30 de maio de 2012

O tempo voa...




Pisquei e só faltam 3 meses para o casamento. Não tô em desespero porque muita coisa eu consegui fechar e organizar bem antes. Mas, lembro de achar que 1 ano e meio era muita antecedência e confesso que empurrei com a barriga muitas decisões por achar que estava "muito longe". Os dias foram passando, as coisas acontecendo, muitas atribuições, a rotina, o trabalho que pesa um dia, o cansaço no outro e quando percebi não tinha mais tempo para adiar: tem que ser decido agora!

Desejo voltar no tempo ao menos uns 2 meses e ganhar o tempo que desperdicei achando que daria tempo de resolver tudo à tempo! Menos mal porque agora é só fechar algumas coisas com a gráfica e definir embalagens. Tirando óbvio, a burocracia do cartório e da igreja que vêm se desenrolando desde nem me lembro mais, rs.

Enfim, o fato é que quando a ideia surgiu e decidimos realizar o casamento, todas as providências e ornamentos, escolhas, ideias e afins que toda noiva faz (mesmo quando acha que não faz questão) julgava ser muito antecipado. Tirando a escolha da igreja e do salão e o fechamento das datas. Pois foi aí, então, que percebi que hoj em dia casa-se mais. E por mais salões que surjam para o ramo empresarial do casamento, nunca dá conta da demanda. Daí, para começar a pensar em vestido, bouquet, alianças, acessórios, maquiagem e cabelo, carro, lembranças, convites, bem-casados, noivinhos, foto e filmagem, lista de presentes, entretenimento, noite de núpcias, lua-de-mel e tudo o mais que faz parte do pacote foi um pulo. Com o passar dos meses, algumas coisas eu gostava de já ter resolvido e outras deixava "mais pra perto". No início do ano eu ainda pensava que tinha 6 meses pela frente para organizar e pensar no  Chá de Panela. O ano correu, os meses voaram e eu nem senti e ontem, fui mais que depressa colocar a lista nas lojas, pois tenho que entregar o quanto antes os convites. Pois o tempo que antes parecia extenso, hoje é escasso! rs.

Não, não tô mesmo desesperada. Só me dei conta de que a gente sempre releva algumas decisões achando que é muito longe, que tá muito cedo, que dá tempo e vai deixando pra lá e quando percebe chegou o dia e nada foi feito. O que não é o meu caso, logicamente, rs. Graças a Deus! rs. Mas, não sei se a vida anda mesmo muito corrida ou se a gente se aliena com a quantidade de afazeres e de ocupações que nos rondam. "A gente acaba se enrolando na própria enrolação", como costumava dizer minha avó.

Mas sim, confesso: agora que os dias "x" de fato estão se aproximando, começa a dar uma ansiedade e um friozinho na barriga. Tanto tempo planejando, imaginado, resolvendo, escolhendo, decidindo que queremos que tudo saia não só perfeito, mas do jeitinho que idealizamos e fizemos de tudo para isso acontecer. Tomara que nada saia dos planos, dê errado, falhe... não seria o fim do mundo pois imprevistos acontecem, mas seria, no mínimo decepcionante, no máximo frustrante, não tanto pelos outros, mas por mim.

Agora tô naquele estágio em que quero que o dia chegue logo uma hora e na outra que ele ainda demore a vir. Também não só por querer sempre ganhar mais um tempinho para ajeitar os mínimos e últimos (e põe últimos nisso) detalhes, mas porque desse modo todo o processo de preparação do casamento e que é muito bom, se acaba. Ser noiva é maravilhoso! É o lado bom do casamento, rs. Antes da convivência (o que não é o meu caso), e que tudo é um mar de rosas. Uma delícia ver milhões de opções para tudo que se quer, ser paparicada nas lojas, mimada pelas amigas (independente de serem madrinhas ou não), ter o privilégio de ao menos uma vez na vida (tirando que tem esse privilégio sempre, e que não sou eu) fazer tudo acontecer do seu jeito, do seu gosto, ao seu modo. Noiva só não tem mais privilégios que mulher gravida, mas acho que tá ali ó, juntinho, no "pau a pau".

Acho que depois que o grande dia chegar, acontecer e acabar, sentirei saudades! Pois, são quase dois anos pensando e agindo diariamente em prol disso. Vai ficar uam vazio tão grande... principalmente porque passarei dias e dias sem mexer na bendita lista de casamento. Noivas, se acham que a pior coisa é a escolha do vestido, decoração, bouquet, convites e lembrancinhas, eis que eu tenho uma novidade para vocês: não é! É a lista. Comigo ficou mais à critério de mim e de meu noivo mesmo e mesmo assim já deu muita confusão e stress, imagine quando familiares também querem dar seu "pitacos" e terem seus "direitos"? Ferrou de vez. 

