Grey, Maddox, Cross... todos homens lindos, encantadores ao seu modo, possessivos, dominantes, ciumentos, carinhosos e amorosos, sexy, bons de cama, insaciáveis e apaixonantes, viciantes. Cada um com seu estilo, homem de negócios ou lutador. Loiros ou morenos. Tipos atléticos, corpos invejáveis! Atitudes e falas de tirar o fôlego. Esses são os personagens do momento. Os que, literalmente, invadiram a cabeça, a vida e acama da mulherada. Todas que leem, suspiram por eles, e em suas imaginações ois constroem traços por traços até o limite da perfeição de cada um.
Os romances eróticos parecem estar numa boa fase, invadiram o mundo literário de forma avassaladora e sem pudores. Mulheres de todas as idades se rendem à fantasias e sedução. Aos conturbados casos amoroso, ao prazeroso, incansável e indescritível sexo forte. Suas pegadas, suas "trepadas", seus beijos. Há quem suspire, há quem se inspire. É o tipo de leitura que cabe em toda mulher. Assim que lançados, somem das prateleiras. É um vício. Quando começa a ler ñ pára mais. E quando termina um já quer devorar o outro. Tal é a curiosidade para ver o desenrolar das histórias. É um livro de sacanagem, sim, concordo com quem diz isso. Mas não é só isso! Vender erotismo para a classe feminina não é fácil. Embora muitas mulheres adorem um "sexo selvagem", um "sexo sem compromisso", nunca deixamos morrer o romantismo, afrodisíaco essencial em cada relação. Portanto, essa pitada de "cafajeste que se rende aos encantos da mocinha e faz de tudo" é a cereja do sorvete que ajuda a dar o toque final num enredo envolvente. A paixão é o tema central de todos os livros. Aquela imprevisível, aquela arrebatadora, aquela que nos falta o ar, aquela que é quase uma droga. Os livros prendem através dos conflitos entre os casais para permanecerem juntos e apostar se vale embarcar numa relação complicada e conflituosa apenas pelo sexo bom. Até que ponto? Claro, no final todos os casais encontrar a sua receita da felicidade e acabam juntos, não poderia ser diferente. Mas, no desenrolar da história, independente de quantos livros tenham a trilogia e se tem mais algum, impossível não buscar alguma identificação, alguma mera semelhança, nem que seja uma coincidência. Em algum momento de nossas vidas, já nos pegamos sentindo, vivendo, fazendo, achando, procurando, fugindo, rindo ou chorando por alguma situação escrita nos livros. E é essa "pequena verdade" da vida de todas nós que nos encanta um pouco. São histórias que se saíssem dos livros, poderiam ser protagonizadas por qualquer uma de nós, eu, você, uma amiga. Além de, é claro, os mocinhos das histórias se assemelharem aos príncipes encantados, que é claro, antes de chegarem a isso são meros sapos, lindos, mas sapos! rs.
A desmistificação da perfeição é algo muito presente nos livros também, trazendo as histórias mais próximas da realidade. Em todas elas, há conflitos porque imagina-se um relacionamento perfeito, um homem perfeito, um amor perfeito, Mas aonde existe toda essa perfeição? Cada qual ama a seu jeito, age ao seu jeito. É perfeito em suas imperfeições. A pessoa ideal é imperfeita, e na sua imperfeição acaba combinando direitinho com alguém. E isso não quer dizer que seja errado ou que não seja. O amor não tem receita, não é absoluto. Muitas vezes, brigas, desentendimentos e muitos obstáculos cruzaram os caminhos dos amantes, mas se for o certo para acontecer, vai ser. São histórias que tendem a se afastar da perfeição. Todas são envolventes justamente porque no início parecem o cara errado, que fazem coisas erradas, que sentem da maneira errada, mas no final... Sou muito a favor não da perfeição, mas a combinação amor + felicidade! E é isso que vejo muito nas páginas desses romances cheios de tropeços e agruras. Cada um tem seu tipo de felicidade, ela é subjetiva. Nem sempre o que é bom pra um vai ser bom para o outro. E há relacionamentos que são assim mesmo, explosivos, dependentes, que ninguém entende a razão de ser. Simplesmente não dá pra explicar, é algo surreal. Mas é bom! E se é bom, é válido! Em todos eles, há momentos em que nos diálogos são colocadas frases que ajudam a entender e a dar sentidos a esses romances conturbados. Como que tentando explicar, o que sinceramente, não necessita de explicação! A narrativa entre eles varia um pouco. Uns são mais diretos, outros mais arrastados, uns mais objetivos, outros mais fantasiados, mas todos envolventes!
