31 de março de 2011

Autoestima e desprendimento: duas coisas que fazem bem pra gente!

Muito retratados no último BBB11, estes dois temas polêmicos geraram muitas discussões e opiniões divergentes. O fato é que toda mulher amada, bem amada, se não tem adquire autoestima, se já tem, passa a fortalecê-la ainda mais.O exemplo clássico foi a Maria (como tenho falado nela, ultimamente, rs). Depois de ser escorraçada várias vezes pelo Mau Mau, de ser esnobada, humilhada e de ser até usada ela atraiu muitos rótulos do publico que censuravam a atitude dela. Muito bem dita pelo sábio Bial, "aquelas mesmas mulheres e homens que te criticavam, muitos queriam ser você". Pois Maria, com sua simplicidade e sua verdade, deixava à mostra facetas das mulheres que muitas querem esconder: as paixões passionais, a insegurança, a falta de autoestima e de amor próprio. Incansavelmente, investia mais e mais em um homem que se fazia de gostosão e nada queria com ela. Nas suas investidas, usava os seus atributos esculturais como toda mulher faz: jogo de sedução. Sem pudores, lançava-se sobre o seu alvo e nada conseguia. gerava frustração. E a cada investida furada, após a fase da vergonha e de "nunca mais eu vou fazer isso", voltava a repetir suas falas, gestos e atitudes, sem dó nem piedade. Quantas vezes, falamos essa frase quando quebramos a cara? Quantas vezes fizemos quando ficamos com raiva? Quantas vezes juramos fazer valer essa frase até o fim e não conseguimos? Inúmeras! Mas, seria porque a Maria estava em rede nacional que estava sendo tão crucificada por agir como uma pessoa normal, muitas de nós? Não! Porque nós, mulheres, embora possamos ter atitudes assim, nos envergonhamos dela, porque um dia alguém nos disse que agir assim era errado. Que deveríamos nos dar ao respeito. Que só deveríamos gostar de quem gostasse primeiro de nós e só então depois de algum tempo, se entregar. E isso é passível de fazer cumprir? Óbvio que não! E pela Maria não ter vergonha de fazer tudo o que fez, levou a culpa por estar "denegrindo a imagem da mulher". Até livro de autoajuda ela começou a ler em uma intenção desesperada de mudar o que suas amigas e colegas de confinamento diziam que era errado. O autor do livro, que à princípio eu não li, que se deu bem. Se seus conselhos escritos naquelas páginas valeram, não sei. Mas que a menininha sem rumo rapidamente, arrumou um quando outro bonitão que tinha muito à oferecer abriu os braços para ela, arrumou. Como eu sempre digo: tudo na vida são fases e a gente tem que viver todas elas até o fim. Só quando ela percebeu e sentou que já não tinha mais o que fazer o no que dar aquela história do Mau Mau e dela, é que ela resolveu dar de ombros e viver a própria vida. Se ela ainda continuasse agarrada no sentimento que ela achava que iria recuperar dele e a relação que eles tinham lá no começo, não teria mudado. Se ainda restasse uma pontinha de esperança, adeus filé. Sem chance nenhuma, por mais bonito, bom moço, boas atitudes, intenções que fosse e tivesse teria chance. Ela deu o primeiro passo. E que transformação, hein? para quem apostava numa Maria grudenta, ciumenta, insegura, chorona e cheia de chatices de novo, se surpreendeu. Ela adquiriu confiança, autoestima e amor próprios perdidos em algum momento da vida dela. O "amado" da vez soube dar valor, tratar, cuidar (e não só porque é médico), apoiar e uma série de coisas que ´fazem com que nós mulheres nos sentimos seguras. Seguras a ponto de confiar e acreditar em nós e no outro. E desse modo, olhar e levar a vida às mil maravilhas. E foi o que ela fez. Riu, brincou, falou, beijou, amou, fez tudo o que queria. Sem culpa, sem vergonha e sem medo. Mas isso tudo por causa de alguém que soube dar "o suporte" necessário para que ela agisse diferente. Fiquei aqui falando do amor, mas não é só ele que faz "milagres!". Em todos os campos da nossa vida, pessoal, profissional, social temos que ter este tipo de estímulo e achar maneiras de nos valorizarmos. Amigos, família, namorado, chefes, colegas de trabalho são ótimos e alguns deles necessários, mas em contrapartida, tem uns que são umas bênçãos, melhor não ter, rs. Nos colocam pra baixo mesmo, ficam "vuduzando" a nossa vida e só ressaltam os pontos ruins, defeitos e problemas. Temos é que ter que nos mostre nosso lado bom e que demonstre prazer em estar com a gente pelo que nós somos. A aceitação pela nossa essência nos torna completas. E isso é um achado, para quem tem. Não é nenhuma lição de vida, longe disso... já fui Maria várias vezes e não tenho vergonha em assumir. Quem nunca deu uma de Maria alguns dia na vida que atire a 1ª pedra. Quem nunca "Mariou", que atreva-se a falar mal... eu não! Tô apenas dividindo com vocês uma perceberão que ficou nítida e que acho que é verdade.



E na saída da casa, depois de todas as imagens vistas pelos telespectadores e também pelos participantes dentro e fora da casa, ficou muito aparente a cara de tacho, de sem graça e com certeza com algum certo arrependimento batendo lá no fundo do Mau Mau. Ele desdenhou o que achava que era "ruim pra ele" veio outro e "pegou" e a lagarta se transformou em borboleta, causando inveja a quem a tem agora e arrependimento. Uma comparação nem tão boa assim, mas que de fato aconteceu. E quando ela saiu linda, radiante e feliz, abraçou-o e falou com ele na mais naturalidade como se ele nada fosse. Se ele não tivesse ali, ela nem teria dado por falta e isso, com certeza o matou. Mas, Maria, mais uma vez nos mostra que é possível e fácil de se despender de alguém ou alguma coisa. E para isso, o fator tempo é fundamental. Hoje, me peguei pensando nisso: pessoas que não fazem mais parte da minha vida hoje por uma questão passa de  que sinceramente hoje, nem dou mais tanta importância. Algumas, até já esqueci o motivo! O tempo vai passando e vemos que os sentimentos se tornam mais brandos dentro de nós. Que a raiva, a chateação momentânea que nos levam a cometer atos no calor da emoção, hoje já não fazem mais sentido. Até porque nós mudamos nossa visão da vida, nossa postura e quem fomos, não somos mais. Então hoje, aquilo que nos feriu no passado, se fosse nos dias atuais, talvez não tivesse feito tanta diferença. Algumas pessoas, acabaram voltando para a minha vida porque eu consegui passar por cima do que me fizeram ou do que aconteceu que na época, claro, julguei ser muito grave a ponto de decretar um afastamento definitivo, mas que hoje vejo que foram apenas desencontro de opiniões, sentimentos, até atos errados, mas que todos nós cometemos. Nada foi um crime, uma ferida irreparável. Não tô dizendo que sou boazinha ao extremo e que as pessoas podem me sacanear que no final das contas eu deixo pra lá e esqueço. Não! Sou ruinzinha até para perdoar e esquecer o que me fazem. Durante um tempo empaco no assunto e na pessoa e demoro a andar. Mas, tô falando de nada sério e que hoje eu diagnostico como nada sério. Vejo, que amadureci e constitui outra linha de comportamento e de atitudes. E isso me faz bem. E creio também, que em algumas situações eu tenha exagerado por estar diretamente ligada ao fato e a carga emocional ter sido grande. De repente eu errei em aumentar uma situação. Dar mais valor e importância aos fatos do que ele mereciam, de fato. Coisas que acontecem e o bom do avançar da idade é que aprendemos com nossos atos impulsivos na juventude, que hoje nos fazem ter um pouco mais de cautela. Achei que seria legal reconhecer que não penas uma pessoa agiu errado. Admitir pra mim. A humildade não é tão humilhante quanto pensamos muitas vezes.

Acho que este programa pode ter rendido baixo IBOPE a Globo, mas nos rendeu grandes ensinamentos. Basta a gente conseguir se desprender das nossas armas, atitudes e preconceitos para conseguir ver.


Ufa... acho que hoje me superei, rs. Texto pra lá de grande! Mas, foi por um bom motivo. Desabafar!!!

Bjinhos

30 de março de 2011

Pensamento do dia


"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade".
               
                                                                                                      Carlos D. Andrade




29 de março de 2011

Amigos não têm defeitos?