Sei que todo casamento, aniversário, comemoração seja ela sobre o que for é especial ao seu modo, para seus donos. São momentos únicos eternizados em fotos e na lembrança, quando as fotos se perdem com o tempo. Sei que os amigos mais do que estar presente pela comida, bebida e reparar em tudo para depois comentar (não vou me iludir porque isso sempre rola, mesmo quando tudo está perfeito), estão ali para prestigiar ao casal. Sei que por mais que tudo que tenha no dia não faça sentido ou não seja legal para muita gente, o que importa é fazer sentido para nós, para os noivos! Mesmo assim, não sei porque, mas tenho um certo receio de que tudo, por mais minucioso que tenha sido feito e da melhor forma, que não agrade. neura de noiva, né? Acho que muitas, não todas, no fundo sentem uma certa insegurança enquanto não comprovam ao longo da noite, que tudo realmente deu certo!

A única certeza que se tem, mesmo antes do casamento acontecer, mesmo antes de se pensar em qualquer coisa referente a isso é que vale a pena. porque senão, minhas amigas, nem se arvorem. Porque essa indústria do casamento "é de matar papai", mamãe, titia e todo mundo que está ao redor. É de enlouquecer! rs.

A sorte está lançada e a contagem regressiva, de fato, agora começa.
E vamos que vamos, porque o show não pode parar!

26 de maio de 2012

Você é meu tudo!




Apesar das nossas diferenças, VOCÊ é tudo o que eu sonhei pra mim


*_*


25 de maio de 2012

Nunca se esqueça o mais importante:


Na vida há coisas simples e importantes... 

Simples como eu e importantes como você.







24 de maio de 2012

Desejo de 1 semana: de pernas pro ar!




Deitar de pernas para o ar por 1 semana
Sem cel, sem TV, sem net.
 Só um iphone com boas e músicas.
Esquecer da vida e no balancê balancê
RELAXAR!!!

23 de maio de 2012

Falta respeito com o sentimento alheio!




Hoje tentarei ser breve, rs. Até porque, já tenho bem definido na minha cabeça o que penso sobre esse assunto. Não, não vou me meter pelo campo do abuso sexual, pois muita gente sabe que acho repugnante e que faria sofrer muito um filho da puta desses, que faz uma maldade com uma criança que mal entende o que se passa e com um adolescente que pira no cabeção e acaba achando que em algum momento, se aconteceu foi culpa dele e não do outro. É um assunto delicado e que gera muitas opiniões, muitas vezes contraditórias. Mas, eu me mantenho firme no propósito de enfiar um cabo de vassoura no rabo do nojento até sair pela garganta. Sou muito fã de fazer pagar pela dor pessoas sem escrúpulos e que degradam o ser humano.

Violência de qualquer jeito é uma mutilação. É uma parte de si que se perde, que é arrancada e fica apenas o sentimento de impotência e raiva. De querer fazer o outro pagar, mas sabendo que isso em nada mudará os fatos de sua vida. Por isso, eu acho que muitas vezes, algumas pessoas custam tanto a se recuperar de um trauma, uma violência ou qualquer acontecido parecido. Elas não conseguem se desapegar. E ficam remoendo, remoendo, remoendo aquilo silenciosamente por anos e anos. Ao longo deles, fazem mal pra si mesmas em prol desse sentimento que ficam ruminando sem saber exatamente como lidar. Quem procura ajuda para conviver com a situação ainda é uma bênção. Mas, a maioria dos abusos e de violências têm que ser superados com a cara e a coragem, sozinhos, com a vida empurrando pra frente, sempre com um novo acontecimento, bom ou ruim.

Essa semana, todos presenciaram o depoimento da apresentadora Xuxa no Fantástico, aonde ela relatou os abusos que sofreu na infância. Não foi dita a idade e por quanto tempo durou, mas a história de sempre de que foram com pessoas de confiança e próximas da família. Eu gostava da Xuxa quando pequena, confesso que era uma "baixinha" nata. Assim, como era fã de outros ídolos infantis. Mas, depois de grande, não gosto e  nem desgosto. Apenas, perderam aquela graça que eu achava que tinham quando pequena. Mas, o fato não é gostar ou não da pessoa. O que tem me incomodado ultimamente e que na verdade acho que sempre foi assim, só não era tão explícito, o descaso e a falta de respeito com o sentimento do próximo. Independente se ela é uma pessoa famoso, rica, mimada, entojada, o que conta é que nem ela, com tudo isso conseguiu superar como ela mesma disse esse trauma. O que deve ter contribuído muito para certas atitudes e decisões na vida dela. O que aconteceu não justifica determinadas atitudes ou quem ela possa ter se tornado, mas pode explicar muita coisa. Mas enfim, se ela fala em rede nacional, logo "quer ganhar algo com isso, quer se promover, chamar a atenção". Não pode ser pelo simples fato de falar por falar, para desabafar e com isso até fazer uma boa ação. Quantos pais, adolescentes, crianças não prestaram atenção ao depoimento dela? Quantos pais puderam notar em seus filhos algo diferente, ou os filhos conseguiram se encorajar para contar aos pais ou à alguém o que acontece? Ou o ser asqueroso que faz isso ficou com medo do alarde e da atenção voltada para essa prática e passa a se conter?. Não dá apenas para pensar no lado despretensioso de tudo isso. Tem o seu lado bom!  Acho que a vida de ninguém é perfeita e que ela, independente de ser a Xuxa, foi corajosa, pois muita gente quarda esse segredo à 7 chaves com culpa. Ela, ao menos conseguiu se abrir e provar que é humana, gente que nem gente! E que na vida de gente famosa e rica, nas melhores famílias também acontecem infortúnios.

