27 de setembro de 2013

Encontros e desencontros...


ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela. Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego. Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte. Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!

ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos. Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida. Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele. Quer provar que pode fazer esse homem feliz!


Eles estão por aí... sonhando um com o outro... talvez ainda nem se conheçam... mas é só uma questão de tempo até o destino unir essas vidas que se completam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz. Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?



F.







23 de setembro de 2013

Bem vinda, Primavera!



"Primavera não é uma simples estação de flores, é muito mais, é um colorido da alma. Um lindo dia de primavera só pode, de fato, ser maravilhoso quando o espírito está em paz. Sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela… Exatamente porque nunca são as mesmas flores. Pois apesar de existem pessoas para cada primavera, relembrar o inverno não traz o calor nem o cheiro das flores das próximas estações!"






E começa a estação que eu mais gosto. 
A mais colorida, a mais cheirosa, a mais suave e a mais harmoniosa!
E a estação onde as flores (re)nascem e nós também. 
É a estação em que nos arriscamos e nos permitimos abrir, desabrochar.
É o momento em que nos deixamos invadir pelo contagiante bem estar.
Ninguém fica de cara feia, trancado em casa e murcho na primavera,
Justamente porque ela é sinônimo de vida, de inovação, de satisfação!
A primavera pode durar uma estação, alguns meses ou anos,
Depende da forma como ela é sentida e da maneira como a vida é vista!
Que todos os dias sejam primaveras,
Que todos os dias sejam repletos de flores no caminho,
Mesmo que seja inverno.
Que todos os dias o perfume exale pela janela e corra por todas as ruas,
Que todos os dias pássaros cantem para nos abençoar,
mesmo que só na imaginação!
A primavera pode nunca estar diante dos olhos,
Mas poderá estar eternamente no coração!

20 de setembro de 2013

SE EU MORRER PRIMEIRO QUE VOCÊ - Chico Xavier


Texto muito tocante...


SE EU MORRER PRIMEIRO QUE VOCÊ

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
Chore o quanto quiser, mas não brigue com
Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a
meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri,
mostre que eu tinha um pouco de santo, mas
estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que
eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas
que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar
sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa
sobre mim, diga apenas uma frase:
"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis
mais perto de Deus!"
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxugá-la, mas
não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de
minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha
na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz
vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí,
sem nenhum véu a separar a gente,vamos viver,
em Deus, a amizade que aqui nos preparou
para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Então ore para que nós vivamos como quem
sabe que vai morrer um dia, e que morramos
como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para
mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo
o seu começo. Mas, se eu morrer antes de
você, acho que não vou estranhar o céu..
Ser seu amigo... já é um pedaço dele..."



Chico Xavier



18 de setembro de 2013

CARIOCAS POR PAULISTAS!




"A DESCRIÇÃO DO CARIOCA POR UM PAULISTA, SENSACIONAL,VALE A PENA LER!"



"Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte. Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.

O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no leblon e ir a um samba numa grande escola.
Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.
Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.

Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caralho”.
Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.

Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.
A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.
Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?
Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.
Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.
Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso. São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.
Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.

“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.
Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.
Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.
Eles amam essa porra. É impressionante.

Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.
Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.
Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.
Eles acham que sabem o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!

A Barra é longe. Buzios, logo ali!
Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.
Nilópolis é longe. Bangu também.
Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.
Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.

Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.
Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.
Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.
Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.
O bairrismo deles é único. Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso. Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.

Cariocas tem vocação pra ser feliz.
São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.
São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.
E quem vai dizer que não?
No Rio você vira até mais religioso. Aquele Cristo te olha todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…

E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada. O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.

Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”. Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.
E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.
É a única maneira de manter sua opinião.

Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japones, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.
No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem. Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.
Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.
Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.
Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.
Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.
Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.
Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.
E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.
Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba. Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.
Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.

A vida não tem que ser profissional.
Tem que ser gostosa.
E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.
Ops! Desculpa, amor! Escapou.

abs, merrrrmão!"
Rica Perrone



17 de setembro de 2013

Praticando a aceitação, simples e prática!


Para refletir: 


Na vida existem acontecimentos sobre os quais não possuímos controle ou possibilidade de interferir a ponto de mudar os resultados. Resta-nos, não cono consolo, mas como atitude inteligente e digna o exercício da aceitação. Aceitação não é conformismo ou fuga. Aceitar significa receber com profundo amor os fatos que não podemos alterar e encará-los como fundamentais a serem vivenciados para nosso crescimento. 