"Não sou a felicidade
 Mas tento ajudar as pessoas a serem felizes;
 Não sou o amor,
 Mas tento amar a todos a minha volta;
 Não sou a verdade,
 Mas tento ser sincera o tempo todo;
 Não sou a consciência,
 Mas tendo estar com ela o tempo todo;
 Não sou perfeita, Mas tento errar o menos possível;
 Não sou a alegria,
 Mas tendo sorrir o tempo todo.
 Quem sou eu? 
 Uma pessoa como todas as outras cheia de defeitos e qualidade…
 Mas o que importa a uma grande amizade é priorizar as qualidades e destruir os defeitos…"



Este textinho acima, cujo autoria eu não sei de quem é, achei como comentário no texto de um dos blogs que eu sigo, o Rabiscos de uma Vida, e caiu como uma luva para o que eu pretendo dizer...

Tenho percebido um dos meus maiores defeitos: não ver defeito em ninguém!
Quando eu gosto muito de uma pessoa, geralmente não fico reparando nos defeitos que ela tem. Até o ponto que esses defeitos me ferem ou começam a me incomodar de uma forma totalmente over. Não tô falando dos defeitos simples e corriqueiros tipo  falar demais, impaciência, medo ou coisas do gênero. E sim dos outros tipos de defeitos que tem mais a ver com caráter.

Não, não quero alguém certinho, sem defeitos e que combine em tudo comigo. Seria muito chato e não teria graça! Na verdade, gosto que discordem de mim, de minhas opiniões. Gosto dos embates, rs. Saudáveis hein? Nada que leve a brigas e desentendimentos por conta de divergência de opiniões. Mas o fato não é esse e sim que somente quando o defeito da pessoa já está extrapolando o tolerável de atitudes e até valores que vão contra os meus ou me agridem de certa forma é que começo a reparar e aí, ferrou. O que eu não via antes eu passo a ver e enxergo mais. Parece que a partir do momento que tomo consciência dos defeitos de alguém, eles vêm em proporção maior que o normal e começo a reparar em tudo que é defeito. Quase que eu fico procurando defeito nos outros depois que descubro um. Mas não é. Eles já existiam, eu que por algum motivo não ou enxergava ou não dava importância à eles.

Simplesmente, a pessoa se desmitifica para mim. E começo a enxergá-la como ela realmente é. Sem o mito da perfeição. Não creio que eu fantasie a pessoa. Bom, também não acho improvável. Mas acredito que muita gente se faz passar "por isso" ou "aquilo outro" que não é de fato. Aparentar ser não quer dizer ser, realmente. E, como tudo que é mentira, uma hora a máscara cai. E os fulanos "de fato" tem que se mostrar. E é nessa hora "xis" que eu consigo perceber os malditos defeitos.

Então, aí está minha dúvida: eu realmente não vejo ou a pessoa não se mostra? Não sei.
Mas a sensação é como se eu tivesse sido enganada e depois descobri a verdade. Dói, sabe? É decepcionante. Todo mundo tem defeitos, inclusive eu. Um monte! E eu tento aceitar, conviver e entender o defeito das pessoas, assim como elas agem comigo. Mas chega a um ponto que não dá. Não sinto que eu seja intolerante, muito menos intransigente. Aceito muita coisa vinda das pessoas que eu gosto.

Tô tendo até uma certa dificuldade ao me expressar no post, pois ainda não consegui entender muito bem o que acontece. Só sei que eu não gosto e não me sinto bem. Quando há uma situação que aconteça algo que não me agrada é quando geralmente consigo reparar esses "pequeninos e inexistentes" defeitos até então, para mim. Muitas vezes, até percebo que o defeito existe, mas como acho que não é muita coisa ou que todo mundo tem defeitos ou que eu não posso ficar me prendendo àquilo, aí que eu me ferro. Mas quero me dosar para não ficar uma pessoa pé atrás, crítica demais, vendo defeitos demais e problemas de repente aonde não existe ou muito criteriosa.

Enfim... é complicado! Mais ainda passar a ver uma pessoa muito próxima de você e que até ontem era o máximo com outros olhos, em vez de verdes, castanhos escuros... Coisas da vida. E, mais um aprendizado para mim.

Beijos

28 de março de 2011

Comprometida - eu recomendo!



Comecei uma nova leitura há poucos dias. Como sou compulsiva, devoro o livro o máximo que dá. Já estou na metade. O livro chama-se "Comprometida" de Elizabeth Gilbert, autora do clássico "Comer, Rezar e Amar", que eu não li, rs. Mas também não vi o filme. Gosto primeiro de saborear minha imaginação a cada narração. A história fala sobre um casal que se juntou no final da viagem de Liz em busca de si mesma. Como os dois passaram traumatizantes momentos com suas separações, resolveram manter um relacionamento sério mas cada um na sua casa, com a sua vida. Sem tocar na palavrinha casamento. Até que um dia, a imigração dá um xeque-mate nessa situação: Ou eles oficializam a união ou seu amado Felipe - que vive viajando o mundo por conta dos negócios - não poderá mais entrar nos EUA e continuar a ponte romântica entre eles. Essa imposição vai fazer com que os dois repensem suas convicções, valores e objetivos de vida. Uma reavaliação sobre o amor e o casamento.

Tô na metade e já não consigo desgrudar dele...
Quem já leu a primeira parte da história, vai ver mais sentido no romance, mas quem resolveu fazer que nem eu, começar pela segunda parte, ão vai ficar boiando na história, pois ela faz uma síntese do que se passou "lá no começo" e sempre dá um jeito de voltar e deixar o leitor situado do que ela está falando. Gostei, principalmente por ser um livro que não depende de leitura anterior para entendimento. Tem sua mensagem própria...

Bom, quem tiver a oportunidade... delicie-se! Não vai se arrepender!

Bjs

25 de março de 2011

Sobre os últimos acontecimentos...

Maria e o BBB11:

Na reta final do BBB11, ficaram somente os prediletos na casa, segundo a maioria que assite ao programa. Tirando uma ou outra preferência minha que gostaria que estivesse na casa ainda, indiscutivelmente, só tem R$ 1,5 de reais para um vencedor. Dos que ficaram na casa: Maria, Wesley, Daniel e Diana, foram tidos como merecedores de chegar aonde chegaram porque agiram com índole, valores, inteligência (alguns) e sabedoria de acordo com o propósito do programa. Mas aí, começam as baboseiras alheias: saiu no Diário de S. Paulo e nem sabe-se ainda se a informação é verdadeira porque não foi confirmada que antes de entrar no programa, Maria recebia uma quantia de R$ 15 mil do pai, empresário italiano. Agora, começam a chover pedras sendo atiradas na menina que estava na predileção do público pelo seu jeito espontâneo, inocente e cheio de falhas que nos faz crer que nem tudo é fake e montado num programa de grande proporção como esse. Por que as pessoas insistem em confundir merecimento com necessidade nos programas de Reallity Shows? As pessoas vencem quando se sobressaem de acordo com o propósito e as regras dos programas, não porque não tem recursos financeiros e veem no programa um "bolsa não sei do que" da vida. Quem vai querer ver gente desinteressante, que não faz nada e não tem nada a mostrar, e ainda por cima feia e burra? Às vezes alguns desfavorecidos financeiramente conseguem ser admitidos no programa mas tem um Q de interessante para estar lá. Fazer parte apenas porque é pobre, não teve estudos nem oportunidades de trabalho não é desculpa. Então, que chovam reivindicações para a GLOBO, RECORD, SBT e demais emissoras fazerem um programa só com os necessitados. Vai ser mais justo, porém quero ver ser interessante! Haja saco pra render audiência, né?


Mais uma criança espancada:

A notícia é nova mas o caso é velho e é apenas mais um entre centenas que acontecem todos os dias. Padrastos e madrastas que não têm a menor vocação para pais e mães, perdem as estribeiras com os enteados e metem a mão neles. Os pobrezinhos, muitas vezes indefesos, são tão violentados que ficam à beira da morte e têm sequelas sérias, como o caso do menino de 1 aninho que foi espancado pelo padrastos porque chorava demais. Teve que ser internado em estado grave e seu quadro é instável, especula-se até traumatismo. É de uma revolta arrebatadora! Porque um infeliz desse vai morar com um mulher que é cheia de filhos se não gosta de criança? A pessoa tem livre arbítrio para escolher o que melhor lhe convém. Não é desculpa usar da sua impaciência para uma situação que ele mesmo escolheu estar nela. Nesse caso, em seu acesso de raiva, ele bateu a trancou em casa a família inteira. E o fator contribuinte para essa cena se repetir é a impunidade. E aqui, não jogo a culpa apenas para as autoridades. Quantos casos não são relatados à polícia, não chegam às mídias e nem sequer saem de casa? Como fazer algo à respeito disso, se ninguém sabe? E, quando caem nas mãos das autoridades competentes, algumas vezes o espancador(a) é fugitivo(a) e o caso é arquivado. Outras vezes, sabe-se lá porque, regrida-se a ocorrência, mas ninguém faz nada. Tem vezes que já foram feitas várias denúncias à respeito da mesma pessoa. É complicado! Desse jeito, o índice só vai aumentar. Falta coragem de ambos os lados e um pouco mais de atitude para que a situação se reverta.


