28 de julho de 2009

“Ooooooiiiiii... tem alguém aí???”

Praticamente metade da população brasileira é usuária de Internet. Até mesmo quem não tem em casa, sempre tem a saída mais próxima: a lan house! E quando se pensa que a maioria das pessoas usa este advento para estender seus conhecimentos... hum, até pode ser. Mas na verdade, usam mesmo para ver Orkut e conversar no MSN.

A febre destes dois itens acima é tanta que algumas empresas foram obrigadas a proibir o uso destas duas ferramentas no trabalho, por questões éticas e óbvias, rs... e por questões digamos de prevenções. Porque quando alguém entra ou em um ou em outro, só para ver rapidinho os recados no Orkut ou dar um oi pra quem está on, no MSN, o ponteiro do relógio parece dar um salto. E dos cinco minutos programados inicialmente para se ficar conectado, lá se vão pelo menos vinte.

As encrencas de Orkut todo mundo já sabe de cor. De relacionamento, de amizade, comentários nas fotos, depoimentos e tal... Eita confusão!!!!!! Mas sobre MSN, fora o histórico das conversas que as vezes fica armazenado no computador e dá o que falar, a coisa que me intriga é: a veracidade do status que se põe no MSN.

Ou a pessoa põe aquilo só para brincar com os demais ou é uma tática para só ela poder conversar com as pessoas. Mas, se a opção certa for a segunda, lamento informar: vão te chamar do mesmo jeito! Ou até mais do que se o seu bonequinho estiver com a plaquinha verde (de livre e desimpedido e doido a falar pelos cotovelos). Ausente, Ocupado, Invisível ou Offline, a pessoa que julgamos coloca este status pq não quer ou não pode ser incomodada, acaba sendo do mesmo jeito. Reparem só. Experimentem colocar “ocupado” no MSN e ver quantas pessoas vem sorridentes te chamar dizendo: “oooooooooooiiiiiiiiiiiiiii” (eu sou uma delas, rs, porque sei quem está “ocupado” mas, mesmo assim pode trocar duas palavrinhas, assim como eu). E os demais também. Ausente... sempre tem alguém para perguntar: tem alguém aí???????? E geralmente as interrogações são brilhantes e se mexem, rs. E o mais intrigante, se as pessoas estão off, como as mesmas vêm falar com você? (risos)...

Claro, brincadeiras à parte, entendo perfeitamente que a maioria faça isto, principalmente no trabalho, para que não sejam incomodadas a toda hora por algumas pessoas que vem cheias de alegria e boas intenções mas falta um pouquinho de noção de que a hora não é para fofocar o fim de semana todo e nem as últimas novis. Sei que às vezes a empolgação é grande... mas os olhos por cima dos ombros também são. Dá pra falar, mas é rapidinho... às escondidas, assim como eu, rs. Na esperteza, de pouquinho em pouquinho, falamos com bastante gente e conseguimos colocar muita coisa em dia, todos os dias, rs.

Mas que é engraçado de se ver, ah, isto é! Parece pegadinha... (risos)

Beijos

26 de julho de 2009

Vida longa após os 30!!!

A idade é um divisor de águas. Para uma parte das mulheres, é o limite onde se deve acontecer os objetivos de vida traçados por elas: casar, ter filhos, serem bem sucedidas nas carreiras, fazerem a viagem dos sonhos e se virem realizadas pessoalmente.

Já a outra metade se vê livre, total. Depois, antes, durante os 30, sempre. Aliás, não veem problema algum e não associam as neuras pessoais encruadas de cada uma com as crises da idade. Os 30 anos não é uma corrida contra o tempo!

Tenho lido muitos textos ultimamente sobre este medo de chegar nesta idade. E, curiosamente conversas sobre este assunto têm me cercado. Fico vendo algumas mulheres entrarem em pânico por se aproximarem da faixa etária trágica e me vejo sendo um ser de outro mundo por não me consumir desta forma. Nem me culpar por isto! Parece que junto com a idade vem o medo do fracasso. E o “se dar conta” do nascimento das rugas desperta a percepção que o tempo passou. Como se isto fosse o fim. Eu, particularmente encaro como sendo o começo. Imagino-me estando em um bom momento de minha carreira profissional, iniciando um núcleo familiar, esmorecendo a ideia de ser mãe (afinal os hormônios gritam ...) e desfrutando da bem sucedida fase de minha vida pessoal, onde já se devo ter vivido de tudo um pouquinho, obtendo assim, conhecimento de vida satisfatório. Mas também seu eu não me enquadrar neste padrão que eu mesma me impus, não vou morrer.

Gente, há vida após os 30! E há muita coisa para se fazer. Se nos redescobrimos a cada dia, após esta idade fatídica será a mesma coisa. Redescobrir a nova mulher que existe dentro da velha pessoa de sempre. Com novos gostos, novos olhares, novos sentimentos, e de repente se deparar que nada mudou. Ainda amamos, gritamos, choramos, rimos, temos TPM (maldita), mau-humor, amigos, namorados, família, filhos, trabalho, estudos, viagens, diversão e uma infinidade de opções ao nosso dispor, como sempre. Não entendo porque tanto estardalhaço!!!

Tá, tudo bem, não vou ser tãaaaaooooo generosa assim, rs. A pele não será mais a mesma, o físico possivelmente não e nem tão pouco a disposição. Mas o que o espírito, a personalidade tem a ver com a idade? Nada! Nunca tiveram. Disposição para viver a vida é o que conta. E uma vida bem vivida é o que vale não só os seus 30 como os 40, 50, 60 anos... Não é quantidade que traz satisfação, é qualidade. Mas isto é coisa que jovem de 20 não sabe, porque quer viver 30 anos em um fim de semana! Mas aos 30 saberemos disto.

Então, com os pensamentos em seus devidos lugares e sem acordar os hormônios antecipadamente, ainda me olho no espelho e converso com a Fe que vejo todos os dias e que reconheço. E não entro em desespero quando olho para a imagem dela refletida e vejo o passar do tempo nas marcas de expressão. Porque de resto, confesso, não sinto diferença alguma! Não há grandes mudanças ou peso extra pelos anos acumulados em minhas costas. Vejo o acúmulo de maturidade, de experiências, de amadurecimento, de riquezas e fraquezas que são só minhas e que tenho orgulho de com tudo isto, chegar aos 30. Se penso como vou estar daqui há 4 anos? (alguma mera coincidência??? rs) Claro que sim. Mas prefiro não fazer planos a tão longo prazo assim. A vida é cheia de incertezas e afinal... 4 anos, é muita coisa!
Quando eu chegar aos trinta, farei uma festança (coisa que nem gosto né?) ou uma baita viagem! Ficar em casa pensando que não realizei, não se concretizou, que ganhei um cabelo branco ontem e hoje amanheci com uma ruga a mais?

Rihanna que me desculpe, mas além de me apossar de um verso de uma de suas músicas mais tocadas nas rádios, ainda vou fazer uma pequena modificaçãozinha em prol do meu texto.

"Please, don’t stop de live!!!!"

Bjs

23 de julho de 2009

A porca torceu o rabicó e fez atchim!!!!!!

“ - Se correr o bandido pega, se ficar... olha o porco aí minha genteeeeeeee!!!!!!”. Ouço isto às 8h da manhã por um amigo sacana do trabalho após ouvirmos mais uma notícia de que há mais um óbito comprovado de gripe suína no país. Tá, tudo bem, o problema é preocupante e a sociedade está apavorada. As autoridades já provaram mais uma vez que não têm estrutura para lidar com epidemias de grandes proporções, ainda mais mundial. O caso foi tratado como “não é para tanto no começo” e agora já são 29 mortes no país nos estados do Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Mas gente... pânico não vai adiantar. E nós, brasileiros já somos apavorados por natureza.

