Muito retratados no último BBB11, estes dois temas polêmicos geraram muitas discussões e opiniões divergentes. O fato é que toda mulher amada, bem amada, se não tem adquire autoestima, se já tem, passa a fortalecê-la ainda mais.O exemplo clássico foi a Maria (como tenho falado nela, ultimamente, rs). Depois de ser escorraçada várias vezes pelo Mau Mau, de ser esnobada, humilhada e de ser até usada ela atraiu muitos rótulos do publico que censuravam a atitude dela. Muito bem dita pelo sábio Bial, "aquelas mesmas mulheres e homens que te criticavam, muitos queriam ser você". Pois Maria, com sua simplicidade e sua verdade, deixava à mostra facetas das mulheres que muitas querem esconder: as paixões passionais, a insegurança, a falta de autoestima e de amor próprio. Incansavelmente, investia mais e mais em um homem que se fazia de gostosão e nada queria com ela. Nas suas investidas, usava os seus atributos esculturais como toda mulher faz: jogo de sedução. Sem pudores, lançava-se sobre o seu alvo e nada conseguia. gerava frustração. E a cada investida furada, após a fase da vergonha e de "nunca mais eu vou fazer isso", voltava a repetir suas falas, gestos e atitudes, sem dó nem piedade. Quantas vezes, falamos essa frase quando quebramos a cara? Quantas vezes fizemos quando ficamos com raiva? Quantas vezes juramos fazer valer essa frase até o fim e não conseguimos? Inúmeras! Mas, seria porque a Maria estava em rede nacional que estava sendo tão crucificada por agir como uma pessoa normal, muitas de nós? Não! Porque nós, mulheres, embora possamos ter atitudes assim, nos envergonhamos dela, porque um dia alguém nos disse que agir assim era errado. Que deveríamos nos dar ao respeito. Que só deveríamos gostar de quem gostasse primeiro de nós e só então depois de algum tempo, se entregar. E isso é passível de fazer cumprir? Óbvio que não! E pela Maria não ter vergonha de fazer tudo o que fez, levou a culpa por estar "denegrindo a imagem da mulher". Até livro de autoajuda ela começou a ler em uma intenção desesperada de mudar o que suas amigas e colegas de confinamento diziam que era errado. O autor do livro, que à princípio eu não li, que se deu bem. Se seus conselhos escritos naquelas páginas valeram, não sei. Mas que a menininha sem rumo rapidamente, arrumou um quando outro bonitão que tinha muito à oferecer abriu os braços para ela, arrumou. Como eu sempre digo: tudo na vida são fases e a gente tem que viver todas elas até o fim. Só quando ela percebeu e sentou que já não tinha mais o que fazer o no que dar aquela história do Mau Mau e dela, é que ela resolveu dar de ombros e viver a própria vida. Se ela ainda continuasse agarrada no sentimento que ela achava que iria recuperar dele e a relação que eles tinham lá no começo, não teria mudado. Se ainda restasse uma pontinha de esperança, adeus filé. Sem chance nenhuma, por mais bonito, bom moço, boas atitudes, intenções que fosse e tivesse teria chance. Ela deu o primeiro passo. E que transformação, hein? para quem apostava numa Maria grudenta, ciumenta, insegura, chorona e cheia de chatices de novo, se surpreendeu. Ela adquiriu confiança, autoestima e amor próprios perdidos em algum momento da vida dela. O "amado" da vez soube dar valor, tratar, cuidar (e não só porque é médico), apoiar e uma série de coisas que ´fazem com que nós mulheres nos sentimos seguras. Seguras a ponto de confiar e acreditar em nós e no outro. E desse modo, olhar e levar a vida às mil maravilhas. E foi o que ela fez. Riu, brincou, falou, beijou, amou, fez tudo o que queria. Sem culpa, sem vergonha e sem medo. Mas isso tudo por causa de alguém que soube dar "o suporte" necessário para que ela agisse diferente. Fiquei aqui falando do amor, mas não é só ele que faz "milagres!". Em todos os campos da nossa vida, pessoal, profissional, social temos que ter este tipo de estímulo e achar maneiras de nos valorizarmos. Amigos, família, namorado, chefes, colegas de trabalho são ótimos e alguns deles necessários, mas em contrapartida, tem uns que são umas bênçãos, melhor não ter, rs. Nos colocam pra baixo mesmo, ficam "vuduzando" a nossa vida e só ressaltam os pontos ruins, defeitos e problemas. Temos é que ter que nos mostre nosso lado bom e que demonstre prazer em estar com a gente pelo que nós somos. A aceitação pela nossa essência nos torna completas. E isso é um achado, para quem tem. Não é nenhuma lição de vida, longe disso... já fui Maria várias vezes e não tenho vergonha em assumir. Quem nunca deu uma de Maria alguns dia na vida que atire a 1ª pedra. Quem nunca "Mariou", que atreva-se a falar mal... eu não! Tô apenas dividindo com vocês uma perceberão que ficou nítida e que acho que é verdade.
