30 de novembro de 2012

Intolerânia...




Pois é, tenho percebido muito isso ultimamente! Tem certas coisas e principalmente pessoas que estão conseguindo me tirar do sério. A minha paciência é uma coisa que tem se esvaído progressivamente a cada ano. Mas eu nem sempre fui assim não. Na verdade, sobre meus sentimentos sempre fui muito introspectiva. Nunca fui de extravasar. Sou extrovertida para fazer amigos, conversar, desinibida em situações com o público. Mas para falar dos meus sentimentos, do que eu não gostava, do que me incomodava, do que me chateava, sempre fui meio na minha. Por medo. Medo de desagradar as pessoas, medo de me indispor com elas, medo delas não gostarem mais de mim por conta das minhas opiniões contraditórias, medo de não ser mais aceita, medo de decepcionar. E com isso eu não me impunha. Eu era muito passiva quando se tratava de tomar alguma atitude mais enérgica para o lado pessoal. 

Depois da terapia, fui aceitando que cada pessoa tem um jeito e que familiares, amigos e conhecidos, se gostam de mim, gostam do jeito que sou. Claro que todo mundo tem defeitos e eu não poderia ser diferente. Teria sim que controlar e trabalhar em cima de alguns, porque apesar de gostarem de mim, ninguém é obrigado a aceitar minhas atitudes e minhas ações. Mas, parei de ser encanada com não criar uma situação que desagradasse alguém só para não ficar mal com essa pessoa. Passei também a me aceitar mais com relação a entender que as pessoas são o que são e que não precisam fingir o que não querem. Fato é que depois que entendi isso e comecei a colocar em prática, literalmente liguei o "F#@" para algumas pessoas. Também parei com um grave e sério defeito que eu tinha de "não querer ver" os defeitos das pessoas que eu gostava. Só conseguia enxergar isso depois que me magoavam. Aí,já era tarde demais. E mesmo assim, eu me calava. Fui somatizando insatisfações e frustrações e quando vi, estava presa a um mar de inconformismo, problemas de saúde e de relacionamentos. Quando vi que só eu me prejudicava com essa minha atitude, parei! parei primeiro porque não me fazia bem, segundo porque eu não queria ser assim de fato e terceiro, porque eu ficava me consumindo pelos acontecidos e as pessoas não. Cagavam e andavam para mim, se tinham me magoado, como eu estava me sentindo. Sendo assim, resolvi ser igual a maioria. Sim, porque existe uma minoria que não é tão egoísta assim e se preocupam sim com quem está a sua volta, a maneira como expõem as diferenças, tratam as divergências com cuidado. É uma espécie quase em extinção, mas ainda existe!

Como estava falando, então parei de ser boazinha com o mundo e só levar na cabeça. E por falar nela, por conta de não extravasar minhas emoções, tinha (e ainda tenho) dores de cabeça homéricas relatadas como enxaqueca tensional. Ou seja, qualquer coisa que o meu corpo entenda como stress ele reage causando uma dor insuportável. Então, antes doer de qualquer forma nos outros do que em mim. Hoje, se algo tá ruim, fecho a cara. Se alguém me chateia não procuro meras palavras para explicações, descarrego tudo mesmo. Se estou inconformada com alguma coisa, logo será sabido disso. Se alguém pisou na bola, não vai ficar por isso mesmo. Não penso mais que é melhor aceitar o que fazer comigo porque não vai adiantar muita coisa falar. Sim, é fato também que por mais que se grite, esperneie ou quebre o barraco, certas coisas não mudam. Mas ao menos fico feliz de ter podido demonstrar a minha indignação. Mesmo que não vá dar em nada. Pelo menos não fico remoendo a situação mil vezes achando que eu poderia ter feito diferente. Isso é a pior coisa que existe. Porque a gente quer mudar mas não tem mais como!

Então, depois que eu tomei algumas das pílulas da Emília  a boneca de pano que não falava, passei a falar mais do que o necessário. Peguei o gosto de cuspir cobras e lagartos e comecei a ver que em certas ocasiões pegava pesado demais. Até eu aprender a dosar, levei outras porradinhas também. Que me desanimaram um pouco, é verdade. Pois você pensa: se falo, tô errado, se não falo também. Então, o que fazer? Mas também garanto que com o tempo a sabedoria de saber o que fazer e o que falar e como fala para cada pessoa também vem. Mesmo que a minha nova postura não agrade a algumas pessoas, estou satisfeita de hoje ser assim. Feliz por me expor mais. Feliz por conseguir não encanar se depois de alguma desavença a pessoa continuará a gostar de mim e a ser meu amigo. Já aconteceu de, após eu dizer algumas verdades, a pessoa mudar. Isso é mais comum do que parece. Porque as pessoas podem falar o que pensam do jeito que elas querem, mas não sabem ouvir de volta. Fazer o que? Vivendo e aprendendo.