Há semanas não se fala em outra coisa nos jornais, dos cuidados que a população deve ter para não ajudar a proliferar a doença. Mas infelizmente, mesmo com muitos meios de comunicação falando sobre, ainda falta intensificação de divulgação de informação para a população mais baixa. Em comunidades carentes. Falta número de médicos nos postos de saúde, nas clínicas, nos hospitais capacitados para lidar com o vírus H1N1. Faltam laboratórios que agilizem os pedidos de exames para pacientes com suspeitas da doença. E o principal: o remédio, né minha gente? E calma! Só agora é que o RS vai ganhar kits de socorros contra a doença. Depois os demais estados. À passos lentos...

Se o caso já se alastrou em proporções gigantescas mundiais, porque não divulgar logo o antídoto mesmo diante de apenas suspeitas, se o paciente apresentar um histórico dos sintomas da doença. Mas não! Espera-se até o último minuto, até não dar mais tempo. E a culpa, pra variar, ainda é do pobre coitado ou coitada que morre. Porque apesar dos avisos, saiu de casa, pegou condução, foi trabalhar, namorou, se encontrou com amigos, porque andou onde não devia, porque viajou antes sem nem sequer saber que isto acontecia e etc e tal. Tudo bem que tem gente que procura e vai se enfiar justamente onde estão os maiores focos da doença agora, sem necessidade. Resolve viajar para o país sede da gripe só para aproveitar a promoção das agências. Coisa sem noção! Mas a maioria vai andar por aí dentro de uma bolha de plástico? Realiza?

Como a maioria da população do Rio de Janeiro, apesar de possuir um veículo familiar, vou para o trabalho de transporte coletivo e ando no trem. Se começar o tal co cof cof pronto, já é motivo de olhares tortos, passinhos para os lados, trocas de lugares. A dúvida é tanta e o medo já tomou conta que ao mínimo sinal de espirro, tosse, dor de qualquer coisa a corrida para o médico é disparada e mesmo com o atestado de que não é nada demais a sensação de pânico não passa!

Pelo menos por esta tempestuosa crise de saúde o Brasil não ficou atrás, já que sempre sai perdendo em tudo pelo rótulo de terceiro mundo. Aqui pelo menos funciona um dos centros de referência mundial da área. Mas falta nossos secretários e ministros pararem de colocar suas carinhas sem vergonhas na frente das TVs dizendo o discurso de sempre, que estão fazendo todo o possível, que a população deve se controlar, que não há motivos para pânico, que a situação está sob controle, que nada disto é verdade! Do alto da posição deles falar isto é fácil. Difícil e convencer a nós depois de ver o caos que se instaurou no país.

Brasil: país do samba, futebol, assalto a mão armada e gripe suína! Porém, como nada na cidade do carnaval passa despercebido, e carioca já nem gosta de fazer uma piadinha, hoje de manhã na minha primeira tossida, já ouvi a graça: tomara que não ronque! (risos). Na inocência e com sono, perguntei, por que? E, quando já me arrependendo da pergunta, ouvi a resposta: “Se matar é gripe de porco, se deixar de cama é virose. Brasileiro tá acostumado... vamo que vamo!”

Beijos!!! E para tds meios gripadinhos, melhoras!!! rs

22 de julho de 2009

Tem alguém na face da terra sem Twitter??? Eeeuuu!!!!

Bom, sei que virou uma febre entre celebridades e pessoas comuns, mas não sei se vou me adaptar. Não me apetece a ideia de ficar seguindo as pessoas comentando sobre o que elas andam fazendo ou deixando de fazer por aí. E o mesmo acontecendo sobre mim... Não sei, posso estar errada, mas não é apenas um comentário sobre um texto como em um blog corriqueiro. É comentário sobre comentários a partir de acontecimentos normais; tipo "revista online da vida sobre fatos reais" e por aí vai (risos). O dia todo, por todos os lugares e a cada movimento, um comentário à respeito. Cruzes!!!

Também não posso sair falando mal sem ao menos conhecer a tal da sensação do momento. Nunca fui muito chegada e com muita paciência para estas coisas na internet, né? Orkut eu fui a última a ter e ainda fizeram para mim, haha. Blog, resolvi me aventurar depois da coisa já estar bombando. Mas, como sou curiosa, posso tentar criar um e ver como me saio. Vai que gosto né? E minha teoria vai por água a baixo! Uahahahahahahaha...

Os internautas de plantão e à favor da tecnologia interativa para conectar as pessoas, conhecidas ou não, já defendem a tese de que é mais interessante do que o orkut, pois não existe a disputa para ver que tem mais amigos. E também a página não serve apenas para alavancar status, promoção pessoal ou fuxicar a vida alheia. Bom, sim. Esta última permanece. Mas no Twitter esta intenção é escancarada. Tanto que existe uma ferramenta para se tornar seguidor de determinada pessoa. Para mim, dá quase na mesma coisa.

Uma amiga minha, recentemente disse ter descoberto os benefícios deste novo advento do mundo moderno tecnologicamente. Falou que, óbvio dentre os mil comentários alheios que são feitos diariamente, ela só se atém aos que interessam sobre os assuntos que julga interessante. Desta forma, fica por dentro do que rola no mundo daquela ‘pauta’. Para os não viciados na Internet, parece ser uma diversão, mas para os que não dosam os limites o twitter será uma nova versão mais avançada do orkut: megalomania! Todas as mídias já estão dentro dele, pode conferir.

Em tempo: eu, uma out ainda neste campo do twitter, li domingo uma crônica de ninguém menos do que Arnaldo Jabor, falando sobre a inutilidade de todos saberem de seus passos na Internet a cada cinco minutos e ainda comentarem à respeito. A escolhida da vez foi a Narcisa Tamborindeguy, socialite que, segundo ele, reproduziu as próprias frases, no tal do Twitter sobre sua rotina diária. Na verdade, eram comentários cheios de gírias como: “genteeeeee, aaaaaaaiiiii, e ahhhhhh” da vida! Era possível realizar a cena e as caras e bocas. Fora a utilidade de sabermos que ela ia bater pernas no shopping, fazer unhas e cabelo “naquele” salão, almoçar no lugar “tal” e encontrar “fulano”. Dispensável! A não ser que fosse encontrar um gato famoso da TV. Descobri uma utilidade! Tá melhorando! (risos)

Depois desta pequena demonstração do espaço público "bem" utilizado para discussões e comentários, minha vontade que já não era lá grande coisa, ficou menor que um grão de feijão!

Não sei nada ainda como criar a conta, como usar nem como começar, se alguém souber, please, help me!!!!!!!!!! rsrs...

Beijosssssssssssssss

21 de julho de 2009

Amigo, tenha o seu!

Posto aqui sobre o dia do amigo com um certo atraso, mas acredito que nunca seja tarde para homenagear àqueles que dão graça a minha vida. Fiquei muito feliz de saber que sou querida, pois no orkut recebi muitas mensagens, por torpedo, cel. e email também. Também deixei meus recadinhos para os queridos (as), óbvio.

Analisando, vi que meu ciclo de amizade é longo e dentro dele existem pessoas diversificadas, com varias idades, de tribos diferentes, gostos divergentes e que nem por isto entram em conflito quando o assunto é somar na questão cultural e social. Meu dia do amigo não poderia ter sido mais perfeito. No trabalho comemorei com pessoas queridas e que deram um sentido a mais em minha vida neste dia. E eu, festeira como só, tratei de organizar, apoiada por todos, uma rápida brincadeira embasada por uma troca de chocolates no point da galera, o barzinho da esquina. Ali, acredito que não só eu, mas todos presentes sentiram o quanto fazem parte não superficialmente, e que realmente são importantes não só no campo profissional. Já somos aqui, uma grande família.