Em momentos de desespero e indecisão, não nos esqueçamos da prece da Sabedoria. "Senhor, concedei-me a Serenidade para aceitar o que eu não posso mudar. Coragem para mudar as coisas que eu posso. E sabedoria para que eu saiba a diferença". 

Confesso que ainda estou no processo. Principalmente do "aceitar com amor". Mas como a prática leva a perfeição e a vida é uma eterno aprendizado e chances de praticar...







10 de setembro de 2013

Desconstruindo pontes





Sabe aquela pessoa que constrói muros em vez de pontes, como diz o ditado? Acho que todo mundo conhece ao menos uma pessoa assim. Aquela pessoa que vive arrumando desculpas para se isolar cada vez mais no seu mundo e se agarrar à suas esquisitices e manias e neuras. Aquela pessoa que vive criando motivos para desentendimentos. Aquela pessoa que vive reclamando das atitudes dos outros para consigo mas não muda às suas para com os outros. Aquela pessoa que já nasceu desconfiada por natureza, vive com o pé atrás com tudo mundo e com isso não se mostra e a gente nunca sabe em que terreno está pisando. Aquela pessoa que vê em cada situação o mínimo detalhe para reclamar. Aquela pessoa que não é agradável por natureza e nem faz questão de ser simpática sob a desculpa de que quem quiser tem que gostar dela do jeito que é, mas na verdade age assim por má vontade. Sabe aquela pessoa que você olha e vem escrito com um letreiro imenso na testa MANTENHA DISTÂNCIA mas você sabe-se lá porque resolve ignorar? Pois bem! Eis que eu tenho uma criatura dessas na minha vida. E o que mais me incomoda é que não é qualquer pessoa que eu possa simplesmente me afastar, ignorar ou deletar. Esse ser é de total relevância em minha vida por conta de outras pessoas queridas próximas a mim e por isso não consigo 'me livrar'. Não que eu faça questão de ter contato e de conviver, mas não tenho como. 

A pessoa por si só já tem um pensamento negativo. Aliás, joga um balde de água fria nas situações antes delas acontecerem. E depois, quando as coisas 'dão ruim' fica dizendo que vai oras e pedir a Deus. Pra quê? Pra ser uma pessoa melhor? Não! Porque a pessoa ainda por cima se sente boa o bastante, se acha boa demais para muita gente e não entende porque é que muitas vezes, as pessoas se afastam dela, se ela sempre tem as melhoras intenções? Tem mesmo? Jura? Cara, eu juro que não tenho paciência mais não!

Agora o que mais me tira do sério, e olha que é difícil de saber qual dessas coisas todas é pior, é quando a pessoa começa a colocar palavras na minha boca ou modificar a versão original contada por mim seja lá sobre o que for. Ela pega o que ela entendeu e nem se dá ao trabalho de perguntar se é isso mesmo, fica puta com o que ela entendeu errado e sai por aí espalhando o que ela acha que foi o que eu disse. Resultado, dali há pouco, tem um monte de gente me censurando, me criticando, falando de mim porque simplesmente a pessoa resolveu sair por aí repetindo mentiras, mas que contadas várias vezes e de maneira convincente, com ela se fazendo de vítima sempre lógico, vira verdade absoluta. Não foram poucas as vezes que por causa desse péssimo hábito conseguiu promover brigas homéricas ou entre nós ou entre eu e terceiros. E, como sempre, nem preciso dizer mas digo assim mesmo que pela maneira 'coitadinha' de contar eu sempre era tida como a errada. Por ter falado o que eu nunca falei e por estar tentando me defender das calúnias. E a pessoa, que armou tudo, lá, sem sem afetada, opinando sobre os desentendimentos alheios. Cara, que raiva! Eu já passei por poucas e boas com isso. Hoje em dia, não caio mais não. Por isso, não é de se estranhar que uma pessoa dessas cada hora esteja brigada com alguém, cada hora tem alguém que agiu errado com ela, cada hora tem um desentendimento que ela não sabe o porquê. Só assim, ela já conseguiu afastar meio mundo! Por que, quem quer conviver com alguém assim? E como se não bastasse, quando você confronta com as invenções e criações dela sobre o que eu disse, ela ainda vem dizer que eu tô maluca, que entendi errado, que não foi nada daquilo, que estou de bobeira e ela não tem problema com ninguém, ela nem sabe porque as pessoas arrumam tanta confusão com ela se ela não dá motivo pra isso. Ou seja, mais uma vez a errada sou eu. E quem toma mais uma vez? Isso aí... eu o/ !!!!!!!!!!!!!