Em algumas matérias pela net, parece que a expansão desse gênero é garantido. Mais duas trilogias são aguardadas para serem lançadas esse ano, ainda não ao certo a data prevista. Mas é certo que sequências de alguns livros ou novos livros serão lançados em breve. E já não é mais um lançamento censurado, acanhado, vergonhoso. Claro que as autoras acabam preservando algumas fontes, o que é natural. O preconceito e a discriminação ainda é muito grande. Mas merecem muitos aplausos não só pelas belíssimas histórias, mas por terem coragem de colocarem suas carinhas ali pro mundo e escrever o que existe no íntimo de muita gente, mas o falso moralismo impera. Ninguém tem valores tão puritanos assim a não ser quem nasce e vive para a vida religiosa e mesmo assim, ñ coloco a minha mão no fogo! Todos nós temos desejos e sentimentos íntimos, muitas vezes não revelados, mas não quer dizer que não existam! Existem e estão mais vivos do que nunca. Basta uma centelha como uma cena erótica do livro para acender uma lareira inteira. E eu me pego pensando: quantos casamentos e namoros e flertes e afins não foram salvos por conta dois livros, incentivando os parceiros a "viverem", se é que me entendem? Entre 4 paredes vale tudo desde que seja consensual. Se não for obrigado, à força, com violência sem ser permitida, por mim tudo bem! rs.
Outro ponto interessante que vi em comum nos 3 livros foi a mulher como objeto de desejo, mas não objeto sexual. À princípio sim, devo afirmar. Mas 2 capítulos depois as autoras mudam o foco da relação e transformam a mulher em alguém desejável, necessário, algo mais profundo do que apenas sexo. Esse é o ponto de partida de todos eles, que começam achando que vai ser apenas mais uma na cama e quando se dão conta a coisa tomou outra proporção e fica inevitável fugir. A popularização do sexo não significa banalização do respeito. Porque existe vontade de transas fodas não quer dizer que não exista envolvimento. E, que para toda a relação dar certo, independente do cunho de cada uma, é necessário diálogo e sinceridade para que exista a confiança. Até mesmo sexo por sexo necessita do mínimo de confiança no parceiro, não adianta ser apenas atração. Página a página alguns pilares básicos de relacionamentos são colocados a prova para serem examinados, encontrados, mudados.
Sim, confesso: depois que terminei a trilogia 50 Tons fiquei em depressão. respirei Grey o charmoso e viciante por 1 semana ou menos, acho. Duas semanas depois, embarquei em Belo Desastre, romance do mesmo gênero, não tão apimentado mas não menos apaixonante. E, dois dias depois, comecei a ler o primeiro livro da trilogia Crossfire. Não virei numa pervertida de uma hora para a outra. Mas é um saco romances melosos sem nada para apimentar, para dar aquela mexida. E é sempre quela mesma história monótona de triângulo amoroso. Coisa tipo Malhação. Nesses livros não, a coisa é mais adulta. O triângulo é composto pela própria vida. Existem mulheres e homens que aparecem pelo caminho, como em qualquer relacionamento, mas o desafio maior é a vida mesmo, incompatível assim como os casais. Essa é a maior barreira que se tem que ultrapassar. Tirando a sedução carnal, aquela coisa de pele que só quem teve sabe explicar o que é, rs. Se com sentimento já é difícil, com sexo então... Aguardo ansiosamente pelos próximos lançamentos do gênero.
