Nesta semana estive engajada em uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas da tragédia na Serra. Fui escolhida no trabalho para promover a campanha de arrecadação de produtos de higiene pessoal e material de limpeza. Alimentos e roupas já haviam sido entregues na semana passada por outra obra da empresa. Fiz vários cartazes, mandei o carpinteiro fazer uma caixa de madeira para acolher o que arrecadarmos e, quando vimos já haviam mais de 10 pessoas envolvidas no processo. Além de me sentir muito bem com este gesto, acredito mesmo que pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença. E, assim como coloquei em um dos cartazes, acredito também que: solidariedade é um exercício de cidadania e um dever de todos!
Tá mais do que provado, depois desta catástrofe, que ninguém vive sozinho. Quem pensa que sim apenas se ilude! A gente sempre precisa de alguém... Imagine este povo todo desabrigado, passando por necessidades achando que se vira sozinho? O cúmulo do absurdo, né? Não é viver às custas e nem dependendo dos outros, o que é totalmente diferente. Mas, nós sempre precisamos de uma mão amiga estendida.
E é isto que estou tentando passar para os funcionários, a mensagem de solidariedade, de amizade, de respeito e complacência com a situação alheia. Isto sim, nos faz bem! Mas, também, vendo o outro lado da moeda, caridade tem limites e mais ainda, bom senso. Fazer o bem ao próximo não inclui tirar de si e dos seus para dar a quem não tem nada. Caridade é partilha! Acho um absurdo as entidades religiosas cobrarem ou obrigarem à doações de seus fiéis com a desculpa de fazer o bem. Este ato tem que ser espontâneo e de acordo com as possibilidades de cada um. Como num ofertório que você doa quanto tem e quando tem. Diferente de pagar dízimos em igrejas. Acho repulsivo, santa ignorância de quem acredita e burrice dupla de quem faz! Mas enfim, cada um com seu cada um. Só o que vale é ter estes gestos e se sentir bem com isto. Se a sensação de alívio, de dever cumprido e bem estar não tomar conta de você, ou ao menos uma destas 3 sensações, alguma coisa está errada!
Enfim, lá pela semana que vem, espero estar com a minha caixinha cheia, partindo em busca de quem precisa para poder oferecer uma pequena ajuda, que embora não seja muito, mas par quem não tem nada, 1 item, é muita coisa. Doem, ou na Cruz Vermelha, ou nos Batalhões da PM, nos postos do SESI, no ação global ou procure algum vizinho, instituição ou empresa perto de sua casa que saiba que está aderindo à campanha. Agora, o importante: se certificar de que é um trabalho sério, de confiança e responsabilidade. Pois mesmo numa calamidade como esta, sempre tem um espertalhão querendo dar a volta nos outros e abusar da boa fé das pessoas. É capaz de ficar com as doações para si ou vender por aí nos submundos das mercadorias. Um "neguinho desses merece levar um piau, né?!" Fala sério. ENTÃO, GALERA, O RECADO TÁ DADO.
Venha fazer parte desta corrente do bem, você também!
beijossssssssssssss
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