Fora isso, é uma pessoa completamente alienada e alheia ao que acontece fora do seu mundo e de seus interesses. Não sabe e não quer saber! Taxativa assim! Não faz questão de estar presente e participar de comemorações e festividades. Aliás, detesta festas. Não gosta de sair de casa. E por diversas vezes, já disse que não gosta de se 'misturar'. Bom, eu entendi isso, ou melhor, achei por bem entender assim, que não gosta de interagir com pessoas de fora do seu convívio, que conheça. Por isso, quando acontece de ter grupos diferentes de pessoas num mesmo lugar, a pessoa senta a bunda na cadeira, coloca com super bonder e não arreda o pé de lá até a hora de ir embora e que por sinal, não demora muito a chegar. E a desculpa quando não comparece há alguns eventos é - 'não fui convidado'! Como assim? Não seria óbvio que em muitas comemorações esteja incluído já que é parente de primeiro grau da família? Mas prefere fazer a linha 'me excluíram, tadinha de mim'. Sério: é de dar raiva!

No começo né, desavisada, ficava sem jeito e não queria arrumar problemas, abaixei a cabeça. Muitas e muitas vezes, E ainda tinha que voltar atrás na minha razão e pedir desculpas quando a certa era eu, porque senão, a pessoa ficava ofendida! Mas depois de um tempo, percebendo o jogo sujo que ela faz com isso, passei a não ligar mais e chutei o balde. O que, ficar agradando pra quê? Se a pessoa não faz a mínima questão de fazer o mesmo por você? Chega de ser uma via de mão única, só vai, vai, vai e nunca volta. Chega de não ganhar consideração. Chega de ser colocada para ser mau interpretada de propósito. Chega de me sujeitar a me sentir mal e culpada por certas situações se não fui eu quem criou! CHEGA!

Libertei-me! E hoje, claro que ela não pára de aprontar e cada hora é uma novidade, mas já sinto, depois da raiva, pena sabia? Pena porque no fundo é uma pessoa sozinha. No fundo deve sentir um vazio enorme diante desse muro e obstáculos que construiu. De que adianta estar cerca de gente se nenhuma verdadeiramente faz questão de estar junto? Fica porque não tem jeito! Apesar de saber que cavou a própria cova, sinto pena porque enquanto os outros que ela criticou e maldisse estão vivendo felizes ela está lá aparentando muito satisfeita com a vida quando na verdade tudo que ela menos está é isso, satisfeita! Nem com a vida, nem com ela. Mas é aquela pessoa que a gente diz que não dá o braço a torcer, não vai admitir nunca, por orgulho! Vai manter sua posição, mesmo se dando conta de que é errada até o fim. Gente, dar um passo atrás não é se diminuir. Reconhecer um erro não é se humilhar. Pedir desculpas não é vergonha. E logo ela, posuda de toda humilde... em suas atitudes calculistas não há humildade alguma. E assim como eu cansei, outros vão cansar, muitos já cansaram e resultado: cada vez mais uma pessoa sozinha e que no fundo, não pode contar com ninguém? O que leva alguém a criar desafetos pela vida à fora? Muitos pode de fato não ter sido culpa dela. Ela também, embora eu não acredite muito, merece o benefício da dúvida. Ela pode agir hoje em dia assim como uma defesa por já ter sido muito atingida e machucada, ter se decepcionado e não acreditar mais nas pessoas. Mas agindo dessa forma ela não está sendo melhor do que quem fez a ela alguma coisa, algum dia e se é que fez. Está sendo igual! Só usa a desculpa de que agora está fazendo com os outros o mesmo que fizeram com ela por não ter coragem de assumir o que verdadeiramente sente, pensa e quer fazer. 