Mas, não sei porque algumas pessoas fazem questão de fazer pouco caso dos problemas dos outros mas querem uma mobilização mundial quando o problema é com elas. Temos tendência e minimizar os outros e supervalorizar a nós mesmos. Mas, temos que nos policiar para que isso não vire uma prática corriqueira e injusta! Um pouco de condescendência e complacência não faz mal a ninguém. Aliás, acho que o mundo de hoje sofre de um mal chamado falta de bom senso! Tudo é rotineiro, e até com as atrocidades nos acostumamos, quando vemos na mídia assaltos, estupros, mortes, sequestros. Estamos tendendo a banalizar esse tipo de sofrimento e quando alguém como a Xuxa põe a cara na TV e mostra que o mundo de fantasias dela não é perfeito, logo parece armação. Não tô defendendo ela, até porque não tô ganhando nada com isso, mas "aloooooooooouuuuuuuu": ela vai querer se promover pra que? Ela já tem status, grana e lugar garantido no hall da fama. E do contrário, se fosse um zé ninguém, um qualquer, muita gente nem prestava atenção porque se tratava de "mais um". Nem tanto e nem tão pouco, minha gente!

Acho que a sociedade está muito egoísta, enaltecendo sua vida e desprezando os demais. Não é pra fazer do depoimento dela um alarde, um acontecimento nacional. Nem ficar olhando para ela com pena, como se "ah, tadinha, isso acabou com a vida dela!". Sim, teve suas marcas e ela deixou isso bem explícito quando afirmou não conseguir se relacionar com ninguém, mas se olharmos o lado positivo, vamos notar que ela apesar das marcas conseguiu tocar a vida e conquistar um monte de coisas apesar dos pesares.

Não sei se ando sentimental por conta do casamento. Ou se ando muito indignada de ver tanta deturpação no dia-a-dia tratada como se fosse normal. Mas certos comentários me indignaram, principalmente os maliciosos, pois nem num momento de fragilidade desses as pessoas agem com o mínimo de decência. Não tô falando isso tudo por ela ser a Xuxa. Mas, por ela ser um ser humano que nem nós!




22 de maio de 2012

Felicidade!



Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas.




Promessa de casamento

Que tal trocar o texto habitual do matrimônio "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?" simplista e meio fora da realidade por esse aqui? acho mais verdadeiro e mais fiel à vida, rs...


- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela? - Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?




Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.





21 de maio de 2012

Acho a maior graça

Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere... Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde. Prazer faz muito bem. Dormir me deixa 0 km. Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha. Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos. Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de ideias. Brigar me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago. Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano. E telejornais... Os médicos deveriam proibir - como doem! Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde! E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda! Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna. Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! Cinema é melhor pra saúde do que pipoca! Conversa é melhor do que piada. Exercício é melhor do que cirurgia. Humor é melhor do que rancor. Amigos são melhores do que gente influente. Economia é melhor do que dívida. Pergunta é melhor do que dúvida. Sonhar é melhor do que nada!


Martha Medeiros



20 de maio de 2012

Cuidado:


Mas não se esqueça:


Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca




I be Back Again !

I be Back Again !

Você já deu uma segunda chance a alguém? Já né ? E provou que você você estava errado a respeito dessa pessoa não é? ''Dar uma segunda chance a alguém ou a algo '' as vezes te faz tirar a prova ''real'' daquela questão. Se realmente, aquela pessoa gosta mesmo de você, se aquela coisa irá dar certo de novo, se fulano merece confiança, se aquilo irá mudar de fato... Enfim, são inúmeras pessoas no mundo que dão uma segunda chance a tudo na sua vida e, às vezes, eu considero isso um erro, pois dar a segunda chance, pode significar segunda chance de cometer o mesmo erro.

Existem pessoas no mundo que dizem que somos ''frias'' mas não sabem, o quanto dói alguém com o coração machucado. Ser ''frio'' pra mim não é não ter medo, ou fingir não te-lo, não demonstrar nenhum outro tipo de sentimento humano, ou seja, não ter ligações com ninguém. Ser "frio" é raciocinar mais e sentir menos. É ouvir  a voz da razão em vez do coração. Pois, quando a gente deixa o sentimento falar mais alto, enfia os pés pelas mãos, ficamos cegos, fazemos besteiras e fazemos questão de nos enganar.