E fora da Nesa, construí, ao longo de minha vida, outras famílias que me orgulho muito. Tenho verdadeiras irmãs que infelizmente, não são de sangue, mas que posso contar para o que der e vier: Tatá, Saninha, Dani, Fabi, Pri e Vivi. Meus anjinhos da guarda. Derivado delas, conheci outras pessoas maravilhosas e que não poderia citar nomes porque corro sério risco de esquecer alguém pela minha falha memória e ser morta por isto! Mas que são pessoas adoráveis e que com certeza fazem toda a diferença. Depois, vem:

* Amigos da época de prézinho a 3ª (ainda na fase do gugu dadá e com orgulho tenho minha amada Bia, dentre outros).
* Amigos da escola (4ª a 8ª) e que é um grupo grande e que sempre comparecem em peso as minhas festas de aniversário. Tenho impressão que é a data “x” para o reencontro da galera.
* Amigas das eleições. Só encontro de 2 em 2 anos mas é como se o tempo não tivesse passado. A mesma intimidade e entrosamento.
* Amigos do Heitor Lira, segundo grau. Não vejo com frequência, mas algumas meninas ainda tenho mais contato.
* Amigos da dança da dança Tia Rejane que falo, vejo e saio até hoje.
* Amigos da minha mãe e que acabaram virando meus pela convivência.
* Amigos do Projeto amigos da Escola.
* Amigos de infância, da rua, vizinhos.
* Amigos da faculdade. Embora a vida levasse para caminhos completamente diferentes, ainda somos amarrados por uma espécie de descoberta única de idade de ideais. Mantenho contato com alguns.
* Amigos da Vídeo Clipping. Estes eu nunca esqueço, pois com muito sacrifício consegui conquistá-los. Mantenho relacionamento com a maioria até hoje.
* Amigos da Pós-Graduação. A turma era unida, com afinidades.

E dentre estas idas e vindas da vida, uma hora perto, outra hora longe, todos sem exceção, fazem parte da minha vida e me acrescentaram, modificaram e fizeram da minha pessoa além de privilegiada, sortuda e agraciada alguém cuja diversão imperou! Não vou discorrer aqui sobre o significado da apalavra amizade, que tantos já tentaram fazer. Em seus misto de sentidos, para mim, ela na sua simplicidade, apenas acontece, se estabelece, solidifica pela identificação apesar das diferenças e nunca morre, mesmo que se distancie. A vida é uma sucessão de encontros e desencontros mesmo! Tantos entraram e saíram, outros chegam, dão seu recado e vão partir... abrindo caminho para novos rostos, novas vozes, ideias e momentos:

Amigos de praia, amigos de viagem, amigos de night, amigas de salão, amigos de condução coletiva, amigos de encontros casuais, amigos de barzinhos, amigos dos amigos, amigos na família, porque parente também é amigo.

E para concluir, a cerveja Skol, aquela que desce redondo tem umas sacadas ótimas para comerciais inspiradas em sentimentos da vida que são muito legais. A última campanha é justamente sobre os amigos: abaixo segue o texto. Uma comédia, como todos os outros...

AMIGOS

Parece um casal romântico, mais não é!
Parece uma dupla de equilibristas, mais também não é!
Nós somos A M I G O S !
Nós nunca sabemos quando começa uma amizade, nem sabemos onde ela vai nos levar.
Nós temos amigos por que precisamos confiar em alguém.
Ficamos juntos nas horas boas e nas roubadas.
Existe amizade entre homem e mulher? a velha pergunta...
Não! a velha resposta...
Fazemos vaquinha nos aniversários.
Nós protegemos uns dos outros.
Abusamos da intimidade.
Nós odiamos às vezes.
Somos inexplicáveis.
Mais quem não tem AMIGOS, não tem nada!
Por que redondo é rir da vida!

17 de julho de 2009

Mudança: faz parte!

Apesar da dor de cabeça, do susto de ficar sem poder me mexer com as costas paralisadas, e com o mal estar derivado disto tudo, não pude deixar de admirar a bonita tarde de inverno que fez ontem. E de me dar conta que, há muito tempo eu não arrumava tempo, no meu tempo corrido, para contemplar por 5 minutos o céu. Era totalmente azul, rajado de um rosa chá, por toda sua extensão. Aquela sensação me fez bem. Parece que entrei em contato com sentimentos e momentos passados, esquecidos no fundo das minhas lembranças, pois tiveram sua vez tomada por outras situações. Reviver, nem que por 1 segundo apenas alguns sentimentos, me fez rejuvenescer a alma. Senti saudade da minha liberdade, sobretudo de escolha. E de quando a responsabilidade não falava mais alto do que o investimento nos sonhos. Senti falta de quando tudo que eu mais queria num fim de tarde era chegar em casa, ver TV e abraçar minha mãe que chega do trabalho. E hoje, penso apenas que o dia está acabando, entro numa neura de contagem regressiva para que o tempo não passe e não ouça a música de abertura de Caminho das Índias, anunciando que a hora de deitar se aproxima e amanhã tem mais. Mais desta loucura que chamamos cotidiano que nem sempre é como a gente deseja que seja, cada vez mais longe do que esperamos que aconteça, se tornando cada vez mais difícil a aproximação com nosso eu.

Na roda doida da vida, neste jogo, como diz Marcelo D2 “num dia a gente perde, no outro a gente ganha”, aprendi que este constante vai e vem de pessoas, lugares e momentos, fazem parte e eu, aceitei também me enquadrar neste círculo de etapas passageiras. Quando vivo uma experiência pela primeira vez, às vezes fico sem saber como agir, as coisas parecem não se encaixar e fazer sentido, me sinto perdida e então, recorro ao bom senso dentro da situação. Se a mesma se repetir, o contexto pode até se outro, mas não ficarei mais sem chão. E assim, vou me acostumando com as agruras da vida. Na primeira vez que decidi largar meu primeiro emprego coloquei na balança os prós e os contras. O fato de não haver crescimento profissional na carreira dentro da empresa, ascensão salarial, prosperidade de conhecimento me desanimou, acrescido do fato da carga horária excessiva, dos feriados não enforcados, dos finais de semanas perdidos e da cobrança demasiada de “produtividade”. Tudo isto não compensava meu desgaste físico e emocional que iam para as cucuias dia após dia com confrontos e picuinhas entre colaborador (eu) x gestor (chefe). No meio disto tudo, oscilava entre minha vontade e razão de ir em busca de algo melhor e tentar coisas novas e o medo de ficar fora do mercado, sem renda e ainda me afastar das pessoas que com muito custo tinha demorado a cativar e fazer parte de um grupo. Arrastei mais alguns meses que não valeram muito a pena e enfim, ganhei a tão sonhada “liberdade condicional” (risos).

No início, que maravilha! Acordava tarde, podia comparecer em todos os eventos, não me preocupava com horários e era tanto tempo livre que eu nem sabia o que fazer com ele direito. Trce muitos plno, poucos conclui. Com o passar do mesmo e a novidade cada vez se tornando mais sem graça, começava a me perguntar se realmente tinha tomado a decisão certa em um momento impulsivo. A dificuldade de arrumar emprego era grande, sentia falta da minha liberdade financeira e das pessoas rotineiras. Para minha sorte, a todo o momento tinha provas de que não poderia ter tomado decisão mais certa. Principalmente depois de receber meus benefícios (bem gordinho por sinal, rs). Mas comecei a comprovar que nem tudo devemos levar a ferro e fogo e que, para chegarmos a algum lugar, devemos relevar certas situações na vida. Não ser espezinhado, mas engolir alguns sapos... faz parte!

Mas enfim... Ano Novo, vida nova, emprego novo e... depois de alguns meses, a mesma coisa anterior: insatisfação! Começo a me preocupar achando que o problema é comigo, não conseguindo me adaptar aos emprego. Depois, me pergunto se o problema não é porque estou fora da minha área, fazendo algo que não gosto e ganhando mal, tentando aceitar que é melhor assim do que com nada. Tenho minhas compensações: aqui a empresa é festeira e meus amigos de trabalho parecem seres que não existem, pois não deixamos a competitividade, inveja ou o bichinho do querer aparecer dominar. Todos se dão bem e se ajudam. Mas isto não basta. Falta de reconhecimento profissional e de compreensão com os problemas pessoais dos funcionários parecem fazer parte do hall de todas as empresas. Tudo bem, aprendi na pele que independente do ramo, patrão é patrão sempre e eles fazem curso no mesmo lugar. Também sei que tenho tido frequentemente alguns problemas de saúde que acabam acarretando em algumas faltas, o que desagrada os chefes que não gostam de pagar para empregado ficar em casa. Mas, já que não tenho minha função valorizada, me matar aqui para que? Tenho que pensar e cuidar de mim. Mas a pergunta de antes curiosamente continua valendo para a questão de agora: até que ponto vale o sacrifício para não chegar aonde se deseja? Vale a pena se sujeitar a destratos, falta de educação, respeito, desmandos e concepção de que funcionário é capacho? Não, acho que não estou disposta!