Ao menos comigo o papel de vítima não cola mais. E se essa pessoa hoje se encontra que nem um náufrago no meio do oceano, por mais pena que eu possa ter, não consigo deixar de sentir uma pontinha de satisfação. Tanto fez, tanto fez que levou! Sempre há mil maneiras de fazer as coisas e sempre há uma escolha de quem quer ser. Se a pessoa escolhe o caminho errado e a pessoa errada, fazer o que? Se escolhe duas vezes o mesmo caminho, então está fadado ao isolamento sentimental, social e emocional. É uma prisão sem grades, construída por ela mesma. Com a obrigação de ser perfeita, certa e incontestável! Se nem Jesus Cristo foi... Não se tem prazer em ficar ao lado de alguém que só fica falando dos outros, reclamando, comparando, comentando... O tempo que se perde com isso era tempo de investir nela mesma como pessoa, fazer algo de bom pra si, ocupar mais tempo com a sua vida. Mas cadê que vai perder a chance depois de dizer que fez muito pelos outros e ninguém deu valor, ninguém reconhece? Difícil manter ao lado uma pessoa que não gosta de nada, nada está bom o suficiente, nada agrada... Não deixa de ser uma situação triste, mas se eu não esquecer que ela criou essas situações e as usa para manipular as pessoas, não fico mais triste!

E é até difícil ajudar uma criatura dessas porque ela acha que não precisa de ajuda porque ela está bem! Então tá, né? O primeiro passo para ajudar alguém é esse alguém reconhecer que precisa de ajuda e querer de fato ajuda. Enquanto ela não se convencer disso e enquanto não acordar que ela é a responsável por afastar as pessoas da vida dela e não outras coisas ou pessoas ela não vai estar pronta para receber ajuda e enxergar os pontos necessários a serem trabalhados para que ela 'melhore'. Infelizmente, em alguns casos confiança demais e autossuficiência elevada prejudicam! Ainda mais se acrescidas com uma dose de orgulho e uma pitada de ressentimento. Sim, porque no fundo, acredito eu, que a causa dessa pessoa que hoje ela se tornou é muita amargura, rancor, arrependimentos por algumas escolhas. E quem nunca? Quem não tem uma bagagem de vida que não queria? Muito difícil encontrar alguém 1000% satisfeito, realizado e de bem consigo mesmo, onde tudo saiu como nos conformes e não precisa mudar nem uma virgula de lugar. O triste fim dela eu, você e muita gente já sabe qual é. E não vai ser praga do destino ou peça de Deus. Ela está trilhando esse caminho. Escolhendo afastar o mundo e enaltecer a ela mesma. Escolhendo viver num mundo de razões e certezas do que num mundo de verdade onde as pessoas tem defeitos e a vida erra, não é perfeita. O problemas é que os que se consideram perfeitos têm medo, de expôr suas imperfeições e serem alvos de críticas e de juntar a tudo e todos que foram alvo de sua língua durante toda a vida. A igualdade fere mais que diferença. É muito mais difícil lidar com um semelhante simplesmente porque ele é como um espelho: bate e volta.








7 de setembro de 2013

"... o que é felicidade, meu amor?"




"A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir"

Voltaire



Meus tema do post hoje foi inspirado "nosamigos" rs. Que não existe fórmula para a felicidade todo mundo sabe. Que a felicidade é subjetiva, todo mundo também sabe. O que a maioria não sabe é que nem sempre se é possível mensurar ou traduzir com palavras e ações o que é estar feliz. Felicidade é um estado de espírito! Você pode ser feliz fazendo nada, por exemplo! Ultimamente, tenho me pego me fazendo essa pergunta constantemente: o que é felicidade? Como ela pode existir? Daí, por alguns dias, fiz uma breve observação, porém bem atenta no facebook que é tido como "o mundo feliz" e também das indiretas, das reclamações, das brigas de relacionamentos, da inveja e/ou ostentação alheia, das aparências e etc... Mas, principalmente do "fantástico mundo...". 

Dos pequenos aos grandes detalhes, cada um tem seu modo de ser feliz ou de caracterizar a felicidade, se assim preferirem. Para uns é casar, ter filhos, viajar, comprar um carro, uma casa, concluir uma faculdade, obter um bom emprego. Para outros, a felicidade pode ser mais fácil e simples de ser adquirida: um chopp depois do trabalho, sair pra dançar, futebol no fim de semana, um dia de praia, um passeio no parque, um churrasco em família, uma reunião de amigos. Há quem "se contente com pouco", como costuma-se dizer, o que nem por isso quer dizer que a felicidade é menor: comprar uma calça, ler um livro, um banho quente, ouvir música alto, comer brigadeiro de panela, ver um bom filme, dormir até tarde, andar descalço, tomar banho de chuva, ter um dia de folga.