PS: os maridos e namorados, em vez de terem crises de ciúmes deveriam agradecer. Ao menos é um homem fictício que está na cama com a mulherada, enquanto poderia ser um Grey, Maddox ou Cross de verdade! hahahahahahahaha...
Os romances eróticos parecem estar numa boa fase, invadiram o mundo literário de forma avassaladora e sem pudores. Mulheres de todas as idades se rendem à fantasias e sedução. Aos conturbados casos amoroso, ao prazeroso, incansável e indescritível sexo forte. Suas pegadas, suas "trepadas", seus beijos. Há quem suspire, há quem se inspire. É o tipo de leitura que cabe em toda mulher. Assim que lançados, somem das prateleiras. É um vício. Quando começa a ler ñ pára mais. E quando termina um já quer devorar o outro. Tal é a curiosidade para ver o desenrolar das histórias. É um livro de sacanagem, sim, concordo com quem diz isso. Mas não é só isso! Vender erotismo para a classe feminina não é fácil. Embora muitas mulheres adorem um "sexo selvagem", um "sexo sem compromisso", nunca deixamos morrer o romantismo, afrodisíaco essencial em cada relação. Portanto, essa pitada de "cafajeste que se rende aos encantos da mocinha e faz de tudo" é a cereja do sorvete que ajuda a dar o toque final num enredo envolvente. A paixão é o tema central de todos os livros. Aquela imprevisível, aquela arrebatadora, aquela que nos falta o ar, aquela que é quase uma droga. Os livros prendem através dos conflitos entre os casais para permanecerem juntos e apostar se vale embarcar numa relação complicada e conflituosa apenas pelo sexo bom. Até que ponto? Claro, no final todos os casais encontrar a sua receita da felicidade e acabam juntos, não poderia ser diferente. Mas, no desenrolar da história, independente de quantos livros tenham a trilogia e se tem mais algum, impossível não buscar alguma identificação, alguma mera semelhança, nem que seja uma coincidência. Em algum momento de nossas vidas, já nos pegamos sentindo, vivendo, fazendo, achando, procurando, fugindo, rindo ou chorando por alguma situação escrita nos livros. E é essa "pequena verdade" da vida de todas nós que nos encanta um pouco. São histórias que se saíssem dos livros, poderiam ser protagonizadas por qualquer uma de nós, eu, você, uma amiga. Além de, é claro, os mocinhos das histórias se assemelharem aos príncipes encantados, que é claro, antes de chegarem a isso são meros sapos, lindos, mas sapos! rs.
A desmistificação da perfeição é algo muito presente nos livros também, trazendo as histórias mais próximas da realidade. Em todas elas, há conflitos porque imagina-se um relacionamento perfeito, um homem perfeito, um amor perfeito, Mas aonde existe toda essa perfeição? Cada qual ama a seu jeito, age ao seu jeito. É perfeito em suas imperfeições. A pessoa ideal é imperfeita, e na sua imperfeição acaba combinando direitinho com alguém. E isso não quer dizer que seja errado ou que não seja. O amor não tem receita, não é absoluto. Muitas vezes, brigas, desentendimentos e muitos obstáculos cruzaram os caminhos dos amantes, mas se for o certo para acontecer, vai ser. São histórias que tendem a se afastar da perfeição. Todas são envolventes justamente porque no início parecem o cara errado, que fazem coisas erradas, que sentem da maneira errada, mas no final... Sou muito a favor não da perfeição, mas a combinação amor + felicidade! E é isso que vejo muito nas páginas desses romances cheios de tropeços e agruras. Cada um tem seu tipo de felicidade, ela é subjetiva. Nem sempre o que é bom pra um vai ser bom para o outro. E há relacionamentos que são assim mesmo, explosivos, dependentes, que ninguém entende a razão de ser. Simplesmente não dá pra explicar, é algo surreal. Mas é bom! E se é bom, é válido! Em todos eles, há momentos em que nos diálogos são colocadas frases que ajudam a entender e a dar sentidos a esses romances conturbados. Como que tentando explicar, o que sinceramente, não necessita de explicação! A narrativa entre eles varia um pouco. Uns são mais diretos, outros mais arrastados, uns mais objetivos, outros mais fantasiados, mas todos envolventes!
