28 de maio de 2010

Cartões fidelidade: tudo pelo cliente!

O avanço da tecnologia, a criação de um novo produto a cada dia aliado ao surgimento de uma grande quantidade de lojas espalhadas pelas ruas da cidade e dentro dos shoppings tem feito com que as tendências do mercado com relação aos consumidores se modifiquem e se atualizem constantemente. As estratégias para atrair clientes e que estes se tornem consumidores fiéis à marca e/ou produto tem sido uma disputa acirrada. Para tal, muitos recursos são utilizados. Desde o telemarketing de pré-venda, para o cliente conhecer o que vai ser adquirido, o pós venda, para saber quanto à satisfação e eficiência do produto ou serviço, e até serviços exclusivos das empresas para agraciar o cliente. É comum também dar bônus e brindes aos clientes para que satisfeitos (ou não) continuem com a empresa. Este termômetro serve tanto para a empresa saber como ela está se saindo no mercado, como para conhecer qual é o tipo de consumo e entender os desejos que as pessoas estão tendo hoje em dia com relação à consumo. O que podemos ver com frequência é uma fidelização do cliente, coisa que ocorre de maneira que a empresa, ao vender seu negócio ou produto, vende junto uma gama de serviços que o consumidor poderá fazer uso dele para sua total comodidade e conforto. Desta forma também, as empresas aproveitam para gerar uma credibilidade junto aos seus compradores, já que se mostram tão preocupadas com seu público consumidor. O mais utilizado hoje é o serviço de motorista que as empresas de seguro de veículo estão oferecendo aos clientes que saem de carro, mas bebem um pouco e, em decorrência da Lei Seca, não podem voltar dirigindo. Aí, é só ligar e solicitar, que em 10 minutos estará um motorista diante de você levando seu carro e a ti em segurança para casa. E sem pagar nada a mais por isto. Quer dizer, existe uma quantidade de solicitações que são gratuitas. Senão, coitados dos motoristas....

Ta certo, quantidade não é sinônimo de qualidade. Mas, venhamos e convenhamos: hoje em dia, está muito melhor a questão do “leve 3 e pague 1 dos serviços e produtos em geral. Mesmo que este “de graça” não saia tão de graça assim e nós tenhamos que desembolsar uma taxa tida como, simbólica. Vou falar da última novidade (e que não é mais tão novidade assim) dos cartões de fidelização. Vamos dizer que é a moda do momento. Pronto! Toda empresa hoje que se preze e quer galgar seu espaço no mercado, faz uso dos cartões de fidelização para seus clientes. De perfumarias, à livrarias, passando por vestuário, lojas de automóveis, telefonia móvel e acreditem, até farmácia. Como se já não bastassem o estabelecimento que pretende proporcionar maior bem estar e cativar o cliente e os serviços que ela oferece, agora qualquer e toda loja que se preze possui seu “kit fidelidade”.

Não, não é igual a cartão de supermercado ou lojas Marisa, Renner, Riachuelo e C&A, onde os mesmos oferecem apenas a oportunidade de pagamento facilitado de suas compras. Estes cartões de fidelização garantem ao cliente bônus e gratificações em cima de pontos obtidos através das compras realizadas naquele estabelecimento. Eu, virei uma colecionadora destes cartões. Não por gostar não, mas acabo sendo induzida pela velha pergunta: “- Você já possui nosso cartão de fidelidade? É rapidinho de fazer e não custa nada!”. Aí, lá vou eu fazer mais um cartão. Possuo do Boticário, onde já resgatei sabonetes e hidratantes. De livrarias onde já resgatei livro no valor dos pontos em questão. Nesta última semana, fiz uso do mais importante deles para mim: o da Vivo!

