7 de agosto de 2009

Te conheço????

Gente, ontem passei por uma situação que ninguém merece. Tudo bem, tem gente que pode pensar que não é para tanto, mas eu pessoalmente acho que não necessita de um vexame desses, principalmente em público. A cena foi digna de filme de comédia...

Saí do trabalho ontem e fui com uma colega comprar um presente de aniversário para outro colega nosso. Não sei porque fomos as incumbidas da tarefa! Acho que é porque somos as mais “agitadinhas” do grupo. Enfim, cheias de disposição (risos), depois de um dia de “la buta” lá fomos nós bater pernas atrás do nosso objetivo: o presente do Joel!

Depois de muito pensar, optamos por uma blusa. Presente aparentemente comum, mas que é de fácil agrado. No início, fomos atentas olhando todas as lojas de roupas masculinas, comparando modelos e preços. De repente, algo desvia nossa atenção: uma loja de bijus. Para as mulheres, isto é uma verdadeira tentação: arebaba! E por falar na Índia, o que mais tinha lá, eram acessórios indianos inspirados na novela. E nem preciso dizer que esquecemos momentaneamente o objetivo da compra – que era o presente do amigo Joel – para focar nas pulseiras, nos cordões e brincos à nossa frente. Que perdição! Cada coisa mais linda que a outra! Nisto, tinha uma vendedora que passava toda hora de um lado para o outro atrás de mim, perguntando se eu queria alguma coisa. Como não suporto este tipo de comportamento dos vendedores, parecendo uns urubus, mesmo sabendo que são obrigados a agir assim (regras do treinamento), resolvi não dar muita atenção.

Mas a danada deu um outro jeito de se fazer notar. Resolveu elogiar todos os objetos que eu pegava para experimentar. Estava achando aquilo tudo muito esquisito. Definitivamente, não era normal! Bom, eu e Dani olhamos tudo e por fim, já resolvidas que não iríamos gastar mais nada, resolvemos pagar e ir em buscar do enfim, presente do Joel, já esquecido há séculos.

Na hora do caixa a tal da menina embrulhou minhas compras e disse: “- É tanto, Fernanda!”. Eu, estranhei saber meu nome, mas como minha amiga estava ao lado, pensei que pudesse ter dito e eu nem percebi. Perguntei novamente o valor e ele repetiu a resposta, me encarando. “É tanto, Fernanda!”. Parei e fiquei olhando para ela que aquela altura já olhava fixamente para mim, esboçando abrir um sorriso, pronta a me cumprimentar. Eu, do lado de cá do balcão, estatelada, tentando imaginar que criatura era aquela parada na minha frente e que sabia meu nome, e que ainda por cima estava sorridente para mim.

PUTZ! Começou aí o drama. Lembrar de onde conheço. Nestas horas, passa um filme na velocidade 5 do creu com as inúmeras possibilidades de nomes e locais que eu poderia conhecer a tal fulana. Mas eu não conseguia associar a nenhum! Logo arrisquei um “você deve estar me confundindo, acho que não nos conhecemos”. E ela, continuou certa, decidida e disparou: “- não ta lembrada de mim?” “- Bom, na verdade, não!”. Foi a minha resposta, totalmente sem graça, meio entre os dentes e já querendo sair de fininho para me livrar daquela situação.

Detalhe que eu não havia mencionado. Minha amiga havia feito um comentário sobre a maquiagem dela, algo do tipo exagerado demais para a hora e a idade dela. Coisa que fez acentuar ainda mais a minha não lembrança de conhecer aquela criatura.

Foi então que quando eu já de costas e rindo para a minha amiga, certa de que havia sido um mero engano, constrangedor, ela dispara novamente: “- E como vai a Sandra (minha tia).” Cassete! Depois deste disparo certeiro, as lamparinas do meu juízo ascenderam. Eu realmente conhecia a tal menina. Mas jamais iria me lembrar dela pelo que tinha se tornado. Era irmã da minha ex-cunhada. Primeira esposa do meu irmão. Não a via tinha séculos! E nem sei dizer como associei ela a tal da ex-cunhada, rs. Enfim... joguei a boa e velha frase: “cara, nem te reconheci, quanto tempo!” e respondi como estava minha tia e sai.

Mas cara, é uma daquelas situações que a gente fica sem saber o que fazer. Primeiro por que eu estava certa de que não conhecia o ser. Segundo por que na hora que ela demonstrou mesmo me conhecer me deu um branco total dela. Terceiro, depois de afirmar que não a conhecia, ter que admitir o engano e ainda dizer que não lembra é mico demais né?

Uahahahaha... pelo menos rendeu boas risadas na volta para casa. E dentro da loja de roupas onde finalmente compramos o presente do Joel. Mas gostaria de não passar por situações como estar nem tão cedo. É péssimo!

Beijos e mantenham a memória em dia!!! rsrs

Um comentário:

Fábio Alves disse...

Normal, isso acontece o tempo todo comigo. Imagina qts alunos já tive e q me cumprimentam na rua, sem eu fazer a mínima ideia de qm sejam! O jeito é fazer como os pinguins de Madagascar, sorrindo e com cara de bonzinho...
BJ,
Ah, apareça lá no meu blog!
www.palavraspequenas.myblog.com.br