso a coisas diferenciadas, mas não tem condições $$$.


Beijossssssssssssssss

12 de dezembro de 2010

Feliz aniversário, maninho!

Hoje, é aniversário do meu irmão de criação e consideração, Fabio. Como ele é uma pessoa que possui a agenda muito cheia, rs, não organizamos nenhuma grande confraternização. Apenas um churras básico regado de muitas risadas e diversão. Como alívio contra o calor, rolou um banho de borracha para as crianças e os meninos que depois do almoço, resolveram jogar uma bolinha. Entre bolas cheias, bolas murchas, alguns tombos e a desistência de sair um Ronaldinho Gaúcho daqui, rs. O aniversariante foi tocar, como faz rotineiramente, todos os finais de semana, por ser músico. Mas, nós que nada tínhamos a fazer, continuamos assando a nossa carninha, conversando e meu marido foi soltar pipa com meu sobrinho. Em meio a tudo isto, minha sobrinha lembrou que ainda não tinha tirado fotos com as roupas da apresentação de dança dela da academia do final do ano. Então, pra variar sobrou pra mim clicá-la a cada troca de roupa. Tudo bem que ela é meio expansiva e foram mais de 10 fotos por roupa. Praticamente: cada respiro era um flash, rs. Mas até que foi divertido eu rolar no chão e fazer disto uma missão impossível atrás das melhores poses. E, um dia sem nada demais, porém super agradável em família chega ao final. Amanhã é segunda, dia de branco e ralação!


PARABÉNS, FÁBIO... FELICIDADES!



E o natal se aproxima... Graças a Deus que terminei as minhas compras à tempo! Sexta, fui atrás do que ainda faltava e pude encerrar finalmente a minha listinha. Os shoppings já estão uma loucura e entrar em uma loja torna-se um ato de paciência, coragem e perseverança. Fora enfrentar as filas dos cAixas... Deus me livre  guarde! Agora, falta menos uma resolução para as festas de fim de ano!

Beijos e tenham tds uma excelente semana!

10 de dezembro de 2010

E vamos comemorar!




Hoje foi a festa de final de ano da ATP Engenharia, empresa que trabalho atualmente como estagiária de Técnico de Segurança do Trabalho. E, apesar de não ter trabalhado em muitos lugares, posso dizer com propriedade, que muito poucas empresas valorizam e agradam o funcionário como esta. Precisava ver nos olhos dos peões, que ralaram o ano todo a satisfação por estar ali. Não só porque a empresa compensou parte do trabalho deles com sorteio de bons brindes, churrasco adoidado e bebida liberada por tempo indeterminado.  Mas era possível comprovar pela integração de todos ali presentes, independente de cargo. Não havia grupinhos nem patotas. Engenheiros, Administrativos, Técnicos, Funcionários, Peões, Patrões estava lado a lado, rindo, brincando, se divertindo, brindando a um bom ano de muitas conquistas para todos. Vc se sente parte integrante da empresa. Fiquei feliz por fazer parte desta "família" que tão bem me acolheu. E que sem preconceito pelo meu sexo ou falta de experiência, me deu a oportunidade de tentar fazer um bom trabalho e mostrar minha competência e a que vim! Que o próximo ano seja 2011 vezes melhor do que este. Com muito sucesso e prosperidade profissional!

9 de dezembro de 2010

Nunca diga nunca...

Quando damos por sacramentado alguma coisa, o destino entra em campo e se incumbe de mudar tudo. Há precisamente 17 anos eu me acostumei a viver sem pai. Quando criança a gente se acostuma com a presença, mas não liga muito para a figura paterna. O que ela representa de fato, na falta ou na presença, só vamos nos importar a partir da adolescência, quando nos damos conta das coisas. E, desde então, nem figura paterna, nem a pessoa que representasse este papel, eu tive. 


Desde que meus pais se separaram, meu pai adotou a postura de viver para a nova família que arrumou e não ligar para mim. Isto me machucava demais, até um certo dia que eu não permiti mais que isto acontecesse. Para tal, tive que deletá-lo de minha vida. Literalmente, excluir de tudo. Não foi tão fácil e simples, como parece comigo dizendo. Restou, dessa atitude muitas mágoas, muita raiva e incompreensão pelas coisas terem chegado a este ponto. Acontece que numa destas zonas de conforto da vida, eu e ele, com nossas razões e emoções, nos estabelecemos e permanecemos lá adormecidos, porém inconformados por um longo tempo.


Esta distância só foi quebrada, um bendito dia, sabe Deus lá porque ele resolveu me ligar do nada. Tá certo que essa atitude dele ajudou muito, pois eu, com minha pontinha de orgulho, jamais pegaria no tel. para ir atrás e correr o risco de ser rejeitada novamente. O primeiro passo dado por ele ajudou a me desarmar de todo o texto que eu tinha decorado durante estes 17 anos, de xingamentos, revolta e tal. Mas na hora, as coisas não saem como o programado e a emoção falou mais alto que a razão e a dona da verdade que eu, sem humildade, pretendia ser. Conversamos, educadamente, sem melodrama e falsos carinhos e amores.