Agora já não estou tão insegura quanto a incerteza do futuro, se vou me afastar ainda mais dos meus objetivos ou caminhar rumo a eles. Tenho mais convicção do que quero e preciso fazer. E de uma coisa pelo menos eu sei: por mais que ainda me sinta meio à deriva com relação ao o que fazer, de fato, tenho total convicção do que NÃO quero fazer!!! Hoje é mais claro para mim que todas as experiências vêm para somar de alguma forma e fazer repercutir isto em mim. Cada qual não passa de uma escadinha. Ainda permanece o receio de me afastar de quem me faz bem e que gosto de verdade. Mas me tranquiliza saber que o que é verdadeiro, mesmo à distância, dura! Fora o fantasma da crise assolando o desemprego. É difícil... porém necessário! Preciso caminhar, preciso crescer, preciso viver e acima de tudo, ser feliz sendo fiel à mim mesma. Ao que acredito, ao que valorizo. Medo? Claro que tenho. Quem me garante que não estarei dando um tiro no escuro? Porém, pior seria morrer sufocada com a respiração presa na garganta que não quer descer...

Mudanças: penso nelas positivamente, mas confesso que não sou muito fã. Tenho medo da não adaptação. Tenho medo de remover o que já estou acostumada a lidar. Tenho medo de trocar o certo pelo duvidoso, como dizem... enfim. Mudar faz parte! Nós, o tempo, a vida, tudo muda e ou acompanhamos ou ficamos para trás, de fora do espetáculo!

Coragem!!!!!!!

10 de julho de 2009

Quando meu corpo dança

Hoje, por incrível que pareça, acordei disposta! Não sou adepta de acordar cedo, mas confesso que quando estou na ânsia por fazer algo, é difícil me manter na cama por muito tempo. Acordei achando o dia uma infinidade de possibilidades, e não sei se é meu olhar, mas a manhã que geralmente é cheia de névoa e fria, hoje, me pareceu mais brilhante e convidativa. Cheguei cedo ao trabalho, como solicitado, porém o chefe não veio, como combinado. Normalmente teria ficado irritada. Afinal, desperdicei mais 10 talvez 20 minutinhos de cochilos enroladinha no meu quente edredom. Mas não, isto não me tirou o bom-humor. No tempo ocioso, sentei no pc e fui dar uma vasculhada na net em busca de um bom conteúdo para combinar com a boa manhã que estava tendo. Entra em um blog aqui, passa para outro ali e de repente, me deparei com um texto que não só me chamou a atenção pela palavrinha mágica DANÇA como todo ele era perfeito! Gostaria de ter escrito ele, de verdade. Pois ao começar a ler, sabia que tinha sido escrito para mim. Cada frase que eu lia tinha embutido um significado sentimental pessoal maior que o significado real das palavras. Veio-me à mente uma sequência de momentos meus relacionados com a dança. E senti saudades... do tempo que eu sentia tudo aquilo de fato e não apenas reconhecia como sensação familiar. Bom, chega de enrolar e vamos logo o tão esperado texto, aí vai:


Quando meu corpo dança
*(ou dançando a vida)

“Eu danço aquele dia. Danço aquilo que fiz. Danço aquilo que pensei. Danço aquilo que senti.
Danço aquela conquista, quando me achei a mulher mais feliz do mundo. No mover dos meus braços está aquela felicidade. Estão em meu rosto todos os sorrisos...
Danço aquela lembrança, aquele passado nunca esquecido. Nas minhas pernas está esse caminhar longínquo enquanto danço...
Danço aquele alguém. Danço o amor. Está em meus olhos enquanto me movo...
Danço aquele beijo. Meu corpo desenha aquela noite... o sentir da pele do outro corpo... o nós dois nos momentos em que fomos um...
Danço aquela discussão que tivemos. E aquela que não. A raiva que senti está em meu rosto, enquanto meu corpo faz aquele movimento... sai pelos meus poros junto ao suor...
Danço aquela dor. Meu corpo diz... Diz sobre meus medos e minhas angústias enquanto danço...
Danço aquilo que gostaria de falar e não falei. Digo com o meu corpo enquanto danço. Quando travei meus dentes com força para prender as palavras que queriam sair... não saíram naquele momento, mas saem naquele giro...
Danço aquela mágoa, deixando passar o momento. Era sofrimento. Torna-se perdão naquele salto...
Danço aquele choro. Meu corpo desenha as lágrimas e diminui o tamanho daquela dor enquanto danço...
Danço os meus segredos. Os mais íntimos e indizíveis. Meu corpo escreve essas palavras não ditas enquanto danço. Até os meus dedos movimentam essas sensações...
Danço os meus sonhos, minhas fantasias... estão em cada passo. Meu corpo paira sobre nuvens... são os meus sonhos esquecidos... perdidos... estão ali enquanto danço...
Danço a minha vida. Os movimentos, ao mesmo tempo em que refletem, revivem... vivem... resolvem... tocam... terminam... começam...
Mostram e me tornam aquilo que sou...
Danço tudo de mim.
Danço a mim mesma...
E, ao fim, ofegante... respiro a minha história”.

Autor: Tati do blog Umbigo (http://tati-um-bigo.blogspot.com)

Beijos e bom final de semana!!!!!!

9 de julho de 2009

No compasso da canção

É, realmente...
Nada como um dia após o outro para o turbilhão de emoções virar o foco e as águas do mar se acalmarem novamente. Meu saudosismo ainda insiste... agora tem como foco momentos que inspiraram grandes sucessos tocados até hoje. Relembrados na hora do almoço por mim e meus colegas de trabalho, não só algumas bandas e seus estilos musicais marcaram época, mas também o momento em que estas canções nasceram.

Solzinho se escondendo no horizonte, fim de tarde na praia, uma água de coco e pensando na vida ao som de bossa nova. Nada melhor! Aliás, eu sou total amante de bossa nova e gostaria de ter vivido no tempo em que os melhores points eram barzinhos e praia. Um saudável, o outro aconchegante. Um para o início e o outro para o fim (risos). Visual do momento: roupas de praia! Alguns pensam que os compositores iniciantes do estilo desta época eram todos vidas-boas, originados de classe social alta do país, que podiam se dar ao luxo de sentar às 3 da tarde no calçadão e pensar em música. Verdades à parte, o movimento cultural que iniciou nos anos 50 trouxe muito mais que inovação no ritmo carioca. Começou aí a polêmica sobre sua permanência no cenário musical carioca. Vínicius, Toquinho, Tom, Miúxa, Baden Powell, João Gilberto, Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli e Nara Leão, inegavelmente, fizeram das músicas ícones de reconhecimento internacional que vestem o Rio de Janeiro. Trilha sonora perfeita da cidade! Impossível imaginar o Rio sem “Samba do Avião”, “Chega de Saudade”, “Samba de Verão” e “Garota de Ipanema”. Não dá, né?

