Ontem fui ao Top Fashion Bazar, situado no Extra, da Barra. Dentre as horas que permaneci lá dentro, em meio a tumulto, filas intermináveis, disputa por peças de roupas, sapatos e atenção dos vendedores, fiquei pensando em qual o propósito do Bazar, para ricos.
Sim, um bazar existe não somente para arrecadar fundos mediante algum propósito, mas também para beneficiar os mais desprovidos do que se está liquidando. Porém, nestas circunstâncias, fico pensando, onde se encaixa estes dois itens a não ser promoção de marcas das lojas presentes e a comprovação de que os ricos são ricos e dane-se o mundo!
As lojas alocadas no Extra eram as mais caras. Seus nomes vestem a pequena porcentagem da população privilegiada pela sua excelente condição financeira e social. E ainda, tem o desplante de se intitularem em liquidação. Liquidação só e for para os ricos. Sim, porque óculos a 500,00, uma blusa masculina a 80,00, vestidos, shorts, calças e blusas femininas, cada peça não saía por menos de 70,00, no mínimo. De tudo, os biquínis estavam em conta e mesmo assim, olhe lá! Como as lojas lá presentes são as mais caras do mercado caíram os preços, nada consideráveis, para enganar que havia uma liquidação. Pra mim, os preços estavam na faixa normal de vestuários.
Quando não estava tentando ver à vitrine das lojas ou entrar em alguma delas, sentei no saguão no evento para descansar meus pezinhos e então fiquei observando... Bom, figuras esquisitas e extravagantes tiveram sua passada no evento marcada, com certeza. Ficou nítido: rico que é rico se veste de qualquer jeito, evidenciando que não importa suas vestimentas e sim sua origem. Quem se “emperequeta” mais, pode crer que ou é emergente no ciclo, ou não faz parte dele, rs e tenta se manter “style”. Fora isto era possível presenciar todos os tipos de cenas protagonizadas por quem não está nem aí para a opinião dos outros. Eram brigas, encontros, conversas espalhafatosas... enfim! Fora as cenas, nada elegantes ocorridas nos interiores das lojas. Gente fina também comete gafes e, pasmem: contravenções. Pois é, pequenos delitos tidos como “descuido na hora de entregar as peças” não eram pouco comuns.
No todo, vale a pena pelo passeio e porque sempre ver “às modas” não é nada ruim. Mas, quem vai esperando grandes aquisições, porém tem suas condições financeiras limitadas, não se decepcione. Aproveite para colocar o papo em dia com as amigas, para fazer um lanchinho, bater pernas e curtir um dia agradável. Muitas vezes isto vale mais do que as compras em si, mesmo que o intuito seja a dita cuja. Quem sabe o próximo ano, o evento melhore e suas concepções mudem. Apesar de, o público alvo ser realmente a classe favorecida financeiramente, tida como melhor contribuinte.
Só nos resta esperar...
E eu, para fazer boa ação, acabei perdendo um típico dia carioca de feriadão com muito sol. Que dia lindo para se colocar a cor em dia, ainda mais eu que já estou um ponto abaixo da brancura. Porém, o preço que paguei por manter-me intacta ao sol, foi ver o sorriso de satisfação de alguém pela minha presença naquele lugarzinho por algumas horinhas.
Sim, um bazar existe não somente para arrecadar fundos mediante algum propósito, mas também para beneficiar os mais desprovidos do que se está liquidando. Porém, nestas circunstâncias, fico pensando, onde se encaixa estes dois itens a não ser promoção de marcas das lojas presentes e a comprovação de que os ricos são ricos e dane-se o mundo!
As lojas alocadas no Extra eram as mais caras. Seus nomes vestem a pequena porcentagem da população privilegiada pela sua excelente condição financeira e social. E ainda, tem o desplante de se intitularem em liquidação. Liquidação só e for para os ricos. Sim, porque óculos a 500,00, uma blusa masculina a 80,00, vestidos, shorts, calças e blusas femininas, cada peça não saía por menos de 70,00, no mínimo. De tudo, os biquínis estavam em conta e mesmo assim, olhe lá! Como as lojas lá presentes são as mais caras do mercado caíram os preços, nada consideráveis, para enganar que havia uma liquidação. Pra mim, os preços estavam na faixa normal de vestuários.
Quando não estava tentando ver à vitrine das lojas ou entrar em alguma delas, sentei no saguão no evento para descansar meus pezinhos e então fiquei observando... Bom, figuras esquisitas e extravagantes tiveram sua passada no evento marcada, com certeza. Ficou nítido: rico que é rico se veste de qualquer jeito, evidenciando que não importa suas vestimentas e sim sua origem. Quem se “emperequeta” mais, pode crer que ou é emergente no ciclo, ou não faz parte dele, rs e tenta se manter “style”. Fora isto era possível presenciar todos os tipos de cenas protagonizadas por quem não está nem aí para a opinião dos outros. Eram brigas, encontros, conversas espalhafatosas... enfim! Fora as cenas, nada elegantes ocorridas nos interiores das lojas. Gente fina também comete gafes e, pasmem: contravenções. Pois é, pequenos delitos tidos como “descuido na hora de entregar as peças” não eram pouco comuns.
No todo, vale a pena pelo passeio e porque sempre ver “às modas” não é nada ruim. Mas, quem vai esperando grandes aquisições, porém tem suas condições financeiras limitadas, não se decepcione. Aproveite para colocar o papo em dia com as amigas, para fazer um lanchinho, bater pernas e curtir um dia agradável. Muitas vezes isto vale mais do que as compras em si, mesmo que o intuito seja a dita cuja. Quem sabe o próximo ano, o evento melhore e suas concepções mudem. Apesar de, o público alvo ser realmente a classe favorecida financeiramente, tida como melhor contribuinte.
Só nos resta esperar...
E eu, para fazer boa ação, acabei perdendo um típico dia carioca de feriadão com muito sol. Que dia lindo para se colocar a cor em dia, ainda mais eu que já estou um ponto abaixo da brancura. Porém, o preço que paguei por manter-me intacta ao sol, foi ver o sorriso de satisfação de alguém pela minha presença naquele lugarzinho por algumas horinhas.
Beijos e uma excelente semaninha que já começa para quem trabalha, com um dia a menos – risos...
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