Todo mês eu recebi uma cartinha dizendo a que a empresa estava me parabenizando pelo consumo dos serviços e pelos anos de utilização da mesma pontos que mais tarde eu poderia trocar por um aparelho novo de celular. Nunca fui muito de acreditar não. Achava que os pontos me ofereceriam apenas aqueles aparelhinhos xumbregas e que não iriam me atraia em nada, de desing e tecnologia. Mas, recebi há uns dias uma cartinha (mais uma, rs), me dando mais um valor x de pontos e me mostrando os aparelhos que eu tinha deito à troca, caso quisesse. Todos de 3g. uns saiam mais barato, mas o que eu mais gostei, com o meu saldo total, saia de graça. liguei para a operadora para confirmar se a informação era válida mesmo. PI sempre existem as letrinhas minúsculas no final do contrato, rsrs... Mas não, era somente isto sim e, depois da confirmação de alguns dados estava efetuada a troca. Em alguns dias o aparelho chegaria em minha casa prontinho para usar. Era só trocar o chip. Não demorou nem 3 dias. E já estou eu, de aparelho novo em punho. Simples assim!!!

E, por aí, troca daqui, troca daqui. Reclama e ganha bonificação. Faz troca porque está insatisfeito e ganha desconto. A vida de cliente é tão chata! Rsrs. Claro, tudo sem seu lado negro, e aqui, nem vou entrar no mérito das ordem de serviço, das reclamações, quanto à questão de faturas e afins. Vou ficar apenas com o lado bom que já ta ótimo!

26 de maio de 2010

Pura sacanagem...

Desta vez, nem os bichinhos escaparam de serem os laranjas da vez para desvio de dinheiro e fraude da ONG SUÍPA. Esta semana o Ministério Público vai apurar estas denúncias e ainda a de maus tratos aos animais que, segundo os diretores da instituição, dizia ajudar, cuidar e providenciar tudo o que fosse necessário para um novo lar e uma vida boa a estes animais já tão sofridos!

Como sou apaixonada por animais e principalmente cachorros, fiquei arrasada com a notícia! Bom, na verdade já esperava que algo do tipo pudesse vir a acontecer. Confesso, desde que um dia ainda na faculdade fiz um trabalho ligado à ONG, deixei de ser crédula nas boas ações desprovidas de interesses particulares ligados a estas instituições não governamentais. Há sempre algum tipo de falcatrua por detrás da pele de cordeiro de alguém querendo fazer a diferença, ai ai... Foi assim com a LBV (Legião da Boa Vontade) onde o dinheiro que era enviado por nós colaboradores para ajudar o futuro de crianças doentes era revestido para aumentar o patrimônio dos diretores da ONG. Depois de a mídia passar infinitas matérias mostrando as mansões, os carros importados e os extratos bancários dos milhões em contas internacionais, me senti uma idiota. Eu colaborava todo o mês, assim como minha mãe e minha vó. E muitas pessoas que eu conhecia e que se sensibilizavam com os casos contados das crianças. Depois disto, passei a ficar descrente. E isto é muito ruim! Porque, tudo que acontece na sua vida, você duvida. Questionar, quanto às ações, quanto às circunstâncias é bom, mas ser incrédulo, não é não. Você começa a perceber que passa a ver somente “o lado ruim da história”! Não podemos generalizar, sei bem disto. Nem todo menino de rua é pivete. Nem toda pessoa que pede dinheiro é para comprar drogas e nem todas as instituições filantrópicas são feitas de falcatruas. Mas infelizmente, aqueles que possuem boas intenções são esmagados e prejudicados por aqueles que só querem se aproveitar da fé e da boa vontade das pessoas. Aí acabamos que instintivamente igualando na balança os bons e os ruins. Acaba entrando um pouco no assunto de ontem, o tal do preconceito que todos nós temos com alguma coisa. É que por sermos embromadas, acabamos fazendo um senso comum das coisas.

Agora, novamente me sinto “traída”. E vou parar de pagar a quantia de contribuição que eu depositava todo mês. Com relação a animais, sou muito coração mole! Acredito que eles nos deem respeito, amor incondicional, carinho, afeto e cuidado. Sem cobrar nada em troca. E, algumas pessoas insistem em maltratar estes bichinhos. Em bater, deixar sem comida ou água ou pior, abandonar só porque está doente ou dá muito trabalho. Fico indignada com estas coisas. Neste sentido, penso que nem com pessoas que tem trocentos filhos e os deixam largados por aí nas ruas, passando necessidades, sem ter o básico para sua saúde, educação e amor. Se não queria, pra que ter? Com os animais a regra é a mesma. Se não quer ter trabalho, por que pega? Deixa pra quem realmente vai poder fazer algo de bom por eles, que gostam de verdade dos animais, que vão cuidar e amar.

