Às vezes, em algum momento, enxergo certas coisas que, normalmente, passam despercebidas. Comecei a ver que as pessoas gostam das coisas difíceis e não das fáceis. Preferem reclamar, não importa se com ou sem razão, a não falar nada! É mais fácil complicar, do que facilitar. E não é por mal não! Muitas pessoas agem assim sem nem sentir... Parece que quando tudo ta indo bem, da melhor maneira possível, sem problemas não serve. Tem que ter alguma complicação no meio pra que aí sim, fique bom de verdade.
Comecei a me dar conta disto por conta de uma situação em minha vida. Tudo começou com o emprego que eu tinha. Ok, ele não era perfeito, mas precisei perdê-lo para admitir que ele me satisfazia. Pagava mal, era bem verdade. Mas os colegas de trabalho eram maravilhosos, não existia um controle rígido das minhas tarefas diárias realizadas ou não, meu horário poderia ser flexível de acordo com as minhas necessidades, era perto de casa e lá, de certa forma eu possuía alguma valorização, mais pessoal do que profissional, mas eu a tinha. Porém, não estava bom, não era suficiente. Eu precisava de um emprego que pagasse mais, que eu enfim, pudesse exercer de fato minha profissão de formação, que eu tivesse a chance de crescer na carreira, embora fosse mais longe e, para engajar no novo emprego eu tivesse que abrir mão das minhas tão sonhadas férias. Ao primeiro olhar, não, não é questão de complicar e sim de querer melhorar na vida. Mas realmente precisamos de tanto? Hoje, vi que não! Percebo que estava mais satisfeita lá, com tudo que me agradava e não agradava do que hoje, sem nada!
Segundo exemplo: sempre gostei de dançar e apenas não segui carreira na dança porque quando iniciei propriamente nela fazendo aulas a finco e me dedicando, me apresentando em vários lugares, a dança, assim como a cultura de um modo geral não era ainda muito valorizada e reconhecida no Brasil, como hoje. Podemos dizer que hoje é mais do que antes. Ainda está longe do que deveria ser, mas antigamente, os professores eram na sua grande maioria oriunda da formação de educação física. Hoje, sua grande maioria já tem formação de dança, em nível superior mesmo. Os bailarinos no Brasil não eram tão reconhecidos e exportados como hoje em dia. E a atividade era vista mais como hobby do que como ganha pão. Em vista disto, sempre fiz minhas aulas amadas de sapateado, jazz, iniciei ballet, mas não tive êxito e algumas outras modalidades a fora, mas sem compromisso. Por conta das dificuldades da escola, mais tarde trabalho, fiquei num vai e volta danado, por anos. E toda partida era a mesma coisa, olhos cheios d’água e perguntas na mente do tipo: porque eu nunca consigo conciliar e tenho que abrir mão. Pois bem... hoje, eu tenho disponibilidade de tempo e até uma segurança financeira maior para que eu me dedique a esta paixão integralmente. Porém, parece fácil demais, à mão demais, sem drama demais. Agora que está ali, ao meu alcance, às vezes vou, outras não vou. Hoje tenho a chance de fazer todas as modalidades que estão a minha disposição. Mas não faço! Parecia que era mais fácil reclamar que não tinha tempo e tive que abrir mão do meu grande sonho do que realizá-lo propriamente dito. E o tempo passou...
Vai entender...!
E assim por aí vai! De um modo geral, se eu posso me organizar antecipadamente e montar um horário pra que dê para fazer tudo durante a semana, pra que eu vou apertar os afazeres em apenas 1 ou 2 dias? Não sei... Talvez por que seja mais fácil reclamar que o tempo é curto, que estou atrasada, que não vai rolar... e etc e tal. Agora mesmo, estava dizendo para mim que, seria melhor eu acabar com todas as pendências antes que eu arrume um emprego novo, porque aí não terei disponibilidade de tempo. Coisas como consultas médicas, problemas bancários, alguns objetos que tenho que levar para consertar, alguns lugares para ir. Tenho certeza de que nada disto farei, para quando enfim eu voltar a trabalhar dizer que agora não posso mais! Uahahahahahahahahahahahahahaahahaha... Acho que o fator complicador da história acabo sendo eu! Mas não termina só em mim. Vejo muita gente por aí que age da mesma forma, sob os mesmos conceitos. Não fiz resoluções de início de ano. Tô cansada de fazer as mesmas promessas e que nem sempre consigo cumprir. Resolvi ao longo do ano, analisar o que era preciso ser feito! E isto, com certeza, será algo que terei que modificar.