Mas enfim, toda essa minha mudança interior me deu além de mais coragem um pouco de sabedoria também. Principalmente sobre mim! O suficiente para saber que em determinados momentos, se eu abrir a boca fudeu! Vai dar merda, na certa! Então, nesses casos, evito! Se é com alguém que sei que terei que conviver depois então, prefiro sair de perto pra não arrumar problema. Mas tenho que confessar que tenho tido vontade de matar um infeliz aqui no trabalho. Aliás 1 não, 2! Numa tacada só. Primeiro porque certos comentários me irritam profundamente. Não, não são comentários deferidos à mim. Mas como sempre é dito de uma forma generalizada, como já diz o ditado: " se a carapuça serviu?". Segundo, detesto pessoas que ficam fazendo piadinhas infames  de humor sarcástico, embutindo uma verdade no meio, deixando subentendido nas entrelinhas. Seja homem ou mulher de verdade e bata no peito assumindo suas convicções. Mas não faça piadinhas mandando indiretas. Tenho vontade de zunir longe um ser destes. Terceiro, comportamento infantil fora de hora me irrita. Todo mundo tem seu momento palhaço, seu momento bobo, seu momento besteiras. Com amigos, numa hora de lazer é legal e até rende boas risadas. Mas na hora do trabalho, quando todo mundo está concentrado é falta do que fazer. E que aliás, nem é. Trabalho tem de sobra. Todo santo dia de manhã, eu já chego aqui rezando para não dar uma de Mônica, rodar a baiana em vez do Sansão e dar umas boas "coelhadas" neles. Fora o papo, gente, sério. O que leva uma pessoa a falar de sacanagens o tempo todo como se quisesse provar algo para alguém? É gay, só pode! (Nada contra os gay, desde que sejam legais). Enrustidos, daqueles que pela sua própria conduta, não irão se assumir. Serão para sempre infelizes e por essa infelicidade, alfinetam o mundo é à todos que nele estão. Não é uma sacanagem saudável, é aquela que denigre. E o rádio??? Deus, nunca tomei tanta aversão a rádio na minha vida. Logo eu que sou louca por música e por notícias. Primeiro, música é gosto, cada um tem o seu! Nada contra o cara ser roqueiro, mas porra, use fones para ouvir "rock bands". Eu não sou obrigada a ouvir junto. Se eu soltasse um "Naldo na veia" duvido se iriam gostar. Segundo, se um programa já contem comentaristas, dispensam os demais aspirantes a um. Eles comentam o comentário do comentarista. O cúmulo! E na grande maioria das vezes, só eles estão certos em suas convicções. Outro ponto que me dá nos nervos é a repetição. Detesto pessoas repetitivas. Me tiram do sério. Elas não têm noção do quanto! Eles ficam repetindo a mesma palavra, a mesma frase, a mesma zoação, o tempo todo! Incessantemente! Do tipo: "malucooooo, malucoooooo, malucooooo." "Que isso??", "Que isso??", "Que isso??" e demais palavras que é melhor nem escrever. Cara, que sacoooooooooo!!!! Socorro!!! Vou cometer um homicídio! E isso já é avisado aos demais colegas de trabalho. Não aguento mais controlar meus nervos. Quando a pessoa faz sem querer, eu até relevo, embora hoje em dia não seja mais o meu perfil. Mas quando a pessoa abe que tá incomodando e mesmo assim continua, é sacanagem. E com esses aí, não terei pena não. Ainda bem que não tô sozinha nessa minha teoria, hihihi (riso do rabugento - aquele cachorro do desenho...

O direito de um começa quando termina o do outro, já diz a lei dos bons costumes, do bom senso e da convivência harmoniosa. Mas esses itens parecem não existir na listas destas pessoas. Sinceramente, não sei até quando irei aguentar sem explodir. A máxima da dupla que se chama de "Arraial e Búzio", codinomes esses que desconheço a finalidade, é tocar a campainha da empresa todas as vezes que um sai para fazer algo na rua. Gente, juro, nessa hora vou ao apogeu da minha revolta. Acho que eles estão no lugar errado. Aqui não é o maternal, jardim de infância. Se eles tinha o intuito de causar, já conseguiram. Mas cuidado, agora estão despertando a ira assassina das pessoas. Sabem aquela música do Charlie Brown Jr que diz " hoje eu só quero que o dia termine bem". Pois é, é o meu mantar aqui! Aff!!!

Se eles estão vivos até agora prova que já consigo exercitar mais a minha paciência, a pergunta que não quer calar é: "até quando?"




28 de novembro de 2012

E assim, nós somos felizes


Eu gosto dessa nossa simplicidade. Da forma como encaramos o amor de frente, olho no olho. Porque assim conhecemos e desfrutamos desse sentimento da melhor maneira possível. Nada de purpurinas, muito menos alto de falante. A gente vive assim, de chinelo e bermuda. Cabelo num rabo de cavalo e sem maquiagem. Também ao pé do ouvido, bilhete na carteira. Ninguém precisa saber, ninguém precisa entender. Eu e você nos entendemos e por consequência, compreendemos bem o que é o amor. E por mais que achem sem graça, descobri que tudo que é feito na calada da noite é mais emocionante. E por ser em segredo, torna tudo muito mais íntimo. Muito mais nosso. 




27 de novembro de 2012

Precisa-se de tão pouco...


Um sorriso bobo, um filme bonito, e um sofá. 
Uma flor roubada, um vinho vagabundo, uma caminhada na beira do mar.
Uma vontade compartilhada, um gosto em comum, um decote, uma barba roçando o pescoço.
Roupa com cheiro de amaciante, conversa
s ao telefone, alguns dias longe.
E muitos dias bem perto.
Dormir querendo, acordar pensando.
Um all star surrado, poesia, amigos em comum.
Salto alto, perfume, olho no olho.
“Lembrei de você...”
A paixão precisa de tão pouco pra acontecer ...

A palavra não dita. O tempo que apaga. Meio sorriso. Muitos desencontros.
Uma vontade guardada.
O quase, o talvez, o outro.
O passado que não passa, a indiferença, e tanto faz.
A paixão precisa de tão pouco pra virar ‘nunca mais’...




K.


"Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar."

Rubem Alves








25 de novembro de 2012

Tudo vale a pena...



"As vezes ouço passar o vento, e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido" 


Fernando Pessoa. 





24 de novembro de 2012

Simples assim...