Voltando ao assunto, essas pessoas a quais damos a 2° chance sempre nos mostram, na maioria das vezes que estamos errados a respeito delas, pois sempre damos a 2 ° chance de cometerem o mesmo erro, as vezes até piór. Não estou generalizando. Existem sim, as exceções, graças a Deus!
Agora o que resta as pessoas que se magoaram, com atitudes ''idiotas'' dessas pessoas que ganharam uma segunda chance é fazer o mesmo com elas.  Aprendi uma coisa  à duras penas e levo isso muito à sério, sempre dentro de mim, para o resto da minha vida: ninguém tem o direito de tirar sua felicidade a não ser você mesmo !

Agora é seguir de cabeça erguida e com os pés no chão !

19 de maio de 2012

1 minuto de reflexão...

Frase para reflexão do dia:
 




 "Eu acredito em segunda chance, só não acredito que todo mundo as mereça"

Caio F. Abreu! 



 Apoio e curto 1.000 vezes!

18 de maio de 2012

O mistério do bolo desaparecido

No final da confusão toda, eu ria ao telefone com a minha amiga, lembrando da nossa "investigação" ajuda, atrás de um pedaço de bolo que não saiu do lugar.

Tudo começou quando eu resolvi fazer um bolo de cenoura, tarde da noite tomada por uma vontade louca e depois caí na asneira de postar no FB. Óbvio que choveu gente querendo um pedaço. Afinal de contas, não cairia nada mal para uma noite fria e chuvosa. Minha primeira incumbência: levar para o trabalho! Lá, no dia seguinte, o potinho já se encontrava vazio antes mesmo do dia acabar. Ainda no trabalho, depois de trocentos comentários acerca do bolo, eis que uma amiga também resolve reivindicar seu pedaço. Só que, sem eu saber àquela altura, já não sobrava nenhum que eu pudesse entregar a ela na mesma hora, já que ela trabalha perto de mim e a mãe dela mora no mesmo bairro onde trabalhamos. Sendo assim, fui em casa pegar um pedaço de bolo e levar na casa dela, que mora perto de mim.

Chegando ao seu prédio, antes mesmo de tocar o interfone, um porteiro sorridente me atendeu prontamente. Eu entrei e me aproximei da guarita e disse que gostaria de deixar uam encomenda para a minha amiga. Ainda muito solícito, o porteiro me informou - o que eu já sabia - que a minha amiga não estava em casa e nem o marido dela. "- Estão no trabalho!", foi a resposta dele. Eu respondi que já sabia disso e que iria deixar sob os cuidados dele. Ele me perguntou ainda em tom cordial se a minha amiga sabia que eu iria deixar a encomenda lá na portaria. Respondi que sim, que ela já estava avisada. Foi então que ele pegou o embrulho da minha mão e me pareceu colocar em cima de alguma coisa. Eu agradeci, me virei e sai. Ao terminar a ação, mandei um torpedo para a minha amiga, avisando que " a encomenda já tinha sido entregue" e segui para a minha casa feliz, com a sensação de missão cumprida!

Lá pelas 19h e alguma coisinha da noite, essa minha amiga me liga, perguntando com que porteiro eu havia deixado o bolo. Eu respondi que não tinha perguntado o nome, mas que tinha sido com o único que estava no local. Expliquei todo o procedimento que tinha feito, mas ela insistia que o porteiro não tinha recebido nada. Então nossa conclusão: o bolo sumiu!

Depois de repassar o fato novamente, minuciosamente, nos deparamos com algo que não batia: o n° do prédio! Eu disse um e ela me disse outro. "-Pronto", pensei. Deixei no prédio errado. Mas, estava certa de que estava no prédio dela. Quando eu repeti o n° do prédio onde eu deixei a encomenda, foi aí que ela percebeu que eu havia deixado na casa dela e não na casa da mãe dela como ela tinha entendido através das mensagens que trocamos por cel. Falha na comunicação, problema resolvido, e o bolo estava à salvo na casa dela a espera dela ou do marido chegar para pegar a encomenda.

Passaram-se algumas horas e ela me ligou novamente. Eu crente que ela ia me falar sobre o bolo, ela me solta a bomba: o bolo sumiu - novamente. Só que a parte II do mesmo episódio era pior do que a parte I. Dessa vez, não tinha outra hipótese: o bolo tinha sumido! Começamos a analisar novamente os fatos, e começamos a chegar a conclusão que o bolo tinha sido "extraviado", para não dizer "furtado" e por uma causa nobre: foi comido! Tinha sido usado para saciar a fome ou a gula de alguém. Era o pensamento que se passava na minha cabeça aquela altura, mas a minha amiga continuava afirmando que o porteiro do seu prédio era de confiança e que já havia ficado com a  tarefa de receber coisas mais importantes e de valor para ela. E tudo tinha sido entregue devidamente, mas o mísero pedaço de bolo, não. Conferimos a descrição do porteiro e batia exatamente com o do homem que ela disse que o marido tinha ligado e que afirmava que não tinha nenhuma encomenda para eles. Achei aquilo muito estranho, pois o porteiro tinha sido muito gentil e me passou conhecer os dois (minha amiga e o marido dela) e sua rotina. Ele tinha me passado confiança ao me perguntar se a pessoa para quem eu iria deixar a encomenda na portaria sabia disso. Coisa que eu confirmei. Minha amiga me disse que tinha ido falar com a esposa dele e que ela também, por sua vez, não sabia de encomenda nenhuma destinada a eles - meus amigos.