Calor X Dengue:

Basta vir a estação mais quente do ano para que a Dengue, a doença mais temida pelos brasileiros volte a atacar. Por mais informação e fiscalização que ocorra na cidade, sempre tem aquele teimoso, desavisado, alienado que faz questão de contribui para que o foco do mosquito se prolifere e continue matando mais pessoas e crianças. Desta vez, desde o início da semana, o RJ TV mostra uma se]érie de órgãos públicos abandonados e que viraram foco do mosquito. Os cidadãos fazem as denúncias mas as autoridades põem panos quentes. Nunca vão admitir uma culpa deles perante a campanha em massa que está sendo divulgada com o símbolo e a assinatura da prefeitura e do estado embaixo. Isso mostra o descaso com que pensam em nós. Na TV, a frase mais usada é: "a situação está sob controle, nada de pânico.", nas campanhas chovem folders, cartazes dizendo como agir. Mas, como diz o velho ditado: em casa de ferreiro, espeto é de pau. Ou, faça o que eu digo, não faça o que eu faço. Quero ver qual vai ser a desculpa dessa vez para tantas denúncias. Aí, de que adianta construir mais hospitais, mais UPAs, mais clínicas da família, se a contaminação é em massa e não cessa? Tapar o sol com a peneira, não?

São casos como esses acima que me tirar do sério. Não consegui nem focar em nenhum especificamente porque queria falar dos três...

Beijos e bom fds!


22 de março de 2011

Pedestres sem noção.

Que o trânsito no Rio e nas grandes cidades anda caótico, todo mundo sabe. Que os motoristas andam cada vez mais imprudentes e nervosos ao volante, também. Que o tempo é um fator determinante para quem está na direção de um veículo e determina o tipo de conduta que o motorista vai ter, também. Mas o que anda tumultuando o trânsito também são os pedestres. Além da quantidade exagerada de sinais, das filas intermináveis de vans e Kombis e sua direção nada defensiva, dos engarrafamentos, da confusão de ônibus e táxis não obedecendo as vias destinadas à eles, os pedestres ajudam a tumultuar a situação quando não obedecem algumas regras básicas de trânsito.

Para quem não sabe o DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito estabelece normas e regras de conduta no trânsito para os motoristas habilitados, independente da categoria de sua carteira. O Detran – Departamento de Trânsito é responsável por fiscalizar e punir esses maus motoristas que não cumprem essas leis. Mas e para os pedestres que não se contentam como seu lugar nessa história? Há “pedestre escola” para eles? Sim, porque a quantidade de infrações, acidentes e até mortes no trânsito causadas pelos atos levianos dos transeuntes está demais.

Hoje, voltando do curso, mais ou menos na hora do almoço onde o caos está maior nas vias da cidade com a saída das escolas e os trabalhadores em polvorosa para almoçarem, presenciei um quase atropelamento e que a culpa, já ia recair sobre o motorista que nada tinha a ver com isso. Numa rua principal movimentada de Bonsucesso, com a demora dos sinais e o grande fluxo de automóveis, acaba por vezes o trânsito ficando lento. E é nessa hora que o cidadão cisma de praticar suas atrocidades. Atravessa correndo na frente dos carros, anda pelo meio da rua, param os transportes coletivos e alternativos em lugares indevidos. O “quase” de hoje foi que o sinal estava aberto, o trânsito lento e o pedestre impaciente resolveu atravessar calmamente, quase que desfilando na passarela. O trânsito fluiu e quando o carro fez sinal de andar o homem aos berros, insultou o motorista com um monte de palavrões, acusando de romper o sinal. “Que louco, falei!". O sinal estava aberto para os carros, ele que se apressou”. O sinal enfim, abriu para nós e atravessamos todos na faixa, como é o correto. Quando o sinal abriu para os carros, depois de ficar uns segundos ainda piscando, uma desavisada, atrasilda mesmo ou insana resolve correr e atravessar a rua. Porque a conversa que ela estava tendo no meio fio estava mais interessante e ela perdeu o tempo do sinal. Ninguém merece! A freada brusca que o motorista deu para não atropelá-la foi enorme. E a culpa foi de quem? Do dito cujo que resolveu pegar o carro e ousou passar pela via que ela irresponsavelmente, atravessou. Sorte dela que ele estava numa velocidade baixa, senão, ela já estava indo de encontro com os anjos.

Cinco minutos depois desta confusão, outra começou porque o pedestre encasquetou que a motorista parou em cima da faixa de pedestres. Sendo que o sinal estava aberto para os carros e ela não estava parada, apenas freou porque o trânsito não tinha andado por completo. Nessa, eu me meti né? Falei: “ô pessoa, só é infração se ela tivesse parado no sinal vermelho em cima da faixa. Ela esta andando com o carro e o sinal está aberto pra ela”. O cara não se contentou e seguiu dizendo desaforos como se ele estivesse certo querendo forçar sua travessia a todo custo numa hora errada. Ai, me meti de novo e disse: “falta vc conhecer o código de trânsito, que dita regras para os motoristas, mas para os pedestres também”. Nessa hora, me espantei com algumas pessoas a minha volta concordando comigo. Aí mesmo que eu me engrandeci e falei: “Até sei que têm motoristas fazendo um monte de besteiras por aí, mas tem pedestre que não fica atrás”.

E as próximas presepadas dos pedestres eu não vi porque meu ônibus veio e fui tomar meu rumo já com muitas histórias que presenciei para contar. Sou pedestre e seu que muitas vezes pela pressa, atravesso fora da faixa e do sinal, em cruzamentos, correndo na frente dos carros, fazendo zigue-zague no trânsito quando está lento, andando no meio da rua. Tenho plena consciência de que estou errada e não vou ficar arrumando encrenca por aí como se fosse a dona da verdade. Mas esta minha exposição, alguma hora pode me custar muito caro. E como dizia minha vó, “quer correr pra não chegar atrasada ao seu enterro?”, rsrs. Falta consciência, responsabilidade e educação, literalmente, de trânsito e de família para que neste caos, cada um ocupe seu devido lugar com segurança. Carro nas ruas e pessoas, nas calçadas!

 

21 de março de 2011

Praticar o desapego: um dia eu consigo!



Eita coisa difícil!!! Parece moleza, mas não é.

Hoje cheguei cedo em casa e quis dar uma arrumada no meu armário que está um caos e nos meus guardados. A intenção era descartar tudo que não servia mas em mim, de roupas, e jogar fora aquelas quinquilharias que vai juntando não se sabe bem porque. Bem, abri o guarda-roupas e comecei a tirar tudo lá de dentro. Separei as peças que eu gostava e as que não gostava e não tive dificuldades para doá-las, já que estavam em perfeito estado. Aí, começou a luta: me livrar das roupas que eu não usava mais pois não cabiam mais e mim. E senti uma certa resistência minha em fazer isso. Eu não usava as roupas porque não cabiam mais apenas, mas eu gostava delas. Na verdade, muitas delas eu paguei a maior grana e usei pouco. E não estava a fim de me desfazer delas, mesmo sabendo que não tornaria a usá-las tão cedo. Entre doar 1 e ficar com 2 (uma porque dá e eu uso e a segunda porque ainda tenho o pensamento de que "um dia eu ainda vou voltar a usar"), terminei a arrumação do armário e fui para os calçados, bolsas e acessórios. E a situação se repetiu. Cada vez que eu tinha que me desfazer de algum item me dava uma tristeza, uma sensação de não pertencimento que me angustiava. Percebi que da próxima vez que eu voltar para a terapia, tenho que trabalhar mais isso.

Terminado o processo de roupas, acessórios e afins, fui me dedicar as minhas "caixas de guardados", como chamo as caixinhas que guardo todo e qualquer tipo de recordação de pessoas e/ou momentos especiais. E Vai desde cartões, de aniversários, amorosos e de amigos até fotos, lembranças de festas importantes, alguns ingressos de shows e eventos históricos e marcantes para mim, mimos de amigos e ex-namorados, emails, coisas assim... E quando pensava na ideia de jogar fora aquilo era como se estivesse se desfazendo de parte de mim. Como se estivesse anulando, apagando uma parte da minha história que não teria volta. Pura ilusão. Pois tudo que vivi está bem mais vivo na minha memória e nos meus sentimentos, não são meros pedaços de papéis que vão fazer com que esses momentos ou pessoas sejam mais valiosos e verdadeiros. Mas, sei lá, o sentimento era que, quando eu quisesse, ao ter essa "caixinha" eu podia voltar no tempo e "reviver" mesmo que na mente. Maluquice, né??? Total!!! Mas eu sinto realmente dificuldade para me desapegar das coisas. É a sensação de pertencimento, de fazer parte, de ser meu que meus guardados me proporcionam e que acho que sem eles vou me sentir vazia. O que era para ser arrumação, acabou que não foi. Pois desde o 1° papel de bombom dado na adolescência, desde fotos de gente que nem sei mais por onde anda e até cartões, bilhetinhos, cartas e tudo o mais continuaram ali. Firmes, fortes e intactos.