Confesso que fiquei abalada depois disso e passou a integrá-lo novamente em minha vida. Mesmo que temporariamente. Almejando que um dia, o meu sonho de tê-lo presente se tornaria realidade. Bom, acho que este dia ainda está longe de chegar a foi uma grande conquista chegarmos nesse ponto, depois de criarmos praticamente uma barreira entre nós. Ele não é do tipo que se importe muito e nem que tenha atitudes que comprovem o seu gostar com as pessoas. Ele é mais displicente, em sua fala, seus gestos...


Porém, depois de comunicar a doença e posteriormente o falecimento da minha vó, senti que algo mudou nele. Além de se importar ele estava tentando se aproximar. Claro, senti um pouco de receio nele, como se pisasse em ovos comigo e que temesse cometer qualquer vacilo novamente.  Normal, até aí. O que não era normal e eu sentia no ar era a verdade nestes gestos, nessas atitudes que eu nunca estive acostumada. Não sei que atribuir esta mudança. Se a velhice chegando e várias coisas maquinando na cabeça como solidão e arrependimento. Se a falta, saudade mesmo. Se a necessidade de fazer as coisas certas. Sei lá. Só sei que tudo que eu construi em torno da figura ausente dele e da pessoa relapsa que sempre foi aos pouquinhos está sendo destruída. Esquecer, seria impossível. Até porque eu acredito que enquanto a gente lembra das coisas, a gente não permite que as pessoas voltem a nos machucar de algum modo. Mas, deixar de lado, um pouco, baixar a guarda e se mostrar disposto a ver o que realmente acontece. Enfim, ele veio a missa, sozinho, de ônibus e ainda deu uma passada aqui em casa para saber de mim e da minha vida. Atitudes que até então, não faziam parte da pessoa dele.


Durante esta loucura que ficou a Penha por alguns dias devido a guerra do tráfico com a polícia, ele me ligava diariamente, se preocupava, coisa também com a qual eu não estou acostumada. A única pessoa que sempre se preocupou incondicionalmente comigo foi a minha mãe. Salvo alguns poucos e bons amigos e agora, meu marido. Atribui este feito a um milagre da minha vó. Que lá de cima, há poucos dias, já tinha realizado grandes feitos. Ah se ela soubesse... Bom, mas quem sabe ela não sabe, né?


Difícil não criar expectativas em torno disso. Mas difícil ainda é se abrir com medo de se machucar novamente. Mas, tenho que tentar. Tenho que dar uma chance, tenho que me permitir. Já fiz isto uma vez e não me arrependi. Quem sabe não acontece de novo? Deus queira...


Aguardo as cenas dos próximos capítulos, a diferença é que hoje eu sei exatamente os defeitos, as qualidades, quais são seus atos e do que é capaz esta pessoa que se diz meu pai. Não lido com ele mais no escuro, sem saber o que esperar. É como nunca esquecer como se anda de bicicleta. Mesmo tendo ficado muito tempo sem andar, rs. Só espero não sofrer mais decepções, e nem me arrepender!




E a vida não para de surpreender. Pois isto ela é maravilhosa e temos o dever de aproveitá-la cada segundo, até não poder mais.

6 de dezembro de 2010

Vai Flu, comemora o seu Tri...




Quem me conhece sabe que sou flamenguista de carteirinha, mas deixo-me aqui homenagear o título do Brasileirão de 2010, conquistado pelo Fluminense. Brincadeiras e implicâncias à parte com meu marido e alguns amigos, admiro o time pela sua história de perseverança. Um time que veio crescendo humildemente de baixo e chegou lá com um jogo limpo! Tá certo que muitas vezes, fiquei na dúvida se ele chegaria, rs! Em muitos jogos, quando ele tinha tudo para ganhar, ele perdia, hahaha... Perdi as contas de quantas vezes ele estava na liderança e baixou um ou dois pontos para seus rivais na liderança. Seus atacantes mais erravam a bola e pareciam brigados com ela. Que dirá Fred, né? Que perdeu uma imensidão de gols em baixo da trave. Inédito! Parecia viver uma maldição. Mas enfim... vou falar muito não senão vou começar a achar os defeitos e esquecer a diplomacia, rsrs.

O que importa, é que mesmo o título passando para os tricolores, ao menos no Rio, ele ficou! Nada de paulistas ou gaúchos na vitória!...

Mas ano que vem a faixa volta para nós: Mengão! Vai Flu comemora o seu tri porque eu ainda tenho meu Hexa! rsrsrs....

Beijos e parabéns a tds os tricolores

3 de dezembro de 2010

Rio em Chamas

Há alguns dias, começou uma guerra contra o tráfico no Rio de Janeiro, na zona norte da cidade, mais especificamente entre policia e bandido, novamente. Nada de extraordinário teria isso se desta vez a comunidade que estava sendo tomada pela polícia e que durante anos esteve sob o poder arbitrário, violento e desonesto do tráfico não estivesse apoiando a lei. Pela primeira vez, uma ação destas comoveu grande parte da cidade e, principalmente quem mora na Penha – Vila Cruzeiro e em Olaria, Ramos e Bonsucesso – Complexo do Alemão. Volta-se a acreditar que a justiça existe! Mas até quando? É a pergunta que ronda a cabeça dos moradores destas comunidades e entorno, com medo de que a bandidagem volte se a policia desocupar as favelas. E, por que só agora uma força tarefa de grande porte unindo as forças armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), Polícias Militar (PM), Civil e Federal, a Força Tarefa, BOPE e CORE foi montada para desmanchar este esquema de drogas, lavagem de dinheiro e abuso de poder? Pela primeira vez a zona norte toma conta das páginas de jornais e noticiários de rádio e TV sem ser apenas para relatar assaltos, matança, drogas e violência. Desta vez, as manchetes emanavam esperança. Bandeiras brancas nas portas e janelas das humildes casas eram as fotos de capa. E as frases de destaque eram de agradecimentos, ao governador, aos policiais e a todos que olharam para esta região pedindo socorro, e atenderam. E assim, mais uma vez, o Rio segue na luta pela tão sonhada paz.