Outro momento que gostaria de ter estado, e não digo apenas presente de corpo, mas sim com maturidade para entender o contexto do ocorrido. Anos 60. Ô época gostosa! Não só pelos bailes, sempre glamourosos, mas pelo contexto social e político da época. Havia mais manifestação e presença da população nas atitudes e decisões sobre o país em que viviam. Existia uma cobrança em cima do governo, existia mais inconformismo explicitado, movimento estudantil. A política não era tratada como algo que não tem mais jeito e que só podemos esperar o pior, e aceitar. As pessoas daquela época com certeza hoje não ficavam passivas diante de total desestrutura dos poderes públicos e falta de explicações ao povo. Era uma época forte e para acompanhar, os arranjos perfeitos de uma orquestra harmonizada com o toque das guitarras. Entre as sucessivas trocas de poder do País, surgiam, derivados dos muitos programas de tv, festivais e shows de calouros, vários movimentos musicais nesta época: Jovem Guarda, composto pelo rei Roberto Carlos, Wanderléia e Erasmo Carlos. Crescia fortemente a MPB na voz de Elis Regina! Vem também Chico Buarque se mostrando para a sociedade. Acontece o movimento Tropicália com Gilberto Gil e Caetano Veloso e Os Mutantes. No cenário internacional, surge os Beatles e... ele: Elvis! Na vestimenta, vestidinhos rodados, com bolinhas (risos), adereços como faixas e arcos faziam a cabeça da mulherada. Os homens, charmosíssimos em suas jaquetas de couro ou visual social desarrumado. Gel, muito gel nos cabelos! Até hoje as músicas de todos eles, compositores(a) e cantores(a) são tocas nas festas Ploc’s da vida e que fazem a alegria de quem viveu neste período e de outros que são fãs do estilo, mas não tiveram a chance de aproveitar na época. Mais saudosismo, não dá!

Chega o momento em que as discotecas vieram com força total entre as preferências da galera jovem. Estou nos anos 70. Época de brilhos, inovação no mundo da moda com as calças boca de sino, penteados black power era a onda dos cabelos, óculos escuros de vários modelos, botas coloridas + bolsas. Embalados pelo filme Embalos de Sábado à noite, muitos jovens saiam por aí dançando que nem Jonh Travolta. Inspirados na melodia, também surgem os Bee Gees, Gloria Gaynor, Dona Summer e Diana Ross embalando as noite da época. Neste período musical, aumentou a importação de artistas. Nossa produção “caseira” manteve-se no aguardo da febre das discos passar. Não me identifico muito com este estilo, apesar de não renegar a um sucesso marcante dessa época e requebrar meu esqueleto em qualquer pista de dança quando toca: Stayin’ Alive. E ainda levanto o dedinho, (risos).

Década que eu nasci, 80. Daí surgiram várias bandas nacionais que fazem a cabeça da galera até os dias de hoje. Para gostar do ritmo, não há idade. Em todos os lugares há fãs de Titãs, Paralamas, RPM, Blitz, Capital Inicial, Legião Urbana, Cazuza, Ultraje a Rigor, Barão Vermelho. Era do Rock! Começa aí, a trajetória do rei do pop que há 15 dias faleceu: Michael Jackson. E também Madonna e Tina Tuner. Começa a brotar os “eletrônicos” nos arranjos musicais, acompanhando a evolução do país, que entra na era da informação, computação, e adventos eletrônicos. Peso para as bandas de garagem. Acontece na cidade o primeiro Rock and Rio que proporciona aos fãs verem seus ídolos internacionais. No campo da MPB, a força vem das vozes femininas: Elba Ramalho, Simone, Marina, Maria Bethânia, Zizi Possi, Fafá de Belém, Elis Regina, Gal Costa, Rita Lee, Rosana e Joana. Até hoje os sucessos derivados desta época são motivos de aplausos e corpos balançando quando tocam. Lembro-me de dormir ouvindo muito Engenheiros do Havaii!!!

Anos 90, e nesta época eu já grandinha, lembro que os sucessos de bandas voltadas para o público adolescente fizeram sucesso: Space Girls, Backstreet Boys, Shakira, Christina Aguilera, Britney Spears e Jessica Simpson. Ainda engataram carreira nesta década cantores com repertório mais lento como Céline Dion (dancei nos meus 15 anos, rs), Mariah Carey e Whitney Houston. Era do Pop. Mistura de estilos. Neste período surgem bandas nacionais conceituadas que perduram até hoje e são trilha sonora de momentos marcantes. Fazendo eternizar não só a música, mas um tempo, uma história, um significado traduzido em harmonias. Skank, Jota Quest e Pato Fu, Raimundos, Mamonas Assassinas e Charlie Brown Jr. Outros gêneros brasileiros começam a disputar mercado e público com o rock nacional: axé, pagode e sertanejo. A cultura rave populariza trance, techno e música eletrônica (e a droga ecstasy). Tempo musical conhecido por produzir de tudo um pouco, tendo vários ritmos para agradar a todos os consumidores.

Hoje em dia, anos 2000, o que podemos dizer que temos de bom a oferecer em termos de recordações musicais? Funk!! Com contexto e proibidões. Os mc’s tem nome de tudo. Chega a ser engraçado! Pagode: todo mundo termina relacionamento e ouve está mal nas letras. Melancolia pura! Mas até que Pixote e Sorriso Maroto emplacaram. Axé: só tem mulher rebolando bunda nas lambaeróbicas da vida. Tô sendo maldosa? Não, é claro que deve ter alguma coisa boa. Afinal, como posso eu, viver nos dias de hoje e menosprezar minha própria geração, intitulando-a de sem cultura. Bom, na verdade ela não tem é conteúdo. E coisa boa existe sim, mas é tão raro... Veio a era dos sem talentos, onde qualquer pessoa que acha que sabe cantar e tem dinheiro grava um cd. E com a esperteza nata nossa, veio logo a pirataria. Pra ninguém mais gastar dinheiro. Se comprar e não gostar, pelo menos levou 3 por 10. Depois da breve crise de raiva por não termos uma base cultural e musical à altura dos antecessores à oferecer, vou fazer uma garimpada básica: Tem Babado Novo e a consagração da Cantora Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Ása e Jamil. Tem o samba de Raiz vindo com tudo tendo nomes como Alcione, Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Revelação, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre levando a vida na maciota e com alegria. O pop teen tem seu lugar garantido com Fresno e NX0. No mercado internacional tem Rihanna, Ne-yo, Akon, Justin, Beyoncé reascendendo a chama do hip hop e, desta forma, fazendo surgir artistas brasileiros como D2, D'Black e Negra Li representantes do movimento aqui. No rock existem nomes como Detonautas, Pitty e Los Hermanos. Bandas de garagem ainda existem, mas a onda agora é aparecer na Lapa. Lá, depois do público seleto aplaudir é garantia de sucesso! Se nos anos 90 houve mistura, nos dias de hoje então é miscigenação. Na mistura dos ritmos, nasce um hiphopsambafunksoul, que os especialistas musicais estão até hoje tentando explicar, mas parece que até hoje, só o corpo sabe o significado, pois se balança no compasso da batida sem perder o ritmo! Forró, este veio com tudo (segundo o quadro da Regina Casé no Fantástico). Primeiro com Calypso, depois com Falamansa, por aí seguem demais bandas até chegar no sucesso da Norminha que aliás, é bem apropriado como tema de relacionamentos hoje em dia, onde ninguém é de ninguém e todo mundo é de alguém... entendeu? (risos) Mas enfim... o verso “você não vale nada mas eu gosto de você”, é legal! Surgem com mais força o estilo reggae. Armandinho e Chimarruts encabeçam a lista. As musicas religiosas ganham cada vez mais espaço nas rádios e até quem não é da religião está cantando... “entra na minha casa, entra na minha vida... faz um milagre em mim.” Ah, esqueci de falar, este época é marcada por sucessos momentâneos e esporádicos. Alguém canta uma música, ela estoura e toca até enjoar; o cara faz milhares de shows e ganha uma baita grana em cima dela. 2 meses depois que ninguém aguenta mais a bendita, o cantor sai do ar! Até pode emplacar uma segunda música mas a repercussão desta é fraca e ele vai sendo jogado pra escanteio. Que o diga Léozinho com “se ela dança eu danço”, acabou dançando (risos). Maldade, eu sei! Momento dos eletrônicos e derivados do tum tchi tum, que eu, não gosto e nem tenho paciência para o gênero. Na MPB, tem Ana Carolina, Jorge Vercilo, Maria Rita, Vanessa da Mata, Luciana Mello os novos nomes já muito bem tocados. E é isto... Me sinto meio desamparada de momento cultural musical no circuito de hoje, mas não posso desmerecer àqueles que tem talento, só não tiveram a sorte de aparecer numa época mais bem vista musicalmente! Só me resta os flashback’s... vida longa à eles!!!!!! (risos)

8 de julho de 2009

“Tanto fez como tanto faz”

Meus dias andam um pouco mortos. Não o tempo todo, lógico! Há cores, momentos que valem a pena e pessoas legais no caminho. Mas, no geral fui tomada por uma total falta de vontade. Para tudo! Não é apenas no trabalho que ando desmotivada, mas também na vida pessoal.

