30 de abril de 2012

A gente que complica



Associamos a felicidade a algo material, a sentimentos megalomaníacos e a coisas estrondosas, quando, no bem da verdade, ele está presente em nossa vida o tempo todo, a gente que não vê, não dá chance de perceber e quando se tem, sempre se quer mais. Pensamos muito que o futuro irá nos realizar e deixamos de aproveitar o presente. Reclamamos do passado e deixamos de nos preparar para o futuro. Todos os dias, uma gama de oportunidades e chances batem em nossas portas com a possibilidade de nos fazer felizes. Mas, colocamos a culpa da "infelicidade" em coisas mil. Escolhas erradas sempre fazemos, riscos sempre corremos, perdas, sempre teremos, decepções, mágoas, frustrações fazem parte de nós, pois somos seres humanos. Não podemos é deixar isso nos consumir e ser maior que o nosso desejo de continuar caminhando para a felicidade, viver com leveza e aproveitar a vida.

Tem dias que isso que escrevi é mais fácil de colocar em prática. Tem outros, em que se é mais difícil. E outros ainda em que se torna humanamente impossível! Mesmo assim, eu tento...




29 de abril de 2012

Às vezes, dói!



Queria muito poder ganhar um abraço bem apertado de uma pessoa muito especial hoje:
Minha avó!

27 de abril de 2012

Pura verdade




E muitas vezes, quando essa vontade vem com tudo,
dá uma sensação de vazio e tristeza absurdas.
Melhor é evitar,
aproveitando tudo e todos o tempo todo!




26 de abril de 2012

M.U.D.E.





"Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!"

Edson Marques



25 de abril de 2012

A minha música...


"Coloque sua música favorita para tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: ser você".

Caio Fernando Abreu





Dançar me #RENOVA. Coloco minha música preferida e deixo ela me levar...



23 de abril de 2012

This is me...


"Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando,
eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando.
eu vou...
E continuo indo, assim, desse jeito,
sem virar páginas, sem colocar pontos finais.
E vou dando muito de mim,
E aceitando o pouquinho que os outros
têm para me dar".

Caio Fernando Abreu



Yes, this is me!
Ás vezes eu gosto, outras não!

19 de abril de 2012

Jeito de ser: favelado!


Outro dia, minha mãe, eu e meu marido fomos ao Norte Shopping ver uma exposição e, para irmos, passamos pela tão famosa Favela do Alemão, mostrada em 2011 incessantemente na tv como a comunidade invadida pelo Exército e que, recentemente, ganhou a Unidade de Polícia Pacificadora - UPP. No local, foram construídas novas casas e conjuntos habitacionais, praças e centros de lazer, além da UPA e da Clínica da Família. Algumas lojas ao entorno ganharam caras e cores novas. Toda um infraestrutura reconstruída, modernizada e voltada para as necessidades da população. Centros de cultura como bibliotecas e cinemas também foram construídos, assim como uma urbanização aconchegante. Mas, ao passar por lá, pouco mais de 1 ano de tudo ter sido construído, o que vejo: sujeira, lixo espalhado pelas ruas, pichações nos muros, e nenhuma vontade dos próprios moradores de preservarem seus patrimônios. Os tão sonhados patrimônios que reivindicaram para o poder público durante anos. Os mesmos patrimônios que diziam não ter direito e nem acesso pela condição financeira. Os mesmos patrimônios que acusavam o poder público de dar e vender às classes economicamente privilegiadas e as do "submundo" ser renegado o direito à educação, saúde, moradia, saneamento básico, segurança e lazer.

Ok... anos depois de protestos, manifestações, discriminações e muito sofrer, eis que os 3 poderes - Estado, Prefeitura e Governo Federal - se unem e surge o PAC. Tá certo, nem tudo que estava prescrito no projeto saiu como deveria. Mas, alguma coisa saiu. Inegavelmente, hoje temos algo e antes não tínhamos nada. A Zona Norte da cidade ficou muito tempo esquecida, por passar longe do azul dos mares e verde das matas e de pontos turísticos e vistas paradisíacas vendidas em jornais estrangeiros e cartões postais. Aqui "pra baixo", a realidade era bem diferente, assim como o socioeconômico. Mas, à passos lentos, de tartaruga, as coisas estão tomando forma.  Vejam só: hoje o Teleférico que interliga as comunidades do Alemão em seus vários pontos de extensão já virou atração turística. As UPP's viraram modelo de pacificação no exterior. E, pela primeira vez estamos sendo reconhecidos lá fora por algo bom que fazemos por nós mesmos. Pena que o mesmo reconhecimento não seja dado por nós - próprios moradores, usuários e aproveitadores de todos esses benefícios. Como disse antes, sim tem falhas, sim não é perfeito, sim ainda precisa de melhorias, mas é melhor do que nada! Mas, sou obrigada a concordar que o povo nunca está satisfeito com as coisas e que vive com o único propósito de reclamar.

