Tem várias atitudes que me irritam profundamente no ser humano. Mas, nada me tira mais do sério do que gente que fala gritando e xingando com você. Resumidamente, gente sem educação! Já diz um ditado, que eu não sei quem foi que disse que fala: "quem não sabe conversar, xinga. É a melhor defesa!". E, ao longo dos anos venho constatando que é verdade! Quando a pessoa não sabe argumentar, ela se irrita e acha que ofendendo, xingando, faltando com o respeito vai ganhar a parada. Tremendo engano. Não só não vai ganhar como vai ficar mal na fita pra caramba.
E, nada me deixa mais possessa do que pessoas em um patamar mais acima que o seu, se valer do cargo para constranger funcionários dessa forma. Olha, já aguentei muito esse tipo de coisa, e achei que ficar calada evitaria confusão desnecessária e manteria o meu emprego. Engano meu. A coisa só foi aumentando pois os chefes faziam cada vez mais e pior e eu não consegui manter meu emprego pois a pressão e a chateação eram tão intensas e constantes que tive que me demitir para preservar minha saúde. Que aquela altura estava indo pras cucuias. No segundo emprego, tive um chefe do tipo grosseirão, com todo mundo. Tinha horas que a coisa ficava feia, a gente batia boca mesmo, mas ao menos, ele sabia valorizar meu trabalho e, depois de vomitar cobras e lagartos, a gente voltava às boas tendo colocado tudo pra fora, um na cara do outro. Não existir má intenção ou má índole no gesto. Apenas não tinha modos e nem rodeios para falar!
Mas, nesse emprego atual, a minha chefe só não me tirava do sério porque embora eu abomine certas atitudes e pensamentos dela, nada interferem na minha vida, tanto pessoal quanto profissional, até hoje. Tento manter intacta minha boa índole, mesmo estando sujeita à me corromper constantemente. Deixo as asneiras e os preconceitos mil que ela solta a torto e a direito entrar por um ouvido e sair pelo outro. Tento não me deixar repugnar pelos comentários maliciosos, encobertos por uma névoa de cinismo e dissimulação a cerca de status social, econômico, cultural e afins. Ela se sente por morar na zona sul e se acha o centro do universo com suas conversas fúteis de viagens, roupas, marcas e fora a falação da vida dos outros. Outros esses que ela diz serem amigos. Se são amigos, nem quero ver como trata os inimigos! É arrogante e pedante. E não me incomoda somente o fato dela achar que o mundo se resume a ilha chamada Alto Leblon. Me irrita o fato dela desfazer de todos que a "esse mundo" não pertencem. Como assim??? Não é porque eu não faço parte do convívio social dela que sou menos ou pior. Não admito ninguém me diminuir ou me desmerecer! Tenho estudo, tenho cultura, tenho bons conhecimentos e inclusive profissionais, tanto que senão fosse isso, ela não teria me contratado. E quem é ela para achar alguma coisa? Escreve um texto cheio de erros de português, não sabe criar uma pasta no computador e fez todo mês vários DOCs errados. Mas, enfim, acho que, com toda minha abstinência, segundo a imaginação dela, julgo que sei muito mais de vivência, de tato, de aprendizado e de ser humano do que ela. E, sinceramente, não creio que seja grana - que eu acho que ela nem tem tanto assim - o que a leva a agir desse jeito insano. Tem muita gente boa de condições financeiras que frequenta os melhores núcleos sociais e não veem motivos para agirem assim, soberbos se sentindo soberanos. Conheço muito gante de posses e de "berço" que são muito simples. Acho que mais que criação é da natureza de cada um. Um instinto que fala mais alto que os bons padrões da sociedade!
E, junto a isso tudo, que é um baita pacote que me irrita por demais, ela tem o péssimo hábito de na sua frente, diante de que problema for, começar a dar chiliques, mas falar mesmo o que ela pensa, ela fala nas suas costas, pros seus colegas de trabalho, na intenção de fazer fuxico e intriga, pra ver se alguém com picuinha de você se manifesta e te ferra de vez. Mas, comigo não, violão! Quando ela pensou em armar uma dessas pra cima de mim com um colega, eu pulei fora, espertamente, já que avaliava há um tempo qual era o joguinho sujo. E, não contente em fazer isso, como na maioria das vezes perde em argumentos numa discussão por possuir pouco conhecimento de causa - visto que ela não sabia que tinha carnaval com bloco no Leblon - ela parte pra baixaria: xinga, ofende, falta com respeito e sinceramente, isso eu não admito. Não trato ninguém assim pra dar margem para que façam o mesmo. E, odeio mais ainda quando tudo isso vem em forma de gritos. Nem preciso dizer que a coisa ficou feia quando ela veio me tachando de "burra" pra baixo porque eu não me meti a resolver um problema que não era da minha ossada. Por medo de piorar a situação. Mas, eu comuniquei a outras pessoas. Mas, ela quer que você faça mágica e que resolva o problema. Ela não quer é problema pra ela. Aí, num errinho - e que nem foi erro meu - ela invalida tudo de bom que você faz. E, se presta, passa a não prestar mais. Age na cara dura da conveniência. te elogia quando tá tudo bem e quando alguma coisa sai errada, você é tudo de ruim. Ela só parou o show quando aumentei meu tom de voz ainda mais que o dela. E quando eu disse pra ela ver bem como falava com as pessoas, porque coisas desse tipo eu não admito. Quer chamar a atenção, chama. Quer repreender, está no direito. Se eu errei, vou assumir meu erro! Mas, não é necessário ignorância, ainda por cima na frente de todo mundo, causando constrangimento. Depois, ela meio que foi pra o canto dela e eu fiquei no meu, fazendo minhas coisas, mas com uma imensa sensação de mal-estar, de ter ficado com meia dúzia de coisas entaladas na garganta tanta era minha indignação.