Tem tédio, tem desânimo, tem indiferença. E quando me forço a sair deste estado de espírito, o que está a minha volta me irrita. Não sei explicar se percebo que o tempo está voando, realmente, e que o que almejei para mim, não se realizou. Acabei por não atingir algumas metas traçadas em minha vida e não reconstrui as já existentes e nem criei novas. Minhas perspectivas parecem limitadas, o meu poder amarrado! Não sei se carência, pois sinto falta de determinadas pessoas e ações em minha vida, mas que não sei como faço para obter. Não sei se medo... de sair do comodismo que tenho, de certa forma calmo, tranquilo e existente. Não sei se percebo que o mundo caminha e eu não consigo acompanhar.

No início do ano, cheia de determinação, prometi a mim mesma desfrutar à vida como se degusta uma fruta muito saborosa em um dia quente de verão. Venho tentando a todo custo cumprir a promessa. Confesso: ultimamente tem sido uma tarefa nada fácil. Tenho sorte, sempre há um lugar para ir, alguém com quem conversar, uma experiência nova para viver. Parecem fazer questão da minha pessoa. Ganhei na loteria. Porém, por hora, parece que apenas a minha presença comigo mesma dentro meu quartinho, de frente para a minha velha e boa TV é o que me basta. Não, não é autossuficiência! É vontade de estagnação, do corpo pelo menos.


Tenho sido tomada por uma onda de saudosismo como se meu passado tivesse sido mil vezes melhor do que o presente nunca será. Mentira pura! Fui contemplada por cada feito único e indescritível, e agraciada pela presença de pessoas consideradas ilustres, a cada dia que vivo. Mas então, por que não consigo reverter a emoção? Sinto como se minhas opções tivessem se esgotado e eu, forçada a conviver com o mínimo que me resta, não me conformo, mas não sei como agir. Tô insatisfeita!

Preciso de forças. Não sei onde mais procurar! Tenho tido insônia, pois fico a maior parte do tempo pensando no que gostaria de estar fazendo ou sendo e que não me é permitido, por hora. Ainda é permitido sonhar acordada? Tenho vontade de chorar, mas sei que não tenho motivos para tal. Me envergonho... cadê sua garra? Minha vida pode não estar sendo demais, mais com certeza não está sendo de menos. Conformo-me, devo ter começado mal um dia, apenas... amanhã, este estado de espírito estará melhor. Penso positivo, confio!

Me encho de expectativas sobre mim mesma, não muitas para caso de não acontecer, não frustrar. O suficiente para ser motivador! Mas me animo a encarar cada dia como se fosse somente um dia dentro de um ano cheio de possibilidades. Me obrigo a prometer que não ficarei assim. Por hora, parece resolver com a ideia de que tudo é passageiro na vida e eu, não posso mais perder tempo, nem comigo, com algo que não vale a pena.

“- termina seu dia Fernanda. Volta para casa prestando atenção ao caminho, abraça quem te ama, vai dormir tranquila, que amanhã é outro dia, e tem mais!”
Beijosssss

7 de julho de 2009

Beber, cair e levantar... e continuar bebendo!

Economistas dizem que a crise financeira quebrou diversos países. Que a venda ficou difícil e empacada. Que muitas pessoas ficaram desempregadas e que o dinheiro restante em caixa e nos bolsos alheios era pra ser usado em extrema necessidade. Ou isto é a mais pura mentira e nunca se gastou tanto sem preocupação alguma de racionar ou a crise econômica pode ter afetado gravemente apenas os países de primeiro mundo. Os de terceiro, sofreram apenas “escoriações leves”.

Sábado, fui à comemoração do aniversário de uma amiga em um barzinho. Literalmente, vi algumas pessoas “beberem” dinheiro. Os drinks não eram baratos, o que já deveria ser um ponto para dificultar o consumo continuo. Mas, para os usuários, pouco importava o preço e eles queriam mais, muito mais. Levando em consideração que o estabelecimento fica na área nobre da cidade, Barra, que lá a condição social e financeira das pessoas é "recheada” obviamente o custo de no mínimo 17,00 por uma dose é mixaria. Incluindo a taxa de entrada, consumindo pelo menos dois drinks não gastaria menos de 40,00 para homem. No entanto, o preço “salgado” da bebida não intimidou os beberrões que chegaram gastar a bagatela de 1.000 (hum mil reais), numa só noite. Isto mesmo, você, assim como eu, não está surdo; nem perdendo a noção de quanto vale as coisas! Se me contassem eu não acreditaria, mas eu vi a humilde continha de um grupo de 5 jovens, que saiu lá pelas 5h da manhã com a cara cheia de álcool.

Não consigo imaginar para onde vai toda esta bebida. Ou para o chão do local, pois alguns não se seguram e acabam “devolvendo” a bebida. Ou para os cantos da casa, que abrigam os bebuns caídos e dormindo. Ou para os nosso ouvidos, já que com o a cabeça cheia de álcool e o bom senso saindo pelas orelhas enchem a paciência. Isto na melhor das hipóteses. Pois na pior, viram os famosos brigões, arrumando confusão à toa. Tudo bem, até poderia estar falando de um fato isolado com pessoas com alto padrão de vida que podem desfrutar do que bem entendem a que preço for. O pior é que não acontece só na zona sul e oeste. Em boates, shows, festas o chamariz é a bebida. Mesmo no centro do Rio com o preço consideravelmente menor, mesmo assim, bebe-se do mesmo jeito e até mais, já que é mais barato.

Não entendo, porque beber tanto! Não sou puritana e nem prego falso moralismo. Também bebo e adoro fazer um brinde. Mas sei meu limite e não preciso da bebida para me animar. Não vejo necessidade em associar bebida à diversão, como se ela fosse o combustível da coisa e não você, seus amigos e o próprio ambiente. Aí, na empolgação do “vamos bebemorar” a medida acaba sendo esquecida, de fato, e vem a tal amnésia alcoólica. E antes fosse apenas o vexame em público. Muitas vezes a coisa caminha para algo bem pior, acidentes e crimes cometidos por embriagues.

A Lei Seca está aí há meses para mostrar que basta de bêbados ao volante cometendo atrocidades e depois colocando a culpa na bebida pela falta de raciocínio lógico e reflexos. Ah, é chato ter que gastar dinheiro de táxi ou sair dirigido e não poder beber, mas alguma coisa tinha que forçar as pessoas a terem uma percepção dos malefícios da bebida nos outros e em si. É mais ou menos por aí... Chega daquela história de "- só estes chopinhos não me alteram!"

Beber socialmente, gostar de beber de maneira saudável, curtindo e não dando trabalho nem causando problemas para ninguém é aceitável. Estamos numa sociedade democrática e que vale a lei do livre arbítrio, desde que haja consciência e que tenha em mente que o direito de um termina onde começa o do outro. A bebida está em todos os cantos e de lá não vai sair. Pensa no que se ganha se beber menos: seu corpo agradece (a barriguinha vai sumir), a disposição vai aumentar (nada de ressaca no dia seguinte) sem contar no bolso que vai engordar. Qualidade de vida e cuidados consigo e com os outros não tem preço. Se tivesse seria mais caro que uma dose de whisky, “com cerveja!” (risos)

6 de julho de 2009

O que se deixa na vida...

