Diz o ditado: " a gente só dá valor quando perde...". É verdade!
Não digo aqui somente bens materiais ou pessoas, mas falo, especificamente, da torta de banana da minha avó. Como eu a tinha sempre para fazer, nunca me dei ao trabalho de querer aprender. Além do fato de acreditar que a torta tinha um sabor especial toda vez que eu chegava em casa e era surpreendida com ela, dentro de um refratário, reluzindo na geladeira. Poderia ser uma coisa boba, banal, uma comida do cotidiano, mas ela sempre fazia essa torta para mim em algumas datas e sempre que queria me agraciar.
Hoje, não há nada na culinária dela de que eu sinta mais falta... e olha que é difícil, pois ela era uma cozinheira de mão cheia. Mas, como eu adoro banana e não tenho costume de comer doces, era uma das raras sobremesas que caía dentro. Temos que saber aproveitar ao máximo as coisas quando elas ainda existem. Pois em algum momento, elas deixarão de existir.
Um comentário:
Nossa amiga, tenho saudade dessa torta e principalmente da minha farofa preferida, a farofa de banana da sua avó. Hummmm...
Bjs
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