Junto com a minha decepção e com a tristeza pelo descaso e a ignorância com os animais, deixo um texto que consegui na internet falando deles. Não sei quem é o autor. Só sei que me comoveu demais e até hoje choro quando leio:


Pedidos de um cão para o seu dono:


1 - Minha vida dura apenas uma parte de sua vida. Qualquer separação de você significa um grande sofrimento para mim. Pense muito nisso, antes de me adotar.


2 - Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim. Você também precisa me ajudar a desenvolver bons hábitos.


3 - Deposite o seu carinho em mim, pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso, mais do que ninguém.


4 - Nunca guarde rancor de mim. Se eu aprontar alguma, não me bata e não me prenda de castigo. Você tem outros amigos além de mim, tem o seu trabalho, seu lazer, mas eu só tenho você.


5 - Converse comigo. Eu não entendo todas as suas palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só pra mim.


6 - Pense bem como você, seus amigos e visitas me tratam. Eu jamais esqueço.


7 - Quando for me bater, lembre que eu poderia facilmente quebrar os ossos da mão que me machuca, mas que eu não reajo por respeito.


8 - Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo porque estou de mau humor, preguiçoso ou desobediente, imagine que talvez a minha alimentação não esteja me fazendo bem, ou que tenha estado muito exposto ao sol ou que meu coração já esteja ficando cansado e fraco.


9 - Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer. Não pense logo em me abandonar para adotar um filhote. Você também envelhecerá.



10 - Quando chegar meu último e mais difícil momento, fique comigo. Não diga "não posso ver isso". Com sua presença tudo ficará mais fácil para mim. A fidelidade de toda a minha vida deveria compensar este momento de dor.

25 de maio de 2010

o preconceito mora ao lado, mais perto do que você imagina!

Não, não estou com mania de perseguição! Sei que há alguns dias escrevi um post falando sobre minha insatisfação com a atual forma física da minha pessoa, rs. Mas agora, isto nada tem haver com aquele texto. Não deixa de ter um link, mas a ideia surgiu de outros assuntos. Foi assim: não sei se já cheguei a comentar, mas estou investindo na área de segurança do trabalho! Cansei de dar murro em ponta de faca e ficar tentando cavar uma oportunidade no meio de comunicação. Se não dá, tenho que rumar para outra área onde eu possa me capacitar, especializar e que tenha espaço no mercado. Então, fui investir em uma área que está crescendo, que aprendi a me interessar por conta do meu antigo trabalho. E no curso, não só aprendemos e debatemos assuntos relacionados a segurança do trabalhador em seu ambiente de trabalho, seu bem estar, sua saúde no trabalho e do trabalho, mas passamos por vários temas polêmicos de situações que possivelmente podemos vir a nos deparar no cotidiano do nosso trabalho. Temas até tabus para a sociedade e que teremos que ter jogo de cintura para lidar com a situação. Por isto a importância de um conhecimento mais aprofundado no assunto.

Bom, partindo desta premissa, esta semana na aula de saúde ocupacional, discutimos e assistimos vídeos sobre temas ligados à diabetes, hipertensão, DST e homossexualismo. Como de praxe, colocamos, nós alunos, nossa experiências profissionais e particulares na mesa para que possamos fazer uma troca e saber mais do assunto. E, com todos estes ciclos de palestras, pude perceber que não há preconceito somente com quem possui algum tipo de doença, cor, religião, condição social e tipo físico. O preconceito está em toda a parte. Se você tem estudo, se você vai para os lugares conhecidos, se você tem carro, a maneira como se veste, como conversa, com quem anda, onde mora e a lista extensa segue sem que a gente perceba. E me dei conta de que, a partir disto, cada um de nós é preconceituoso com alguma coisa. Por mais que digamos que somos livres de preconceito. Porque preconceito com os outros é fácil de aceitar e pregar que é bobagem, que a pessoa não sabe o que diz, que é injusto. Mas quando parte de nós, sempre é justificável! Por exemplo: podemos achar que um homem apesar da sua instrução, do seu nível cultural e social por possuir crenças e valores éticos é uma excelente pessoa. Mas vai este homem ousar namorar a filha de pais que deram de tudo para ela e que neste patamar de conhecimentos está bem acima dele? Aí, o homem maravilhoso já não é tão bom assim! Assim como o funcionário exemplar que nunca falta, chega sempre na hora, faz todas as tarefas. Dependendo do local onde resida já levanta dúvidas do patrão se realmente tem caráter.

