Sou uma pessoa curiosa por natureza. Semana passada, fui fazer a penúltima prova do meu vestido de noiva. Como o horário dava para ir direto do trabalho, peguei o metro e fui. No caminho, como não conhecia ninguém, fiquei a pensar... Quem são essas pessoas que se cruzam, que passam umas pelas outras, que convivem e trocam até confidências e experiências momentaneamente? Fiquei olhando para seus rosto e pensando o que fazem, como levam a vida, quais sãos seus gostos, seus problemas, qualidades e defeitos. Conhecer uma pessoa a ponto dela permitir que você entre em seu mundo, em seu universo particular e compartilhar com você coisas muitas vezes que apenas só ela sabe, é um privilégio!
Eu me apaixono muito fácil pelas pessoas. Mas, não no sentido amoroso. E sim no geral. Me encanto com as pessoas, com o que aos pouquinhos, vou descobrindo dela. Ou com o que vou imaginando dela, sem ser de fato ou de verdade!
Mas, voltando ao metrô, num lugar impessoal, várias pessoas compartilham de um gesto, de um olhar, de um livro que alguém está lendo, de uma ligação ou conversa, de uma música. Impossível, por mais que a gente tente, não prestar atenção e não dar aquela esticada de olhos e ouvidos. E, dependendo do que eu ouço ou vejo, começo a criar aquela pessoa na minha mente.
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