Minha mãe havia me pedido para eu me desfazer de alguns livros que eu não leria mais e adivinhem no que deu? São meus xodós e não achei nenhum que eu não achasse que futuramente eu pudesse me entregar novamente à leitura.

Só que este tipo de atitude é uma coisa que me incomoda. Gostaria de mudar, mas não sei como. Engraçado, em determinadas horas, nem penso duas vezes, me desfaço do que não presta e abro espaço para coisas novas. Outras horas, sinto necessidade de renovar, e assim, pratico meu desapego sem culpa, sem dó em piedade, quase num ato impulsivo, sem pensar muito para não voltar atrás. O que já é totalmente contrário quando se trata de desapegar das pessoas, no geral. Quem eu gosto, quem eu me decepcionei, quem presta e quem não presta também. É um sofrimento. E por mais que eu fique repetindo para mim mesma que "fulano não presta", " que sicrano não merece", não adianta muito. Fico me martirizado. O fim da picada: meu álbum do orkut tem mais de 1.000 fotos. Exagero? Sim, pode ser! Mas eu tinha pena de apagar as fotos e achar que assim, apagaria o significado delas. E que quando desse saudades eu não poderia ficar ali namorando, contemplando o momento vivido, os comentários de quem participou ou não da "cena". Não as mantenho ali por exibicionismo, ostentação ou coisa do tipo. Sei lá... nem eu me entendo muito.

Mas, já tenho notado que melhorei.  Mais ainda há muito que evoluir, rs. E como! A jornada é longa. E prometo melhorar mais. Nessa faxina toda, saíram 3 sacos de coisas que não queria e que achava que precisavam ir embora. Em outros tempos, eu nem consideraria essa hipótese. Mas ainda vou trabalhar mais esse conceito do desapego e as sensações que ele provoca em mim.

E vocês, conseguem se desapegar fácil de ágo ou alguém?


20 de março de 2011

O Ministério da Saúde adverte: textos da Martha Medeiros fazem bem pro corpo e pra alma...

Tenho andado um pouco saturada. Não, não é a rotina. É a responsabilidade! De tudo um pouco. De ter que estudar, trabalhar, das pessoas que dependem de mim, das minhas decisões, das minhas atitudes diplomáticas, dos amigos e familiares que se apoiam em mim emocionalmente, das pressões da vida, das imposições, do jogo de cintura. Isso tudo sufoca! Chega uma hora que dá vontade de jogar tudo pro alto e cair nos braços desse mundão de Deus! Sair por aí, sem lenço e sem documento, como dizem, sem me importar com nada. Ter um tempo só para mim. E que ele eu possa usar do jeito que eu quiser. Gastá-lo só comigo se assim for necessário. E não falo apenas das horas no salão de beleza, quando estou praticando meus esportes ou nos meus encontros com amigos. Meu momento! Um encontro comigo mesma, e que não tenha pressa e nem hora para começar nem acabar. Uma viagem, seria ideal, pena que falta grana no momento. Mas, não almejo um retiro espiritual. Não tô querendo me encontrar como pessoa no mundo, me encontrar sentimentalmente, profissionalmente, fazer reavaliações da vida ou coisas do tipo como no livro Comer, Rezar e Amar. Não é virada radical que preciso e sim de um pouco mais de espaço nessa mesma vida que eu levo. Traduzindo para o português claro, em alto e bom som: chutar o pau da barraca.

Eis que nesse momento de reflexão, folheando as páginas do jornal, me deparo com um texto da minha adorada Martha Medeiros e que o título dizia assim: Pau da barraca! Coincidência???? Não pode ser, pensei! Mas era, e se não fosse, por um acaso, era algum tipo de aviso. O texto, muito melhor escrito, interpretado e demonstrado do que o meu acima, trazia com a  riqueza de palavras diferentes, mas com mesmo sentido exatamente, o que eu acabei de relatar. Eureca, pensei! Alguém me entende. E mais do que me entender, me apoia. Não vai me achar maluca caso amanhã ou depois eu decida "chutar o pau da barraca".

E o mais curioso da história é que, lendo o texto, a gente percebe que  nós não somos tão essenciais e vitais como achamos, como a situação parece indicar ou até mesmo como nos colocamos nessa posição. Ela diz claramente que às vezes precisamos chutar o pau da barraca, mesmo que o pau da barraca seja a gente mesmo. Ou seja, mesmo que de nós dependa toda a vida que gira ao nosso redor. E, caso nós fizermos isso, vamos perceber que tudo vai continuar caminhando exatamente ou quase exatamente como antes, sem mortos e feridos.

De fato, muitas vezes nos preocupamos tanto com terceiros ou nos cobramos por uma responsabilidade que nos foi atribuída que esquecemos de nossas necessidades. Nos colocamos em segundo plano pelo bem estar de quem amamos. E que ocorre também de nos colocarmos como o tal "pau da barraca" e nem somos de fato. Apenas, nos tornamos as "babás", tão requisitadas hoje em dia. Assumindo o papel de mãe quando essa não pode e que passa a se achar a mãe de fato. E toma conta da criança, da casa, do marido, da comida, da roupa na lavanderia, do banho do cachorro, da reclamação do vizinho, do conserto do carro ou seja, da vida toda daquela família que nem a dela é sequer. Apenas, porque a responsabilidade lhe foi atribuída.

É complicado delimitar a barreira entre "seu espaço" e o "seu momento", levando em consideração sua individualidade, sua independência e não falo aqui de financeira, sua autonomia ou seja, você mesma. Sei que posso estar super elevando a situação, afinal de contas, em muitos momentos sou lisongeada por ter pessoas que me entendem e sabem entender meus momentos. Mas tem horas... aquele dia que você levanta de mau humor, alguma coisa que não sai como o esperado, uma desilusão, uma frustração e pronto, vai tudo pro beleléu e o pouco que foi feito cai por terra e dá espaço para o nada que foi feito ou a sua insatisfação perante um fato ou alguém.

Depois desse pequeno divã de 5 minutos de leitura, quem quiser fazer o almoço que faça, levem o cachorro para passear, arrumem os armários e fiquem com essas e outras tarefas e decisões no dia de hoje. Não vou fazer os trabalhos do curso e nem pensar em relatório para segunda no trabalho. Já que a minha viagem não rola, pelo menos meu fone no ouvido, um bom livro para ler, filme + pipoca e um soneca bem gostosa vai muito bem, obrigada. Nem que seja só por hoje, eu vou chutar o meu pau da barraca!

E você, vai chutar o seu?
Bjs


19 de março de 2011

... e a morte é apenas o início de uma grande jornada, de quem foi e de quem fica...

Faz 4 meses que minha vó se foi e não tá sendo nada fácil, nem para mim e nem para a minha mãe. O problema não começa no dia da morte da pessoa, nem na hora do seu enterro. Na verdade, acho que lá, a ficha nem caiu de todo e ainda não nós damos conta de tudo que futuramente, nos aguarda. A coisa fica feia no dia-a-dia. Na falta da pessoa, na saudade que bate, numa conversa que lembra, num momento que estava junto, numa mania ou hábito que a pessoa tinha e você toma pra si sem querer, nas pequenas coisas do dia, nas trivialidades. Quantas vezes, nesse período de ausência dela, me peguei chegando da rua e indo no quarto dela dizer: vó, cheguei!!!!. Ou, de querer falar alguma coisa, fazer uma pergunta e não poder. De querer estar junto e se dar conta que não dá mais. São nessas horas que morremos um pouquinho mais, de cada vez. Acho que se nós soubéssemos que o tempo de vida de alguém está perto do fim, aproveitaríamos esta pessoa muito mais. Falaríamos realmente tudo e mais um pouco, o que temos vontade de dizer e o que não temos também. E aproveitaríamos melhor o tempo ao lado dessa pessoa. De repente, não o desperdiçaríamos com pessoas que não o merecem. Mas, infelizmente, isso a gente só se dá conta quando tudo já aconteceu, a pessoa já se foi e o tempo já passou.