O que alguns donos de empresas acham? Que só porque o funcionário precisa trabalhar que ele vai se sujeitar à qualquer coisa? Não sei quanto ao resto, mas se pensam que hoje eu sou assim, estão muito enganados. Já fui e isso, a lugar nenhum me levou. Por outro lado, tenho a ligeira impressão que ela viu que não está lidando com qualquer pessoa e que valerá frear as palavras da próxima vez. Se bem que eu duvido! Com toda a cultura e convívio social nas melhores famílias e recintos da sociedade, ela tem o péssimo hábito de taxar as pessoas de um modo geral por estereótipos e de preferência, com palavras de baixo calão. Visto que uma palavra que não sai de sua boca é "cú" que usa para berrar para todos os 4 cantos do mundo e os outros comerciantes em torno de sua sala ouvirem quando algo dá errado. E por aí vai. Mas, esses "apelidos" como ela se justifica são tão pejorativos que me embrulha o estômago. Coisas como: pobretão, magricela aidético, burro, idiota, preto, China do c..., velho imprestável... ... de merda e por aí desce o morro de tanta baixaria. Ela já chegou a perguntar a um funcionário, em tom de "brincadeira séria", se ele ia se fantasiar de presidiário no carnaval. Só porque ele mora em comunidade? E pra outro funcionário que ela perguntou da namorada dele referindo-se à "sua neguinha". Eu tenho amigos de raça negra e que não se incomodam se eu chamar de neguinha, pretinha gostosa, minha preta, minha chocolatinha. Mas, eles sabem que são apelidos carinhosos. Essas observações dela não tem nada de carinhoso e sim de maldoso! Agora, me diz se um ser desses é digno de se julgar muito bom?
Mas, como dizem que Deus castiga, de tanto ela ofender e se desfazer dos outros, agir sem a mínima humildade e preconceituosamente, ela vai pagar pelo resto da vida com a anta de filha que ela tem. Mais retardada e pamonha impossível do que ela, com 21 anos na fuça e que não sabe nem dar um passo até a esquina sem a mãe sem antes pesquisar no google maps. Não resolve nem a compra do seu próprio cel. pelo telefone e acha a atendente do Mc' Donalds trocar seu pedido a 10ª maravilha do mundo. Fico imaginando, como esse ser faz engenharia civil na PUC? Eu que não piso nem no 1° degrau no prédio que essa criatura ousar construir. Ela não consegue nem decidir o que vai almoçar, é a mamãe que tem que mandar a empregada fazer do jeito x e y. Até para resolver um trabalho de faculdade, marcar um médico é a mãe que faz. Ela não abre a boca pra nada. Agora, me digam: é ou não é castigo??? rsrsrsrs... E dos bons. Deus foi muito eficiente dessa vez! rsrsrs
Nem preciso discutir mais nada depois que me dei conta disso. Vim rindo no ônibus de volta pra casa e os demais deveriam estar me tachando de louca. Nem me importei, antes louca, alegre e sorridente do que uma louca de verdade, do tipo Tereza Cristina das 21h e que ninguém quer por perto. Por medo ou por repúdio!
Bjokas!!!!
3 comentários:
A minha primeira chefe era a Miranda de O Diabo Veste Prada. E eu aquela secretária que a conquistou.
Confesso que no início eu chorei muito no banheiro, ainda novinha e sem tantas defesas, me magoava muito com os chiliques dela. Mas o tempo foi passando e aprendi a lidar com ela a um ponto que ela passou a gostar muito de mim.
Acho que por isso sempre vejo o tal filme, porque me faz lembrar essa volta por cima que dei.
Beijocas
kakakakakaka... eu tb me identifiquei com o filme! rs
Sempre q passa eu vejo e adoroooo!
Bjokas
kakakakakaka... eu tb me identifiquei com o filme! rs
Sempre q passa eu vejo e adoroooo!
Bjokas
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