E na saída da casa, depois de todas as imagens vistas pelos telespectadores e também pelos participantes dentro e fora da casa, ficou muito aparente a cara de tacho, de sem graça e com certeza com algum certo arrependimento batendo lá no fundo do Mau Mau. Ele desdenhou o que achava que era "ruim pra ele" veio outro e "pegou" e a lagarta se transformou em borboleta, causando inveja a quem a tem agora e arrependimento. Uma comparação nem tão boa assim, mas que de fato aconteceu. E quando ela saiu linda, radiante e feliz, abraçou-o e falou com ele na mais naturalidade como se ele nada fosse. Se ele não tivesse ali, ela nem teria dado por falta e isso, com certeza o matou. Mas, Maria, mais uma vez nos mostra que é possível e fácil de se despender de alguém ou alguma coisa. E para isso, o fator tempo é fundamental. Hoje, me peguei pensando nisso: pessoas que não fazem mais parte da minha vida hoje por uma questão passa de que sinceramente hoje, nem dou mais tanta importância. Algumas, até já esqueci o motivo! O tempo vai passando e vemos que os sentimentos se tornam mais brandos dentro de nós. Que a raiva, a chateação momentânea que nos levam a cometer atos no calor da emoção, hoje já não fazem mais sentido. Até porque nós mudamos nossa visão da vida, nossa postura e quem fomos, não somos mais. Então hoje, aquilo que nos feriu no passado, se fosse nos dias atuais, talvez não tivesse feito tanta diferença. Algumas pessoas, acabaram voltando para a minha vida porque eu consegui passar por cima do que me fizeram ou do que aconteceu que na época, claro, julguei ser muito grave a ponto de decretar um afastamento definitivo, mas que hoje vejo que foram apenas desencontro de opiniões, sentimentos, até atos errados, mas que todos nós cometemos. Nada foi um crime, uma ferida irreparável. Não tô dizendo que sou boazinha ao extremo e que as pessoas podem me sacanear que no final das contas eu deixo pra lá e esqueço. Não! Sou ruinzinha até para perdoar e esquecer o que me fazem. Durante um tempo empaco no assunto e na pessoa e demoro a andar. Mas, tô falando de nada sério e que hoje eu diagnostico como nada sério. Vejo, que amadureci e constitui outra linha de comportamento e de atitudes. E isso me faz bem. E creio também, que em algumas situações eu tenha exagerado por estar diretamente ligada ao fato e a carga emocional ter sido grande. De repente eu errei em aumentar uma situação. Dar mais valor e importância aos fatos do que ele mereciam, de fato. Coisas que acontecem e o bom do avançar da idade é que aprendemos com nossos atos impulsivos na juventude, que hoje nos fazem ter um pouco mais de cautela. Achei que seria legal reconhecer que não penas uma pessoa agiu errado. Admitir pra mim. A humildade não é tão humilhante quanto pensamos muitas vezes.
Acho que este programa pode ter rendido baixo IBOPE a Globo, mas nos rendeu grandes ensinamentos. Basta a gente conseguir se desprender das nossas armas, atitudes e preconceitos para conseguir ver.
Ufa... acho que hoje me superei, rs. Texto pra lá de grande! Mas, foi por um bom motivo. Desabafar!!!
Bjinhos