“Quando as pessoas se importam umas com as outras, 

sempre dão um jeito de fazer as coisas darem certo.”




[Nicholas Sparks]



21 de novembro de 2012

Até o tempo precisa de tempo para agir...


Estar em um relacionamento sério vai muito além do que assumir alguém como namorado/noivo/marido. Estar em um relacionamento sério requer um sentimento que nos faça ter vontade de ter compromisso com o outro: compromisso de ser fiel, compromisso de superar as crises, compromisso de não abandonar o outro no incêndio, compromisso de estar junto na saúde e na doença , compromisso de perdoar, compromisso de não magoar, compromisso de estender a mão, compromisso de ter gratidão, compromisso de caminhar ao lado na vida e nos sonhos. Compromisso de construir juntos. Tem quem ame e não queira ter compromisso. Ter o amor e o compromisso , ou apenas um dos dois, é uma escolha pessoal e intransferível, que podemos fazer em diversos momentos da nossa vida, várias vezes ou para sempre.




Ah, o amor e as suas consequências. Quantas pessoas felizes e infelizes por conta dele. Por conta de suas atitudes, suas posturas, o que não fez ou o que não disse. O que deixou pra lá, pra amanhã, pra depois e nunca mais terá a chance de fazer de novo. O amor é uma dádiva. Não pra todo mundo e não o tempo todo. Achar o amor certo é uma tarefa mais difícil do que parece. E para achar esse tão sonhado amor, é necessário que estejamos preparados para recebê-lo. Receber, e vivê-lo. Muita gente o tem mas não sabe usufruir o melhor dele. Muito menos se dá conta, de repente, que tem essa joia nas mãos. Quem sou eu para me atrever a devanear sobre o sentimento alheio. Quem sou eu para me atrever a apontar os certos e os errados dos relacionamentos. Quem sou eu para questionar as razões de agir assim e agir assado. Quem sou eu para levantar comparações... Eu sou apenas uma pessoa que apanhou muito da vida, insistindo em relacionamentos errados e eu que me forçava a acreditar que eram certos. Sou uma pessoa que acreditou nas pessoas erradas e dispensou as pessoas certas. Que tive muitos momentos de felicidade, mas outros de pura tristeza e sofrimento. Tive que aprender com as caídas, com o amargo e duro gosto de estar no chão e tentar achar apoio para se levantar e não encontrar. Já chorei por horas a fio nas madrugadas da vida e no dia seguinte, ao me perguntarem, eu respondia com um sorriso forçado: "tô bem... tranquilo!". Tranquilo nada! Mascarar o que se sente é a pior coisa do mundo. É renegar a si mesmo por vergonha, por medo de se mostrar, de admitir. Agir assim em nada muda a situação, mas muda a maneira como podemos encará-la. Não nos afastar de quem de fato gosta da gente é imprescindível. Sim, seremos chatos e taxativos muitas vezes. Bateremos na mesma tecla e vamos revisar o acontecido mil vezes, pior que detetive de policia. Mas quem nos ama de verdade terá paciência e saberá não só compreender como aconselhar, acolher e apoiar. Não adianta querermos aprender na marra. Não viveremos 1 ano em 1 dia. Talvez e contrário sim. Com o tempo... tudo se ajeita.

Sempre fui impulsiva e avassaladora, sem querer deixar nada para amanhã, nem explicações. E em determinados momentos da vida, me vi obrigada a ter que esperar. Esperar que passasse, esperar que a poeira baixasse, esperar uma resposta, esperar uma solução. Nada disso veio com o raiar do sol. Nada eu consegui pela simples vontade minha. Aguardar é uma dádiva. Feliz daquele que sabe e exercita isso! Dia após dia, fui aprendendo a deixar as coisas acontecerem. A entender que a sabedoria não vem de onde mais esperamos. Que o tempo é fundamental, principalmente para o autoconhecimento. Aprendi que dar valor ao que sempre tivemos é crucial. Aprendi a dar valor a mim. Aprendi que as respostas podem nunca vir, que a solução certa pode nunca existir. Aprendi que a maturidade independe dos anos que se tem, mas do caminho que percorremos. E que só assim, entenderemos que estaremos prontos. Nessa minha longa e nem um pouco fácil jornada, li alguns livros que me disseram muito. E um deles, em especial, retirei esse trecho que tenho para mim como um mantra. Me poupou algumas idas a cadeira da minha terapeuta, mas com a ajuda dela, pude me sentir segura e confiante para seguir em frente sem deixar partes de mim para trás. Colar nem sempre é possível. Às vezes, com a queda, cacos se estilhaçam tornando impossível colar. Mas sempre se pode prosseguir sem determinados pedaços ou substituí-los por outros. Cai e levantei, levantei e cai. O que conta pra mim não foram quantas vezes fui do apogeu à queda. Mas sim a forma como via essa queda e como eu achava o meio para me reerguer. Quando estamos desesperados por uma resposta, não conseguimos enxergar muitas vezes o que está diante de nossos olhos. Não adianta forçar. Haverá uma momento certo para que essa compreensão venha e que tudo se encaixe no seu devido lugar. Não é fácil esperar, nem é fácil conseguir ver. Mas é necessário tentar...

Tudo tem seu tempo, há um momento oportuno para cada empreendimento debaixo do céu:

Tempo de nascer, e tempo de morrer;
Tempo de plantar, e tempo de colher a planta;
Tempo de matar, e tempo de sarar;
Tempo de destruir, e tempo de construir;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
Tempo de gemer, e tempo de dançar;
Tempo de atirar pedras, e tempo de ajunta-las;
Tempo de abraçar, e tempo de separar;
Tempo de buscar, e tempo de perder;
Tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de costurar;
Tempo de calar, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar;
Tempo de guerra, e tempo de paz.

