Sou fã do programa No Limite do Zeca Camargo. Desde a primeira edição eu vi todos e sempre me imaginei no meio dos escolhidos, me aventurando por lugares desconhecidos, testando meus limites. A primeira ganhadora, indo contra todas as apostas foi a Elaine. Que hoje, diga-se de passagem, ninguém nem ouve mais falar dela. Era mulher, gordinha e sem aptidões físicas para as provas realizadas. Porém, com o seu psicológico em dia e mais a sua determinação, foi deixando um a um para trás e chegou à final. Faturou a bolada e disse, depois da experiência, ter se tornado uma pessoa mais resistente. Nas outras duas edições os vencedores foram homens, com mais chances de vitória já que se mostraram preparados para a competição. Nenhuma grande surpresa a não ser as viradas do jogo mesmo. A Elaine surpreendeu a todos e deixou sua marca.
Mas o que está em questão aqui não é quem tem mais ou menos tipo para vitória. Pois acredita-se que a partir do momento que alguém se inscreve em um programa deste porte, de resistência física e psicológica, é porque acredita ter capacidade para enfrentar os obstáculos. Mas, até que ponto se é capaz disto? Realmente todos nós temos limites? São provações tão difíceis de se passar realmente?
Nesta última edição, vi que duas participantes de uma mesma equipe desistiram ao mesmo tempo por terem que se privar da comida. Restringir a vontade e a quantidade que iriam comer. Não é ficar sem comida o tempo todo. Até porque a Rede Globo, não iria matar em rede nacional os participantes de inanição só pela audiência. Com certeza, não! Há ainda o desgaste físico, sol, frio, chuvas, vento que incomodam por serem constantes e não ter como fugir. Há ainda as adversidades com os participantes. Os males de saúde, que todos estão sujeitos... E as tão difíceis provas!
Confesso, adoro um conforto! Uma cama macia, lençóis limpos, edredom no frio, ar no calor. Comida e bebida regrada (risos), tô parecendo o Garfield! Mas algo neste tipo de programa me instiga. Não acho que nada seja de totalidade impossível de se resistir ali. A diferença é que quando se cansa, não se pode ir embora para casa. E muitos vão com o pensamento de que ali é um parque de diversão e não pensam que estão lutando pela sua sobrevivência. E o que é pior, sobrevivência e convivência em grupo. Onde tem que se pensar no outro a partir de você próprio! Ô coisa... como deve ser um confronto de você com você mesmo, você próprio se testar? Não saber o que esperar também é algo que desperta minha curiosidade.
Mas até agora não vi grandes fantasmas ou terrores para se lidar. No mundo real, quantas vezes somos testados e nossos limites são colocados à prova? Todos os dias meu irmão! A diferença é que não nos tornamos celebridades e nem ganhamos prêmio. Mas a briga pela sobrevivência aqui também não é mole. Lidamos com a fome, a violência, a pobreza, a escassez de valores do ser humano que lá no “No Limite Ceará” até dá para entender que aflore devido às circunstâncias impostas. Mas aqui dentro, estas atitudes degradantes existem por existir, simplesmente.
Ressalva para a fofocada que sempre rola nos programas de Reality. Impressionante como sempre tem aquele para falar da vida alheia, fazer panelinha e queimar o outro. Da própria equipe, ou seja, alguém que ele precisa. Pelo menos por enquanto. Na hora de correr tá com o pé doendo. Na hora de nadar morre afogado. Quando tem que cavar e dar tudo de si já não tem mais condições. Mas a língua, está a pleno vapor!
Ô gente... mais ânimo! Vocês estão muito devagar. Lutaram tanto para estar aí dentro e agora que chegaram, só reclamam, brigam... Fala sério! Vão inventar algo para passar o tempo. Vão aproveitar a cia um do outro que provavelmente nunca mais irão ver tão cedo. Aproveitem para obter autoconhecimento de suas capacidades em lugar onde se é testado a todo o momento. Mas parem de chorar pitangas!!! O programa já é muito tarde e faço um esforço imenso para assistir.
Pode até parecer muito fácil para mim aqui da minha linda casa falar da galera que está lá se matando, passando “mais um dia”. Mas ninguém os obrigou a estar lá. Eles sabiam o que os aguardava. Acho que eu só desistiria por motivos de saúde. Sérios! Isto é um fator que me faz pesar se realmente gostaria de estar lá. Mas tenho uma grande vontade de saber, se eu aguentaria... uahahahaahahahahahaha... embora tenha quase certeza de que NÃO! Rs... Se bem que, as pessoas surpreendem, né? Vai que eu consigo ser uma Elaine 2?!!!
Beijosssss e se liguem nos próximos capítulos. Quem sabe a coisa esquenta!
2 comentários:
Eu não estou vendo essa edição do programa No Limite, mas gostei muito da primeira. Acho um formato muito, mas muito mais interessante do que BBB...
No entanto não consigo me imagina lá... Affe... Tenho horro a inseto... ahahah
Beijocas
Tb sempre curti esse programa e acho q eles sim mereciam um milhão, não os inúteis do BBB. Mas, o q manda é o patrocínio... E o voto popular tb não é justo, ainda bem q vai acabar (informação de Twitter!).
Tô aguardando tua visita lá no meu blog, hein!
Bjs
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