28 de agosto de 2009

"Marley e Eu"

Finalmente, depois de me recusar a terminar de ler o livro por prever o que me reservava o final, ou seja, a morte do cãozinho bagunceiro, neste final de semana me rendi a ver o filme “Marley e Eu”.

É uma ótima dica, para quem não é manteiga derretida que nem eu e se debulha em lágrimas quando o animalzinho morre no final. Até porque, o filme tem ótimas cenas com as confusões do labrador, o que rende boas risadas. Mas o ponto tocante da história é a percepção de que o bichinho de estimação que possuímos em casa passa a fazer parte de nossas vidas, preenche um espaço vazio, adquire um significado único sem que a gente se dê conta.

Claro, quem não é amante de animais ou não possui nenhum tipo de contato com eles, seja em casa ou a partir de terceiros, não entende a ligação que se forma entre um ser humano e um animal, tido como irracional e submisso ao dono. Mas, fora a ficção dos filmes e a imaginação dos livros, muitos donos e adoradores de animais estão aí para provar que eles têm personalidade sim e contrariando o pensamento comum, são muito inteligentes e perceptíveis. Hoje em dia o mundo Pet está ganhando cada vez mais espaço. Não apenas para quem possui um e quer agradá-lo de todas as formas, mas para que a sociedade veja que não são meramente animais. Exageros a parte, são essenciais em muitos casos, como auxílio a cura de pacientes em hospitais, treinamento em centros de detenção e reabilitação, são usados em muitas profissões como guias, guardas e salva-vidas. Além de serem ótimas companhias em qualquer situação e por isto, esta expansão de utensílios, alimentos, brinquedos e cuidados com a saúde dos cães e gatos e demais animais são prova da sua importância e valor reconhecido.

Quando terminou o filme, ficou a moral da história de que o Marley apesar de toda a bagunça e quase enlouquecer os donos fez toda a diferença na vida da família, passou um filme foi na minha cabeça sobre meus “au aus” que possuo em casa. Tenho 4 Cocker Spaniel e desde que me lembro, ao adquiri-los, fazem parte da minha vida em todos os momentos, compartilhando comigo as mais diferentes fases e sensações. São companheiros. Se estou triste, sentem e se fazem presentes como se quisessem dar apoio. Se estou alegre, querem brincar indefinidamente. Mas independente de humor, dão carinho incondicional.

Claro, muitas vezes no filme, me identifique pelo fato das destruições em casa (risos). Quantas vezes eu tive chinelos mastigados, roupas comidas, comidas roubadas, e muito mais coisas que agora não me lembrarei. Hora do banho então, que diversão, depois que acaba né? Porque durante o ato, da uma raiva, RS, porque não param quietos e ainda te molham quando resolvem se balançar. Mas confesso, sinto que quando durmo fora de casa, sinto falta delas perto de mim. Do chorinho quando chego e não vou falar, e da zona que fazem quando solto no meu quarto, em cima da casa.

De tanto estarem lá, muitas vezes não nos damos conta ou pior, não damos valor ao que nos é fornecido gratuitamente e nos é cobrado muito pouco em troca: AMOR! Por vezes, me pego chegando cansada, sem querer dar atenção para brincadeiras e somente cuido da sua limpeza e alimentação e saio. Quando caio em mim, me culpo. Assim como eu, em muitos dias, eles também querem atenção. Não sabem conversar com palavras, mas em gestos, que meiguice!

E sei que quando chegar a hora de cada um, por mais que eu a prefira a vê-los sofrer, vou sentir demais! Pois sou muito apegada a todos e fazem toda a diferença em casa e para mim. E quero que saibam de algum modo, que são especiais. E que apesar de brigar e do pouco tempo disponibilizado muitas vezes, eu os amei, mais do que qualquer coisa. Tirando os mimos, acredito que sintam que fazem parte da família. E que deixa a todos em casa felizes!

É, não foi tão dolorido quanto pareceu ver o filme, apesar de deixar uma sensação de tristeza e por mim própria de dever não cumprido, de que posso fazer mais. Mas valeu a reflexão!

Bom, para quem tem algum animal em casa, aproveite para ter bons momentos com ele. Nunca sabemos a partir de que dia ele não estará mais lá. E assim como se sabe que somos especiais para eles, mostre também que são únicos e especiais para nós. Não tem preço!

Beijos e boa semaninha...

3 comentários:

Danielle Masi disse...

não vi o filme e não li o livro. rsss

eu tb sei o qto são maravilhosos e especiais. eu os amo mto.

bjs

Cris Medeiros disse...

Eu não vi o filme nem li o livro, mas definitivamente tudo que envolve bicho morrendo no final, no meio ou no início, certamente vou chorar de soluçar. Eu amo animais, mais até do que gosto de gente... ahahah...

Beijocas

Van disse...

Tb confesso que não li o livro e nem vi o filme! rs

Mas admito que bichos de estimação são o melhor... o melhor que há!!!

bjss