Philip Gulley



Quando postei esse texto para uma amiga que anda passando por uma situação, não almejava que ela simplesmente aceitasse isso, mas que servisse de conforto para a certeza que todos nós sabemos, mas não admitimos: que uma hora, as coisas acontecem. Para uma impaciente como eu, esperar é um martírio! Mas hoje eu já aprendi a esperar as coisas certas no tempo delas. Tudo tem um tempo para acontecer, não adianta antecipar nem atrasar. A minha amiga, que estava na situação periclitante X entendeu na hora. Mas uma outra, que já se desiludiu muito com a vida, com as pessoas e acredito eu que ache que nada mais vai dar certo para ela e vive a espera de dias milagrosos, disse que "é tempo demais para mim". Tentei responder a ela que o tempo de Deus ou não, não caminha de acordo com nossa vontade. E que, passado por determinadas situações na vida, aprendemos mesmo que não quiséssemos a esperar. Alguns compreendem, outros apenas aceitam. fato é que não somos nós os donos do tempo, é o contrário. Ele que nos manda. Ele quem determina e não nós. Dai, ela me vem com a máxima: "mas meu tempo já passou!". Como assim o tempo já passou? Estaria ela falando dos anos de idade ou das oportunidades? Fiquei me questionando... sem saber o que ela quis dizer, arrisquei a dar uma resposta genuinamente redundante. Bati mais uma vez na tecla que a gente a prende a esperar, assim como aprende a aceitar, porque não tem jeito. Ou vivemos num inconformismo eterno ou podemos descer do alto da nossa zona de conforto e resolver nos abrir e fazer um esforço para entender aquilo que vai aquém do que estamos acostumados. Viver de cara amarrada para a vida não dá. Muitos menos inconformada porque as coisas não saíram do nosso jeito, nem no prazo que queremos. Grande parte das nossas vivências serão assim. Então, é mais fácil tentar compreender. O que não quer dizer aceitar, embora em alguns caso não nos reste muita escolhas Tem coisas que estão além do nosso poder de mudanças. Mas, não é por isso que não é certo o que acontece. Tudo tem uma explicação e um porque na vida. na hora certa as respostas surgirão e a tão sonhada sabedoria nascerá. Nenhum tempo já passou. E nada foi em vão. Não tenho hoje, mas posso ter amanhã. Senão o planejado, um inesperado muito melhor. Mas a sabedoria que obtive através da vida é para a minha vida toda. Dei algumas cabeçadas. Surtei um pouco, bati cabeça aqui e ali e reneguei muitas vezes. Mas não teve jeito, aprendi anos e meses em dias. Uma coisa é muito certa: quanto mais a gente tenta fazer por onde, mais nos distanciamos do que de fato queremos, quando não é para ser. É difícil, mas em vez de ter raiva e rancor, e mágoas e ódio, tenta abrir o coração e a mente para o que a vida está nos dizendo e que, por tudo que sentimos e queremos não conseguimos ouvir... Mas uma coisa é certa: independente de ser mais cedo ou mais tarde, todos nós aprenderemos um dia. E isso não é uma escolha. Apenas o modo como resolvemos adquirir esse conhecimento é que é opcional!

E depois de muita burrada, muita cabeçada, muitos erros, 1 acerto: encontrei minha cara metade, escondida sob os erros e as burradas dela também. Assim como eu, procurando nas pessoas erradas a certa que tanto sonhava. Mais uma coisa que comprova que quando menos se espera, acontece. E quando tem que acontecer, quando é para ser, vai ser. Não adianta negar, não adianta fugir, não adianta nada. Nem mesmo tentar se convencer com o velho discurso de quem já se machucou de que "nunca mais...". E graças a Deus que eu me permiti viver, que eu me permiti arriscar, mesmo com medo, mesmo marcada, mesmo com muitas cicatrizes. Elas não podem ser apagadas mas foram suavizadas. Porque nem me lembro mas da dor causada por elas. Nem me lembro mais do antes, antes dele. Porque o amor dele me restaurou. Me curou. Me motivou. Desse amor eu não preciso ter medo porque ele não é destrutivo. Ele não é maligno. Ele não é devastador. 
Uma das melhores coisas da vida é amar e amado ser. Ser cuidada, protegida e compreendida. Ter ao lado alguém que te aceite do jeitinho que você é. Que não critica seus defeitos e enaltece suas qualidades. Alguém que move mundos e fundos pra te fazer feliz. Alguém que faz as maiores palhaçadas do mundo para arrancar um sorriso seu. Que não se cansa em tentar transformar seu bad day num dia melhor. O amor certo é aquele que desperta o seu melhor, que faz você ser melhor. E melhor do que tudo isso junto, só a certeza de que se tivesse que escolher novamente, não êxitar em fazer as mesmas escolhas, mesmo com problemas e dificuldades. Uma das minhas maiores conquistas na vida é ter conseguido o coração do meu grande amor, meu marido Edmar Rodrigues ♥ Minha vida, meu tudo!

Mas se não fosse necessário um tempo para eu entender isso e até mesmo que o amor certo vem no temo certo e que as pessoas têm a sua hora para entrar na vida de outras, que ciclos têm que ser encerrados. Que o amor próprio precisa existir. Entender que a perseverança em insistir no que vale a pena vem da sabedoria com o tempo, talvez nada disso tivesse acontecendo comigo agora. É preciso entender que até o pobre do tempo leva tempo para ajeitar as coisas em seu caminho. Não é de uma hora para outra que as coisas acontecem, é aos poucos! E tendo isso em mente, vou seguindo minha caminhada, meus aprendizados, acumulando vitórias e derrotas, porque para vencer é necessário perder para saber como ganhar! Todo sentimento precisa de tempo, para nascer, crescer, viver e morrer. 