Esta foi uma daquelas noites em que praticamente não dormi. Não sei bem porque, só sei que a partir das duas da manhã, acompanhei o ponteiro do relógio rodar por mais duas horas entre cochilos e breves sonhos. Às quatro da madruga pensava que quando fossem sete horas, estaria caindo de sono e tentava a todo custo pegar no sono. Lá pelas cinco e meia, o tão cassado sono resolveu vir, e eu, pensando se conseguiria levantar daqui a uma hora. Dito e feito, às 6h não levantei nem a pau. Enrolei o quanto pude na cama, rolando de um lado a outro, dando umas olhadas na hora em intervalos curtos. Eram 7: 05 da manhã e eu estava com uma preguiça maior do que eu, pensando que não queria sair de casa hoje, da minha cama quentinha e da minha sonolência tardia. 7:15 prazo máximo! Dei um pulo da cama contra a vontade, corri para não perder a hora mais do que já tinha perdido e pensava em enfrentar um chefe mal-humorado e um emprego que paga pouco com nenhum reconhecimento. Enfim... comecei meu dia, mal e eu irritada!

Insatisfeita, não sei bem se comigo ou com o mundo, caminhei a passos rápidos. Entre uma passada e outra comecei a divagar sobre várias questões pessoais e nem me dei conta disto. Lá pelo quinto assunto que entrava na minha mente involuntariamente, àquela hora da manhã, justo quando eu estava com pressa e mesmo assim não deixava de me invadir, chamou minha atenção. Então, sem conseguir pegar mais o fio da meada de meus pensamentos, resolvi deixar ele correr e ver aonde me levaria. Ontem no fantástico a atriz Mariana Ximenes gravou um clip sob a voz de Roberto Carlos e disse ter realizado um sonho, pois o gosto pelo rei começou com a mãe. Era a herança da mãe dela a ela. Após isto vir à minha mente nem sei porque raios, resolvi traçar um mapa mental das coisas que haviam sido deixadas para mim nessa minha vida:

* minha mãe me deixou além de amor incondicional a sabedoria de que independente do mundo, faça a sua parte, mesmo que aparentem não merecer. É claro que ela me deixou muito mais, como o exemplo de quem se realiza na profissão que escolheu, de como ser uma mãe dedicada e uma amiga presente. Mais acho que o maior aprendizado é que não importa os erros que teve na vida, o que faz a diferença é a forma como se tenta consertar ou se lida com eles dali pra frente. Não podendo super-elevar o passado e sim valorizar as chances do futuro! Acima de tudo a não me apegar ao que não tenho, mas perceber o que possuo.

* Minha vó além de meiguice me deixa uma generosidade imensa. E também que não importa os anos que você tem em vida e sim os que você possui dentro do coração e na cabeça. Nada é impossível nesta vida quando se quer e é perseverante.

* Com meus sobrinhos aprendo a renovar a cada dia a criança que existe dentro de mim.

* Com meu pai, não aprendi grandes coisas, com ele. Porém dele, aprendi que temos que absolver para nós aqueles que não têm consciência de seus atos em vida. Não faz bem remoer o que não foi!

* Com meu irmão aprendi que não importa as dificuldades, um dia sem sorriso é mais fatal que a própria morte.

* Com minha tia que há sempre alguém ali ao seu lado para te dar apoio, sem nem sequer saber o que está acontecendo. O que importa é o fato de você estar bem.

* Meus amigos me deixam o real significado da palavra amizade! Além da chance de poder ser eu mesma, sem receios, e de cada um conseguir ter uma palavra, um gesto, um sorriso, um olhar, um apelido, uma história única comigo.

* Os meus relacionamentos amorosos, bem-sucedidos ou não, me deixam a oportunidade de me conhecer melhor. De fortificar. De tentar fazer diferente. A possibilidade de amar sempre...

* Dos meus cachorrinhos eu levo não a subserviência, mas a certeza de ter "alguém" que confia e precisa de seus cuidados e carinho, e retribui isto da forma mais simples possível: com amor e alegria.

* Com meus amigos do trabalho a consciência que nem sempre a prosperidade profissional vai falar mais alto e compensar a satisfação pessoal. E também que não é necessário viver num casulo para se preservar do que não se conhece.

* Com as demais pessoas que compõem minha vida, sei que levarei uma infinidade de lembranças, conversas, momentos e a possibilidade da troca de experiências, da mudança do meu ser e minha história a partir delas.

Fiquei avaliando a minha lista, até que é bem extensa e sou privilegiada por tal, e pelos resultados em mim. Mas aí, veio a indagação: - tá bom, eu “herdei” um baú de incontáveis aprendizagens que fazem a diferença. Mas, o que eu estou deixando nessa vida aos demais, ao meu círculo de convívio, aos desconhecidos que por ventura podem ouvir falar de mim? Isto me despertou para um medo escondido que só tinha passado despercebido até agora por conta da questão não ter sido abordada. Tenho medo de nada ser. Da vida passar e não ver. De no futuro ser uma insignificante dentre anônimos. De não ter realmente importância e relevância de fato para as pessoas e na vida. Não quero meu nome gravado na calçada da fama, nem no livro do Guinness, nem ganhando o Nobel ou tendo estátua para eternizar a lembrança ou prédio com meu nome pelo feito “x”. Quero apenas ser lembrada, ainda em vida como... “ah, esta é Fernanda!”

A voz da mulher na plataforma de trem me trouxe de volta dos pensamentos e me empurrou de novo para a realidade. Era hora de embarcar e ir trabalhar. O frio de manhã é absurdo! Lembrei-me do longo dia pela frente e a falta de vontade voltou. Guardei a pergunta na bolsa, junto com os tópicos levantados sobre este assunto. Resolvi deixar para discorrer mais tarde, caso o sono falte novamente.

Beijos

3 de julho de 2009

Guarda-chuva guarda o que?

Ahhhh... que bela sexta-feira esta! Chovendo, pra variar. Ai, vão me dizer: “- é inverno, óbvio que chove mais!” Depende. Numero um, hoje, devido ao aquecimento global, as estações não seguem à risca o seu período duradouro. Numero dois, em um continente tropical, não podíamos esperar diferente do nosso clima, ou seja, independente da estação, a maior parte do tempo faz calor e sem chuvas. Mas, este ano contrariando o costume, choveu mais do que esperado. Sem falar do frio que veio que veio e pegou a nós, cariocas despreparados e sem roupas, rs. Mas o que mais me irrita, além do fato da chuva e do frio vir propositalmente às sextas-feiras, inicio de final de semana quando o povo trabalhador quer se divertir e não pode, é o bendito guarda-chuva que temos que usar nestes dias molhados.

Primeiro, estou até hoje tentando entender que raio de nome é este que foi dado ao objeto. Guarda-chuva? Pelo que eu entendo quando se diz guardar parece uma ação interna, onde recolhe no interior de algo alguma coisa. Ex: guarda-roupas. Neste caso então, o nome do dito cujo deveria ser “Pára-Chuva”, pois os pinguinhos d’ água batem no exterior do chapéu, não deixando a gente se molhar oras, mas enfim...

Segundo, o que este pequenino objeto consegue “guardar”? Nossas cabeças? Sim, porque de resto, ficamos totalmente ensopados quando a chuva é muito forte e de vento. Nem os cabelos salvam. Para quem anda de escova, o jeito é usar o capuz dos casacos ou, para quem não se incomoda da aparência um pouco mais tosca, o tradicional saquinho plástico (risos).

Terceiro, é uma chatice completa! Pois quando entramos em algum lugar lá vem a preparação: tira um saquinho da bolsa, espreme o bendito guarda-chuva, enrola o guarda-chuva, põe o bichinho no saquinho e este, por fim, volta pra bolsa. Na hora de ir para rua de novo, repete as mesmas ações no sentindo inverso. Ai, que saco! E por falar nele, quando esquecemos de pegar um, fica o tal guarda-chuva que nem uma torneira com carrapeta ruim, pingando sem parar ou na nossa roupa ou na roupa de terceiros dentro de ônibus, trens e metrôs. Isso quando não é na nossa cabeça!