Reclama-se das intermináveis obras em diversos pontos da cidade. Mas, não tem que haver reformas e melhorias? Como fazer isso sem que nada fosse mexido? Sim, haverá e como haverá transtornos! No trânsito, no comércio, na vida habitual e na rotina das pessoas. Mas, mesmo em meio a esse caos e pandemônio em que se encontra a cidade, eu vejo ruas asfaltadas, iluminadas, praças públicas sendo reformadas, novas vias de acesso para transporte público serem construídas e dia após dia nos adaptamos as necessidades aceleradas  de crescimento urbano, que nos atropelam quase que na velocidade da luz das informações que nos rondam. Mas, de que adianta tudo isso, sinceramente, se o brasileiro não se da conta?

Outro dia, vi uma iniciativa que começou no Morro São Carlos, de coleta de lixo - um dos serviços públicos que os moradores reclamaram de ser falho, e colocavam a culpa nos "chefes" do morro que impediam a execução de serviços públicos e assistência social. Mas, agora nas comunidades pacificadas não há mais esse problema e continua a proliferar lixo pelas ruas e encostas, mesmo com o serviço da COMLURB normalizado no local. O que faz, com que os próprios moradores não utilizem caçambas, latas de lixo e cestos de coleta? Falta de educação! Não somente essa educação escolar a que tanto nos referimos que é defasada, ruim e falha. Mas, a educação que vem de casa, dos ensinamentos de pai e mãe de bons hábitos, boa conduta, valores, preservação de um bem coletivo. Ensinamentos esses que hoje foram transferidos às unidades escolares (professores) pela própria incapacidade da sociedade de se conscientizar! Mais do que fazer obras e melhorias nas comunidades, deveria ser feito uma lavagem cerebral dessas pessoas para terem noção de como eram as coisas antes de tudo ficar deturpado.

Começo a crer que favelado não deve ser um termo empregado para denominar pessoas humildes que moram em comunidades carentes por pura falta de condições financeiras, sociais, culturais e afins. Mas, uma palavra para descrever um grupo de pessoas que gostam e fazem questão de viver na miséria e culpar sempre alguém pelo que ele mesmo não faz. Ser pobre não é desculpa para sujeira. Não ter estudo não é desculpa para ser depredador. Não ter cultura não é desculpa para não procurar ser melhor por si e pelos outros. A "pobreza", mais de espírito do que de corpo, sob meu ponto de vista, passou a ser desculpa para uma condição de vida onde muitas pessoas se acomodaram a ter. Fico a imaginar como alguém pode se acomodar com tamanha falta de higiene, ser desleixado... Mas enfim, tem coisa pior no mundo que eu também não consigo entender. Ainda levará anos a fio até que algum estudo antropológico explique o porquê das pessoas agirem do modo como agem, se não tem razões ou motivos para tal. E esse caso é um deles: como pessoas que estão tendo a oportunidade de grandes melhorias não só de vida, mas de hábitos, de ares, não querem aproveitar isso?

No caso lá no São Carlos, algum tempo depois de voluntários e alguns da própria comunidade passarem horas debaixo de sol catando o lixo, separando os recicláveis e explicando a importância de manter o local limpo por uma questão de saúde e de segurança, o local que havia sido limpo, já estava cheio de sacos e lixos espalhados por todos os cantos. Alma penada quem fez isso? Óbvio que não! Foram as próprias pessoas que moram lá, que não querem melhorias, mas querem ir pra tv gritar "-porque 'nós' é pobre...". Nós não somos coisíssima nenhuma! Vocês são...

