Vivemos numa constante troca. Todos que passam por nossa vida deixam
algo de si e levam algo nosso consigo.
Levando muito em consideração as
palavras da amiga Aninha de Andrade
em um post dela e uns dias de reflexão, resolvi hoje em dia procurar o
equilíbrio entre engolir alguns sapos e levar alguns desaforos para casa
e quando rebater isso em certas situações. Pois ser passiva a tudo que
nos acontece não é bom. Mas também, mesmo que faça bem expor o que sente
na hora e ficar aliviado, muitas vezes
depois, não só a coisa não se resolve como cria-se mais um problema.
Chega de ficar arrumando encrenca à toa e por nada! Hoje em dia escolho
quando, porque ou por quem vou me indispor, e peso se vai adiantar
alguma coisa. Muitas vezes não vale o desgaste depois, que o sangue
quente do momento nos impede de ver com bom senso. A vida tem me
ensinado a escolher por quais batalhas vale a pena lutar e quais deixar
passar. Deixar pra lá! Mas é deixar pra lá mesmo e não ficar remoendo
por dentro. Até porque, no fim das contas, estarei eu aqui chateada
enquanto o mundo sorri lá fora.
Te digo, não é fácil! E eu nem sempre fui e pensei assim! Tem horas que
ainda dou umas escorregadas rs. Sou humana e não perfeita! Mas no geral
tem valido a pena respirar fundo mil vezes e contar até dez mil se
preciso for, dar uma volta, beber uma água ou colocar o fone no máximo
com uma música alto astral.
Não tô me referindo a coisas mega, onde as
vezes precisamos nos fazer ver/ouvir, nos impor. Mas outras vezes
deixamos as pequenezas do dia a dia se transformar em indisposição e por
nada. Quando dá eu sorrio e danço na cara da situação. Quando não dá eu
simplesmente entro na bolha e acato o silêncio. Que no fim e todas as
contas, ainda acaba sendo a melhor resposta dada na maioria das vezes.
E
sobre aquela célebre frase "ter razão ou ser feliz", tenho preferido
escolher a segunda alternativa, mil vezes. Aprendi que a nossa paz
interior não é negociável! E que estar de bem com a gente mesmo é o bem
mais precioso que podemos ter! E como bem disse a minha amiga, tudo que
de mal me acontecer eu despejo na próxima esquina, sorrindo e indo ser
feliz. Daqui a pouco, se não der importância demais, já nem será
lembrado. Afinal, cada um oferece o que tem. E nada é mais eficaz para
desarmar pobres de espíritos e grosseiros do que gentileza, educação,
simpatia e atitudes do bem.
Aprendendo a me blindar para o meu próprio
bem estar. E assim, eu não só evito acúmulo de lixo emocional como rugas
e enxaqueca. A vida sempre nos ensina, da melhor ou da pior maneira.
Cabe a nós escolher o tipo de aprendizado que queremos ter. Vamos nos
permitir, deixar pra lá... vai valer muito a pena a longo prazo, você
vai ver...
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