Fomos tomados pelo descaso! Estamos padecendo da doença chamada indiferença! Andamos pelas ruas com medo, sim, mas com olhar de “tanto fez como tanto faz... não importa mais”. Triste!
Dei-me conta disto não foi hoje. Na verdade, já tem um bom tempo que venho refletindo que viemos banalizando os sentimentos e as ações que nos cercam diariamente. Acostumamo-nos a tal ponto com estes acontecimentos “nada normais, porém corriqueiros” que não nos impressionamos mais. Esta semana passei de ônibus por alguns lugares onde me deparei com estas cenas cruas aos olhos e me comovi. Por um todo.
Recentemente, vi na TV um comercial que me sensibilizou profundamente. Pais andam com os filhos pelas ruas da cidade e apenas as crianças, com seus olhares puros e verdadeiros conseguem perceber o que está diante de nossos olhos: a pobreza, a miséria, a fome, a violência, a degradação dos seres humanos à mercê de uma sociedade que se tornou exploratória e aproveitadora dos mais fracos. Os adultos, já treinados para manterem o afastamento das mentiras e caos do mundo, entram na bolha a tal ponto que não enxergam mais.
Claro, não vou levantar a bandeira de “só amor no coração” como muitas ONG’s fazem, apesar de saber que a intenção delas é boa, e de acreditar pessoalmente na recuperação e prosperação do indivíduo. Mas nem todos são dignos de ajuda, infelizmente! Nem todas as crianças são coitadinhas, exploradas por seus pais nos sinais de trânsito da cidade, passando fome, sofrendo abusos à noite, maus-tratos em casa, quando resolvem voltar para lá e as demais consequências de se viver na rua e em condições precárias. Há aqueles que preferem este modo de vida, sim! Que rejeitam os lares provisórios, os abrigos. Quando oferecemos comida, só querem dinheiro e não tentam uma maneira honesta para sair destas condições, preferem as mais fáceis, os assaltos, pequenos delitos, causar arruaças e confusões nas ruas para causar pânico e medo nas pessoas. Demonstrando que viver sem regras, livremente ao modo que quer é o que há!
Embora aconteça a recusa por uma boa parte dos moradores de rua, não podemos deixar que isto endureça nosso coração e principalmente nossos valores para que possamos cobrar uma medida das autoridades responsáveis. Andar com medo não dá mais! E fingir que não existe o problema, também não é a solução! O silêncio é a pior arma que podíamos portar. Pelo menos, reivindicar o que nos incomoda, já estaremos dando o primeiro passo. Pode não ser o suficiente, mas quem disse que a decisão da queda do Muro de Berlim foi tomada em um dia? E a própria derrubada não foi feita em 1hora. Mas tudo partiu de iniciativas.
Não sei se ando em um momento que não consigo me conformar com as coisas que me cercam, ou se sempre fui assim. Só sei que no dia em que eu parar de me importar comigo, com as pessoas e com o mundo em que vivo, tornando as questões sociais e globais pessoais também, prefiro morrer de vez do que manter a aparência de “It’s ok”
Dei-me conta disto não foi hoje. Na verdade, já tem um bom tempo que venho refletindo que viemos banalizando os sentimentos e as ações que nos cercam diariamente. Acostumamo-nos a tal ponto com estes acontecimentos “nada normais, porém corriqueiros” que não nos impressionamos mais. Esta semana passei de ônibus por alguns lugares onde me deparei com estas cenas cruas aos olhos e me comovi. Por um todo.
Recentemente, vi na TV um comercial que me sensibilizou profundamente. Pais andam com os filhos pelas ruas da cidade e apenas as crianças, com seus olhares puros e verdadeiros conseguem perceber o que está diante de nossos olhos: a pobreza, a miséria, a fome, a violência, a degradação dos seres humanos à mercê de uma sociedade que se tornou exploratória e aproveitadora dos mais fracos. Os adultos, já treinados para manterem o afastamento das mentiras e caos do mundo, entram na bolha a tal ponto que não enxergam mais.
Claro, não vou levantar a bandeira de “só amor no coração” como muitas ONG’s fazem, apesar de saber que a intenção delas é boa, e de acreditar pessoalmente na recuperação e prosperação do indivíduo. Mas nem todos são dignos de ajuda, infelizmente! Nem todas as crianças são coitadinhas, exploradas por seus pais nos sinais de trânsito da cidade, passando fome, sofrendo abusos à noite, maus-tratos em casa, quando resolvem voltar para lá e as demais consequências de se viver na rua e em condições precárias. Há aqueles que preferem este modo de vida, sim! Que rejeitam os lares provisórios, os abrigos. Quando oferecemos comida, só querem dinheiro e não tentam uma maneira honesta para sair destas condições, preferem as mais fáceis, os assaltos, pequenos delitos, causar arruaças e confusões nas ruas para causar pânico e medo nas pessoas. Demonstrando que viver sem regras, livremente ao modo que quer é o que há!
Embora aconteça a recusa por uma boa parte dos moradores de rua, não podemos deixar que isto endureça nosso coração e principalmente nossos valores para que possamos cobrar uma medida das autoridades responsáveis. Andar com medo não dá mais! E fingir que não existe o problema, também não é a solução! O silêncio é a pior arma que podíamos portar. Pelo menos, reivindicar o que nos incomoda, já estaremos dando o primeiro passo. Pode não ser o suficiente, mas quem disse que a decisão da queda do Muro de Berlim foi tomada em um dia? E a própria derrubada não foi feita em 1hora. Mas tudo partiu de iniciativas.
Não sei se ando em um momento que não consigo me conformar com as coisas que me cercam, ou se sempre fui assim. Só sei que no dia em que eu parar de me importar comigo, com as pessoas e com o mundo em que vivo, tornando as questões sociais e globais pessoais também, prefiro morrer de vez do que manter a aparência de “It’s ok”
Beijossss!!!
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