11 de junho de 2019

Não sei... e nem quero aprender!



Não sei fazer tipo, não consigo fingir, não sou falsa, não minto, não iludo. Está tudo sempre estampado na minha cara, cristalino, evidente. O amor, a alegria, a tristeza, a raiva, a decepção. Sou transparente, quem me olha com atenção pode perceber isso. E se eu sinto, eu demonstro, mostro, falo, coloco em prática. Não tem enrolação, joguinho, manha, birra. Sou assim, assim e pronto! Me mostro sem medo, mesmo que isso tenha um preço alto a pagar. Muitos vão julgar, outros tantos se afastar, uns raros vão entender, e menos gente ainda vai entender, respeitar, se aproximar e gostar. E tá tudo bem. Nem todo mundo está acostumado com transparência. Nem todo mundo sabe lidar com a nudez da alma. 



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