A partir daí, é fato que somos o que comemos, vestimos, falamos, como nos locomovemos, os lugares que andamos e as companhias. O mundo olha mais para o ter do que para o ser. E nisto passamos a ser rotulados. Daí, os grupos de colégio que tem apelidos e que muitos acham graça: as patricinhas, os nerds, os atletas, os bad boys, os faltosos, os que não querem nada, os gls e por aí vai.... E uma vez rotulado de algo é muito difícil dissolver a ideia daquilo e passar outra imagem, por mais qualidades e coisas boas que se possa ter.

O engraçado da história é que, quem mais condena o preconceito gera preconceito de todas as formas. As instituições religiosas são a maior prova disto! Elas pregam o que é errado e o que você nunca deve fazer. Mas não é um aconselhamento. É uma doutrina. Criam fiéis preconceituosos e burros, incapazes de discordar de idéias e opiniões erradas. E desta forma disseminam um modo de pensar único, dito como certo, incontestável. E frases como dar aos pobres quem tem mais, amar o próximo como a ti mesmo, não cobiçar, não desejar, não ter inveja e não matar ficam apenas remetidas à páginas do livro sagrado. Na prática, nada disto vale de verdade!

Eu, pessoalmente me recordo de ter sofrido preconceito quando estudava na escola que minha mãe era diretora. Então eu tirava boas notas porque os professores queriam agradá-la e não porque eu me esforçava e estudava. Sempre fui péssima em matemática e ser filha da diretora nunca ma ajudou a conseguir um A. Mas os alunos pensavam. Já fui tachada de patricinha, por gente que nem me conhecia direito, apenas porque eu fazia faculdade e saia para um monte de lugares. Nem se importavam em conhecer o meu lado simples, que na verdade era o que eu achava e acho graça da vida. Já sofri preconceito de filhinha mimada porque minha mãe se preocupava comigo e de todas as formas que ela podia, cuidava de mim. Já sofri preconceito de ser chamada de preguiçosa no serviço quando na verdade eu queria era arrumar um jeito de cavar uma demissão e nunca escondi isto de ninguém. E não sei mais o que pensam de mim por aí. Não meus amigos, minha família ou quem tem contato permanente comigo e que sabem quem sou de verdade! Mas aqueles que só olham por fora e julgam por algumas ações.

Já tive preconceito também e hoje me envergonho muito de algumas opiniões e idéias que passaram pela minha cabeça. As pessoas são mais do que na verdade se mostram. São além de apenas comportamento. Nem sempre eles vão ser o reflexo total da essência de um ser. Com este pensamento, tento me manter isenta e me limpar das impurezas que a sociedade implanta na gente sem que a gente perceba. Vou tentar olhar mais para mim para desta forma poder enxergar melhor o outro que está à minha frente. Mas, pelo visto, ver as coisas boas das pessoas não é mais uma qualidade. É coisa de pessoa boba demais, né?!

24 de maio de 2010

Eeeeiiiiiiii (((ATENÇÃO))): quem é vc?


Não tenho sido muito assídua do computador, principalmente da internet. Faço as coisas básicas como olhar e responder recados no Orkut, emails, postar algumas fotos, às vezes escrever um textinho pro blog, uma pesquisinha do curso e por aí vai. Coisas poucas. Há quem diga, ou melhor, acredito que a grande maioria da população mundial, vive conectada 24h por dia. Faz de tudo um pouco no computador e não vive sem ele. Já eu, acho que é uma grande ajuda em vários momentos desde entretenimento à acesso a informação. Mas não acho fundamental seu uso em tempo integral. Sempre que posso, recorro a outros tipos de recursos. Bom, enfim...

