Eu
gosto de quando a felicidade não se anuncia.
Ela vai invadindo,
chegando sem pedir, tomando conta, deixando o ar leve e contaminando.
Desse jeito, não há tempo para sentir medo ou frear.
Quando vê, já se é
feliz!
Sente-se que é feliz.
Não se corre o risco de estragá-la antes do
momento ou fechar as portas para ela.
Ninguém a vê.
Ela é invisível
demais para os nossos olhos descrentes.
Por isso, gosto do jeitinho
atrevido dela de chegar sem ser percebida.
Gosto de um dia descobrir que
aquele sorriso sem motivo, é só a felicidade.
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