Os mais variados motivos tinham embaixo a legenda "muito feliz". Ótimo! É tão bom estar feliz! Tudo fica leve, tudo fica fácil de suportar quando estamos nesse estado de graça. A rotina do dia-a-dia, o chefe mau humorado, a falta de grana, algo que não sai como o esperado. A gente canta, dança, sorri e parece andar nas nuvens. A impressão é que nada,por poro que seja pode estragar esse nosso estado. Mas pode, nós mesmo! De grandes conquistas, sonhos e planos a pequenas coisas sem "muita importância", se nós não nos sentirmos felizes, de nada adiantará grandes conquistas! Temos que nos dispôr a sermos felizes. E se não estamos felizes, procurar a resposta para o porquê não conseguimos ficar felizes, porque sempre tem. Não tô dizendo que tenhamos que ser felizes 24h por dia ou sermos alienados à coisas e pessoas que nos chateiam, momentos tristes, acontecimentos infelizes. Isso faz parte da vida. Todos nós passamos por horas em que é difícil esboçar um sorriso quando na verdade estamos com vontade de chorar. Quantos dias acordamos e não vemos cores no mundo simplesmente porque há problemas e chateações tomando conta do nosso coração e da nossa cabeça? Vários! Altos e baixos fazem parte. A vida é feira de alegrias e tristezas, risos e choros. Não há nada errado com isso! O problema é quando só temos a fase do "mais ou menos, tanto faz, pode ser, ah não sei" por mais dias que o necessário. Quando deixamos que a indiferença tome conta. Quando estamos mais pra baixo do que pra cima sem motivo para isso. Quando esperamos que o mundo nos ofereça grandes motivos para sorrir quando nós não procuramos esses motivos dentro de nós. Há duas palavras que são fundamentais para se conseguir a tão sonhada felicidade: acomodação e expectativas. A acomodação nos faz paralisar no tempo, faz com que a gente repita que nem um mantra a mesma ladainha do porque não conseguimos 'estar lá'. Mas a pergunta principal que é o que está sendo feito para chegar lá? Não é feita. E, temos uma tendência natural de gerar expectativas demais acerca de tudo. E quando algo não acontece ou não sai como esperamos, nos frustramos. Frustração gera medo. Medo de se frustrar de novo! E por esse medo, não tenta-se mais. Decepção não mata, mas dói! E ninguém que já se decepcionou quer se decepcionar de novo. Que nem quem já se queimou, dificilmente chega perto de fogo 'numa boa'. Eu consigo entender isso também, até por que quem nunca???? Eu já, mil vezes! E justamente, por isso, aprendi a fazer a pergunta certa: por que eu me decepcionei? Foi culpa de terceiros ou foi culpa minha? Se ações de terceiros interferem na sua vida até certo ponto você  não tem culpa, a única e exclusiva culpa que te pertence é permitir que essas pessoas tenham espaço na sua vida e lhe causem ou te coloquem nessas situações, mas se você não tiver poder sobre isso, você não tem culpa. Agora a culpa passa a ser ser quando você deposita a responsabilidade da sua felicidade em pessoas ou grandes acontecimentos. Algo do tipo 'quando eu for', 'quando eu tiver', 'quando', 'quando', 'quando'... esse quando é um atraso de vida rs. Porque por conta dele você adia e espera para ser feliz. Em vez de ser feliz hoje, com as pessoas e os acontecimentos de hoje, com as vitórias de hoje ou apenas quando tudo corre bem, você espera para ser feliz de fato quando o que você colocou como objetivos e metas na sua vida se concretizarem. É legal e bem eficaz ter objetivos e metas. Desde que se entenda que eles são flexíveis, que podem ser mudados e adaptados, que podemos desistir deles, substituí-los na hora que a gente quiser. Tem gente que fica muito presa, com ideia fixa no que estabeleceu para a sua vida que passa a viver em função de fazer 'aquilo' acontecer e não vive de fato a vida. Não vê as pessoas que estão de verdade na vida, se prende àquelas que gostaria que estivessem. Não curte uma simples viagem porque acha que a viagem dos sonhos é a ideal. Não valoriza um relacionamento se ele não for tradicional ou o que sonhou ou perfeito, não se doa no trabalho porque não é o emprego ou o cargo que merece, deixa de fazer simples programas porque não são os mais badalados e conhecidos, e assim vai deixando, deixando, deixando... E quando se dá conta, já é tarde! O tempo já passou. 

