Peço licença a minha pessoa divertida, animada, cheia de disposição e que quer enfrentar os obstáculos e viver a vida para entrar num momento introspectivo. Minha cabeça anda cheia de dúvidas, questionamentos estes que eu até sei que existe um porque, aliás, vários, mas não justificativa plausível no momento para que elas surjam desta forma tão intensa.
Engraçado, quando tudo parece que vai caminhando muitíssimo bem na nossa vida, muito obrigado, diga-se de passagem, do jeito que queremos algo acontece e nos desvirtua do caminho original. Às vezes, os novos ventos são bem vindos, e o novo rumo acaba sendo o que a gente queria, na verdade. Mas, por que será que mesmo assim não nos damos por satisfeitos?
Gostaria de conseguir esquecer o medo e a incerteza do amanhã e apenas viver, um dia de cada vez ou segundo por segundo. Gostaria de confiar mais no sentimento e não querer me preocupar tanto com a razão. Gostaria de acreditar mais no que é exposto para mim e não me deixar levar tanto pelas aparências ou “o que eu acho que é”, ou “o que eu acredito que seja”, ou “o que eu tenho certeza que é ou não é”, mas na verdade de certeza eu não tenho nada.
Engraçado como tem horas na vida que somos tão decididos e convictos de nós e dos outros e já em dado momento, não somos mais aquela determinação e muito mal entendemos o que acontece aqui dentro com a gente. O que pensamos então parece não fazer o menor sentido. Acredito que seja medo. Quem passou uma decepção, desilusão, sofreu demais tem medo de se entregar, de repetir o erro, de não enxergar de repente o que está diante dos seus olhos e a dúvida do “...será?” consume!
Me pergunto de que adiantam os anos, que acreditamos que sejam acúmulo de experiência, se na hora que precisamos buscar nas pastinhas da vivência, parece que elas estão vazias e não nos auxiliam muito no momento atual? Enfim... Depois de tantos dias de sol, chove. Depois de tantos momentos de diversão, quero silêncio. Depois de me ver sempre rodeada de gente, me sinto sozinha. Estou invadida pelos meus pensamentos reflexivos sobre mim mesma. Na verdade querendo antecipar respostas que ou vêm com o tempo, ou alguma já sei, e para a maioria, nem sei se saberei.
Me pergunto de que adiantam os anos, que acreditamos que sejam acúmulo de experiência, se na hora que precisamos buscar nas pastinhas da vivência, parece que elas estão vazias e não nos auxiliam muito no momento atual? Enfim... Depois de tantos dias de sol, chove. Depois de tantos momentos de diversão, quero silêncio. Depois de me ver sempre rodeada de gente, me sinto sozinha. Estou invadida pelos meus pensamentos reflexivos sobre mim mesma. Na verdade querendo antecipar respostas que ou vêm com o tempo, ou alguma já sei, e para a maioria, nem sei se saberei.
Nas minhas andanças pela net, na busca por textos expressivos nas horas ociosas, encontrei um, no blog de uma amiga minha que posto aqui por ele simplesmente conseguir traduzir o que as minhas palavras não conseguiram expressar. Minha mente travou e minha boca selou por algum tempo. Mas achei algo que fizesse traduzir o que está aqui dentro caladinho e que eu não sabia como fazer sair... aí vai! Mais uma vez, parabéns amiga! Não só pelas palavras brilhantes, mas por captar a essência humana.