Então, entrando pouco, tenho falado pouco com meus contatos do MSN também. Sábado, fiquei um pouco mais e então um monte de janelas começou a pipocar na minha frente. Era um tal de gente chamando ao mesmo tempo cobrando oi, pedindo atenção, colocando emotions que eu fiquei doida! Desacostumei com este tráfego intenso de conversas, rs. E, fui falando, conversando, com uns mais, outros menos. Até que resolvi abrir a minha lista e ver quem estava on pra eu puxar um papinho e tal. Tomei um susto, minha lista tem mais de 200 contatos. E eu tenho certeza absoluta: não devo ter falado com a maioria dela mais do que uma ou duas vezes se quer. Mas, mesmo assim eu os mantive ali. Depois de meia hora tentando identificar quem era quem (pois tem gente que não coloca sua própria foto e no lugar do nome coloca um monte de códigos e desenhos que torna impossível a identificação do ser), percebi que tem gente ali que eu desconheço a origem. Completamente!

Assim como eu percebi, outras pessoas também. E começou um tal de: “- oi, quem é vc?”; “-oi, de onde vc é?”; ”- olá, não to lembrado de c, nos conhecemos de onde mesmo?”. PUTZ... doideira total. Como estas pessoas tinham ido parar dentro dos meus contatos. Obviamente, eu as adicionei. Mas não faço a menor ideia de quem sejam. Pelo menos hoje em dia, não mais. Algumas eu realmente tinha me convencido de que não sabia de onde tinham saído, outras eu lembrava vagamente de falar raramente, na época da azaração, rs. Outros estavam ali, mas eu jurava que nuca tinha falado! Adicionei nem sei o porque...

Fui tentando eliminar o excesso. Não sabia por onde começar. Fica aquela coisa: não falo hoje, mas amanhã, talvez! Rsrs... Alguns eu bloqueei porque são inconvenientes e não fazem mais parte de minha vida. Outros to até agora tentando saber quem é. E eu mesma fiquei me perguntando qual o sentido de tantas pessoas que eu não me comunico no MSN? Ta certo, a maioria eu conheço, mas mesmo conhecendo, porque ficar lá se eu não falo? Por status? MSN com lista extensa, na época que começou a febre era sinônimo de popularidade. Mas não estou certa de que tenha sido este motivo que me levou a ter “n” pessoas com as quais não falo, superficialmente ou quase nunca e que eu desconheço. Também tem aquela coisa de horário, né? À noite e de madruga bomba! De manhã é a galera que está no trabalho e entra cabulado, rs. Fiz muito isto! À tarde, os estudantes e geralmente os que estão ausentes (que largam o MSN ligado em tempo integral e nem em casa está), rs. Fora os que estão off e só falam com quem querem, sem serem vistos pelos contatos.

Resultado fiz uma limpa e posso dizer que até quem eu não reconheci rodou. Minha lista reduziu significativamente. E as perturbações de janelas abrindo ao mesmo tempo no meu computador, também! Me sinto até mais leve, rsrs.

22 de maio de 2010

Espelho, espelho meu.... quem é esta garota na sua frente?

É , não demorou muito para entrarmos no outono. Manhãs lindas, mas ao cair da tarde já bate aquele friozinho. Não penso duas vezes, me embrulho logo debaixo do edredom, me sento à frente da TV e fico vendo inúmeros filminhos até dizer chega. Nestes dias, sou tomada por uma preguiça incontrolável! E, vai e vem chove também, né? Ai, me desanimo mais ainda. E, por conta destes “ânimos”, minhas atualizações aqui ficaram precárias.

Ah, balela... desculpa pura! Tudo bem, a preguiça é um grande fator sim. Mas o que mais tem me impedido é a falta de ideias, de criatividade para escrever, associado a uma impaciência que não sei de onde vem! Parece que para cada um dia que escrevo algo – e que eu não acho nada bom! – fico 15 sem ter nada a dizer. Na verdade, ter o que contar, tem sim. Ter o que extravasar, tem sim. Ter o que desabafar comigo mesma, tem sim. Aliás, inúmeras questões e assuntos. Mas, cadê que as palavras saem? Elas ficam presas! Eu não consigo traduzir em palavras tudo que penso ou sinto. Aí, como minha forma de expressão maior é a escrita, me sinto sufocada. Mas é que, escrevo, escrevo, escrevo e parece que quando leio tudo não passa de um monte de baboseiras sem sentido. Até para mim que estou escrevendo, às vezes me perco no sentido das coisas. Será que estou sofrendo de algum tipo de bloqueio?