Foi então que o mistério ficou ainda maior. A primeira hipótese: o bolo foi comido! Mas, por quem? Se o porteiro afirmava não saber de nada e era de confiança dos condôminos. Segunda hipótese: então, alguém se fez passar pelo porteiro. O que nos assustou mais. Porque imaginar que alguém pudesse estar nas dependências do prédio, circulando tranquilamente, sabendo da vida dos moradores e não ser ligado ao prédio, assusta. Mas, depois de muito matutarmos, foi a única conclusão que nos passou. Como aparentemente, mais nada nos restava a fazer a não ser a minha amiga se conformar que o bolo tinha sido "surrupiado", ela disse que ia averiguar a história e me dava um parecer mais tarde ou no dia seguinte. Antes de desligarmos eu ainda disse à ela para verificar na portaria, de repente, tinha sido esquecido lá dentro. Já que eles chegaram depois do horário de saída do porteiro. Mas, o mesmo foi perguntado e negou saber de encomenda, então, não sabia de mais nada.

Antes de dormir, mandei um torpedo lamentando o ocorrido e que a minha amiga não tivesse recebido o bolo que deixei para ela com tanto carinho. Foi então que ela me respondeu: o mistério do bolo acabou, ele apareceu! Na mesma hora eu liguei para ela pra saber como isso tinha acontecido. E foi então que descobrimos aonde estava o "rolo" todo da história: falha na comunicação. Depois que desligamos, ela pediu ao marido que descesse e fosse verificar na guarita do porteiro. E, quando ele chegou lá, eis que viu o bolo, intacto, como eu havia deixado horas atrás, amarrado dentro de um saquinho plástico e com o bilhete rosa colado nele, que reforçava o nome da moradora e o n° do apartamento. Mas, o bolo estava trancado lá dentro. Então, só restava a eles esperar pelo dia seguinte. Foi então que eles dois (marido e mulher) foram repassar as perguntas que o marido havia feito à esposa do porteiro e ao próprio por telefone. E daí, descobrimos mais uma falha na comunicação. Quando ele se identificou para a mulher do porteiro e ela disse que não sabia de nenhuma encomenda para ele, de fato ela não sabia, pois o marido não tinha comentado com a mulher da encomenda para a minha amiga. Mas, a confusão feita pela senhora do porteiro deve-se também ao fato de ter outro morador com o mesmo nome do marido da minha amiga. E ela, se confundiu com os dois, na hora de dizer ao marido quem tinha procurado por ele. Foi só quando ela disse em qual andar o elevador parou que ele identificou o morador e deu-se a luz do mal entendido. Mas, a falha na comunicação 2 se deu quando o marido da minha amiga ligou para o porteiro e perguntou se tinham deixado uma encomenda para ele, o marido. Na verdade, ele perguntou se tinham deixado um bolo para ele. E a resposta do porteiro foi não: nem bolo e nem nada para ele. Primeiro porque ele não sabia que a encomenda era um bolo e segundo que eu enderecei a minha amiga e não ao marido dela. Sob esse ponto de vista, o porteiro não errou. De qualquer forma, não custava nada ele ter atinado para o fato de ser o marido da minha amiga. Tinha nos poupado queimar a mufa para nada, rs. O que, no fim das contas foi muito engraçado. Quando o porteiro chegou em casa, depois que a mulher contou que tinham ido procurar por ele e perguntar sobre uma tal encomenda, ele - o porteiro - que também tinha recebido uma ligação perguntando a mesma coisa, resolveu o mistério do bolo que saiu da minha casa e não chegou a destino algum.

E no final da noite, terminamos rindo ao telefone de toda essa confusão, com ela saboreando o bolo, que disse estar muito bom! E me contando que o porteiro achou que o embrulho era um CD. E quando o marido da minha amiga perguntou sobre "um bolo para ele" o porteiro imaginou um bolo de fato, gigantesco e não o embrulho. E a conclusão da minha amiga foi taxativa: 3 jornalistas que não conseguiram se comunicar. Pois a falha na comunicação começou lá atrás com nossa troca de torpedos, que nos confundiu sobre o local onde ia ser entregue o bolo. Que bom que tudo foi resolvido e que o bolo cumpriu seu ciclo de vida: terminar a noite, na barriga dos dois, rs. E tudo poderia ter se resolvido muito antes e mais rápido se nós 3 não tivéssemos esquecido de uma regrinha muito básica na nossa profissão: que a comunicação se dá no outro e não em nós. Achamos que estamos sendo muito claros e objetivos nos fazendo entender quando na verdade cada um pensa uma coisa diferente, rs.