Eu, moradora da Penha, há 27 anos, sonhei com este tão esperado momento. Um lugar agradável, de comércio vasto e farto de alegria, que vivia desvalorizado e aterrorizado pelo medo. Falar que mora na Penha, virou vergonha. Não pra mim, que sempre tive orgulho das minhas raízes suburbanas e sempre que pude salientei que “aqui não tem só favela, tem muita coisa boa e gente digna”. Mas, não adiantava muito. A fama do grande tráfico de drogas na região foi maior e nós, moradores, acabamos ilhados, dentro de nossas próprias casas, reféns da impunidade. Nossa revolta diária enfim foi ouvida quando a partir de uma quinta-feira qualquer, dia de trabalho, estudo e correria para a maioria da população, a Marinha sai às ruas em seus tanques de guerra num gesto extremado contra atos extremados, por conta dos bandidos. Desde terça, em retaliação à polícia, bandidos das duas maiores facções criminosas começaram a “tocar o terror” na cidade. Eram carros, ônibus, motos, vans ou qualquer outra coisa que pudesse chamar a atenção da polícia e dos políticos e que causasse o caos. Vários bairros eram atacados ao mesmo tempo e nessa hora pudemos ver quantos bandidos existem de fato, soltos por aí. Mesmo com os apelos de repórteres e comandantes mil de que a vida fosse levada normalmente fora do bairro da penha, era impossível sair com a sensação de insegurança. Embora toda força policial estivesse nas ruas, ainda não era párea para os 600 estimados traficantes que habitavam os complexos da Penha e do Alemão e comunidades chefiadas pelas Facções Criminosas destas duas favelas.

Neste dia, que Estado ganhou às ruas com os aplausos e bênçãos da população, senti a revolta como cidadã na hora em que, ao vivo, era mostrada a imagem de mais ou menos 200 traficantes ou mais deixando a Vila Cruzeiro para se refugiar no Complexo do Alemão. Minha vontade era de estar naquele bendito helicóptero da polícia, com um franco atirador e fuzilar todos eles. Nesta hora, me considero uma verdadeira Capitã Nascimento, de Tropa de Elite: bandido bom é bandido morto! Mas, infelizmente isso não foi possível, pois os policiais tinham que se resguardar e cuidar para que o helicóptero não fosse abatido e caísse sobre casas de moradores inocentes e já muito prejudicados, privados de direitos como rua asfaltada, luz, saneamento básico, coleta de lixo, saúde e educação. Mas, por eles, por nós, os Direitos Humanos não olham. Só defendem vagabundo que acham que têm direitos. Nós parecemos que só temos o dever, de sustentar eles dentro dos presídios com nossos impostos, para lá, na ociosidade do tempo deles, pensarem em como nos roubar, nos destruir mais. Quando a polícia age com sabedoria e seriedade, mesmo assim ainda é responsabilizada por matar “os bons filhos das mães que achavam que eles não faziam nada”. E nossos filhos, pais, irmãos, netos, amigos que foram mortos ou lesados por eles de algum modo? Isto, já não importa. Somos pobres, mas somos limpinhos e não podemos usar a pobreza como desculpa para a falta de caráter.

Jornalista, por formação deu orgulho de ver a minha “laia” agir tão presente num dos momentos históricos de nossa cidade. Sua cobertura em tempo real foi de total importância até mesmo para a avaliação da polícia. E através da mídia acompanhamos passo a passo todo o desdobramento de uma história que começou lá nos anos 90. Vimos o empenho dos repórteres que não mediram esforços para nos dar as melhores e mais precisas informações sobre o caso. Vimos os incansáveis Ana Paula e Márcio, que viraram dias e horas nas telas dentro de nossas casas. O já contratado da Globo, Rodrigo Pimentel, comentarista policial das ações. E o empenho de tantos outros jornalistas para que viesse até nós a notícia, nua e crua, factual. Jornalismo limpo, branco e não marrom, é isto que queremos ver. Aplausos também para a imprensa.
Mas o maior aplauso é para a nação brasileira, que cansou de ser açoitada e se acovardar. Gritaram liberdade e ela se fez abrir as asas sobre a Penha e com a força de Deus e dos homens, sobre todas as comunidades carentes do Rio de Janeiro. Com a Nossa Senhora, lá do alto da sua Igrejinha a nos abençoar, vamos que vamos, porque atrás vem gente...


24 de novembro de 2010

Os guardados de alguém...

Fim de semana comecei, penosamente, a arrumar as coisas da minha falecida avó. Começamos pelas roupas e depois entramos nos guardados pessoais dela. Gente, é impressionante como algo que pode ter representado muito para alguém um dia, para nós, hoje nada ser. Apenas meras lembranças em objetos mil...