Uma excelente semana...







16 de novembro de 2012

Não é apenas um filme!




Sou fã e talvez por isso esse post não valha a pena para algumas pessoas, pois acreditam que eu não terei a imparcialidade necessária para comentar sobre o tema. Mas, o que eu proponho sempre em qualquer filme, música, peça de teatro, livro, manifestação cultural e que se tenha o olhar apurado para ver além do que é mostrado e que se possa refletir sobre "a moral da história".

Ontem fui ver o final da Saga Crepúsculo - Amanhecer parte II - e amei. Claro, não só porque o filme de fato foi uma super produção, com efeitos especiais magníficos, com atores talentosos, com uma trilha sonora legal e uma história envolvente. Para quem é fã de qualquer coisa, a tal coisa sempre agrada. Mas, mesmo que eu ñ fosse fã, ñ poderia deixar de falar das partes boas de tudo isso. Apesar de ser um filme baseado em lendas de terror e que tem a mitologia de culto ao "demo", o assunto foi tratado com leveza e romance e que prova que até mesmo a mais estranha e repugnante das criaturas tem escolhas e escolhe viver dignamente ou não. Mostra também como respeitar as diferenças, já que vampiros e lobos, criaturas irreais vivem num mundo de seres humanos. Tudo bem que a vivência deles é meio que às escondidas, justamente para evitar o preconceito e o medo do desconhecido. Mas mostram como eles tentam viver normalmente e bem com os demais, vivendo as suas vidas sem atrapalhar ninguém. Mostra que o amor pode superar as adversidades. Mostra que sempre existe algo verdadeiro pelo que vale a pena lutar. Mostra que cada pessoas tem seu lugar de encaixe no mundo. Mostra que sempre pode haver compreensão quando estamos dispostos a compreender e a aceitar. Pena que essa parte, muita gente não vê. Ou critica porque não gosta ou critica porque não conhece, ou até mesmo, critica porque não se permitiu ver. 

Numa trilogia de um total de 5 filmes (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Amanhecer parte I e II) a história de amor entre uma mortal e um vampiro arrancou suspiro. Ainda outro ser se apaixona pela mocinha formando o triângulo amoroso mais pacífico do planeta. E, pela primeira vez não há certo ou errado apenas dois homens em suas razões disputando o coração de uma mulher. O mau ficou por conta de um quarteto intitulado "clã" dos vampiros que ameaça acabar com a tranquilidade e ameça o amor dos dois. Por diversas vezes são colocados à prova, mas com determinação conseguem vencer os obstáculos. Há ainda a trégua entre vampiros e lobos para que se consiga um bem comum que é lutar pela verdade, pelo que é certo. Inimigos mortais se juntam contra uma injustiça quando uma criança é ameaçada.  E é tão bonito de ver as crianças, que são as maiores influenciadas, batendo palmas, vibrando, gritando. A moral da história são diversos fatores que fizeram o filme ser um sucesso, principalmente entre a parte "teen". Só que a maioria não vê. Em vez de enaltecer cultos satânicos e tal o filme é uma mais leve, não fica focando na religiosidade e vai para um lado mais de fantasia. Já que toda criança já fantasiou um vampiro e um lobisomem. Já ouviu histórias sobre isso. Seu imaginário já voou acerca das histórias lidas sobre isso. E aproveitando esse gancho, joga-se uma história de amor. Pessoas totalmente diferentes se apaixonam e criam um cenário de adversidades. A cada novo filme um novo obstáculo para o casal que sempre consegue enfrentar o "mal" e se dar bem. E a cada filme ganham novos aliados nessa guerra, pelo simples fato de "fazer o que é certo", "pelo bem". 

Gosta-se porque gosta-se. Não há explicação. Me envolvi com a história e fui cativada por todo o contexto dela. Do início ao fim. Mas eu tb me propus a me deixar ver por detrás da história já enrredada. Sempre há as conclusões pessoais que contam. Em tempos de filmes de realidade nua e crua e que não nos deixam sair do nosso cotidiano de violência, vem uma história como num conto de fadas para amenizar. Não é um sobrenatural tão horripilante, rs. E, ao longo de alguns anos, vampiros os Cullens e os lobos viraram os monstrinhos mais queridos do planeta. Também, diga-se de passagem, com atores lindos, quem não se apaixona, não é??? rs. Todo mundo quer ser a Bella. E toda mulher quer encontrar seu Jacob, seu Edward. Que independente de como sejam em estilos de vida, de jeito ou fisicamente, querem amar de verdade e viver com uma mor que vale a pena. 

Grata ao filme também por me fazer ver, mais uma vez que posso não ser como a senhora Bella Swan, mas achei meu metade Edward, metade Jacob. Que me trata como única, como rainha, que me faz ver que tds os dias morreria por mim e que lutaria por nós até o final. E quem disse que adulto não sonha??? Sonha sim, mas secretamente, rs. E por instantes, voltei a ser criança e me deixei levar pela magia e encantamento.

Bom, dizer as más línguas, que a autora disse em uma entrevista que apesar de ter encerrado, oficialmente a trilogia, ainda tem material para mais filmes. Então... para o adoradores, ainda resta uma esperança. E caso não venham mais lobos e vampiros por aí, ficamos com uma bonita história e com um lindo final feliz (só pra variar, né? rs).



13 de novembro de 2012

O que é mais fácil?