Fico indignada. A sociedade que deveria andar e evoluir e crescer e prosperar empaca em atitudes mesquinhas. Esbarra na política de assistencialismo que acolhe quem não quer fazer nada além de fazer filhos para poder usar o bolsa família, bolsa escola, cartão cidadão. Acho até que trepam fazendo as contas de quanto vão ganhar do governo por cada filho feito. É cômodo! Ninguém ser responsabilizado ou cobrado por nada é muito fácil. Quer dizer, ninguém não. Nós aqui que pagamos os olhos da cara de 1.000.000 de impostos todos os anos, pagamos por esses caras de pau que nada querem fazer ou ser. Nem ao menos se esforçam para disfarçar. É triste e lamentável esse pilar sob o qual a sociedade está sendo construída. E que cria-se filhos em cima desses valores e crenças. Que são repassadas de geração em geração, que nem receita de bolo ou simpatia.

Ao menos, nas simpatias, eu acredito que algo possa acontecer. Já desse cenário aí, não creio que nada possa vingar ou mudar! "Não há nada pior para o home do que a descrença" ...




16 de abril de 2012

É tudo que eu preciso!





"Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós."


Caminhos de Camila


14 de abril de 2012

Difícil de explicar... só sei que sinto!




Não tenho esse sentimento sempre. Às vezes ele me bate!
Parece mentira, mas consegui achar um textinho que explica exatamente o que eu sinto,
em momentos de saudosismo, porque eu não conseguia achar as palavras certas
sem achar que pareceria um texto estranho, sem pé e nem cabeça!
É uma ligeira sensação que vem até mim
Em alguns dias, em alguns momentos...
Mas a certeza de que não, não quero voltar no tempo!
Mas sim, alguma coisa eu poderia ter feito diferente...
Algumas saudades vc só lembra,
Outras, você ainda sente!
Há saudades boas e ruins
Gostosas de serem lembradas ou dignas de serem esquecidas...
E agora o que resta:
Eis o que sou
Eis a minha vida!

Sim, sou saudosista: do ontem, do hoje e até mesmo do amanhã, que nem chegou!

12 de abril de 2012

Não se pode mudar...




Não compreendam mal o título: sim, nós podemos mudar! O que nós não conseguimos mudar é a opinião formada dos outros à respeito de algo ou alguém. Experiência própria! Você mostra, prova, argumenta, mas quando a pessoa já tem um ponto de vista é muito difícil abrir mão dele!

Raras são as pessoas que se dão ao trabalho de olhar uma pessoa ou uma determinada situação com outro olhar. Com vontade de fato que exista uma nova concepção! A maioria se contenta com as "primeiras", "segundas" e "terceiras" impressões e que muitas vezes pode não ser verdade, mas se tornam o que achamos que é.

Complicado, mas o mais certo é a gente se adaptar a esse tipo de gente. Que é que nem Gabriela: "eu nasci assim, vou vivendo assim, vou morrer assim...". Mesmo que a gente não compartilhe do pensamento ou ache injusto. Às vezes, é chato você lidar com um ser imutável de sentimento, de pensamento, de atitudes, de opinião. Ora, o mundo todo está em constante transformação. Nós mesmos não somos mais aquelas pessoas de antes. Mudamos de gosto, de roupa, de vida. Mas, vou te contar: estou começando a acreditar que é muito mais fácil convencer um sujeito a mudar de religião e time de futebol do que abrir mão de uma opinião formada. Mesmo que se tenha subsídios para tal.

Eu mesma, já comprovei, pela vida a fora, que muita coisa e muita gente não era o que eu achava, o que eu imaginava que fosse. Quem julgava super gente fina podia se revelar antipática e arrogante. Do contrário, quem considerava metida era um doce de pessoa. Quando eu achava que a situação não podia mudar, não tinha mais jeito, a coisa se abria em mil caminhos. Quando eu achava que já tinha dado por vivido muita coisa, sempre pintava mais uma. Quando eu achava que conhecia demais alguém, eu me decepcionava. Quando eu achava que fulano(a) era amigo(a), muitas vezes me surpreendia. E por aí eu segui, construindo e desconstruindo castelos, pessoas, sonhos e achismos. Mas o mais importante, foi que eu me permiti olhar mais de perto, observar melhor, dar uma chance. E graças a isso, vivi coisas incríveis e conheci pessoas maravilhosas, que se tivesse continuado a olhar "de longe", com distanciamento e uma certa recusa eu jamais teria comprovado!

