E eu que sempre preguei contra a escravidão tecnológica pela qual as pessoas do mundo moderno se deixam levar, me vi amarrada a ela. Usamos e desprovemos de tantas modernidades que facilitam a nossa vida diária e nos dão até certo conforto e comodismo, que acabamos ficando mal acostumados e quando, por algum motivo passamos a não contar mas com os serviços que tanto nos fazem bem, piramos!
Pois é... semana passada, como boa carioca e típica foliã, fui curtir o último dia de carnaval que restava na cidade. Me aventurei a ir ao show do Monobloco, no Centro do Rio. Sou fã da banda de longa data, gosto das músicas e acabei me acostumando às confusões dos blocos nesta época do ano. Apesar do calor e do sono, pois havia dormido de madrugada na véspera, que tinha sido a comemoração do meu niver, ao ser despertada por uma amiga pra lá de animada, apesar de ser apenas 6 horas da manhã, resolvi sacudir a preguiça e aproveitar o belo domingão.
No tumulto e embalo do bloco, empurra pra lá, empurra pra cá, quando dei por mim, meu filhotinho, apelido carinhoso que dei ao meu celular, tinha sido perdido. Bom, na verdade até agora ainda estou na dúvida se eu perdi ou se fui furtada, já que não saberia dizer quem havia me roubado. Só sei que, sem mais nem menos ele se foi e junto com ele me deu uma tristeza imensa. Fiquei desolada, sem chão, inconformada! Pelo aparelho? Não! Até que ele era bonitinho e eu o queria há muito tempo. Mas por toda a minha vida que eu tinha dentro do celular. Era tanta informação que até agora não consigo me lembrar de tudo que estava dentro dele. Só sei dizer que, além de facilitar minha vida, me guiava. Números incontáveis na agenda de telefones. Nem sei se algum dia irei conseguir recuperar todos ou se algum vai ficar esquecido. Datas de aniversários, fotos, mensagens dos amigos, minhas músicas preferidas, alguns vídeos que guardava com carinho, todos os lembretes importantes de compromissos e responsabilidades diárias, além do mais importante: o despertador!
Céus, que semana mais sem pé nem cabeça esta que passei sem meu cel. Além de me sentir excluída do mundo tecnológico, me vi isolada sem poder me comunicar com ninguém, porque a maioria dos números eu só tinha mesmo lá no cel. Poucos eu tinha de cabeça, dentre eles de casa, o do meu namorado, de uma amiga porque o número é bem antigo e mais uns 3 ou 5 números que ligo sempre então acabei decorando. Fora isto, mais ninguém. Nem o cel. da minha mãe eu sei de cor. Fora a falta que você sente daquele utensílio que está contigo praticamente o tempo todo! Todo canto que você vai, leva ele junto. Praticamente faz parte da sua história! Fora a sensação de dependência que eu sentia por me ver obrigada a compartilhar o aparelho da minha mãe até conseguir pegar um novo pra mim. É quase como se você não fosse dono de si mesmo. Muito estranho! Rsrs...
Foi aí que me dei conta do quão essencial este aparelhinho se tornou em minha vida. E, olhando nas ruas, shoppings, academias, salas de aulas, meios de transporte, na esquina... em todo canto tem um monte de gente ligando, recebendo ligação, sendo lembrados de um monte de coisas, lendo mensagens, ouvindo música etc... etc... tal como os aparelhos evoluíram de acordo com as necessidades dos consumidores.
Enfim, depois de penar 1 semana, pude finalmente comprar meu próprio aparelho. Não ache que ele seja mais bonito que o antigo, RS, afinal, com ele tinha sido quase que amor à primeira vista. Mas, também não é feio não, e pela preferência que obtive pela marca, acabei ganhando por não precisar aprender a mexer no dito cujo novo novamente porque o conteúdo é padrão. Agora, é vida nova e novos momentos com meu bichinho 2. Mas, depois do sufoco, aprendi a lição. Por melhor e mais fácil que seja este novo aparelhinho sempre a mão e que cabe de tudo um pouco, nada substitui a boa e velha agenda de papel. Como seguro morreu de velho, rs, agora passei todos os meus contados e demais informações para um lugar seguro de verdade. Sem mais sustos!!!
OS: sei que fiquei um bom tempo sem atualizar este meu espaço querido. Mas é que desde o final do ano passado até agora uma série de acontecimentos acabou me roubando o tempo e a paciência de escrever. Mas agora, ano novo, vida nova, gás novo também para as ideias que em breve, compartilharei com vocês aqui. Desculpem a demora!!!
Beijos e tenham um excelente sábado à noite!