Eram fotos, mechas de cabelo, roupas de neném, revistas e jornais antigos - nos quais tentávamos achar o motivo que tivesse levado a ser guardado, rs - broches, cartões de aniversário e natal e um diário, dado a ela pelo meu avo, em seu aniversário, no ano de 1946. Além de ficar fascinada por poder ver diante dos meus olhos um pedacinho da história que tanto ouvir falar alí, viva, também fiquei deslumbrada com as palavras que li no diário. Os momentos eram retratados com tal fidelidade que tive a impressão de estar dentro deles e de poder até visualizar roupas, gestos, lugares. Além de achar um mimo meu avó ter descrito desde seu interesse por minha avó, desde os segundos que eles se cruzavam até namorarem e casarem de fato. É também uma forma de eu conhecer um pouquinho mais da história deles e da vida dela, em particular e me aprofundar mais, sabe?

Bom, voltando a arrumação, o mais difícil era tentar entender os motivos pelos quais minha vó foi levada a guardar certas coisas. Céus! E de certa forma, até era engraçado imaginar as possibilidades. E ver brotar, de uma gavetinha cacareco que dava para lotar um armazém, rs. Com todo respeito: minha vó era bagunceira de marca maior. E guardava tudo quanto era treco. Desde pedaços de panos velhos e resgato, sem utilidade até milhares de revistas de crochê, bordados e pintura que ela não fazia mais tinha uns 5 anos, rs. Bonecas minhas que não sei porque guardava se estavam ruins, rs. E uma infinidade de coisas de costura!!! pelo visto, esta arrumação vai levar um pouquinho mais de tempo. Porque só Deus sabe o que mais ainda vai sair de dentro daquele armário pequenino, rs. E eu que pensava às vezes que ela tinha pouca coisa. Ela que camuflava mesmo, haha...

Deu para matar um pouquinho das saudades dela. Das roupas eu peguei algumas coisas, umas porque dá para usar, já que vestíamos o mesmo número. E outra porque quero ter algo dela como recordação. Apesar de saber que ela vai estar sempre comigo, nas mínimas coisas aqui em casa e no meu pensamento. Queria algo de concreto para um dia poder mostrar ao meu filho e dizer que foi da bisa dele. Mas, tô gostando de colocar os guardados dela em dia. Aproveito para me deliciar um pouquinho mais nos seus segredos e desconhecida história, por mim e para me despedir mais. Além, é claro, de dar boas risadas!!!


19 de novembro de 2010

Na vida a gente cai e levanta

Por mais que a gente esteja acostumada a levar rasteiras da vida, uma nunca é igual a outra. E sempre nos surpreendemos quando isto acontece, por mais que em algum momento, percebemos que mais cedo ou mais tarde será inevitável! Desentendimentos e até abalo de amizades acontecem corriqueiramente, pelos mais variados motivos, desde divergência de opiniões até intrigas e mentiras. Quando simplesmente é límpido se chega a um consenso de que não dá mais, beleza! Só não sei o que as pessoas ganham falando mal por trás, fingindo, mentindo, sendo ardilosas. E, numa hora destas, como dizem que toda história tem dois lados e eu concordo muito com isto, pessoas que rodeavam os personagens principais da trama vão ter que se posicionar. Se for por livre e espontânea vontade que eles escolhem um dos dois lados, ok! Cada um tem direito a creditar e pensar de acordo com suas convicções. Mas usar da manipulação e até da repulsa para forçar alguém a ficar do seu lado, é jogo sujo. Acho que as pessoas, pelo menos as que eu convivo e acredito ser, são muito maduras para se deixar influenciar pelas ideias dos outros. Cada um vai ter seu pensamento, mas que de repente não incomodará para que a amizade continue a fluir bem. Mas hoje, vejo que não é bem assim e isto me chateia bastante. Sei que mostra que a pessoas ou não era tão amiga ou não me conhecia tão bem a ponto de acreditar em qualquer coisa que falem a meu respeito. Mas dói do mesmo jeito. Eu, do meu lado, já evito aumentar a repercussão, justamente para não causar saia justa à ninguém. Que fiquem com apenas uma versão dos fatos, não me importo. Aqui dentro, sei bem minhas razões e motivos para ter agido de tal maneira. A gente não cansa de se decepcionar. E não deixa de ser uma forma de aprender com as experiências. Nem digo que foi erro, pois quando estava lá e fiz tudo que fiz, achei que era o certo a fazer. Hoje, só estou magoada com a falta de gratidão e incompreensão de uns e outros. Pela falta de humanidade em prestar solidariedade em um determinado momento difícil para mim, fora as divergências, pela incapacidade de uma ato de bondade. Ainda mais vindo de pessoas que se dizem tão religiosas e espiritualizadas. Pra mim, então, ainda tem muito que evoluir. Mas enfim, cada um tece sua vida e colhe aquilo que plantou. Não desejo mal, principalmente porque não é do meu feitio e acredito que tudo de ruim que vc deseja ao próximo, se volta contra vc. E tb porque existem terceiros envolvidos no meio, que não tem nada haver com isto e que dependem da pessoa que hoje desprezo para ser alguém na vida. Não os condeno, apenas lamento que tenha que ser assim. Tô tentando aprender a ser mais generosa, principalmente comigo e não me cobrar tanto se as coisas não saem bem. Tô aprendendo a não me culpar por não dar certo se eu estava certa em meus pensamentos e sentimentos. Ainda tô aprendendo, à passos pequenos, porque sinto tristeza ao lembrar e penso se não teria sido melhor, apenas um gesto de mudez e um desvio de olhar para evitar tudo isto. Será que valeu a pena? Não sei... Só sei que pelo menos minha garganta não parece mais ter um bolo entalado nela e minha consciência tá leve. Porque bem ou mal, fui verdadeira e me aliviei. Resta agora esperar as cenas dos próximos capítulos. Fds irei ver a apresentação da minha sobrinha e vou me deparar com o problema em questão e com os que estão envolvidos indiretamente na questão. Se meus amigos me tratarem bem e com carinho como sempre fizeram, já ganhei a parada. O resto é apenas o resto e eu nem quero saber.... Ansiosa!