Comecei a me dar conta disto por conta de uma situação em minha vida. Tudo começou com o emprego que eu tinha. Ok, ele não era perfeito, mas precisei perdê-lo para admitir que ele me satisfazia. Pagava mal, era bem verdade. Mas os colegas de trabalho eram maravilhosos, não existia um controle rígido das minhas tarefas diárias realizadas ou não, meu horário poderia ser flexível de acordo com as minhas necessidades, era perto de casa e lá, de certa forma eu possuía alguma valorização, mais pessoal do que profissional, mas eu a tinha. Porém, não estava bom, não era suficiente. Eu precisava de um emprego que pagasse mais, que eu enfim, pudesse exercer de fato minha profissão de formação, que eu tivesse a chance de crescer na carreira, embora fosse mais longe e, para engajar no novo emprego eu tivesse que abrir mão das minhas tão sonhadas férias. Ao primeiro olhar, não, não é questão de complicar e sim de querer melhorar na vida. Mas realmente precisamos de tanto? Hoje, vi que não! Percebo que estava mais satisfeita lá, com tudo que me agradava e não agradava do que hoje, sem nada!
Segundo exemplo: sempre gostei de dançar e apenas não segui carreira na dança porque quando iniciei propriamente nela fazendo aulas a finco e me dedicando, me apresentando em vários lugares, a dança, assim como a cultura de um modo geral não era ainda muito valorizada e reconhecida no Brasil, como hoje. Podemos dizer que hoje é mais do que antes. Ainda está longe do que deveria ser, mas antigamente, os professores eram na sua grande maioria oriunda da formação de educação física. Hoje, sua grande maioria já tem formação de dança, em nível superior mesmo. Os bailarinos no Brasil não eram tão reconhecidos e exportados como hoje em dia. E a atividade era vista mais como hobby do que como ganha pão. Em vista disto, sempre fiz minhas aulas amadas de sapateado, jazz, iniciei ballet, mas não tive êxito e algumas outras modalidades a fora, mas sem compromisso. Por conta das dificuldades da escola, mais tarde trabalho, fiquei num vai e volta danado, por anos. E toda partida era a mesma coisa, olhos cheios d’água e perguntas na mente do tipo: porque eu nunca consigo conciliar e tenho que abrir mão. Pois bem... hoje, eu tenho disponibilidade de tempo e até uma segurança financeira maior para que eu me dedique a esta paixão integralmente. Porém, parece fácil demais, à mão demais, sem drama demais. Agora que está ali, ao meu alcance, às vezes vou, outras não vou. Hoje tenho a chance de fazer todas as modalidades que estão a minha disposição. Mas não faço! Parecia que era mais fácil reclamar que não tinha tempo e tive que abrir mão do meu grande sonho do que realizá-lo propriamente dito. E o tempo passou...
Vai entender...!
E assim por aí vai! De um modo geral, se eu posso me organizar antecipadamente e montar um horário pra que dê para fazer tudo durante a semana, pra que eu vou apertar os afazeres em apenas 1 ou 2 dias? Não sei... Talvez por que seja mais fácil reclamar que o tempo é curto, que estou atrasada, que não vai rolar... e etc e tal. Agora mesmo, estava dizendo para mim que, seria melhor eu acabar com todas as pendências antes que eu arrume um emprego novo, porque aí não terei disponibilidade de tempo. Coisas como consultas médicas, problemas bancários, alguns objetos que tenho que levar para consertar, alguns lugares para ir. Tenho certeza de que nada disto farei, para quando enfim eu voltar a trabalhar dizer que agora não posso mais! Uahahahahahahahahahahahahahaahahaha... Acho que o fator complicador da história acabo sendo eu! Mas não termina só em mim. Vejo muita gente por aí que age da mesma forma, sob os mesmos conceitos. Não fiz resoluções de início de ano. Tô cansada de fazer as mesmas promessas e que nem sempre consigo cumprir. Resolvi ao longo do ano, analisar o que era preciso ser feito! E isto, com certeza, será algo que terei que modificar.
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