Ahhhh... que bela sexta-feira esta! Chovendo, pra variar. Ai, vão me dizer: “- é inverno, óbvio que chove mais!” Depende. Numero um, hoje, devido ao aquecimento global, as estações não seguem à risca o seu período duradouro. Numero dois, em um continente tropical, não podíamos esperar diferente do nosso clima, ou seja, independente da estação, a maior parte do tempo faz calor e sem chuvas. Mas, este ano contrariando o costume, choveu mais do que esperado. Sem falar do frio que veio que veio e pegou a nós, cariocas despreparados e sem roupas, rs. Mas o que mais me irrita, além do fato da chuva e do frio vir propositalmente às sextas-feiras, inicio de final de semana quando o povo trabalhador quer se divertir e não pode, é o bendito guarda-chuva que temos que usar nestes dias molhados.
Primeiro, estou até hoje tentando entender que raio de nome é este que foi dado ao objeto. Guarda-chuva? Pelo que eu entendo quando se diz guardar parece uma ação interna, onde recolhe no interior de algo alguma coisa. Ex: guarda-roupas. Neste caso então, o nome do dito cujo deveria ser “Pára-Chuva”, pois os pinguinhos d’ água batem no exterior do chapéu, não deixando a gente se molhar oras, mas enfim...
Segundo, o que este pequenino objeto consegue “guardar”? Nossas cabeças? Sim, porque de resto, ficamos totalmente ensopados quando a chuva é muito forte e de vento. Nem os cabelos salvam. Para quem anda de escova, o jeito é usar o capuz dos casacos ou, para quem não se incomoda da aparência um pouco mais tosca, o tradicional saquinho plástico (risos).
Terceiro, é uma chatice completa! Pois quando entramos em algum lugar lá vem a preparação: tira um saquinho da bolsa, espreme o bendito guarda-chuva, enrola o guarda-chuva, põe o bichinho no saquinho e este, por fim, volta pra bolsa. Na hora de ir para rua de novo, repete as mesmas ações no sentindo inverso. Ai, que saco! E por falar nele, quando esquecemos de pegar um, fica o tal guarda-chuva que nem uma torneira com carrapeta ruim, pingando sem parar ou na nossa roupa ou na roupa de terceiros dentro de ônibus, trens e metrôs. Isso quando não é na nossa cabeça!
Quarto, esta coisa que deveria servir como precaução e auxiliar a nos manter secos, pode virar bruscamente contra nós e ainda causar um sério acidente. Num dia de temporal, cuidado! Aconselho a seguir molhado do que abrir o bendito. Pensaram em fazer algo prático que pudesse ser usado por todos em diversos lugares, mas aí esqueceram da resistência. Esta foi por água a baixo. Basta um pé de vento e o raio do guarda-chuva vira para trás e além de te deixar na mão e ensopada ainda pode te arrastar contra sua vontade.
E para finalizar minha listinha dos contras a esta engenhoca que mais atrapalha do que ajuda, tenta andar na rua em dia de chuva com um guarda-chuva aberto. É pior do que engarrafamento na ponte Rio-Niterói! Ninguém se entende, é uma briga pra ver quem passa primeiro em qualquer espacinho afinal, ninguém quer se molhar; um guarda-chuva prende no outro, e sem contar que para tentar manter seco o máximo que puder, alguns castores enterram o aparato na cabeça e vão embora, sem olhar pra nada. Agora, realiza esta cena na Avenida Rio Branco, horário do rush. Putz!!! Visão do inferno.
A chuva por si só já é a problemática: aumenta o trânsito pois a maioria das pessoas sai com carro. Atrasa os transportes coletivos pelo aumento do fluxo de pessoas e as ruas da cidade alagadas. E por falar em alagar, nossos sapatos e calças deveriam ser feitos com nadadeiras, pois são os que mais sofrem com os buracos nas calçadas. O cheiro ruim que fica nos lugares fechados quando as pessoas entram molhadas e suadas: cheiro de cachorro molhado nas melhores condições. Cheiro de cheetos, aquele biscoito de queijo fedido que impregna o ambiente, na pior das hipóteses.
Bom, já deu pra visualizar que dia de chuva na cidade é um caos. E a invenção chamada guarda-chuva não ajuda nem um pouco. Ou melhor, ajuda sim, a atrapalhar! Eu só uso em casos estremados, quando realmente não tem jeito. Depois de muito perrengue em dias chuvosos, hoje só saio da minha casa sequinha em última necessidade.