Não, não reclamo! Não sou egoísta de querer minha vó junto à mim, doente, sem cura e sofrendo. Nem ela iria querer ficar desse jeito. E não estou me lamentando, pois, nesses 28 anos que vivi ao lado dela, fui muito bem criada, amada e acolhida por ela, que igualmente amei e a aproveitei em todos os sentidos, como pessoa. Mas, mesmo tendo isso pra si, é impossível não ir visitar o túmulo dela e os olhos ficarem cheios d'água pela saudade, pela dor da perda, pelas lembranças que a cada dia que passa, parece que ficam mais fortes. Meu consolo é justamente esse: tudo que tive incondicionalmente com ela.

Certas datas ainda são tabus para mim e sempre que passo por elas fico arriada, para baixo. Mas sei que isso e de todo o resto o tempo vai se encarregar de cuidar, vai amenizar a dor, vai diminuir a saudade, vai ajudar a consolidar o conformismo e vai me deixar aceitar melhor uma situação que não tinha jeito, mas que o entendimento disso não torna mais fácil o sentimento de falta, perda e tristeza. Hoje, fico com as fotos, com as palavras, com os carinhos e com todo o resto material ou não de nossa relação avó e neta. E na esperança que ela esteja sempre comigo e não só nos meus pensamentos e nem nas minhas orações.



Bom, acho que e isso... minha grande descoberta:  ... que a morte é apenas o início de uma grande jornada, de quem foi e de quem fica...

16 de março de 2011

Obama: Yes, I do é o cassete!

Vi no noticiário de hoje à noite que domingo, estará em território brasileiro, realmente, o presidente dos EUA, Barack Hussein Obama. Interessado em conhecer a força da polícia pacificadora, as UPPs que tem tido muito destaque na mídia no exterior pelo belo trabalho realizado na luta contra a violência e o tráfico de drogas, o presidente americano vai circular pela cidade, conhecer alguns pontos turísticos e tumultuar a vida dos habitantes locais.

Não, não sou contra a diplomacia e a visita de outros países ao nosso, troca de informações e tal. Só detesto babaquice. O governo brasileiro só falta lamber o chão que os  governantes do exterior pisam aqui. Como se a recíproca fosse verdadeira lá fora! Tudo bem, o presidente tem que ter um forte esquema de segurança e não pode facilitar ser alvo de psicopatas, homicidas, assassinos, delinquentes juvenis, inconformados políticos ou seja lá o que for. Mas daí a mexer com a estrutura da cidade, fazer com que a mesma tenha eventos cancelados do seu circuito cultural, seu tráfego totalmente desviado e transportes urbanos interrompidos, aí já é demais. Estava na hora da Dilma, do Sérgio Cabral, do Eduardo Paes ou todos juntos, enfim, darem um basta nessa frescurada de centro do poder, centro da ordem mundial, centro do c... a quatro que os EUA têm. Querem vir aqui, que venham. Querem visitar a cidade, que visitem. Só não nos obriguem, a nós cariocas a reformular nosso itinerário, refazer nossos programas, mudar nossas vidas porque os EUA acham que o mundo gira em torno deles e nossos governantes assinam em baixo.

Acho uma tremenda palhaçada! E  mais ridículo ainda é tentar tapar o sol com a peneira dos pequenos problemas que afetam a cidade só para ela parecer mais linda ainda aos olhos dos "turistas". Pequenas pavimentações, consertos de ruas, praças e parques, pinturas aqui, asfalto ali, que nem uma cirurgia plástica. Estica e puxa o quanto dá, mais uma hora tudo cai e volta tudo ao que era no início.  Para nós moradores essas melhorias não são feitas tão rápido nem tão habilmente. Há sempre uma desculpa de n° de pedidos demais e mão de obra de menos. Ou, dinheiro de menos, que já foi empregado em outra "urgência". Mas agora não houve desculpa alguma e rapidinho "ajeitaram" o lado caidinho da cidade.

Ah, me poupem! Dá até nojo. Mas, vão dizer: "tudo em nome da diplomacia política. Precisamos ter bons relacionamentos, manter às portas abertas, facilita na hora de fixar acordos políticos". Sim, concordo, plenamente. Só não acho que tenhamos que abaixar tanto a cabeça assim a ponto de aparecer o fiofó como se eles fossem os maiorais.   Não adianta dissimular e mostrar uma cidade fake. Goste do Rio quem quiser e do modo como ele está. Não precisamos aparentar nada. Precisamos é que seja de fato. E nesse caso, que nossos governantes deixem de ser tão idiotas e puxa-sacos!

bjsssssssssssss

PS: post revoltado. Nada contra a visita do Obama, mas tudo contra a postura dos nossos governantes de se diminuir e atender às exigências sem mais nem menos. Tem hora que tem que vomitar o inconformismo!


15 de março de 2011

Receita do Dr. Dráuzio Varella

Acabou o carnaval e agora, ao ano começa de fato. Desde final de dezembro, o natal emenda com o ano novo, que vem seguido das férias e que se enrola com o carná. Este ano, o carnaval saiu do tradicional mês de fevereiro e veio parar em março. Um pouco longe para os foliões brasileiros que adoram este vasto e longo período de festas. Encerrando a temporada de folia, o Monobloco, como sempre, arrastava uma multidão de pessoas pelas ruas do centro do Rio, e encerrou com muita diversão, música e alto astral e semana carnavalesca. Nem o tempo ruim desanimava os que queriam curtir até o último minuto do que chamamos de carnaval.

Eu, não resisti e me rendi a folia e diversão tradicional popular. Como o Monobloco é um dos blocos que mais curto e muitos amigos iriam, me arrisquei a ir, mesmo depois de todos os contras que relatei aqui dias atrás. Realmente, pra lá de cheio o bloco tinha suas inconveniências. Mas deu pra gente se divertir e curtir e fechar o domingo com altas risadas...

Bom, mas, depois da festa, a vida segue normalmente e com ela temos que voltar às nossas atitudes normais, cotidianas, reais. Porque no carnaval, como tudo é festa, muitas vezes assumimos uma postura que não é a nossa, porém, que muitas vezes nos faz bem. E, a incorporamos com a desculpa da farra, da bebida, da época do ano, do clima de descontração e depois, volta tudo "ao normal". e, muitas vezes essa postura que nos faz bem some por medo de censuras ou represálias típicas de incompreensão e rotulações. E é sobre isso que une mail muito legal de uma querida amiga e jornalista Dani Masi, veio à calhar, justamente quanto eu estava à pensar nisso. Ele fala que a receita de vida que faz bem para nossa alma, corpo e coração, segundo o conceituado médico Dr. Dráuzio Varella é sobre tomar decisões e falar dos sentimentos. Achei o máximo, justamente porque estava analisando a conduta de uma amiga em especial em algumas datas marcantes e, fora delas... Vou dividir com vocês e tentar seguir essa receita também. Pelo visto, não tem contra indicação e mal não vai fazer!


FALE DE SEUS SENTIMENTOS, TOME DECISÃO, SE ALIMENTE CORRETAMENTE...

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”.
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é cheia de decisões, para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.


Se não quiser adoecer – “Busque soluções”.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.


Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”.
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão de que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc..., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.


Se não quiser adoecer – “Aceite-se”.
A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz\ com que sejamos algozes de nós mesmos.
Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.


Se não quiser adoecer – “Confie”.
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.


Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa.
A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
“O bom humor nos salva das mãos do doutor”.
Alegria é saúde e terapia.

 
Dr. Drauzio Varela
 

10 de março de 2011

Beija-Flor campeã do carnaval carioca 2011: me diga uma novidade!