Mudar não é fácil. Exige um grande esforço. Quando se quer muito, é totalmente possível! Senão, não existiriam ex-drogados, alcoólicos, prostitutas, vagabundos, mulherengos, desempregados, 171, religiosos. Se a intenção é que ocorra uma mudança para melhorar a sua vida, da melhor maneira possível, porque não abrir a mente e o coração e dar uma oportunidade da pessoa se "reapresentar"? Sim, dou a mão à palmatória de que há muita gente safada e sem escrúpulos. E que além de não mudar nem um tiquinho, ainda se aproveita da boa fé das pessoas para enganá-las. Mas, daí a homogeneizar tudo e todos? Injusto! É um risco que se corre, mas também é uma oportunidade que se vive. E que às vezes, é única. Nem todo mundo vai ficar 24h por dia durante 12 meses tentando provar a mudança ou seja lá o que for. Nem sempre água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!

Agora, só mais uma observação. Não, aliás, duas. Uma que eu morro de pena de pessoas que acham que detém a verdade absoluta. E outra, se não for para ser sincero, é que nem perdoar traição, nem tente! Melhor ficar no seu lugar bem posicionado com a plaquinha de "você não me convence, eu não quero saber", do que fingir que é uma pessoa legal e bondosa em dar uma nova chance, uma nova oportunidade e no seu íntimo continuar com seu pré, que agora já virou até pós-julgamento!

Coisas que fazem parte da vida!
Pessoas que vão ter uma limitada visão dela!

Só sei viver intensamente!




"... Não sei muita coisa do que quero pra minha vida. E nem tenho essa pretensão. Mas sei isto: quero tudo intenso. Tudo agora. Tudo pra já. Minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. Com noites sem dias seguintes. Com pessoas que não se dão. Quero viver tudo intensamente. Até a última gota. Correr o risco. Me atirar. E sentir o coração bater forte. Sair pela boca. Me engolir. Ter aquela sensação de não estar cabendo no próprio corpo (mais alguém aqui já sentiu isso?). Quero ser arrebatada. Não conseguir dormir à noite. Acordar com olheiras e estar linda mesmo assim. Quero rir de mim mesma. Rir sozinha no meio da rua. Sair descabelada. Quero andar cantando. E fazer poesia em dia de chuva. Quero cair da escada com as pernas pra cima. Quero um dia. Uma hora. Um minuto. Desde que seja de verdade. E a verdade é que eu quero me apaixonar...".

Brena Braz

Texto de "Movida pela paixão". O texto todo é muito tudo. E a mais pura verdade. Mas, ao ler, essa parte destacada parecia me relatar completamente. Não sei me entregar aos poucos, amar pela metade, comedir meu sentimentos... Abaixo, segue o link do texto completo, no blog dela "Até onde vai":

11 de abril de 2012

# Ui

"Vou te contar, foi difícil. Precisei revirar minha vida, pra te transferir pro quartinho de empregada. Me mudei por completo, por fora, cabelo, unha, roupa. Por dentro, jeito, pensamentos, coração. Precisei de outros caras andando pela casa e me enjoando, até um dia, um deles me fazer rir. Como você nunca tinha feito. E depois outro e você foi deixando de fazer falta. Só não quero que você me culpe. Sou outra, porque você me transformou, porque foi preciso. A mesma ia continuar sendo sua, de corpo e alma presa num nada. Você nunca foi embora, mas também nunca ficou. Pensava em mim, mas nunca se importou de verdade, nunca se esforçou pra dar certo. Sua ausência já me feriu muito, me fez pensar que eu nunca ia conseguir de fato partir e aceitar uma ausência definitiva. Mas hoje já não me importa, porque tua presença não compensa os dias de espera. Porque seu telefonema não me dá frio na barriga e sua voz não me deixa mais sem chão. Eu fechei meus olhos pro mundo pra só enxergar você e fiquei cega por muito tempo. Mas depois de olhar o mundo de novo, você já não tem mais cor, não se destaca. E tudo isso foi culpa sua, obrigada. Tantos conselhos de amiga que eu engoli pra continuar de olhos fechados, mas é assim, não é? Era você quem tinha que me fazer desistir, mais ninguém. E tá feito, tô feliz, sou outra e sou minha. Aprendi contigo mais do que havia aprendido toda a minha vida, voltei a ser minha com a mesma intensidade que fui sua um dia. Precisei de mil textos sobre você, distribuir essa loucura em linhas e hoje, vim te encerrar com as mesmas linhas que te deram início, continuidade e, agora, fim".