Beijos e boa sorte aí na chuva e lembrem-se: cuidado com os guarda-chuvas alheios (riso)...
Primeiro, estou até hoje tentando entender que raio de nome é este que foi dado ao objeto. Guarda-chuva? Pelo que eu entendo quando se diz guardar parece uma ação interna, onde recolhe no interior de algo alguma coisa. Ex: guarda-roupas. Neste caso então, o nome do dito cujo deveria ser “Pára-Chuva”, pois os pinguinhos d’ água batem no exterior do chapéu, não deixando a gente se molhar oras, mas enfim...
Segundo, o que este pequenino objeto consegue “guardar”? Nossas cabeças? Sim, porque de resto, ficamos totalmente ensopados quando a chuva é muito forte e de vento. Nem os cabelos salvam. Para quem anda de escova, o jeito é usar o capuz dos casacos ou, para quem não se incomoda da aparência um pouco mais tosca, o tradicional saquinho plástico (risos).
Terceiro, é uma chatice completa! Pois quando entramos em algum lugar lá vem a preparação: tira um saquinho da bolsa, espreme o bendito guarda-chuva, enrola o guarda-chuva, põe o bichinho no saquinho e este, por fim, volta pra bolsa. Na hora de ir para rua de novo, repete as mesmas ações no sentindo inverso. Ai, que saco! E por falar nele, quando esquecemos de pegar um, fica o tal guarda-chuva que nem uma torneira com carrapeta ruim, pingando sem parar ou na nossa roupa ou na roupa de terceiros dentro de ônibus, trens e metrôs. Isso quando não é na nossa cabeça!
Quarto, esta coisa que deveria servir como precaução e auxiliar a nos manter secos, pode virar bruscamente contra nós e ainda causar um sério acidente. Num dia de temporal, cuidado! Aconselho a seguir molhado do que abrir o bendito. Pensaram em fazer algo prático que pudesse ser usado por todos em diversos lugares, mas aí esqueceram da resistência. Esta foi por água a baixo. Basta um pé de vento e o raio do guarda-chuva vira para trás e além de te deixar na mão e ensopada ainda pode te arrastar contra sua vontade.
E para finalizar minha listinha dos contras a esta engenhoca que mais atrapalha do que ajuda, tenta andar na rua em dia de chuva com um guarda-chuva aberto. É pior do que engarrafamento na ponte Rio-Niterói! Ninguém se entende, é uma briga pra ver quem passa primeiro em qualquer espacinho afinal, ninguém quer se molhar; um guarda-chuva prende no outro, e sem contar que para tentar manter seco o máximo que puder, alguns castores enterram o aparato na cabeça e vão embora, sem olhar pra nada. Agora, realiza esta cena na Avenida Rio Branco, horário do rush. Putz!!! Visão do inferno.
A chuva por si só já é a problemática: aumenta o trânsito pois a maioria das pessoas sai com carro. Atrasa os transportes coletivos pelo aumento do fluxo de pessoas e as ruas da cidade alagadas. E por falar em alagar, nossos sapatos e calças deveriam ser feitos com nadadeiras, pois são os que mais sofrem com os buracos nas calçadas. O cheiro ruim que fica nos lugares fechados quando as pessoas entram molhadas e suadas: cheiro de cachorro molhado nas melhores condições. Cheiro de cheetos, aquele biscoito de queijo fedido que impregna o ambiente, na pior das hipóteses.
Bom, já deu pra visualizar que dia de chuva na cidade é um caos. E a invenção chamada guarda-chuva não ajuda nem um pouco. Ou melhor, ajuda sim, a atrapalhar! Eu só uso em casos estremados, quando realmente não tem jeito. Depois de muito perrengue em dias chuvosos, hoje só saio da minha casa sequinha em última necessidade.
Beijos e boa sorte aí na chuva e lembrem-se: cuidado com os guarda-chuvas alheios (riso)...
3 comentários:
Odeio chuva! Ponto.
Beijocas
adorei essa conversa carioca...bj
Rio e chuva realmente não combinam ... eu adoro um friozinho (mas sem chuva claro!!!)
Mto bom o texto, adorei a parte do cheiro de Cheetos ..hahahaha
Acho que o guarda-chuva guarda a chuva sim todinha na nossa cabeça e nos cabelos de escova ..hahahah
Bjosssss
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