O que me inspirou a pensar nesse texto é uma situação real e não hipotética. A violência em SP está descontrolada. Até agora, desde que começou já são 226 mortes. Bom, ao menos ontem à noite era essa a estimativa. Hoje já deve ter acontecido outras, infelizmente. O governo do estado e federal se unem para bolar um plano de segurança para tentar conter essa onda que amedronta às pessoas a ponto de não saírem de casa por não saberem se irão voltar. A maioria dos alvos são policiais, não se sabe ao certo porque. Há extermínios hediondos até mesmo para os mais podres das criaturas. Já foi noticiadas que essa chacina em massa havia sido alertada há algum tempo, mas não teve credibilidade, acharam que seria ousado demais ou que não seria possível executar um plano de grande proporção como esse. Não sei porque não foi dada a devida atenção que merecia o caso, mas agora, por uma subestimação de alguém, várias pessoas estão pagando. Algumas são mortas a esmo. Outras são alvos certos. Saem de casa para trabalhar, ganhar o pão de cada dia, estudar, batalhar para crescer na vida e de repente, famílias são dilaceradas, filhos sem pais, pais sem filhos e se perdem não só na vida das pessoas mas na memória. Daqui a pouco viram apenas dados e estatísticas e suas mortes continuam sendo em vão.

E o que fazem as pessoas responsáveis pela ordem pública, pelo cumprimento da lei, obrigando a pagar pelos crimes e que os criminosos não fiquem impunes? Aumentam o seguro de vida dos policiais de SP. Porque, subentendem-se que já que a coisa saiu do controle deles e como eles não podem proteger e evitar as mortes mesmo, ao menos que as famílias das vítimas não fiquem desamparadas financeiramente. Bravíssimo, parabéns! É assim que se resolve as coisas mesmo, da maneira mais fácil! E aumenta-se a impunidade, aumenta-se a certeza de que aqui é o país do oba oba e da corrupção, onde tudo consegue-se comprar, até a honra e o silêncio das pessoas. Dinheiro compra tudo, menos a revolta. E é essa revolta, independente de ser pelo motivo certo ou errado, é que tem motivado as pessoas a tomarem as decisões mais fácil: matar! Não gosto, mato! Tô de caso cheio, mato! Quero me divertir, mato. Estou sendo inconsequente, mato! Quero fazer justiça, mato! Quero vingança, mato! Quero entrar para a história, mato! Afinal, nossa história está cheia de heróis assassinos e que nos inspiram, desde crianças, que matar resolve as coisas. Desenhos tem homens bons que matam homens maus. O cinema sempre cultuou os embates entre mocinho e bandido, os tiroteios saíram dos filmes de faroeste e vieram para as cidade grandes. Nas nossas guerras de verdade, mata-se com a desculpa de ser por uma razão, justifica-se que há sempre um mal menor para um em maior. Mate-se para comer, mata-se para se proteger, mate-se para sobreviver. Desde os primórdios que a luta é justificativa e delas, muito sangue foi derramado. Em cima desse mesmo sangue outras civilizações, pessoas e ideais foram construídos, mas sempre com o mesmo fundamento de pensamento: matar é a saída mais fácil! Até para os suicidas, se matar é a mais fácil que enfrentar seus medos e suas derrotas, suas fraquezas e suas frustrações. São covardes, concordo! Mas do covarde ou corajoso, a morte está sempre embutida no pensamento das pessoas como o meio mais fácil de acabar com um problema.

Quem já não pensou em se matar ou querer matar alguém? Eu já pensei várias vezes, confesso. Óbvio que eu nunca chegaria as vias de fato nem de um e nem de outro, não em sã consciência. Pode ser que em legítima defesa algum dia. Fato é que esse pensamento passou pela minha cabeça diversas vezes! Quem nunca quis fazer justiça com as próprias mãos? Quem nunca quis acabar com alguém se esse alguém acabou com você? Quem nunca num acesso de raiva teve vontade de fazer um chacina? Quem nunca de TPM teve vontade de matar o primeiro que aparecesse na sua frente? Mas daí, sair do pensamento para a ação é um grande passo, igual a frase de Neil Armstrong: “Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade”. É mais ou menos nessa proporção. Além do fato de que vivemos em uma cidade regida por leis. E que somos um povo criado dentro de certos padrões de valores, moral e ética. Onde certas condutas são questionáveis. Crescemos sabendo o limite do certo e do errado, na mesma medida do sim e do não. Todos nós sabemos. Algumas pessoas são desvirtuadas e acabam saindo desses padrões de conduta. Ou elas tem algum tipo de problema psicológico ou é mau caratismo mesmo. Porque hoje em dia, na minha concepção, não cola mais a tal questão da má influência. Isso é desculpa para quem não quer enxergar a verdade: que alguém escolheu seguir pelos caminhos tortos em vez dos alinhados como a maioria. A razão disso, aí são 1000 variáveis, mas que cada um sabe o caminho que está trilhando e que vai colher exatamente aquilo que plantou, isso sabe. Acontece que tudo na vida são escolhas. Desde quem entra no mundo do crime, do tráfico, sujeito a morrer, como aquele que entra para a polícia com o intuito de defender. E voltando lá para o início da discussão, quem escolha não fazer nada, como os nossos governantes, age pior do que aquele que escolhe fazer o errado, mas escolhe alguma coisa.