Autoanálise Psicológica. Tenho feito muito ultimamente. Coisa que aprendi na terapia e a qual serei eternamente grata a santa Analú Nadaz que gestou horas de seus dias que no final multiplicado por semanas são incontáveis. Tudo bem, não sai de graça, eu pagava pelo “tratamento”, mas, mesmo assim, a de convir que tem que ser alguém bem equilibrado, de bom senso e boa vontade para escutar os milhares de problemas existente em um ser, ou os que ele mesmo cria. Bom, então por alguns contratempos, tive que sair da terapia e agora eu a pratico sozinha, nas situações do cotidiano que aparecem em minha vida. Não sei se estou me saindo bem na maioria das vezes. Até porque, reconheço, tenho minhas neuras. Mas acho que aprendi alguma coisa e, em dado momento consigo sim, colocar em prática quilo para o que a Analú me abriu os olhos.

Bom, no momento, além de ter que achar razões ( mesmo tendo sido alertada por pessoas próximas de que nem sempre há uma razão justificável e compreensível ara as questões da vida) para alguns acontecimentos meio chatos comigo, também estou tendo que lidar com algo que eu julgava que, por eu nunca ter tido ou feito com outras pessoas, que não sofreria um dia. Críticas e preconceito (aliado à brincadeiras maliciosas) contra as pessoas que estão acima do peso. Não, não sou obesa. E segundo me dizem, não estou tão gorda assim. Mas o fato é que, quando as roupas não começaram mais a caber e eu percebi diante do espelho que estava perdendo minhas formas corporais também, entrei em colapso. Não encuquei com o fato: não vou comer isto, não vou beber aquilo, não vou a tal lugar porque a roupa não tá bem e nada disto. Mas, quando as pessoas começam a comentar do seu aumento de peso, fazer brincadeiras maliciosas, você começa realmente a concordar com o mundo magro que é exposto pra gente o tempo todo. Tudo bem, não engordei tanto assim, mas minha barriga me incomoda. Meu amor ama minhas pernas grossas, mas eu acho que elas estão é grossas de gordura. Meu rosto que já era redonda, agora de bola de futebol passou à de basquete! Resumindo, não ando me sentindo bem comigo mesma, o que automaticamente, influi na minha autoestima. A ponto de me desanimar a fazer as coisas. Por exemplo, com a dança que eu sempre amei, também estou desestimulando por esta minha nova fase. Com o aumento de peso tenho muito mais dificuldade para atingir as metas dos exercícios. E muitos deles eu não consigo realizá-los plenamente como conseguia antes. Isto me deixa mal. Não em relação aos outros que eu acho que muitos, não estão nem aí pra isto. Mas por mim.... me sinto mal! Dos amigos mesmo, não vejo rejeição e nem discriminação. Mas olhando ao redor, o mundo é das magras (os). As roupas, os lugares tudo! Enfim... esta no momento tem sido minha neura maior. E fora que, depois que eu passei a não me achar bonita, também não me acho mais muito capaz! Embora eu, que não sou nenhuma pessoa sem informação sei que a satisfação e o prazer não estão diretamente relacionados ao estilo do corpo. Mas quem disse que isto entra na cabeça? Bom, agora estou tomando remédio próprio e já sei a causa deste engordar repentino. O que me resta fazer é esperar os resultados!

Sei que isto é uma fase e que tudo vai passar e as coisas voltarão ao seu normal. Enquanto isto, os dias esfriam cada vez mais. O inverno se aproxima. E eu, me encolho debaixo das cobertas... dentro de mim!

4 de maio de 2010

Momentos de indignação...