Beijos

17 de novembro de 2010

Ave Maria - Beyoncé

Coincidentemente, ou não, dias antes do falecimento de minha avó, vim saber da existência desta música e desde o primeiro momento que a ouvi ela me sensibilizou bastante. Fiquei tocada pela melodia e pela letra. Por dias, fiquei cantarolando o que consegui guardar na memória. Ia dançar esta música no espetáculo de final de ano da academia de dança que frequento há muito tempo e no qual minha mãe é sócia. Mas, por uma série de acontecimento e, como ponto final a morte da minha vó, achei melhor não dançar. Embora a dança fosse o que minha vó gostava de me ver fazendo, sei que pela música e pelo que ela representa pois minha vó era muito religiosa, não iria conseguir me manter firme no palco. Hoje, ouço esta música em prantos, mas também sei que ela vai me ajudar a superar e a suportar. E, quando eu ouvi-la novamente, sem chorar, saberei que a dor está sarando e estarei aceitando a partida de minha vó.


Ave Maria

She was lost in so many different ways

Out in the darkness with no guide
I know the cost
Of a losing hand never found the grace of GodThough I
I found heaven on Earth
You are my last, my first
And then I hear this voice inside
Ave Maria

I've been alone
And then surrounded by friends
How could the silence be so loud
But I still go home
Knowing that I've got you
There's only us when lights go down
You are my heaven on Earth
You are my hunger, my thirst
I always hear this voice inside
Singing Ave Maria

Sometimes love can come and pass you by
While you're busy making plans
Suddenly hit and then you realize
It's out of your hands
Baby you got to understand
You are my heaven on Earth
You are my last, my first
And then I hear this voice inside
Ave Maria

16 de novembro de 2010

Carta de despedida

Hoje faz sete dias que minha vó se foi. A dor da saudade ainda é grande e acho que mesmo após anos, a imagem mais marcante que terei na memória é a dela, entubada, inconsciente, em um CTI. Fiquei muito perturbada com esta cena. E depois de ficar ali, ao lado de seu leito, esperando por apenas um momento de consciência e lucidez para me redimir de meus atos, percebi a absolvição que talvez nunca viesse.

A gente sempre acha que está preparado para o pior. Mas, nunca está. A gente, embora entenda racionalmente a situação e às vezes prefira que o ente querido se vá a ficar sofrendo, privado de suas vontades e em cima de uma cama, nunca sente racionalmente a situação. Somos totalmente emocionais e passionais. E embora a gente venha amaciando em nossa mente a hora da notícia da partida, o adeus final nunca é como imaginamos ou ensaiamos. E a ficha da perda não cai totalmente na hora não, muitas vezes só dias depois, com o passar do tempo e as situações rotineiras que somos forçados a enfrentar: a ausência à mesa, nas refeições, o diálogo diário, o quarto cheio de lembranças, a casa vazia, a vida meio sem sentido.

Fiquei desde o dia em que ela se internou no hospital pensando em algumas questões que talvez eu não tivesse me dado conta antes ou que não tivesse dado a devida importância. Questão estas que agora são tarde demais para resolver no plano material e só me resta o entendimento dela no plano superior, elevado, espiritual.