#ficaadica...

Depois disso tudo, acho que vou mandar a próxima encomenda por SEDEX, é mais garantido, né? rs.




16 de maio de 2012

Vó Magdá: amor eterno!




Hoje ela estaria completando 97 anos de vida!
Aonde estiver, espero que esteja bem...
E saiba, que meu amor saudoso sempre será eterno!
Agradeço por tudo que fez por mim.
Por todas as broncas,
Todos os afagos,
Todos os cuidados comigo doente,
Todos os mimos,
Todos os doces,
Todas as roupas costuradas,
Todas as tardes de conversas,
Todas as noites vendo TV,
Todos os valores transmitidos,
Todas as lições de moral dadas,
Todos os incentivos de bom caráter,
Toda a sua meiguice,
Toda a sua paciência,
Toda a sua devoção e
Todo o seu amor nesses meus 27 anos!


Sem você em minha vida, tenho plena convicção de que nada seria...

15 de maio de 2012

Lição de vida:

Eu já fiz exatamente isso e pude comprovar que não deveria ter feito. Se eu tivesse lido isso antes, talvez não teria agido por impulso. Muitas coisas a gente sabe internamente, só não coloca em prática. E vai fazer justamente, o que não deve. Sei muito bem que "se conselho fosse bom a gente não dava, vendia", como já diz o ditado. Mas, se ouvir a voz da experiência, de vida e não de idade conta, leia, pare e reflita. E, principalmente... NÃO FAÇA NENHUMA DAS 3 COISAS ABAIXO! hahahaha...

O arrependimento é um dos piores sentimentos que se pode ter. Pois, às vezes com uma única palavra você mágoa para sempre uma pessoa, que nem com 1.000 palavras de desculpas, poderá consertar o que foi quebrado. Tem certas coisas que nunca mais voltarão a serem as mesmas. E, na maioria das vezes a gente só se dá conta disso, depois de fazer a m... Aí, literalmente, "a gente chora em cima do leite derramado". Pois o leite esparramado não volta para dentro do pote, assim como o sentimento das pessoas não pode ser reconstruído.



14 de maio de 2012

Sonhar...


Tô exausto de construir e demolir fantasias


13 de maio de 2012

Ser mãe é...





Ser mãe é:

Amar incondicionalmente alguém que nem se imagina um dia conhecer, e fazer desta vida, seu maior e mais importante projeto;
É dar um sorriso, mesmo quando se está machucada;
É olhar para o seu filho como se o mundo estivesse contido naquele momento;
É abdicar de muitas coisas e ao final, ter a certeza de que Valeu a pena!!!
É ter muita paciência
É ter noites de sono perdidas e nem ligar
É ter como conceito de vitória, cada passo, cada conquista, mesmo que estas conquistas venham embaladas com a palavra “até logo”
É criar o filho para vida e , mesmo nos momentos mais difíceis, ter a sabedoria de abrir os braços, ajudá-lo a se refazer, e mais uma vez se preparar para mais uma despedida...pois,
Ser mãe é isto...
É dizer não, quando gostaria de dizer sim,
É dizer sim, mesmo quando os olhos dizem não;
É criar um mundo de sonhos, alimentar estes sonhos e depois,
Deixar que ele próprio os realize
Ser mãe é encontrar a felicidade no simples fato de SER MÃE


Minha mãe é tudo é mais pouco. E isso aí de cima e vai muito mais além. percebo em cada olhar, em cada gesto, em cada plavra, mesmo nas brigas e desentendimentos, que eu sou a razão de sua vida. Não podia ter me educado melhor, não podia ter me ensinado melhor, não podia ter me amado melhor. tenho nela um grande exemplo. Exemplo de coisas boas e coisas ruins. porque apesar de ser "misericordiosa", mãe também é humana, e erra. Mesmo quando se quer acertar. E tem defeitos, mesmo quando as qualidades são maiores. Minha mãe tem consciência disso e não tentar ser a super mãe, a mãe perfeita. Ela tenta ser a mãe que eu preciso ter e a mãe que ela quer ser ao mesmo tempo. E voltando aos exemplos, como mulher ela é uma mulher guerreira, de fibra, de coragem, que não se entrega, mas que tem suas fragilidades. Ela é uma profissional exemplar, realizada, competente, responsável e que gosta e acredita no que faz. Crescendo vendo isso, não é difícil saber como ser e agir na vida profissional. Como mãe é zelosa, carinhosa, compreensiva e amiga. Como amiga, ela é sempre presente e sempre disposta a me ajudar, mesmo quando eu faço besteiras. Ela nunca passa a mão na minha cabeça, mas estende os braços e me ajuda a consertar o M, se der. Uns dos defeitos mais graves dela é querer abraçar o mundo e fazer o impossível para que todos estejam sempre bem. Carrega o tudo nas costas, muitas vezes. É ansiosa. Sente o peso de algumas impotências nos ombros, é temperamental, explode agora e daqui a segundos é como se nada tivesse acontecido e ela está serena e tranquila. Apesar de ser bondosa, se magoa! E quando a mágoa é grande demais, ela não consegue passar por cima. Engole seco se for o caso, mas ela sempre estará ali. Minha mãe é do tipo mulherão, que mata um leão por dia, cheda em casa cansada mais ainda sim, tem sempre um sorriso nos lábios, um abraço carinhoso e o "mamãe ama essa filha dela!" de sempre.