Tenho duas ressalvas a fazer:

Uma é sobre o caso da procuradora aposentada que espancava uma criança de 2 anos, que havia acabo de adotar, na verdade, tinha sua “guarda-provisória. Imagina-se que, quem tem coragem de um ato destes são pessoas que sofrem de algum desequilíbrio mental e/ou emocional e que não se enquadram dentro de certos padrões da sociedade. Pelo menos gostam muitos de nós de pensar assim. Mas as estatísticas da polícia fazem cair por terra cada vez mais este quadro. Sim, é uma profissional da justiça e que imagina-se que gostaria de fazer justiça. Tem educação, condição de vida satisfatória, dotada de cultura e discernimento do certo e errado. Imaginamos que tenha noção também de valores éticos e morais, e que seja provida de certa índole. Errado! É justamente ao contrário desta imagem que fazemos de certas pessoas e através dela um julgamento precipitado, que vemos cada vez mais casos na mídia de agressão, violência, homicídios, sequestros. Contra crianças então é mais frequente ainda. E me revolta, pois são seres indefesos, que muitas vezes nem sabem falar ainda, para pelo menos gritar socorro. A sua única saída é chorar! Espera que alguém que adota uma criança, dá um lar, espaço em sua vida quer dar também, amor, cuidado e carinho. Senão, porque não deixá-la onde estava. Com certeza estaria muito melhor do que agora, que se encontra cheia de marcas pelo corpo, mas a maior dela é interna e que possivelmente não poderemos calcular seu estrago irreversível ao longo da vida desta menininha. E o que irritou ainda mais foi o fato desta agressora não mostra nenhum tipo de sentimento de arrependimento. Pelo contrário, foi de uma frieza assustadora! Uma indiferença cortante! É... tenho que concordar com minha mãe: gente velha não serve para ser mãe porque não tem mais paciência e se estoura à toa. Gente velha tem que cuidar da sua velhice. Porém, este tipo de situação não acontece só na velhice não. Nós, é que estamos alheios, na verdade acostumados a ler, saber ou presenciar este tipo de atos violentos por toda a parte. Nossa indignação é momentânea. Já sabemos que a maioria sai impune! E com isto, acabamos fazendo parte desta história que não tem fim. Somos espectadores passivos! Me resta a esperança que, pelo menos ela realmente perca sua pensão através de seu indiciamento sob o crime de tortura. Se isto acontecer... é, retiro o que disse: ainda há jeito para algumas coisas na vida!

Outro caso que me entristeceu um pouco, na verdade me chateou mesmo foi saber que as obras no Brasil para a Copa de 2014 e, consequentemente as Olimpíadas de 2016 estão atrasadérrimas! Gente, que absurdo. Depois da campanha maçante que o país fez para sediar este dois eventos monstruosos em seus portes, cientes – os governantes – de que as estruturas sócio, política e econômica do país estavam defasadas, o mínimo que se poderia esperar era que cumprissem os prazos para o início das obras nos estádios de futebol. Poderíamos ter ficado sem a vistoria insatisfeita do comitê esportivo responsável. Já temos fama de país violento, de 3° mundo e estereotipado de tantas outras coisas como sexo fácil, malandragem demasiada, agora será também e acima de tudo, irresponsável e enrolão! Eu sempre fui contra a cidade a cidade de o Rio sediar a Copa e o Brasil as Olimpíadas justamente pelo despreparo, principalmente de governantes que temos. Agora, há pouquíssimo tempo é que estamos vendo a coisa acontecer, com o projeto criado pelo Lula, que tem o apoio da prefeitura e do estado ao mesmo tempo, o PAC. Só assim, foi possível fazer o inacreditável acontecer! Depois deste episódio, tivemos outro onde pudemos comprovar que enfim, parou a rixa entre prefeito e governador para ver quem faz mais e melhor por nós e no final das contas ninguém faz nada. Naqueles dias alagados da chuva que atingiu a cidade, vimos nossos dois governantes unindo forças para apoiar os desabrigados e conter os estragos causados pela chuva, solucionar os problemas. Mas isto é apenas o começo da coisa. Muita água ainda vai passar por debaixo desta ponte para que assim continue a agir a política da nossa cidade e no nosso país também. Enfim... vamos ver como as coisas se ajeitam. E que, pelo menos por um tempinho, a cidade possa cumprir prazos e metas e não levar “pitos”, antes mesmo do espetáculo começar.
E... vamos que vamos!