Eu sei muito bem disso porque passei um bom tempo me preocupando demais com os planos e esquecendo de viver a realidade. Custei a aceitar que a minha felicidade poderia estar em coisas e pessoas diferentes daquilo que eu tinha imaginado que seria. Somente quando me rendi é que percebi que não precisaria ser perfeito, bastava me fazer feliz. E me fazia. Então, deixei de lado os grandes almejos. Não os abandonei. Hoje tenho como sonhos e não como planos. Alguns eu até tenho como metas futuras, porque as minhas metas e objetivos hoje mudaram. O que era mega importante pra mim há 3 anos, hoje dá lugar à novos desejos, novos projetos de vida. E eu não estou menos feliz porque eu não realizei aquilo que eu coloquei como obrigação na minha vida. Como eu disse, a vida muda, a gente muda, os gostos mudam, as necessidades mudam. E nessa mudança, as novas ambições podem trazer muita felicidade, desde que vividas com intensidade, com verdade, sem deixar pra depois, sem contestar, sem mais mais. Outra avaliação que eu fiz na observação do facebook. Duas amigas minhas tiveram filhos ao mesmo tempo. Uma se programou toda para esse momento, a outra foi pega de surpresa. Uma curtiu montar todo o enxoval da criança, o quarto e tudo o mais, a outra foi fazendo a medida que dava, uma sonhava demais com esse momento, só falava disso, só pensava e respirava isso, a outra manteve seu trabalho, vida social e familiar a mesma, atividades físicas e tudo o mais sem grandes mudanças. Mas eis que, depois de viverem 9 meses a experiência da maternidade de maneira completamente opostas, as duas dizem ter sido a melhor experiência de vida delas, estão super felizes e realizadas! As condições que se vive uma situação não necessariamente interfere no sentimento que ela vai despertar em você. Se fosse assim, uma mãe rica seria mais feliz que uma mãe pobre. E não é verdade. As condições de proporcionar as coisas ao filho pode ser diferente, mas não o amor que vão dar. E muitas vezes as pessoas ficam muito presas aos meios, achando que eles é vão determinar o sucesso ou a derrota de alguma coisa. Mas a única pessoa que pode determinar isso somos nós com nossas ações! 

É piegas dizer que a felicidade está dentro de nós? Sim, pode ser! Mas é a verdade! Hoje em dia em me sinto feliz deitada na minha cama, com meu marido que não é o príncipe encantado do lado, lendo um livro, tomando chocolate quente, com qualquer roupa e descabelada. Me sinto feliz quando vou dançar. Me sinto feliz curtindo a minha casa. Me sinto feliz quando vejo um amanhecer ou entardecer. Me sinto feliz quando estou junto de pessoas que me fazem bem. Me sinto feliz quando me olho no espelho e me sinto bonita, bem, mesmo sem roupa nova. Me sinto feliz quando cordo disposta, principalmente a não deixar que os problemas dominem meu humor e meu dia. Me sinto feliz quando estou em família. Me sinto feliz quando consigo um tempo pra mim. Me sinto feliz quando dou uma fugida do mundo e vou ali, um fim de semana, descansar. Me sinto feliz sentada no chão da minha sala brincando com minha cachorrinha. Me sinto feliz porque tenho saúde e determinação. Me sinto feliz porque me sinto amada e porque eu amo. Me sinto feliz porque olho pra trás e confirmo que tive uma vida boa. Me sinto feliz quando faço alguém feliz. Me sinto feliz, simples assim! Eu só me sinto. E isso já um passo enorme, que pode fazer toda a diferença para determinar os passos que serão dados ao longa de uma caminhada longa. Porque sim, ser feliz por nada é muita coisa! Principalmente para àqueles que não esperam nada além de um dia comum!







