Tem horas que fica difícil exercitar a paciência! A gente tenta, insiste, dá a volta por cima, mas acaba caindo no mesmo buraco. Na verdade, parece que o buraco anda colado aos meus passos à espera de um deslize, um momento que eu ande olhando pra frente, sem prestar atenção ao chão. E é nesta hora que o tombo é maior e mais dolorido. Com a questão profissional, parece que ando em círculos nas tentativas de conseguir uma chance no mercado. E olha que eu tenho 3 opções de tentativa... imagina se só tivesse uma? Estava mais ferrada do que estou agora!
Dizem as pesquisas que o n° de empregos aumentou. Sim, pode até ser verdade. Mas ainda há uma grande defasagem com relação à qualificação dos profissionais, em diversas áreas. Legal, acho que qualificação eu possuo alguma, mas esbarro na bodega da experiência. Se tenho alguma em determinada atividade, logo as empresas querem muitas. Se eu possuo 1 referência, elas querem 5. Aí, dificulta. Meu potencial nunca vai ser avaliado totalmente. Será que não ocorre na cabeça dos grandes empresários que a falta de oportunidade é a culpada pela falta de experiência e qualificação adequada?
Enfim, nem foi questão disto desta vez, pelo menos eu acho. Acreditei que estava tudo certo para ingressar num estágio de segurança do trabalho, curso que venho fazendo desde abril deste ano. Vaga na área tem sim, para profissionais, estágio, é mais difícil. Custos À empresa com alguém que está apenas querendo aprender. Um canteiro de obras escola, na verdade. Muitos não querem. Mas, através de ajuda de amigos, consegui uma entrevista numa empresa de porte crescente no mercado, fui muito bem recebida pelos administradores da obra, estágio parcialmente acertado, já tido como certo e eu sai feliz há 1 semana da Fiocruz pensando que começaria a galgar minha carreira. Puro engano! Fui embargada por uma questão administrativa que ninguém sabe explicar. Aguardava uma autorização da matriz para iniciar no estágio, mas logo foi me dada a notícia, pelo meu supervisor na obra que a empresa está numa fase de recontratação de funcionários e que eu teria que continuar aguardando. E, quando se trata de cobrar explicações acerca do que fazer, a coisa fica pior ainda. Foi um tal de empurra com números de telefones e nomes de responsáveis de um para outro para tentar entender o que estava acontecendo e me passar como deveria ser meu procedimento então, mas as próprias pessoas procuradas não tinham conhecimento do acontecido e nem o que fazer. há uns 3 dias que eu tento falar com a pessoa que me contatou para fazer a entrevista lá na obra, mas o engenheiro parece que vive atolado em reuniões e nunca é possível falar comigo, a não ser para se desculpar por estar “fora de serviço” devido às reuniões e por ainda não poder ter feito nada à respeito. Boa vontade ele até tem, mas acredito que nem dele dependa esta resolução. O que, voltando à estaca zero: tenho que continuar aguardando lutando por outra vaga.
É desanimador. Esta semana, depois deste balde de água fria, fiquei cabisbaixa, ansiosa por se resolvera situação que eu já dava como certa e frustrada pois tinha uma grande expectativa sobre a oportunidade. Sei que na vida “um dia a gente perde, no outro a gente ganha”. Que temos que levantar a cabeça, dar a volta por cima e tal... mas acaba não sendo tão fácil para quem tem que fazer do que para que está falando. É uma nova derrota e em frágeis momentos impossível não levar para o lado pessoal, de capacidade, de de não ser boa o bastante ou não estar fazendo as coisas certas. Tento ver diferente, mas tem dias, depois de outro “fora” por assim dizer... eu coloco tudo numa caixinha e guardo aqui quietinha, dentro de mim. Rezando para tudo ser diferente... mas com medo de que não seja.
Ainda não sei o desfecho desta história, mas neste quesito, já calejada, o máximo que pode acontecer é aparecer outro não, obrigado!
beijossssssssssssssssss
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