Quarto, esta coisa que deveria servir como precaução e auxiliar a nos manter secos, pode virar bruscamente contra nós e ainda causar um sério acidente. Num dia de temporal, cuidado! Aconselho a seguir molhado do que abrir o bendito. Pensaram em fazer algo prático que pudesse ser usado por todos em diversos lugares, mas aí esqueceram da resistência. Esta foi por água a baixo. Basta um pé de vento e o raio do guarda-chuva vira para trás e além de te deixar na mão e ensopada ainda pode te arrastar contra sua vontade.

E para finalizar minha listinha dos contras a esta engenhoca que mais atrapalha do que ajuda, tenta andar na rua em dia de chuva com um guarda-chuva aberto. É pior do que engarrafamento na ponte Rio-Niterói! Ninguém se entende, é uma briga pra ver quem passa primeiro em qualquer espacinho afinal, ninguém quer se molhar; um guarda-chuva prende no outro, e sem contar que para tentar manter seco o máximo que puder, alguns castores enterram o aparato na cabeça e vão embora, sem olhar pra nada. Agora, realiza esta cena na Avenida Rio Branco, horário do rush. Putz!!! Visão do inferno.

A chuva por si só já é a problemática: aumenta o trânsito pois a maioria das pessoas sai com carro. Atrasa os transportes coletivos pelo aumento do fluxo de pessoas e as ruas da cidade alagadas. E por falar em alagar, nossos sapatos e calças deveriam ser feitos com nadadeiras, pois são os que mais sofrem com os buracos nas calçadas. O cheiro ruim que fica nos lugares fechados quando as pessoas entram molhadas e suadas: cheiro de cachorro molhado nas melhores condições. Cheiro de cheetos, aquele biscoito de queijo fedido que impregna o ambiente, na pior das hipóteses.

Bom, já deu pra visualizar que dia de chuva na cidade é um caos. E a invenção chamada guarda-chuva não ajuda nem um pouco. Ou melhor, ajuda sim, a atrapalhar! Eu só uso em casos estremados, quando realmente não tem jeito. Depois de muito perrengue em dias chuvosos, hoje só saio da minha casa sequinha em última necessidade.

Beijos e boa sorte aí na chuva e lembrem-se: cuidado com os guarda-chuvas alheios (riso)...

2 de julho de 2009

Pau no servidor, caiu o sistema e a rebimboca da parafuseta

Achei boa a crônica abaixo. Além de boa, é como todos nos sentimos quando precisamos que alguém nos explique o que está acontecendo com nosso carro, computador, tv ou mesmo na economia. Mas vamos à Crônica publicada no site UOL:

"Ir ao mecânico nunca foi uma tarefa divertida para mim. Nunca entendi o que eles, mecânicos, diziam. A única coisa que eu sabia é que se eu ouvisse "rebimboca da parafuseta" era porque estavam me fazendo de bobo. Nunca ouvi essas palavras explicitamente, mas tenho a impressão de que eles nunca me falaram outra coisa que "o problema é na rebimboca da parafuseta".Aí veio a Internet. Se os motivos que fazem um carro parar de funcionar são muitos e insondáveis, que dirá tentar entender a razão pela qual a Internet não está rodando; o que diabos aconteceu para fazer o teclado travar; ou como eu faço para recuperar aquele arquivo de 15 mil toques eu passei o dia inteiro escrevendo, mas que o Word fechou de uma hora para outra – sem salvar, é óbvio. Mas para esses casos existe a assistência técnica. Eles são ótimos, sempre consertam meu micro, mas às vezes fico com a impressão de que eles ficam com preguiça de me explicar o que está acontecendo e usam o bom e velho "o problema é na rebimboca da parafuseta" - ou, no caso, "pau no servidor" ou "caiu o sistema". Sem falar que "formata tudo que resolve" é praticamente o Santo Graal do mundo da informática.Sua Internet está lenta? Pau no servidor. Não está conseguindo baixar arquivos? Caiu o sistema. Não tá rolando ler seus e-mails? Pau no servidor. Travou absolutamente tudo, até o botão de espaço do teclado não abaixa mais? Caiu o sistema, não sem antes de dar pau no servidor.E o que é pior... Acho que esse problema é geral, não apenas com mecânicos ou técnicos em computação. Quando, por exemplo, ouço um economista dizendo que o dólar subiu porque "o mercado está de mau-humor", penso na rebimboca da parafuseta; quando um comentarista esportivo tenta explicar porque o time que ele cravou que ia perder acabou vencendo devido a um "nó tático" do treinador, penso na rebimboca da parafuseta; quando o médico me fala que "devo" estar com uma "virose", penso na rebimboca da parafuseta; quando um político esbraveja que faltou "vontade política" para que alguém fosse cassado, penso na rebimboca da parafuseta.Das três, uma: o mundo é complicado, por isso não dá mesmo para explicar; o mundo é simples, as pessoas é que complicam; ou o mundo é simples e as pessoas explicam direitinho, eu é que sou uma besta. Começo a pensar que esta última opção é a verdadeira."

1 de julho de 2009

Males do inverno... qual o seu?



E começou a corrida contra as alergias e males nessa época do ano. Agora, tudo vai desencadear. Rinite, sinusite, dor de garganta, resfriados, bronquite, asma, dores de ouvido e nas juntas são as principais doenças causadas pelo frio. Por isto eu sempre digo “- não gosto de frio. Detesto inverno!”. Não levanto a bandeira de rebelde sem causa... muito pelo contrário, tenho motivos (no plural) e que não são simples. Ao deitar à noite tudo entope. A respiração fica igual a um filete e por isso, lá se vai uma noite de sono. Pela manhã, quando acha que o tormento passou, começa outra chateação, agora o nariz escorre. Se for pego por uma corrente de ar frio na rua, logo sente o rosto doer, ouvido, sem falar da garganta... isto quando o corpo também não resolve acompanhar. E quando se entra em um local quentinho, porém fechado inicia o incessante “cof cof”. Tá aí... o inverno dos sonhos, né? Tudo bem, admito, a estação tem suas qualidades: as vestimentas, bem mais incrementadas; as comidas mais variadas; lugares mais acolhedores; festividades típicas neste período do ano. Mas os malefícios à nossa saúde no frio aumentam. Chovem matérias nas mídias sobre como amenizar o problema, cuidados para se ter com a casa e na rotina para abrandar as crises, mas sinceramente, nada disto adianta. Quem tem algum dos itens citados acima e mais alguma coisa sofre do mesmo jeito! É uma desgraceira só. E na hora do banho? Acho que é nesta hora que a gente mais se ferra no inverno. Um frio do cão e você lá quentinho todo cheio de roupa. Começa a sessão para se “despir” (isto mesmo, usei a palavra pois parece strip-tease), depois da coragem para ficar sem roupa, a corrida para o chuveiro que já está ligado e com a água saindo a conta-gotas para ficar pelando. Ahhhhh o banho perfeito. Esquenta tudo. Só que, não se pode ficar lá para sempre, uma hora o “bainho” vai acabar e aí começa o problema. O vento frio parece que tem o poder de se infiltrar por onde nem tem janelas. Só de mexer o corpo já venta. E o vento é gelado, cortante. O corpo quente, acabado de sair das águas termais (risos) e pronto, “voilá!” Um baita resfriadão, daqueles de derrubar um leão. Depois disto tudo, ainda tem gente querendo me convencer que a estação é maravilhosa, que o frio é tudo de bom! Tá, pode até ser, como já disse antes, mas eu não abro mão do meu verão por nada neste mundo. Bom, até agora e olha que o inverno nem tinha chegado ainda, eu já tive rinite atacada, dor de garganta, resfriado e uma tosse sem fim. Agora que ele chegou, o que falta mais?


Beijos e passem bem neste friooo!!!