Fernanda Miceli


Escrevi esse texto já faz um bom tempo. E agora, não sei porque, me deu vontade de postar.
Foi uma fase da minha vida que embora muito ruim, não reclamo de ter passado. Graças a ela, hoje cheguei até aqui e me tornei quem sou. Consegui me consolidar como pessoa, entender meus sentimentos e achar meu caminho na vida. Com marcas? Sim! Mas, amadurecida e escaldada também, com certeza!

E é por isso, que faço uma citação que gosto muito, mas infelizmente, não sei de quem é:


"Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas..."


E outro eu conheci em um livro do Augusto Cury que li, onde ele diz que "há um tempo para tudo na vida:

Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir,
tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las,
tempo de abraçar e tempo de se conter,
tempo de procurar e tempo de desistir,
tempo de guardar e tempo de jogar fora,
tempo de rasgar e tempo de costurar,
tempo de calar e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de odiar,
tempo de guerrear e tempo de viver em paz.

9 de abril de 2012

Oferta do dia:

Bom dia! Quem aí ama fazer compras levanta a mão! o/




E se comprar viesse aliado a isso???




E ainda viesse isso de brinde:



E no fim, você ficasse desse jeito...




Fala a verdade: combinação mais que perfeita, não é?
Pena que aí, o despertador toca e a nossa realidade
muda que nem vinho para água:




Ai ai... quem sabe um dia... Um dia! rs



Para começar bem a semana!

Para começar bem a semana, nada melhor do que esse remédio, que cura todos os males e espanta qualquer coisa ruim que se aproxime de você: seja dívidas, problemas, gente mala, TPM ou impaciência. Use, abuse e recomende! Efeito rápido, alívio imediato! Só não sei dizer se é de longa duração. Mas, compre mais uma caixa e deixe guardada no armário para qualquer eventualidade, rs.

Duvido que em 2012 anos você encontre remédio melhor para a vida!





Tenham uma excelente semaninha! rs...



7 de abril de 2012

A melhor coisa do mundo!

"Nada melhor do que não fazer nada...

Só pra deitar e rolar com você..."







Bom fim de semana!!!


6 de abril de 2012

Aconchego do lar


Hummmm...

Nada me soa mais aconchegante do que deitar na nossa cama quentinha, em dia frio. Se enfiar debaixo das cobertas fofas, recostar no travesseiro macio e ler um bom livro.

Melhor sensação do mundooooooooo!!!!!!!!!!!!







5 de abril de 2012

4 de abril de 2012

Costurando a vida!



Seria tudo tão bom se fosse simples assim,
não é mesmo?


3 de abril de 2012

10 coisas que amo no inverno

É, pois é. A estação do sol escaldante, das praias e do calor senegalês já foi. Resta um solzinho mais ou menos, já não tão quente e o arzinho fresco já toma conta do planeta. Logo logo o outono passa e dará lugar a estação do frio. Não sou muito chegada a frio nem a invernno. Até porque todas as minhas alergias e "ites" resolvem atacar. Mas, confesso que existem certas coisas que me chamam a atenção nessa estação e que curto muito. Além, é claro de poder andar mais arrumada, com calças, casacos e botas que são tudo que mais amo em roupas, rs. Bom, aí vai:

Hoje vou falar das 5 coisas que mais gosto no inverno! São pequenas coisas, mas que fazem toda a diferença!




Gosto de dormir com calça comprida, uma blusa curta e com um edredom gigante,
para ficar toda encolhida debaixo das cobertas e bem quentinha, é tão bom!
E claro, quando o despertador toca,
preciso dormir mais uns 5 minutinhos
para enganar o sono!



Hum, o que dizer de chocolate quente?! Nada mais gostoso!
Acho que é a combinação perfeita para o frio!


E tomar aquelas sopas e caldos deliciosos…



Queijos e vinhos!



Hummmm... muito fondue!!! rs



Namorar e ter alguém que te esquente


Sobretudos, meias-calça, botas e acessórios de inverno!




Ouvir uma boa música acompanhada
perto de uma lareira


Fazer exercícios ou passear com os bichanos!





E deixar o sol esquentar nossos dias!
Porque só ele consegue deixar esses dias ainda mais alegres!


E você, o que gosta de fazer no inverno?!
Tenha um dia gostoso e relaxante!