"Por que achamos tão natural e aceitável que o amor venha sempre com tanto apego, a ponto de dizermos: “Você é o meu oxigênio.” ou “Não vivo sem você.”? Por que essa condição de amar está tão atrelada a liberdade do outro e até mesmo a nossa própria liberdade? Não, não acredito no amor como sinônimo disfarçado de apego que por sua vez está difarçado de carência, medo e insegurança, essa carência eterna que carregamos com a gente desde o momento que saímos da barriguinha de nossas mamães tão escuro, quentinho e gentil… e nos deparamos com esse selva de pedra aqui fora. Sei que é normal projetar no outro tudo aquilo que não temos ou até temos um potencial para ter, mas já que encontramos alguém que possui, então fica mais fácil… Eu acredito sim no amor que ver a pessoa amada com um planeta e não como o centro do universo, um planeta dentro no meu universo repleto de outros planetas… Eu gosto é de ver meu homem feliz, dentro de ser habitat masculino enrolado na bandeira do Flamengo assistindo o futebol com os amigos no bar, ou no bloco das piranhas no carnaval, sem mim. Enquanto isso estarei fazendo programas bem mulherzinhas com minhas amigas, como tomar um refri com as amigas, visitar sex shops e ir ao salão de beleza, ou irei tirar o dia para ir a cinemas e assistir 3 filmes diferentes no mesmo dia. Ah não! Não dá pra ficar grudada numa pessoa ou perdendo tempo se corroendo de ciúmes por alguém quando a tantas outras coisas mais importantes e graves no mundo, a tantas outras coisas divertidas e interessantes que podemos fazer sem o amor de nossas vidas. Controlar é perder. Querer controlar a pessoa amada e querer colocar todo o oceano numa xícara. Impossível!!! O que tiver que acontecer vai acontecer, o que ele/ela tiver que fazer vai fazer. Quer você queira/controle ou não. O apego é a fonte de todos os nossos problemas. Uma vez que a impermanência para nós é sinônimo de angústia, agarramo-nos desesperadamente às coisas, mesmo que todas elas mudem. Vivemos com pavor de soltar, com pavor do próprio viver, já que aprender a viver é aprender a soltar. E essa é a tragédia e a ironia da nossa luta".
Vanessa Mello
"Por que achamos tão natural e aceitável que o amor venha sempre com tanto apego, a ponto de dizermos: “Você é o meu oxigênio.” ou “Não vivo sem você.”? Por que essa condição de amar está tão atrelada a liberdade do outro e até mesmo a nossa própria liberdade? Não, não acredito no amor como sinônimo disfarçado de apego que por sua vez está difarçado de carência, medo e insegurança, essa carência eterna que carregamos com a gente desde o momento que saímos da barriguinha de nossas mamães tão escuro, quentinho e gentil… e nos deparamos com esse selva de pedra aqui fora. Sei que é normal projetar no outro tudo aquilo que não temos ou até temos um potencial para ter, mas já que encontramos alguém que possui, então fica mais fácil… Eu acredito sim no amor que ver a pessoa amada com um planeta e não como o centro do universo, um planeta dentro no meu universo repleto de outros planetas… Eu gosto é de ver meu homem feliz, dentro de ser habitat masculino enrolado na bandeira do Flamengo assistindo o futebol com os amigos no bar, ou no bloco das piranhas no carnaval, sem mim. Enquanto isso estarei fazendo programas bem mulherzinhas com minhas amigas, como tomar um refri com as amigas, visitar sex shops e ir ao salão de beleza, ou irei tirar o dia para ir a cinemas e assistir 3 filmes diferentes no mesmo dia. Ah não! Não dá pra ficar grudada numa pessoa ou perdendo tempo se corroendo de ciúmes por alguém quando a tantas outras coisas mais importantes e graves no mundo, a tantas outras coisas divertidas e interessantes que podemos fazer sem o amor de nossas vidas. Controlar é perder. Querer controlar a pessoa amada e querer colocar todo o oceano numa xícara. Impossível!!! O que tiver que acontecer vai acontecer, o que ele/ela tiver que fazer vai fazer. Quer você queira/controle ou não. O apego é a fonte de todos os nossos problemas. Uma vez que a impermanência para nós é sinônimo de angústia, agarramo-nos desesperadamente às coisas, mesmo que todas elas mudem. Vivemos com pavor de soltar, com pavor do próprio viver, já que aprender a viver é aprender a soltar. E essa é a tragédia e a ironia da nossa luta".
Vanessa Mello
Um comentário:
Eu trouxe seu texto pra outras questões da minha vida, que não só as sentimentais.
Eu vinha numa fase tão boa e segura de mim e nas últimas semanas me sinto meio que uma garotinha abandonada... Sei que são fases e que passam, mas isso nos deixa a impressão de quanto a felicidade e bem estar são frágeis...
Beijocas
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