Enfim... hoje e todos os demais dias do ano são dela. Por tudo que fez e que faz até hoje. Tenho muito orgulho de ter uma mãe como essa. Ah, e sabem qual é um dos meus maiores defeitos: falar dos defeitos dela, mas igualzinha, a ela, sem tirar nem pôr, rs.

Mãe, muitas felicidades, saúde, sucesso e conquistas sempre, na vida!
Muitos beijos, flores, chocolates e amores...

Amo vc ♥



11 de maio de 2012

Todo mundo precisa:


De um dia inteiro para imbernar!






É revitalizante, você vai ver, rs...



10 de maio de 2012

Contraditória... eu? Não! Humana...



"Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. ...Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional.Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim."
Martha Medeiros 



9 de maio de 2012

Ah... se tudo se resumisse a isso...




Quem dera se todos os problemas dos casais
se resumissem a eterna discussão sobre os afazeres domésticos:
de quem vai lavar a louça,
quem vai tirar o lixo,
quem vai varrer a casa,
dar banho do cachorro
ou a escolha do lado da cama em que vão dormir. 


7 de maio de 2012

E troca de vida como se troca de roupa...




" Ela cansou, simplesmente! De ser boazinha, de ser magoada, de ser julgada e nunca compreendida. Ela cansou de tentar viver uma vidinha medíocre e se convencer de que aquilo era felicidade. Ela cansou de tentar provar ao mundo suas potencialidades enquanto a ele só cabia enaltecer seus fracassos. Ela cansou de viver dentro de uma sociedade moralista, que traça perfis e grita valores enquanto a promiscuidade berra nas veias internas, chamadas submundo.

Tirou o vestido mais decotado e curto do armário. E as sandálias de salto alto pretas, usadas em ocasiões especiais. No lugar da maquiagem clean, a mais forte e marcante que conseguiu fazer, ressaltando, principalmente os olhos, espelhos d'alma e a boca, veneno do diabo. No cabelo, um toque meio rebelde desarrumado. No corpo, um óleo afrodisíaco que esperava hipnotizar até árvore. As bijus, brilhantes, para ofuscar a quem apagou seu brilho por muito e muito tempo. Um perfume cativante, para que fosse lembrada pelo cheiro. E na bolsa, nenhuma dose se juízo, uma pitada de revolta, seu batom vermelho veneno e a vontade de se jogar na vida como nunca antes havia feito.

Sua primeira parada foi num bar estilo pub, onde pediu um cerveja que não conhecia ao som de uma música nunca ouvida e pensando se ainda era tempo de voltar atrás. Um gole, dois goles, três goles. O suficiente para encorajá-la ainda mais na sua decisão de ganhar o mundo, naquela noite. Sempre achou meio sedutor aquelas mulheres que entravam sozinhas em bares e pediam bebida e refletiam sobre a própria vida. Reflexão essa que para ela, já tinha durado demais. Pensada demais e agia de menos. Não, nada de pensar, essa noite não! E... "mais uma, por favor!"

Ao seu lado, sentou-se um jovem em estilo americano, com roupas transadas, olhar instigante, nenhuma palavra e de perfume marcante. Em silêncio, os dois disputavam quem pedia "mais uma" primeiro. Entre tantos "mais uma", já estavam conversando como se fossem velhos conhecidos, confidenciando-se sem nenhum pudor. Ela pensava que aquela noite seria sua libertação. Sua transgreção na construção do seu eu. Ele, deveria pensar em quando as palavras necessárias para crira uma intimidade não seriam mais necessárias para chegar ao beijo. A música de fundo agora era "used somebody" e naquele momento, era tudo o que intimamente, os dois queriam.

Perderam o pudor e começaram a dançar se desejando, se instigando, se querendo até não aguentar mais. Saíram como dois noivos fugidos de sua própria festa de casamento, denunciando em suas risadas despretensiosas e amassos, suas reais intenções. Sob a meia-luz de uma chuva fina, caminharam em direção ao apê dela. Sua casa, sua decoração e suas histórias construídas nela em nada condiziam com suas ações inconsequentes, agora. "O que diriam os vizinhos?" - pensava ela. "Te quero agora", dizia ele. E sem prolongar mais, sem sufocar seu desejo e sem sentir culpa, ela de despiu, se entregou, se mostrou. Sem pudores, ele a fez mulher, a mulher mais amada e desejada daquele metro quadrado, do quarteirão, do bairro e de toda a vida dela, muito provavelmente. Suor, gemidos e risos, abraços, beijos e amassos. Depois de uma frenética transa, que ela ainda pensava que era uma noite de amor, dormiram entrelaçados, deixando-se baixar a guarda e adormecer sendo quem era, em sua nudez, simplesmente.