Foi roubo! Afirmavam o Facebook, o Orkut e o Twitter.
Inconformados não com a derrota de suas escolas, mas com a desfaçatez dos julgadores que arrasavam as demais escolas e só davam notas altas para a Beija-flor, ficaram indignados diversos torcedores das escolas de samba do grupo especial do Rio. Fiquei indignada tb. Escolas lindas, com fantasias maravilhosas, seus carros, seus sambas, seus participantes eufóricos, comissões de frentes de cair o queixo e baterias de tirar o fôlego foram literalmente, reduzidas a nada diante da azul e branca de Nilópolis. Se fosse pura e simplesmente por mérito, engolia a seco e ficava na minha. Mas, descaradamente, todos que viram a apuração nessa quarta-feira de cinzas, compartilharam da mesma sensação que eu. A carta da vez marcada para ganhar era a Beija-flor e a segunda missão era acabar com as demais escolas. Em especial, quem ameaçasse chegar perto do título da atual campeã, como Mangueira e Unidos da Tijuca. Os pontos tirados das escolas, no final das contas, por mais razão que tivessem os jurados, tornavam-se injustificáveis e foram tantos que não dava nem para contar. E despontuavam escolas que, em primeira estância, tinham acabado de ganhar o prêmio Estandarte de Ouro, da Globo. Prêmio não oficial para a LIESA, mas que tem consistência pois são analisados por pessoas que entendem do que estão falando. Coisa que já começo a desconfiar que estes julgadores da LIESA não tem: capacidade e conhecimento. Saem dando qualquer nota a torto e a direito, apenas para constar, enaltecendo apenas aquela escola que possui uma predileção para ganhar. E ganha, além da vontade de seus integrantes e torcedores. Porque não é por mérito. Tá na cara! Não acho que o samba estivesse feio e nem que o desfile da escola não fosse para as notas altas que ela tirou de fato. O que eu não aceito é que ela tenha se superado dentre 9 escolas muito boas e que vieram com muita coisa de qualidade e bonita para mostrar. Mas, a escola de Nilópolis sempre traz suas cartas na manga. Este ano, colocou como enredo o Rei da MPB Roberto Carlos e, foi ele quem ganhou o carnaval da azul e branca. Foram os fãs do Roberto, que independente de escola de samba que acabaram levando a Beija-flor ao favoritismo e consequentemente, à liderança no ranking. Todo ano é a mesma coisa: quando existem várias escolas favoritas e predispostas ao prêmio, a casa cai de última hora e a Beija-flor leva. Foi assim pelo menos nos seus três últimos campeonatos. E os juízes, simplesmente assinam embaixo. Dar nota 9 para a bateria da Mangueira que foi a sensação do carnaval com a paradinha? Tirar ponto de fantasias e adereços do Salgueiro? E o que falar da Tijuca, então? Favorita em quase tudo! Fala sério, né? Assim, não dá nem ânimo de assistir o desfile e esperar para ver quem leva a bola da vez. Dentre as bolas brancas, já tem uma preta, "predestinada" a ganhar. Por isso, não tenho escola de samba para torcer. Mas, nem por isso vou deixar de ser solidária e injusta e não reconhecer que foi pura sacanagem este título de 2011 para a Beija-flor. Assim como os outros... A partir de agora é declarada minha guerra: sou anti-Beija-Flor. Qualquer uma para mim, menos ela. E acabou a credibilidade da LIESA, ao meu ver. Enquanto a Liga Independente das Escolas de Samba for controlada, chefiada e mandada por bicheiros, disparates como esses vão continuar acontecendo. Então, chega de nota e julgamento. Que desfilem todas as escolas para fazer a alegria do carnaval, para a felicidade de quem gosta e vive de samba e não para aqueles que lucram às custas dele. Vai ser mais bonito e satisfatório para todos! Pelo menos mais sincero e, sem campeão empurrado, as demais competidoras não vão ficar com a sensação de trabalho, esforço e expectativa para nada! E coitado do passarinho Beija Flor, tá sendo mais secado que outra coisa e nem sabe porque.


9 de março de 2011

Feliz dia da mulher, atrasado!



Foi o que eu mais ouvi hoje! Choveram emails, msgs em orkut e Facebook, torpedos no cel. se desculpando por ter esquecido de um dia tão importante para nós. 8 de março: dia internacional da mulher. Só que ele caiu este ano em pleno carnaval e ficou esquecido! Os foliões, preocupados e eufóricos com os blocos e escolas de samba, nem se deram conta da data. Muito mal, sabiam deles mesmos, rs. Não tô reclamando, longe disso, porque sou a rainha do esquecimento em muitas datas e sei que isso é passível de acontecer, ainda mais emendando duas datas, sendo uma delas muito popular.

Já havia me programado para destilar aqui a lista pelo qual o nosso dia é todo dia. Lí no post de uma blogueira que eu sigo e que gosto muito - Dama de Cinzas - as mesmas razões que eu havia pensado. E isso, enfatizou ainda mais a minha escrita. Só que, essa lista todos sabem. Só que nem todos reconhecem. E não é mistério para ninguém que somos expert em desempenhar vários papéis e funções ao mesmo tempo. Daí, a nossa diferença. Mas, prefiro hoje, ir para outro foco. Dizer a sorte que eu tenho por ter em casa um marido que me olha e me trata especialmente como uma rainha todos os dias do ano, e não só porque alguém disse que ontem era o dia das mulheres. Acho isso muito importante, apesar do meu pensamento feminista, sempre! Muitos homens, maridos, namorados, amantes, filhos, irmãos, teoricamente nos parabenizam pelo nosso dia, mas na prática, na hora de fazer valer porque somos especiais, não o fazem. São machistas, preconceituosos, arbitrários e incapazes de nos reconhecer, seja lá como for. Uma flor, uma caixa de bombons, fazer o almoço e levar café na cama um dia do ano é fácil. Falar palavras bonitas, elogiar, estar sempre junto em um dia do ano, é mole. Mas e no cotidiano? E no dia-a-dia? Aí, é muito difícil.

Conheço relacionamentos que foram por água abaixo pela falta de sensibilidade e de bom senso da ala masculina. E, no meio disso, me sinto privilegiada, sim. E tenho orgulho do homem que tenho ao meu lado em casa. Algumas pessoas, levianamente nos julgam pelas aparências e eu sei bem disso. Não entendem como podemos estar juntos se somos diferentes em alguns aspectos, dentre eles o financeiro, o cultural e o social. Mas, essas mesmas pessoas que fazem isso não nos conhecem na intimidade, e não são capazes de ver que nas similaridades, mesmo que poucas, é que somos felizes. Justamente porque não somos iguais e a troca de informações, de experiências torna o relacionamento mais interessante. Há pessoas que são diamantes brutos e meu marido é assim. Se não lapidar, não verão nunca a beleza por detrás da casca dura e bruta. Ele tem muito a oferecer, mas olhos preconceituosos e julgadores não podem ver isso nunca. Porém, eu que estou ao seu lado, enxergo longe...

Possuo um companheiro, que sei que posso contar em todos os momentos, bons ou ruins, que ele sempre vai estar lá. Não vai dar no pé de medo ou insegurança. Mesmo não sabendo ao certo o que fazer, alguma coisa ele vai fazer. Nem que seja apenas ficar em silêncio ao meu lado. Tenho uma pessoa paciente com minhas crises de TPM, irritabilidade, inconstâncias de humor e problemas externos. Alguém que sabe olhar para mim no final do dia e enxergar que estou cansada e se voluntariar para terminar os trabalhos domésticos para mim. Que todas as noites, por saber que passo muito tempo de pé, faz massagem nos meus pés e nas minhas costas até eu dormir. E que além disso, realiza quase todas as minhas vontades. Um homem que me apoia nas minhas decisões sejam elas quais forem. Que me impulsiona a crescer cada vez mais na minha profissão, mesmo que ela seja exercida em um meio ainda machista e cheio de homens. Uma pessoa que não corta as minhas asas só porque meu voo nem sempre vai de encontro com os dele. Não me faz desistir dos meus objetivos e abrir mãos dos meus sonhos com a desculpa de ser "por nós". Uma pessoa que entende as minhas carências, meus defeitos, meus erros e não me recrimina e nem me culpa por isso. Que me defende perante às opiniões e críticas alheias. Me aceita perfeitamente como eu sou. Alguém que depois de um tempo de relacionamento ainda me olha com olhar apaixonado, liga apenas para escutar a voz porque está com saudades, diz que ama todos os dias várias vezes e sem ser clichê. Que tenta me colocar pra cima em qualquer situação. Uma pessoa que tem carinho, admiração e orgulho de mim, pura e simplesmente. Por tudo isso e mais um pouco, sim eu sou feliz e sortuda.

Não, ele não é perfeito! Não é o príncipe encantado num cavalo branco. Ele ronca, tem chulé, é estressadinho, como demais, não tem o corpo escultural e nem força de vontade e iniciativa para algumas coisas, só com empurrãozinho. Mas é perfeito para mim. Atende aos meus sentimentos. Que é sensível e que tem o que poucos homens têm nos dias de hoje: a capacidade de se colocar no corpo e na alma da mulher para poder entendê-la. Acho que é isso que falta na sociedade, nos lares, nos relacionamentos. E talvez, pela junção disso tudo, nos amamos e nos damos muito bem. Nossa vida não é um mar de rosas, a de nenhum casal é. A diferença é que estamos dispostos, com muito diálogo a ver o que nos atrapalha e mudar, acertar o passo. Nos dispusemos a fazer dar certo e vamos cumprir a promessa até o final.

E, depois disso tudo, vou chorar e reclamar porque ele foi um dos que não lembraram que ontem era o dia internacional da mulher? Ah, me poupem! rsrs...

7 de março de 2011

Enfim... Carnaval!!!!!!!