Mas isso é culpa da nossa educação, da nossa sociedade. Facilita-se tudo para minimizar a culpa. Bebês  com menos de 1 aninho já sabe fazer essa chantagem com os pais. Se não dão o que eles querem choram, se dão, se calam. E os pais, achando que estão no controle comprando os filhos com brinquedos, doces, saídas e outras coisinhas mais, na verdade estão sendo manipulados. Talvez por se sentirem culpados por não estar grande parte do tempo com seus pequenos, pretendem compensar a falta dando-lhes agrado ou satisfazendo suas vontades. É o meio mais fácil. Na escola também. geralmente o filho único age de maneira "mimada" com a professora querendo apenas a atenção dela, e se esta não estiver alerta e com pulso firme, vai cair direitinho. E assim, crescemos com esse pensamento e vamos levando vida a fora essa concepção de que se forçamos um pouco a barra as pessoas irão ceder, simplesmente porque é mais fácil.  Quantas conversas foram evitadas porque é mais fácil? Ou tentar fazer a pessoa entender ou tentar se expressar. Por isso, não se conversa. Quantas repreensões foram evitadas por ser mais fácil colocar o filho para ver tv do que dizer-lhe não e ouvi-lo chorando durante horas? Quantas vezes desistimos de algo na vida porque é mais fácil abrir mão do que correr atrás e lutar? Abrir mão também não é fácil. Tem que saber lidar com a perda. Mas é mais fácil entregar-se a depressão do que visualizar a situação e analisar o que deu errado, analisar a si próprio. É mais fácil não tocar nas feridas e deixar pra lá, fingindo que elas não existem. Sempre, sempre optamos pelo mais fácil. Assim como num emprego, É mais fácil continuar com a insatisfação do que remexer a vida toda e encontrar o que melhor se adequa a você. É mais fácil se contentar do que arriscar. No relacionamento também é assim. É mais fácil continuar junto não gostando do que ser honesto e ficar sozinho. É mais fácil aturar pessoas e atos que não gostaria de tolerar do que ir em busca de alguém que de fato te complete. E como então, agora, podemos cobrar que as pessoas tenham ações condizentes com a situação e não apenas falar e fazer o mais fácil? E ainda tem aquela máxima né? "É mais fácil falar do que fazer"! Então, meus amores, diante disso...



"As situações da vida que exigem soluções radicais precisam receber atenção total, pois desistir de mudar é mais fácil do que decidir mudar. Temos uma capacidade infinita de adaptação e, por isso, podemos nos conformar facilmente com situações muito desagradáveis. É bastante comum, depois de trocarmos de emprego, de encerrarmos um relacionamento, enfim, de alterarmos alguma situação de sofrimento do passado, olharmos para trás e nos surpreendermos com a intensidade com que nos sujeitamos a certas circunstâncias insatisfatórias. A capacidade de adaptação pode levar a pessoa a se conformar com a vida insatisfatória que tem e desistir de mudar assim que os primeiros obstáculos surgirem" - Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor "Tudo ou Nada". 

Pra mim não é mais fácil eu me acostumar, me habituar com a deturpação, Mas uma andorinha só não faz verão, Justamente porque é mais fácil reclamar da situação do alto sua zona de conforto do que travar uma batalha de céus e mares para uma mudança que não sabemos como vai ser. É mais fácil ficar com o ruim conhecido do que com o suposto bom desconhecido. Olhando em volta, não foi só o governo de SP que tomou a decisão mais fácil, assim como os assassinos. Eles apenas recriaram o que vem sendo ensinados há muito tempo. Que é mais fácil se acostumar a viver no caos, na bagunça, na zona do que organizar cada coisa e cada pessoa em seu lugar, fazer uma limpa, uma faxina. Afinal de contas, quem nunca deixou pra amanhã a limpeza por preguiça ou jogou a sujeira pra debaixo do tapete porque não seria vista, logo não seria de fato!

Pensem nisso, se não for difícil demais...



"É mais fácil perdoar nossos inimigos do que nossos amigos" - William Blake


12 de novembro de 2012

1 min é muito pouco...




Gosto muito de ver programas tipo "The X Factor", "The Voicer", "Ídolos", "American Idol". Gosto de ver o talento e a vocação natas. Gosto de ver o empenho em batalhar para se superar e atingir os objetivos que se quer. Gosto de ver como os aspirantes a futuros astros da música lidam com a pressão e com os demais competidores que acabam virando inimigos, mesmo que não declarados. Sim, porque para ser um artista completo você precisa obter uma série de fatores que vai além de ter uma voz bonita e cantar bem. Tem que ter técnica vocal, carisma, postura de palco, são ensaios, coreografias e uma vida completamente dedicada à carreira e que acabam sendo tolhidos e impedidos de uma vida mais "normal". Muita gente acaba não aguentando a barra e surta ou larga de mão e começa a fazer besteiras. Isso acontece em diversos ramos profissionais, mas os ramos em que as pessoas se tornam públicas e famosas ainda é pior. Tem a imprensa massacrando, a mídia incessante e lidar com a sua imagem exposta, palavras que você não disse e julgamento de suas ações por pessoas que nem te conhecem e muitas vezes nem sabem da história toda. 

Bom, mas isso tudo é apenas um adendo. Vendo e os candidatos desses programas, independente se elas se dão bem ou não, fato que restam a eles apenas poucos minutos, quando não segundos para dar tudo de sí e mostrar a que vieram. E nem sempre preparados psicologicamente, acabam submergindo à pressão, ao nervosismo e nem sempre a apresentação sai como desejada e com o resultado que eles se empenharam tanto para conseguir. Muitas vezes temos apenas uma única chance para agarrar com unhas e dentes a oportunidade de nossas vidas, que geralmente é única! Mas será que apenas alguns minutos é suficiente para mostrar todo o potencial de alguém?