6 de setembro de 2013

Sobre coisas que eu não quero mais



Hoje, terminei o dia com sede de mudança. Comecei por arrumar meu quarto. Não que meu mundo esteja resumido a ele, mas grande parte está contida nele. Lembranças, fotografias, roupas de festa, pijamas que me acompanham ao longo do dia, brinquedos que marcaram a minha infância, souveniers que ganhei de amigos (ou pessoas que nem reconheço mais), alguns sapatos espalhados, folhas e mais folhas reviradas – de pensamentos soltos. 


Olhei pro canto detrás da porta e vi pôsteres enrolados. Passou uma tempestade de boas recordações em minha cabeça, de um tempo que eu daria a vida por alguns daqueles grandes ídolos. Mas o tempo passou... As paixões amadureceram e se tornaram apenas admirações. Refleti: Não foram as únicas paixões que amadureceram, e mudaram. Algumas perderam toda a sua força. 

Decidi que dali em diante toda a minha vida estaria reestruturada. E aquela desordem, aquela bagunça teria fim. 

Assim como as coisas, passei a encarar as pessoas. Pessoas que não quero mais. Não preciso que esteja ao meu lado quem quer me ver por baixo, quem quer sugar minhas energias ou enganar meu amor. Se tem uma coisa que já aprendi há tempos, bem antes dessa faxina começar, é que amor é tão sagrado que não deve ser desperdiçado. E eu não seria leviana com meus próprios conceitos. 

Outrora aprendi a não amar por apego. Amor tem que ser diálogo, tem que conter resposta e mútuo interesse. Por hoje, aprendi que além de não desperdiçar amor também não desperdiçaria minha tão solene companhia. A partir de amanhã de manhã, só estarei presente na vida de quem me quer bem, de quem faz questão de participar do meu cotidiano, ou se não todo dia, que se sinta feliz em participar de alguns eventos. Não preciso que se doem por inteiro, mas que sejam ombro amigo sem maiores pretensões e sem eu precisar pedir. 

Por mim, eu arrastava os móveis e os escondia com lençóis coloridos, lixava as paredes para tirar aquela cor pálida que o vendedor da loja de tintas conseguiu convencer a minha mãe a levar, e tratava de pintá-las de poá. Tão mais justo comigo mesma deixar o ambiente do jeitinho que eu gosto. Tão harmonioso ver que as coisas estão levando o rumo que eu gostaria que levasse. Mas aí pensei duas vezes antes de começar essa obra, e vi que certas mudanças não podem ser feitas da noite para o dia. Devem ser idealizadas, arquitetadas e agendadas, para que assim saia melhor que a encomenda. Porque mudar por mudar não significa evoluir.


Fernanda Miceli




4 de setembro de 2013

Deixa...





"Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. 
Porque guardar roupa velha dentro da gaveta 
é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. 
Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. 
Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar, 
tanta coisa querendo fazer parte. 
Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça." 


(Caio F. Abreu)

2 de setembro de 2013

Todo início é um novo recomeço!







Todo início é um novo recomeço! Todo início é uma nova chance de fazer acontecer. Todo início é uma nova chance de trocar de roupa, de sonhos e de vida. Todo início é uma nova chance de tirar os planos antigos da gaveta. Todo início é uma nova chance de esquecer o passado e se concentrar no presente e repensar o futuro. Todo início é uma nova chance de se livrar de fardos como ressentimentos, mágoas, tristezas, angústias e chateações. Todo início é uma nova chance de se encher de coragem e arriscar, se jogar. Todo início é uma nova chance de se perdoar. Todo início é uma nova chance de se amar mais. Todo início é uma nova chance de tentar, independente se vai dar certo. Todo início é uma nova chance de se permitir novos erros e novos aprendizados. Todo início é uma nova chance de jogar no lixo os fracassos e pendurar na parede as conquistas. Todo início é uma nova chance de se dar uma chance de não se cobrar demais, de não se preocupar demais, de não tentar controlar tudo, de não tentar manter tudo certinho... muitas vezes uma casa bagunçada pode ter uma áurea mais feliz do aquela onde tudo está no lugar. Porque afinal de contas, o lugar de cada coisa, de cada sentimento e de cada pensamento é onde elas estão e não aonde deveriam ficar. Todo início é uma nova chance de apenas viver e ver a vida com os olhos inovadores e de descobertas de uma criança que anseia por novidades e não teme o desconhecido. Pois, todos os dias é uma nova chance de ser feliz, mas por não se dar uma nova chance, se tem grandes chances de não sair do lugar!


F. Miceli