Demorou, mas chegou! Estamos na segunda-feira de Carnaval e chove! Um carnaval atípico para os cariocas: fora do mês de fevereiro e com chuva, rs. Mas, parece que nada disso desanima a alegria e a vontade de se divertir das pessoas que lotam os blocos e trios elétricos espelhados pelas cidades. Só a mim. Tenho a impressão que estou ficando velha, ou então não sei a causa para um desânimo carnavalesco desses aos 28 anos. Nada contra quem vai, mas eu não tenho vontade de ficar curtindo uma música que mal escuto, pulando em um cubículo de metros quadrados, espremida por uma massa humana, suada e bebum só para fazer parte da tradição do carnaval de rua. Sim, gosto de muitos blocos, mas hoje em dia elas estão tão superlotados que fica impossível frequentar. E, as pessoas os seguem com os mais variados propósitos, beijar na boca, zoar, conhecer gente, arrumar confusão, ficar bêbada, perder a noção e achar que tudo isso faz parte da diversão. Por causa disso tudo, perdi a vontade! Gosto, mas penso duas vezes se vale a pena ir. Ainda mais, debaixo de chuva. De repente, nos blocos que sucedem o carnaval... pode ser que eu me arrisque. Porque agora, tem uma de gente eufórica que eu não tô a fim de enfrentar, rsrsrs...


Achava que carnaval para descansar era papo de gente velha quando ouvia. E recriminava porque a pessoa tinha os finais de semana para descansar. Hoje, ralando como ralo todos os dias em construção civil, acredito piamente nesse negócio de aproveitar para descansar sim. Porque até tenho vontade de fazer algumas coisas, mas o corpo não acompanha o ritmo. Então, vou aderir ao pensamento arcaico e dizer que também aproveitarei para descansar nesse carná, rs.

Não viajei por falta de grana. Minhas despesas estão em contenção, rs. Antes era uma coisa muito ruim ficar aqui no Rio enquanto tds viajavam. Mas, se começar a pensar pelo lado de que alguns lugares para que eu ia ficavam super lotados tb, eu pegava engarrafamentos homéricos nas estradas, filas gigantescas nos mercados, algumas cidades tinham falta de água e estrutura para comportar tanta gente, começo a gostar muito da minha casinha, caminha e banho quentinho sem ng batendo na porta apressando o final. Não é tão ruim. O Bom da viagem é quando você passeio curte e descansa. Quando não é assim, não vale muito a pena não. Ficarei bem em casa vendo os desfiles, rsrsrs. Ou ao menos, tentando! Não tenho muita paciência para ver aquele bando de escolas passando uma a uma na avenida. Apesar de lindas e algumas mostrarem certas surpresinhas no desfile, ainda sim demora muito e, eu começo a ficar com sono. Queria mesmo era desfilar. Um ano que fosse, apenas. É uma daquelas coisas que você não pode deixar de fazer na vida. Quem desfila, diz que não há sensação igual. E eu acredito seriamente nisso. Pois ir em uma escola que se não for a sua, ao menos vc admira e sentir a empolgação da galera na arquibancada, os fogos explodindo no céu, os gritos da torcida e o coração vibrando no compasso da bateria. deve ser mesmo incrível. Acho que deve ser a única promessa de ano que farei, rs. Ano que vem, arrumar uma escola para desfilar!

Bom, mas que meu desanimo com as mesmices do carná não contagiem ninguém. Pulem, divirtam-se, bebam, riam, dancem, cantem, beijem como todo e qualquer bom folião. Ah, e tenham muitas boas histórias de carná. Pois elas é que fazem valer a pena anos depois, quando você não tiver mais saco para a coisa. Eu tenho as minhas ainda bem vivas dentro de mim e que alguns dias, deixam saudades!!!

Beijos e bom carnaval!!!

PS: não torço para nenhuma escola em particular porque eu admiro e gosto de algumas. Então, não seria justo não ser fiel àquela que eu digo escolher e seguir e injusta com a arte e o bom senso de deixar de gostar de outras escolas que fazem um bom trabalho. Ainda não aconteceu o desfile de hoje à noite com a segunda parte das escolas do grupo especial. Mas, das escolas que consegui ver ontem, faço uma salva de palmas para a Portela, que veio muito bonita e contagiante e a Unidos da Tijuca que mais um ano, inova no carnaval e deixa a torcida de queixo caido com seus truques. Ao final do desfile, escolherei quem será a ganhadora do meu voto esse ano, rsrs. Mas, acredito que seja a Tijuca!

                                

4 de março de 2011

Contradição ambiental!!!



Por todos os lados, nos outdoors nas ruas, nos comerciais da TV, nas empresas e nos assuntos da mídia, somos massacrados por mensagens que nos mostram que se não formos ecológicos, sustentáveis e responsáveis, logo em breve seremos excluídos da sociedade conscientizada pela importância de proteger e preservar o meio ambiente. Mas, ainda há uma certa contradição nesse discurto politicamente correto. De quem a culpa ao certo, não sei! Só sei que, ao mesmo tempo em que cobra-se uma solução para a matança das árvores que consequentemente, diminui a produção de oxigênio do planeta, não se fornece uma opção viável e economicamente possível de substituir o papel. Para todos canto que olhamos, dentro da bolsa, nas escolas, nos escritórios, nas ruas, há uma infinidade de papel. Senão voando para todo canto, entulhados em algum lugar. E cadê que essa pilha consegue diminuir. Algumas empresas, pensando na responsabilidade social e na questão da sustentabilidade, ainda colocam nos rodapés dos emails: imprimir apenas o necessário. Mas, ainda assim, há agendas, livros, cadernos, blocos e por aí vai... Tudo bem, existe a linha com papel reciclado, mas é o dobro do preço! Quem vai ser ecologicamente correto desse jeito???? Não tem como!

Outro dia, li uma reportagem no JB que dizia que uma pesquisa verificou que aumentara a venda de livros no Brasil, mas que ao mesmo tempo, a população brasileira cada vez lê menos. Uma bola de neve! E o que isso tem a ver com a sustentabilidade, perguntam vocês. Na minha cabeça tudo, respondo eu! Penso que se o conteúdo dos livros fosse de uma maneira mais interativa e atrativa, tornaria-se mais fácil a aceitação e o hábito da leitura entre jovens e pessoas que não gostam de ler. E, ao mesmo tempo, ainda reduziria a matança de árvores para gerar livros de 200, 300 páginas... Mas já inventaram uma tecnologia que torna isso possível, dirão vocês. Mas, é quanto custa? Pergunto eu. E eu respondo de novo: caro!

Os e-books, I-pads e adjacências não são baratos. Por volta de 1.500 no preço mais camarada e parcelado em 12x sem juros. Não é todo mundo que tem condições de ter acesso a esta inovação tecnológica. Eu mesmo, adoraria muito ter, mas no momento, não é viável. Estaria diminuindo o n° de papel gasto para fazer um livro, a sujeirada em minha casa já que os livros acabam por juntar poeiras e ocasionar alergias rs, e teria mais facilidade para carregar, já que alguns são grandes, grossos e pesados. Não iria melhorar minha leitura porque sou leitora inveterada. Adoro livros, acho charmoso e tenho prazer em folhear as páginas dele. Defendi os jornais e revistas até o fim na minha monografia de facul. A mídia impressa como um todo. Mas, se for melhor para o planeta a convergência impressa para a digital, tô dentro...

Bom, então é isso. Um pequeno raciocínio dentro de um universo complexo rsrsrs...

Bjssssssssssssss

3 de março de 2011

O Guarda-Costas, forever!!!

Quem nunca viu o filme "O Guarda-Costas, com o Kevin Costner e a Whitney Houston? Eu já vi inúmeras vezes. Na época que o filme estourou aqui no Brasil, comprei até a trilha sonora, cantada pela cantora e atriz protagonista do filme, a própria Whitney. A história de amor entre uma cantora do mundo pop, com um fã enlouquecido e assassino atrás dela e de um segurança que foi contratado para protegê-la, porque era o melhor do ramo ganhou fãs no mundo todo. No Orkut há uma infinidades de comunidades dedicadas ao filme. Antigamente, todo período de férias e finais de semana, sempre reprisava na TV. De uns tempos para cá, esta reprise parou. Não sei ao certo atribuir ao que. Mas, estou com saudades! É um dos meus filmes favoritos. Até porque envolve música e dança, rs. E, esta semana, fiquei muito feliz ao saber que este grande sucesso de 1992, vai ser refilmado pela Warner Brothers. Até o momento, poucos detalhes sobre a refilmagem foram revelados, mas vazou a informação de que o personagem interpretado por Costner na versão original, um ex-agente do serviço secreto dos Estados Unidos, agora será um veterano da Guerra do Iraque. Hum... será que vão trocar o ator? Que peninha. Gosto tanto do K.C. Além de achar que ele tem um quê, um charme, algo que chama a atenção... sei lá, rs. Que coloquem outro ator à altura do ator original e a atriz também. Terá que ser ao uma cantora, na vida real ou alguém que ao menos, se não tiver voz potente, que não faça feio nos palcos diante das câmeras. Na década de 90, o filme obteve duas indicações ao Oscar e popularizou a canção I Will Always Love You, o tema mais famoso da carreira de Whitney Houston. Fico no aguardo para saber se esta versão será tão boa quanto a antiga e se vai cair no gosto do público tanto quanto o filme original.