Em algumas matérias pela net, parece que a expansão desse gênero é garantido. Mais duas trilogias são aguardadas para serem lançadas esse ano, ainda não ao certo a data prevista. Mas é certo que sequências de alguns livros ou novos livros serão lançados em breve. E já não é mais um lançamento censurado, acanhado, vergonhoso. Claro que as autoras acabam preservando algumas fontes, o que é natural. O preconceito e a discriminação ainda é muito grande. Mas merecem muitos aplausos não só pelas belíssimas histórias, mas por terem coragem de colocarem suas carinhas ali pro mundo e escrever o que existe no íntimo de muita gente, mas o falso moralismo impera. Ninguém tem valores tão puritanos assim a não ser quem nasce e vive para a vida religiosa e mesmo assim, ñ coloco a minha mão no fogo! Todos nós temos desejos e sentimentos íntimos, muitas vezes não revelados, mas não quer dizer que não existam! Existem e estão mais vivos do que nunca. Basta uma centelha como uma cena erótica do livro para acender uma lareira inteira. E eu me pego pensando: quantos casamentos e namoros e flertes e afins não foram salvos por conta dois livros, incentivando os parceiros a "viverem", se é que me entendem? Entre 4 paredes vale tudo desde que seja consensual. Se não for obrigado, à força, com violência sem ser permitida, por mim tudo bem! rs.
Outro ponto interessante que vi em comum nos 3 livros foi a mulher como objeto de desejo, mas não objeto sexual. À princípio sim, devo afirmar. Mas 2 capítulos depois as autoras mudam o foco da relação e transformam a mulher em alguém desejável, necessário, algo mais profundo do que apenas sexo. Esse é o ponto de partida de todos eles, que começam achando que vai ser apenas mais uma na cama e quando se dão conta a coisa tomou outra proporção e fica inevitável fugir. A popularização do sexo não significa banalização do respeito. Porque existe vontade de transas fodas não quer dizer que não exista envolvimento. E, que para toda a relação dar certo, independente do cunho de cada uma, é necessário diálogo e sinceridade para que exista a confiança. Até mesmo sexo por sexo necessita do mínimo de confiança no parceiro, não adianta ser apenas atração. Página a página alguns pilares básicos de relacionamentos são colocados a prova para serem examinados, encontrados, mudados.
Sim, confesso: depois que terminei a trilogia 50 Tons fiquei em depressão. respirei Grey o charmoso e viciante por 1 semana ou menos, acho. Duas semanas depois, embarquei em Belo Desastre, romance do mesmo gênero, não tão apimentado mas não menos apaixonante. E, dois dias depois, comecei a ler o primeiro livro da trilogia Crossfire. Não virei numa pervertida de uma hora para a outra. Mas é um saco romances melosos sem nada para apimentar, para dar aquela mexida. E é sempre quela mesma história monótona de triângulo amoroso. Coisa tipo Malhação. Nesses livros não, a coisa é mais adulta. O triângulo é composto pela própria vida. Existem mulheres e homens que aparecem pelo caminho, como em qualquer relacionamento, mas o desafio maior é a vida mesmo, incompatível assim como os casais. Essa é a maior barreira que se tem que ultrapassar. Tirando a sedução carnal, aquela coisa de pele que só quem teve sabe explicar o que é, rs. Se com sentimento já é difícil, com sexo então... Aguardo ansiosamente pelos próximos lançamentos do gênero.
PS: os maridos e namorados, em vez de terem crises de ciúmes deveriam agradecer. Ao menos é um homem fictício que está na cama com a mulherada, enquanto poderia ser um Grey, Maddox ou Cross de verdade! hahahahahahahaha...
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