“ ... acariciando sua pele fria e trêmula, já pressentindo suas ultimas horas de vida, esperançosa de um olhar de reconhecimento em vão. Por tantas vezes ignorei ou reclamei de frases triviais dita-me ao longo do dia, como: olha o pé não chão; não esqueceu de nada?; já pegou o guarda-chuva?; saiu do banho quente e tá abrindo a geladeira!; não dorme de cabeça molhada, não faça isso, faça aquilo outro... agora rezo para escutar. Pago hoje o preço de não ter dado o devido valor em vida tanto quanto você mereceu! A gente sempre acha que já disse tudo a alguém, e nosso maior erro é achar que o outro sabe de tudo que pensamos e sentimos explicitamente. Sendo assim, me pergunto: A senhora sabia o quanto eu te amava? Acho que não aproveitei todos os dias em que esteve sã e saudável para poder dizer e demonstrar o quanto você era de fato importante para mim. Foi através de seus primeiros cuidados que me tornei a pessoa que sou hoje. E por causa de suas broncas e repreensões soube cultivar valores e atitudes que carrego comigo para a vida toda. Ao mesmo tempo que era durona e impunha respeito tinha um olhar doce e um jeito meigo que me fazia crer que de você tudo eu conseguia ter. Sua bondade era infinita e sua paciência eterna. Qualidades estas que tento inserir em mim. Sei que de onde está hoje, em algum lugar lá em cima, me ouve e me guia, e desta forma, eu te falo: obrigada! Por todas as vezes em que esteve ao meu lado, mesmo que eu estivesse errada, me ensinando o certo. Por todos os cuidados nas horas que eu estava doente. Por todas as rezas que desprendeu para mim quando eu me encontrava fora de casa e se preocupava com meu bem estar. Por todas as vezes que eu te solicitei e você voltou. Por sempre ter mudado seu caminho em função dos meus. Já que dizem que nunca é tarde para se agradecer. Espero não estar esquecendo de nada. Caso contrário, posteriormente agradecerei, em nossas conversas mentais diariamente. Ah, e espero que você também me perdoe, com sua imensa generosidade. Por todos os momentos de briga, intolerância, incompreensão ou rispidez. Desculpe a minha arrogância e ignorância por não perceber suas necessidades e fazer pré-julgamentos de suas atitudes. Sei que agora é um pouco tarde para olhar em seus olhos a procura de uma menção de perdão. Você me olha, mas não me vê. Me ouve, mas não me escuta. Me toca, mas não me sente. Seus sentidos estão se indo, junto com a sua consciência. Mas a minha fica aqui, pesada, cheia de culpas e arrependimentos, por saber agora que antes eu tinha todo o tempo do mundo para falar, aproveitar, dar valor e principalmente ouvir mais, de você, da sua história, das suas vivências, da sua experiência e ter desperdiçado com atividades banais ou pessoas agora sem importância. Ah, se o tempo voltasse, mas não volta! Não sei se eu faria diferente... mas poderia tentar. Meu consolo é saber que você teve uma boa vida e, dizem as más línguas que aproveitou a vida que teve. Soube viver! Será que sim ou suas escolhas e as de terceiros a acabaram levando a vida que tinha até dias atrás? Acho que nunca saberei. Mas prefiro ficar com a versão de que era satisfeita, realizada e feliz. Só quero que me prometa uma coisa, entre tantas outras que já me prometeu: que nunca vai me esquecer. E que sempre dará um jeito de vir me visitar e estar perto de mim. Me orienta, cuida, abençoa, como sempre fez. Se faça presente, como era de sua pessoa. Acalenta minha alma. Conforta minha dor. Porque eu vou contar com isso. E se for possível, se permitirem aí em cima, venha em sonho, visão ou sensação me contar como é o outro lado da vida. Se é bonito como aparece nas novelas. Se é calmo e exala paz. E como são os anjos? Tem asas, rs? Já encontrou alguém da família, pais, irmãos, marido? E você volta quando? Hein? Vamos nos encontrar daqui a algumas vidas novamente? Espero, ansiosamente, que sim! Que em minhas orações encontre uma forma de manter viva a nossa ligação e acesa o meu amor e carinho por você. Deixando assim, em mim a sensação não do Adeus definitivo, mas somente do Até Breve. Deitada, agora em sua ex-cama, agarrada aos seus ex-travesseiros, lentamente vejo os dias passarem e dentro deles oscilo entre muita e pouca falta, mais ou menos saudade. Dizem que o tempo ameniza a dor, não sei. Nunca passei por uma perda tão próxima. Mas uma coisa é certa, seu lugar sempre vai estar garantido entre nós e em meu coração, assim como na lembrança e nas pequenas coisas do dia. Sua presença não só é muito forte dentro desta casa, mas em todos nós que cercávamos você ou que por você éramos cercados. Você era o seio da família e a razão de vida minha e de minha mãe. É, não tem jeito, você se foi, mas deixou sua maior herança para nós... você em vida. Ter nos dado a oportunidade da convivência e do aprendizado com você. Isto é meu maior tesouro. Como nas suas orações, sei que está bem guardada e acomodada aí em cima, ao lado do nosso Senhor. E vai continuar sua jornada ajudando outros assim como fez em vida, aqui na Terra. Faça o bem e seja boa como sempre foi. Esta agora é sua nova missão. E, missão dada vó, é missão cumprida. Com certeza!”



Neguinha (Fernanda)

11 de novembro de 2010

"A morte não é nada..."

Pois é, depois de séculos de omissão, estou de volta! Eu acho. Muita coisa aconteceu em minha vida e uma delas foi o adoecimento e a perda da minha vózinha querida. O que, obviamente, mexeu muito comigo. Ela se foi tem 3 dias mas parece uma eternidade para a saudade. Para a lembrança, é como se ela nunca tivesse deixado de estar aqui. E para a dor que causava vê-la sofrer em cima de uma cama e padecer um pouquinho a cada dia, tenho alívio de saber que ela descansou, em fim, na santa paz da Deus, nos braços do Senhor. O fato é que desde o início da doença ate o término dela que culminou com o término da vida de minha vó, meus dias se resumiam a cuidar dela ou a me revezar cuidando dela com minha mãe, cunhada, madrinha e todos da minha casa. Infelizmente, todo este esforço foi em vão e dia 8/11/2010, às 18:22, por falência múltiplas dos órgãos, o câncer em seu fígado que se alastrou por todo seu corpo frágil e amarelado a esta altura ganhou a briga que ela travava com a vida. E, para deixá-la ir, como se deve, me proponho a voltar a minha vida, a ocupar meu tempo, meus dias com a minha rotina cotidiana.