2 de março de 2011

Todo cuidado é pouco!!!

Gente, hoje no trabalho recebi um desses emails de piadas repassados ao setor todo, mas de muito bom gosto. Coisa que raramente acontece. Apesar de tom cômico, ele retrata a realidade dos relacionamentos casuais ou estáveis nos dias de hoje. Tudo se torna motivo para que amanhã ou depois a fulana ou fulano, acuse o parceiro disso, aquilo e aquilo outro perante à justiça e meta um processo nas costas do indivíduo. Quando realmente, o(a) tal tem culpa no cartório, merece sim a punição adequada e muitas vezes ainda é pouco. Mas, outras vezes também, o(a) fulano(a) cai que nem um patinho na armadilha do(a) sem vergonha, mau caráter e entra pelo cano bonito sem nem entender o porque. Portanto, como diz o email, todo cuidado é pouco, antes de fazer sexo, haha...


Antes de transar, consulte um advogado.

Você lembra do tempo em que "sexo seguro" significava usar camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez? Esqueça, os bons tempos terminaram. Confira aqui as dicas para sexo seguro que um homem deve observar no maravilhoso mundo feminista moderno!

A coisa está ficando assim: sabe aquela gatinha que você conheceu na balada, que deu o maior mole, você convidou para um motel e ela topou?

Primeiro leve a garota à uma emergência hospitalar e solicite um teste de dosagem de álcool e outros entorpecentes, para evitar acusação de posse sexual mediante fraude. (Art. 215 CPB)

Depois passe com ela em um cartório e exija que ela registre uma declaração de que está praticando sexo consensual, para evitar acusação de estupro. (Art. 213 CPB)

Exija também o registro de uma declaração de que ela está praticando sexo casual, para evitar pedido de pensão por rompimento de relação estável. (Lei 9.278, Art. 7)

Depois vá a um laboratório e exija o exame de beta-HCG (gonadotrofina coriônica humana) para ter certeza que você não é o pato escolhido para sustentá-la na gravidez de um bebê que não é seu. (Lei 11.804 Art. 6)

No motel ou em casa, use camisinha e nada de "sexo forte" pra evitar acusações de violência doméstica e pegar uma Maria da Penha nas costas.

Além disso, você deve paparicá-las, elogiá-las, jamais criticá-las ou reclamar coisa alguma, devem ser perfeitos capachos, para não causar qualquer "sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral", sem que tenha obviamente os mesmos direitos em contrapartida. (Lei 11.340 Art. 5)

Na saída do motel leve-a ao Instituto Médico Legal e exija um exame de corpo de delito, com expedição de laudo negativo para lesões corporais (Art. 129 CPB) e negativo para presença de esperma na vagina, para TENTAR evitar desembolsar nove meses de bolsa-barriga caso ela saia dali e engravide de outro. (Lei 11.804 Art. 6)

Finalmente, se houver presença de esperma na vagina da moça, exija imediatamente uma coleta de amostra para futura investigação de paternidade (Lei 1.060 Art. 3º inciso VI) e solicitação de restituição de eventuais pensões alimentícias obtidas mediante ardil ou fraude. (Art. 171 CPB)

Fazendo tudo isso, você pode fazer "sexo seguro". se ainda estiver interessado.




uahahahaha... e boa sorte! Bjuxxxxxxxxxxxxx

1 de março de 2011

Inconveniência é f...!

Não era bem essa a palavra que eu queria usar, mas depois do ocorrido fiquei o tempo todo pensando nela e no texto que automaticamente, brotava em minha mente. Só que ao longo do dia, depois de fazer um milhão de coisas a memória foi ficando fraca e a palavra bendita me fugiu. Não o texto, pq esse eu não esqueceria jamais.

Tudo começou quando de manhã, logo pela manhã que eu não estou nem um pouquinho a fim de conversar, um ex conhecido de faculdade porque amigo nunca foi, falava vez ou outra, entrou no ônibus e resolveu sentar no lugar vago ao meu lado. Desde então, ele não parou de falar. Falava dele, do trabalho dele, da vida dele e eu respondendo meramente um "ahãn", "sei", "pô, legal". Que chatice! A situação piorou quando ele resolveu ser impertinente e a começar a fazer perguntas sobre a minha vida. Não quis dar um corte abrupto logo, embora esta tenha sido a minha vontade, porque não quis ser taxada de grossa posteriormente. Mas estava a ponto de dar um resposta bem típica da intolerante Fernanda. Com frases curtas, respondia entre os dentes achando que ele iria se mancar e seguir a viagem dele, na dele, me deixando em paz. Mas, uma das piores coisas do mundo é uma pessoa sem noção. Ela não se manca e cada vez fica mais entrona. Não, eu não estava sendo simpática e nem receptiva com ele e sim educada. Mas esse tipo de gente não percebe essa sutileza.

Na hora, me veio a mente flashs de pessoas "intrometidas" (não seria essa palavra, mas foi a que restou) que têm de sobra na nossa vida. Gente metendo o bedelho aonde ñ foi chamado, querendo se intrometer na vida alheia, que se convida a participar de coisas que não foi convidado, que fala com alguém ou sobre alguém que mal conhece como se tivesse a maior intimidade do mundo, sempre escolhe a hora errada, gente entrona, sabe? Espaçosa, inconveniente. É isso, eureca! Lembrei. A palavra para descrever o tal sujeito era inconveniente. Mas acho que os demais adjetivos que eu citei acima também se adequaram ao perfil do fulano.

Enfim... quem não conhece alguém assim??? Eu conheço várias! E todas elas me tiram do sério. Antigamente, eu tinha mais paciência com essas coisas e tentava entender que cada um possi um jeito e que temos que respeitá-lo. Mas, conforme os anos passam, minha paciência diminui e cada vez mais eu tento me convencer que tenho que aceitar as pessoas como elas são. Por que? Se nem todos me aceitam como eu sou? Enfim, de acordo com o ditado popular: os incomodados que se mudem. No meu caso era fácil! Mas, eu não tinha outro assento para me mudar, infelizmente.

Quando achei que ele já tinha pescado a ideia do "não tô a fim de conversa, você não me agrada", eis que ele me vem com uma história do nada porque viu a foto de um ex-professor dele de natação num poste na rua. Cruzes!!! Fui obrigada a saber que o fulano chamou a atenção dele porque ele estava fazendo aula de natação de cueca  não de sunga. E, como se não bastasse, ele fala muito baixinho, eu e o ônibus inteiro compartilhamos dessa aberração de história. Alguns riam, eu estava pasma! E a metralhadora em forma de gente continuava falando. Resolveu me perguntar se eu casei e disse que sim. Se era boa a vida de casada e eu disse que sim. Ele me perguntou se eu gostava de voltar pra casa e ter alguém me esperando, disse que sim. E aí, ele começou com o "eu tb". Porque esta palavra para ele era vírgula e não ponto final.

Credo! Nunca rezei tanto para chegar logo o curso pra eu me livrar dessa pessoa mala. Quando estava levantando para descer, ele ainda segura meu braço e diz que ia abrir uma exceção para mim. Com cara de interrogação fiquei olhando para ele. A criatura me abre a mochila e um saquinho plástico e me tira lá de dentro uma poesia. Li e de fato gostei. Normalmente, uma mulher ficaria feliz e lisonjeada por receber uma poesia logo pela manhã. Mas eu não estava e nem via motivos para ficar feliz. Foi então que mais uma vez, vendo que eu estava prestes a descer ainda ficou falando dos saraus dele e que a TV Universitária tinha feito a cobertura de uma leitura dele. E eu pensando: "se eu perder o ponto para descer, vc me paga!". Mas, em vez disso, desejei boa sorte nos projetos e finalmente desci...

Parecia uma viagem de 2 dias ao lado de uma pessoa insuportável, chata, taxativa e sem semancol. E fiquei pensando que ele não é o único. Cruel! E que tantas outras pessoas devem passar o mesmo que eu. E o que será que elas fazem? Não, não o atirei pela janela como tinha vontade, mas bem que pensei nisso, rsrsrs!

Beijossssssssssss


PS: com essa doidera toda até me esqueci de parabenizar o Rio, pelo seu aniversário hj! Apesar dos males que ainda o afeta, já está em fase de grande transformação e aí sim, vai ter tudo para ser a Cidade Maravilhosa de verdade e su posto ninguém vai tirar!