Fico me perguntando isso, primeiro porque danço e às vezes, em um determinado momento importante dá aquele famoso branco. E logo eu que ensaiei horas, dias, semanas e meses. Aperfeiçoei os movimentos, senti a música, criei a interpretação e na hora... nada sai. É frustrante. Assim como na vida, seja numa entrevista de emprego, numa discussão, numa conversa informal, às vezes você tem a resposta na ponta da língua e ela te falta quando você mais precisa, rs. Depois você lembra da palavra que esqueceu, da resposta ensaiada. Só que nisso, dependendo da situação, era a sua chance de aparecer, de fazer acontecer e a sensação por essas faltas é que você, sim, você mesmo que batalhou tanto para aquilo, derrubou a si próprio. Na vida é a mesma coisa; quantas vezes somos colocados à prova ou testados e uma coisinha dita de forma mal interpretada, um passo em falso, um olhar meio invesado, uma fala que não saiu aniquila a chance que temos e o pior, nos faz ser analisados por uma coisa de segundo e que nem quer dizer o que somos e o que queremos de fato. Um minuto faz desmoronas tudo que construímos uma vida toda...

É injusto, mas acontece mais do que imaginamos. Quase que corriqueiramente. Atire a primeira pedra quem nunca, depois de uma situação, se avaliou melhor e viu que poderia ter feito diferente? Mostra que por mais que estejamos ou achamos que estejamos preparados, a vida não nos permite ensaio. Ensaiamos atitudes e palavras, mas na hora do "valendo" não podemos "vacilar". Somos avaliados em segundos por uma vida toda. E muitas vezes, batalhamos por anos para tudo se desfazer que nem castelo de areia. Ficamos procurando aonde estava o erro, porque erramos, o que aconteceu, alguém para jogar a culpa ou se penitenciar para o resto da viga. Muitas vezes, carregamos a culpa, a frustração e a decepção pelo fracasso pelo resto da vida e embarreirando outras tentativas que podem não ser frustradas e nem mau sucedidas. Perfeito seria se a gente tivesse 1,2,3 chances de fazer direito, pra na hora do valendo a coisa sair como planejamos. Mas isso é um sonho impossível... e até bom em determinados momentos. Os mais religiosos dizem que "Deus tira com uma mão e dá com outra" - nem sei se o ditado é esse mesmo. Mas, quem sabe se a gente tivesse acertado na primeira, não tivéssemos tido que levantar e nos auto estruturar, encontrar a capacidade de reerguer, de olhar por novas perspectivas e obter novos conceitos, interesses, vontades. Da queda, apesar do aprendizado, podemos encontrar um novo caminho, que a cegueira pela decepção nos nos permite ver. 

É injusto perder em segundos o que se constrói por anos. Mas é justo se dar a chance de tentar por novos caminhos e desbravar novos horizontes. 
Uma coisa não substitui a outra, mas de repente... vai que dá certo?

 ;)


5 de novembro de 2012

Tipos de solteiras


Achei esse texto no face de uma página que curto "De repente trintei", logo essa página é um blog também. E ao ler esse texto, não só me diverti, pois me remeti ao meu passando tentando achar o tipo de solteira que eu era, mas também me diverti imaginando essas mulheres se portando desse jeito. De fato, é assim mesmo. Uma hora a gente surta, na outra estamos deprimidas, em outras em êxtase, rsrsrsrs... E na briga para encontrarmos o "nosso" homem, vale tudo!

Espero que gostem e divirtam-se...

12 tipos de mulheres solteiras




PS: quanto a minha conclusão, acho que me enquadrei em um pouquinho de tudo nos meus tempos de solteirice, hahaha


3 de novembro de 2012

Homem com H maiúsculo

Uma amiga do trabalho postou esse texto sexta e eu achei fenomenal! de fato, traduz nitidamente a diferença entre atitudes de homem que sabe o que quer e de um moleque ou "muleke" que se esconde atrás de desculpas. Vivi na pele a transformação de um menino em homem, e pude comprovar através dessas atitudes descritas no texto, que quando alguém quer alguma coisa de verdade, não há nada e nem ninguém que impeça. Ela corre atrás até o fim do mundo! Não sei se esse texto é dela ou copiou de alguém...




"Homem quando ama, ama mesmo. Pode até te fazer chorar uma vez, até porque ninguém é perfeito, mas com certeza vai se arrepender verdadeiramente, se desculpar verdadeiramente e não cometer mais este erro que te machucou. Homem quando ama, assume, doa o que doer ou a quem doer. Larga tudo, mas tudo mesmo. Não tem amiguinha gostosa, não tem peguetes instigantes, não tem mãe que não goste, não tem amigos contra, não tem filhos que possam interferir na relação de vocês, não tem festa, não tem nada. Se ele ama, ele vai correr atrás de ficar com você. Homem quando ama, ama mesmo, sem jogos, sem disse me disse, sem iôiôiô, sem milhões de feridas. Quando ele ama, quer curar tuas marcas passadas, fazer você esquecer todos aqueles amores que não deram certo e ser o diferente, o que vale a pena. Homem quando ama, não é perfeito, mas não é cafajeste, ele muda. Estou falando de homem, não de moleque".







Tenho medos...



Eu tenho medo, medo do que acontece e do que acontecerá. Tenho medo de mim, do meu próprio eu, desse lado selvagem que se esconde em mim e às vezes tenta aparecer. Tenho medo do que falaram, do que falam, de tudo. Tenho medo de cometer atos impensados, de me arrepender... Tenho medo de pessoas que mentem, que falam e não cumprem. Tenho medo de tudo e de todos. A vida nesse planeta está se tornando insana, um mundo constituído de mentiras, inveja e conflitos. A ciência evolui e o coração das pessoas então enfraquecendo, só falta agora serem substituídos por robôs.


(Isabelly Duarte)



1 de novembro de 2012

Apenas eu...



Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ.