11 de agosto de 2013

Feliz dia do PÃE!



Muitas pessoas não tem pai, por motivos variados. E nessas datas a falta, saudade aperta feio! Mas há aqueles que tem, por excelência uma mãe que desempenhe os dois papéis! A minha é um exemplo disso. Meus pais se separaram quando eu tinha 10 anos e embora, apesar das coisas erradas que ele tenha feito com a minha mãe, ela nunca dificultou o nosso convívio e muito menos sequer falou mal dele para mim nenhuma vez. Até que eu atingi uma idade e maturidade de sobra para entender as coisas como de fato elas são. E isso me fez admirar ainda mais a minha mãe, que naquela época, já desempenhava dupla função para educar, cuidar, sustentar e por aí vai.

Desde que meu pai passou a só ter olhos para a nova família e me excluir de sua vida, fiquei um bom tempo ressentida e com uma sensação horrível de rejeição que me habitava sempre. Com o tempo, como tudo que acaba não fazendo falta por não estar em nossa vida, acabei me acostumando com a ideia e resolvi voltar meus olhos para exaltar o que havia de bom nessa história toda e reconhecer e valorizar todo o sacrifício e o empenho com que minha mãe vinha cuidando de mim, praticamente sozinha, e da casa e de tudo o resto. Desde então, comecei a comemorar o dia dos pais com a minha mãe. E inventei esse tal de pãe!

Anos mais tarde, assim como o mundo gira, eu e meu pai meio que nos entendemos e voltamos a nos falar. Não era uma coisa esplendorosa, por duas razão: porque ele continuava sem ser um pai presente e de não fazer questão mesmo disso, e porque não se recupera e se reconstrói o que já passou. Apesar de ficar feliz que tenhamos mais ou menos acertado os ponteiros, não desfaz o vínculo que foi construído entre eu e minha mãe. Tanto que nesse dois últimos anos que voltamos a nos falar eu até ligo para parabeniza-lo, nem sei bem porque, já que ele não desempenha nenhum papel do tipo, mas até ligo, até mesmo por pena. Mas não abro mão de passar com a minha mãe. Que foi realmente quem me fez.




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