Na falta de palavras para descrever o sentimento que borbulha dentro da gente após uma perda, encontrei este texto que possui uma mensagem de conforto. Conforto este que nem sempre sentimos, embora saibamos que a pessoa que se foi algumas vezes, esteja melhor assim, longe do que perto e sofrendo. A aceitação demora a chegar e tem horas que percebemos que só o tempo dará jeito... Este texto me lembrou a minha avó em sua essência, pois se ela pudesse tecer algumas palavras com sabedoria agora para nós, que aqui ficamos com uma saudade e dor imensas, seria assim:




A MORTE NÃO É NADA

“ Eu apenas passei para o outro lado do caminho

Eu sou eu, vocês são vocês,

O que eu era para vocês, continuarei sendo.

Dêem-me o nome que sempre me deram,

Falem comigo como sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,

Eu estou vivendo no mundo do criador.

Não utilizem um tom solene ou triste,

Continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos,

Rezem, sorriam, pensem em mim.

Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,

Sem ênfase de nenhum tipo,

Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo que ela sempre significou,

O fio não foi cortado.

Por que eu estaria fora dos seus pensamentos?

Agora que estou apenas fora de suas vidas?

Eu não estou longe,

Apenas estou

Do outro lado do caminho...

Vocês que aí ficaram

Sigam em frente,

A vida continua linda e bela

Como sempre foi”



Santo Agostinho




4 de outubro de 2010

Na terra do 'se'...

Por isto que eu gosto da Marta Medeiros... das coisas mais simples saem textos maravilhosos, cheios de emoção e que nos levam a refletir sobre nós mesmos e nossa ações. A bola da vez é o 'se', que pode ser substituído por 'mas', 'porém', 'talvez'. Djavan, escreveu uma música com o mesmo nome para transpor as avessas de uma relação, onde um quer uma coisa, o outra quer outra e no meio fica a dúvida do 'se'. Bom, o texto é uma delícia e, apreciando ou não a autora, espero que alguma destas passagens aponte de uma forma particular para você, leitor.

" Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando suas famílias e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de seus devotos.
Se a gente percebesse que tudo que é feito em nome do amor (e isso não inclui ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.
Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir ou despejar sua raiva.
Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismos.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tantas besteiras para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro do armário, como viagens, filmes e festas, para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que a felicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos que a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante de sua vida.
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se."


Sem mais a dizer...

Beijos!

15 de setembro de 2010

Eu Confesso!!!!

Dando uma passadinha para dar uma olhada nos posts de meus blogs favoritos, vi este texto que me chamou a atenção. Não é nada demais, mas não sei por que me interessou tanto. Acho que me identifiquei por acabar sendo um reconhecimento do que a gente sempre quis ou não e acabou fazendo o contrário de nossa vontade. Ou nunca nos demos conta do que realmente queríamos na vida. Ou, até mesmo nunca confessamos, nem pra gente mesmo, só pra não dar o braço a torcer. Rsrsrs... coisa de louco, né? Mas a brincadeira é bem legal. Começou em outro blog e a escritora, Dama de Cinzas, do blog que eu acompanho resolveu entrar na brincadeira... e eu, peço licença à minha amiga e tb vou nessa.

A brincadeira chama-se: Eu Confesso! E, é mais ou menos assim...



1) Desde pequena, sempre quis ir para um acampamento nas férias, mas nunca consegui.

2) Meu sonho de infância até hoje não sei qual é. Me formei em jornalismo, agora estou fazendo segurança do trabalho, mas gosto de tantas áreas que se tivesse tempo e dinheiro, faria de tudo um pouco, rs. Já quis ser advogada e veterinária tb.

 

3) Nunca quis me casar na Igreja e nunca sonhei com festa de 15 anos (apesar de ter tido uma). Mas hoje, com a certeza de querer montar uma casa e uma família, já vejo este momento com outros olhos.

 

4) Não sei se na verdade eu quero ser mãe. Penso na hipótese, mas tenho medo. Principalmente, de fracassar no papel. Tenho vontade de adotar uma criança tb, conforme foi comigo.

 

5) Amo viajar. Queria conhecer o Brasil e o mundo. Tenho uma vontade louca de conhecer a Europa, principalmente Paris, mas só saí da América do Sul a pouco tempo. O máximo foi um cruzeiro para Buenos Aires e Punta Del Leste, rs.



6) Tenho vontade de um dia ter um lugar com bastante espaço para eu poder ter um monte de animais, coisa que eu amo!



7) Tenho medo de ter vivido pela metade até hoje. De não ter sentido a real essência da vida. De não ter aprendido com meus erros. Do tempo passar e eu não ver.



8) Detesto lugares bucólicos e silenciosos. Sou totalmente urbana, gosto de multidões, agitos e muita bagunça!



9) Consigo dançar para uma plateia de 100 pessoas tranquilamente, mas não consigo falar em público pra meia dúzia de pessoas com a mesma calma. O chão some, a cabeça dá voltas, fobia total.



10) Sempre quis morar sozinha, mas nunca tive oportunidade financeira para fazer isto.