Na manhã seguinte, um certo desconcerto. Em meio ao acordar sem saber ao certo aonde estavam, catavam suas roupas espalhadas pelo chão. Ela lhe ofereceu um café, enquanto ele usava o banheiro para dar um jeito na cara. Olhando-se no espelho, ele via as marcas da noite em seu corpo, em forma de arranhões. Ela, na cozinha, ainda sentia o perfume e as mãos quentes apalpando seu corpo, fazendo com que ela se sentisse desejada, necessária como nunca. Depois de alguns goles de café e um tímido sorriso seguido de um abraço, um tchau meio murcho para uma noite caliente. Ela abriu a porta - na intenção dele voltar. Ele seguiu em frente com a vontade de ficar. Àquela hora da manhã, nenhum dos dois sabia mais o que queria, como haviam determinado na noite passada. Queriam usar e serem usados, mas após isso, não queriam se desprender.

Entre os dentes, ele pronuncia "Eu te ligo", e mais rápido que que a sua vontade, ela atira a frase "não precisa". Tanto ela sabia que ele ligaria, como ele sabia que ela queria. Ambos sabiam que o encontro marcado, era qualquer outra noite em que se esbarrassem no bar. Ele entra no elevador e ela admira o seu ir. Uma cena quase romântica.

Se olhou no espelho, satisfeita da sua realização. Mas, incerta quanto a sua conduta de agora em diante. E agora, quem ela seria, de fato? Resolveu deixar pra lá e curtir seu frenesi o resto do dia. O cheiro daquele homem, com cara de homem, com beijo de homem, com gosto de homem, com pegada de homem, com olhar de homem ainda estavam impregnados na cama, no ambiente, nela. E ela resolveu se embrigar dele um pouquinho mais.

Sem saber, na calçada, ele admirava a janela do apê, com alguns vasos de planta e borboletas na varanda. Pensou que seria bom voltar. Mas, que seria melhor ainda ser convidado a voltar...

Ambos puseram em seus smartphones a trilha sonora da noite do casal "Used somebody" e seguiram com o dia, fazendo ressurgir ao longo dele, pequenas lembranças de uma noite inesquecível".





Fernanda Miceli


Ps: esse texto não é verídico! Apenas uma obra da minha imaginação...

6 de maio de 2012

A melhor viagem...


Nada como uma boa leitura para nos proporcionar a uma das mais belas viagens que o ser humano pode desfrutar: a viagem ao seu imaginário.

Conhecer a sua mente, seus sonhos, deixar o pensamento te levar....
Conhecer um pouco de si mesmo!





4 de maio de 2012

Mudei sim... pra melhor!




Se eu mudei? É claro!
Hoje eu me valorizo mais.
Não deixo qualquer palavra de qualquer pessoa me atingir
Não choro pelo que não vale a pena
Não imploro amor de ninguém
Descarto falsidade
E não corro mais atrás de quem eu sei que não me quer por perto.


Resumindo: hoje em dia, aprendi a ser mais eu. A me valorizar mais. A dar mais importância para mim, meus sentimentos do que colocar os outros em 1° lugar e não levar a nada além de chateações, aborrecimentos, decepções.

Mudanças impostas pela vida, outras necessárias por mim mesma.
Fato: estou mais satisfeita comigo!

Muita coisa poderia ter sido diferente, eu não precisaria ter me tornado assim, mas se as pessoas e as coisas assim quiseram, quem sou eu para discordar, não é ;)

Beijos e um bom fds, chuvoso e frio, rs... bom pra ficar quietinha cama curtindo o amor, o filme, só soninho, a leitura ou o que mais gostar de fazer haha...

3 de maio de 2012

Goles de perseverança



Mensagem motivacional
para os dias em que você não sabe ao certo por que saiu da cama
se tudo dá errado...

2 de maio de 2012

Carioca, sim senhor!

Ser carioca é mais do que uma naturalidade, dentro de uma nacionalidade: é um jeito de ser! E carioca, é abençoado por Deus e pelo Cristo, de braços abertos, orando por nós e nós proporcionando belas paisagens e momentos únicos. Abaixo, posto algumas das mais belas fotos de nossa cidade, ao meu ver, e que me dão arrepio e um total orgulho da cidade, apesar de seus pontos negativos e contras. Falta conscientização, de nós mesmo para cuidar do que é nosso e poder então admirar. Parar de enaltecer o "lá de fora" e dar valor ao que temos aqui e que não é pouco. A começar pelo povo, que na raça e na coragem, mata um leão por dia para sobreviver mas não perde sua alegria de viver!

Boa degustação!