Pois é... semana passada, como boa carioca e típica foliã, fui curtir o último dia de carnaval que restava na cidade. Me aventurei a ir ao show do Monobloco, no Centro do Rio. Sou fã da banda de longa data, gosto das músicas e acabei me acostumando às confusões dos blocos nesta época do ano. Apesar do calor e do sono, pois havia dormido de madrugada na véspera, que tinha sido a comemoração do meu niver, ao ser despertada por uma amiga pra lá de animada, apesar de ser apenas 6 horas da manhã, resolvi sacudir a preguiça e aproveitar o belo domingão.
No tumulto e embalo do bloco, empurra pra lá, empurra pra cá, quando dei por mim, meu filhotinho, apelido carinhoso que dei ao meu celular, tinha sido perdido. Bom, na verdade até agora ainda estou na dúvida se eu perdi ou se fui furtada, já que não saberia dizer quem havia me roubado. Só sei que, sem mais nem menos ele se foi e junto com ele me deu uma tristeza imensa. Fiquei desolada, sem chão, inconformada! Pelo aparelho? Não! Até que ele era bonitinho e eu o queria há muito tempo. Mas por toda a minha vida que eu tinha dentro do celular. Era tanta informação que até agora não consigo me lembrar de tudo que estava dentro dele. Só sei dizer que, além de facilitar minha vida, me guiava. Números incontáveis na agenda de telefones. Nem sei se algum dia irei conseguir recuperar todos ou se algum vai ficar esquecido. Datas de aniversários, fotos, mensagens dos amigos, minhas músicas preferidas, alguns vídeos que guardava com carinho, todos os lembretes importantes de compromissos e responsabilidades diárias, além do mais importante: o despertador!
Céus, que semana mais sem pé nem cabeça esta que passei sem meu cel. Além de me sentir excluída do mundo tecnológico, me vi isolada sem poder me comunicar com ninguém, porque a maioria dos números eu só tinha mesmo lá no cel. Poucos eu tinha de cabeça, dentre eles de casa, o do meu namorado, de uma amiga porque o número é bem antigo e mais uns 3 ou 5 números que ligo sempre então acabei decorando. Fora isto, mais ninguém. Nem o cel. da minha mãe eu sei de cor. Fora a falta que você sente daquele utensílio que está contigo praticamente o tempo todo! Todo canto que você vai, leva ele junto. Praticamente faz parte da sua história! Fora a sensação de dependência que eu sentia por me ver obrigada a compartilhar o aparelho da minha mãe até conseguir pegar um novo pra mim. É quase como se você não fosse dono de si mesmo. Muito estranho! Rsrs...
Foi aí que me dei conta do quão essencial este aparelhinho se tornou em minha vida. E, olhando nas ruas, shoppings, academias, salas de aulas, meios de transporte, na esquina... em todo canto tem um monte de gente ligando, recebendo ligação, sendo lembrados de um monte de coisas, lendo mensagens, ouvindo música etc... etc... tal como os aparelhos evoluíram de acordo com as necessidades dos consumidores.
Enfim, depois de penar 1 semana, pude finalmente comprar meu próprio aparelho. Não ache que ele seja mais bonito que o antigo, RS, afinal, com ele tinha sido quase que amor à primeira vista. Mas, também não é feio não, e pela preferência que obtive pela marca, acabei ganhando por não precisar aprender a mexer no dito cujo novo novamente porque o conteúdo é padrão. Agora, é vida nova e novos momentos com meu bichinho 2. Mas, depois do sufoco, aprendi a lição. Por melhor e mais fácil que seja este novo aparelhinho sempre a mão e que cabe de tudo um pouco, nada substitui a boa e velha agenda de papel. Como seguro morreu de velho, rs, agora passei todos os meus contados e demais informações para um lugar seguro de verdade. Sem mais sustos!!!
OS: sei que fiquei um bom tempo sem atualizar este meu espaço querido. Mas é que desde o final do ano passado até agora uma série de acontecimentos acabou me roubando o tempo e a paciência de escrever. Mas agora, ano novo, vida nova, gás novo também para as ideias que em breve, compartilharei com vocês aqui. Desculpem a demora!!!
Beijos e tenham um excelente sábado à noite!
2 comentários:
Perder qualquer coisa é muito ruim... e quando é algo que estimamos pior ainda...
Eu não ligo pra celulares, tenho dois, um está na gaveta morto... ehehe... e outro uso muito pouco...
Mas quando saio pro carnaval eu não levo nem relógio, esse sim pra mim é essencial...Sem ele fico perdida, porque tenho relógio no pulso desde 12 anos de idade.. rs
De qualquer maneira lamentou sua perda e o tempo fará que seu bichinho 2 tenha uma grande importãncia na sua vida... como foi o 1
Beijocas
Oi miga, como vc sabe aconteceu o mesmo cmigo no Carnaval e é muito ruim mesmo...
Mas passa... hehehehe
Bjssssss
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