11) Sempre quis seguir a carreira de bailarina, casar com a dança. E ser jogadora de vôlei. Mas a vida me obrigou a ir e voltar das atividades tantas vezes que, desmotivei.



12) Já peguei o telefone 1000 vezes para uma reconciliação em especial, mas perdi a coragem. Preferi ficar com as minhas verdades!



13) Sempre fiz de não ligar para relacionamentos sérios, mas adoro um xamego, um cuidado, um abraço e declarações de amor a toda hora. Gosto de namoro, de casalzinho e de ficar sempre junto.



14) O meu mal é nunca estar satisfeita com as coisas e as pessoas. Quando acho que tenho tudo que sempre quis ter, ainda continuo pensando no que poderia ter sido diferente.



15) Tenho medo da solidão. Dos meus amigos me esquecerem!



16) Não gosto muito de mudanças em minha vida, embora apoie sempre que elas devam existir. De preferência, para os outros e nunca pra mim, rs.



17) Sou louca por comer bombons na madruga enquanto vejo filmes na TV.



18) Tô ficando velha. Impaciente, reclamona, chata, sem pique e cansada. Não para tudo, claro. Mas para muitas coisas que antes eu achava “o máximo”, hoje eu apenas acho “legal”.



19) Sou muito boa para falar de atitudes em momentos decisivos e importantes. Mas uma droga colocando estes mesmos em ação quando necessário.



20) Queria ter tido coragem para em muitas ocasiões bater o pé, peitar quem fosse, mas assumisse minhas vontades e decisões. Mas, por pensar mais nos outros do que em mim, muitas vezes, me calei!

21) Tenho dificuldades para perdoar, esquecer e seguir em frente...



Bom, acredito que não seja só isto. Mas há de convir que não dá para confessar 27 anos em algumas linhas. Coloquei as mais marcantes, para mim. Quem sabe, mais pra frente, tem mais?

E vcs, o que têm a confessar??? Hein????



13 de setembro de 2010

Hospital público, quero nunca precisar...

Quem diz que sabe o que é o caos da saúde pública do nosso país, está mentindo! Se a pessoa se compadece com as notícias que saem nas mídias sobre descaso dos médicos, instalações lotadas, falta de equipamentos, remédios e leitos até pode imaginar como deve ser. Mas saber, saber mesmo, só quem precisa de um e não tem.

Este fds passei um perrengue com o meu sogro, passando mal, com diagnóstico de prioridade no atendimento emergencial c/ internação e nada acontecia. Os médicos – alguns – não conseguiam trabalhar em meio a tanto tumulto formado pela população que desamparada de hospitais com recursos e vagas já não sabiam mais para onde ir. Os enfermeiros, estressados, destratavam pacientes, davam remédios que nem eles sabiam dizer para que servia ao certo e nem tinham certeza de que estavam atendendo o paciente certo. Os atendentes das emergências estavam entre a cruz e a espada: se mandavam entrar os pacientes necessitando de cuidados, os médicos já enlouquecidos brigavam e mandavam os mesmos de volta à recepção. Se mandava o paciente aguardar pelo atendimento na recepção para ver se esvaziava a unidade, era quase linchado. Um horror!!!

E não parava de chegar gente! Para cada 10 que chegava, saia 1. Grande...

Tudo bem, a situação da saúde está precária e agora em época de campanha é a promessa de muitos candidatos: fazer alguma coisa para melhorar a situação. Mas, qual seria a solução? A construção das UPAs foi pensada como uma saída para “desafogar” os hospitais, mas mesmo assim, eles continuam lotados. Construir mais hospitais? Melhorar os salários dos funcionários da saúde? Contratar mais médicos? Colocar mais equipamentos em estado de uso? Ampliar as instalações? Adequar os serviços prestados de acordo com as necessidades de cada unidade? O que fazer????

A resposta é que não dá mais para fazer vistas grossas. E nem tentar “maquiar” uma calamidade desta. Quem não ganha o suficiente para pagar um plano de saúde que custa os olhos da cara, morre? Pois é o que parece. Ou então, entra na fila - mais uma - para ver se é escolhido para ser atendido. Por que, só assim mesmo!

Tudo bem que se não há condições suficientes para trabalho, não podemos obrigar que seja feito um serviço de qualidade, mas ao menos cobrar de médicos, enfermeiros e afins que façam valer da ética e tenham profissionalismo, fazendo um trabalho sério e de responsabilidade. Não sendo negligentes, largando ao acaso e “lavando as mãos”, como eles mesmos gostam de dizer o tempo todo. Nunca fiz medicina, nem irei fazer. Não tenho vocação. Mas acredito, que em qualquer profissão, o juramento na hora da formatura seja fazer todo o possível, dar o melhor de si. Quem trabalha com vidas então, é responsabilidade dupla, tripla. Pois há mais gente por detrás daquele paciente deitado na maca, sem medicação, no corredor do hospital, jogado pra lá e para cá como uma sacola sem utilidade.

Se não dá pra cobrar mais... infelizmente, quero cobrar apenas respeito e dignidade para com os que necessitam de pelo menos atenção. Você médico, de repente não vai ganhar mais que seu salário, seu turno não vai diminuir e as cobranças não vão desaparecer. Mas se tiver consciência que um gesto ou ação pode mudar uma vida... com certeza em você, doutor, alguma coisa mudará.


Boa noite!!!