29 de junho de 2012

Rio +20: hipocrisia?

Tenho ouvido alguns comentários à respeito do evento que mobilizou a cidade nessas últimas semanas, a Rio +20. Alguns são bons, outros nem tanto e outros nem um pouco. Dentre eles, ouvi de uma pessoa que não vem ao caso aqui citar quem foi, que o evento é a pura hipocrisia. Será mesmo? Fiquei a pensar...

Claro, não posso deixar de me indignar que haja, por parte dos políticos e dirigentes uma vontade de fazer parecer que a cidade do RJ é uma coisa que não é, de fato, todos os dias. Existem lacunas como saúde pública, transporte coletivo, segurança pública, educação, conservação, iluminação e coleta de lixo com total desfalque no RJ. São parâmetros hoje que já estão sendo mexidos, mas como ficaram muito anos largados de mão, por mais que se faça, vai levar um tempo mais que considerável para ficar do jeito que tem que ficar. A prova dessa mudança a passos lentos são as milhares de obras espalhadas pela cidade. Foi e ainda é um caos e um tumulto só na vida dos moradores. Mas, para toda mudança acontecer, tem que existir esse processo mesmo.

Mas, por outro lado, mesmo com todos esses problemas e mesmo assim o Rio ter sido escolhido para sediar um grande evento desse porte, já foi um avanço. Sim, faltou infraestrutura, faltou experiência de uma cidade sede para lidar com os planejamentos, principalmente de trânsito. E faltou também, e aqui eu não vou generalizar, a colaboração e a boa vontade de muitos moradores cariocas. É um pouco de egoísmo sim, cagar e andar, no bom palavreado para algo que vai beneficiar a todos em prol de um benefício próprio. As decisões que foram tomadas nesse evento vai influenciar a vida de todos, cariocas, paulistas, mineiros, gaúchos, holandeses, americanos, espanhóis, italianos, chineses e por aí vai. Foi um evento global, pois a sustentabilidade começou a ser notada quando a necessidade de se preservar o planeta e utilizar os recursos naturais de forma consciente gritava às portas da sociedade como um câncer adormecido e que acordou do tamanho do sol. Sim, começamos a pensar em como levar um estilo de vida saudável e que não agrida ao meio ambiente tardiamente, em relação a outros países. Começamos a dar valor a simples ações que fazem uma diferença absurda como as construções verdes, energia alternativa, reaproveitamento da água e coleta seletiva para reciclagem. Começamos a nos importar com o fato de amanhã não termos mais aonde morar se o sol não nascer, se não existir água potável, se afundarmos num mar de lixo quando à natureza resolveu se revoltar com as imensas catástrofes que nos arrebatam.

Confesso que até me surpreendi com a população, por comparecer aos eventos, exposições, palestras. Achei que a atuação ia ser zero, devido às reclamações derivadas das mudanças feitas na cidade por conta do evento. Carioca é meio pirracento: se algo vai contra a vontade e comodidade dele, ele bate o pé, faz biquinho e não vai. Mas, muita gente foi e continua indo ao que ainda está montado do evento. Só não concordo com algumas manifestações sem propósito da Cúpula dos Povos. Um movimento que deveria ser usado para criar uma só voz do povo em causas iguais foi usado como uma ascensão midiática para protestar sobre assuntos que nada tinham a ver com meio ambiente e sustentabilidade. Oportunismo puro e barato, e os trouxas que não se atentaram para isso, caíram que nem uns patinhos. Uma baderna desordenada tumultuando a cidade e causando problemas, mais nada que isso! Um bando de gente fazendo barulho por algo nada a ver, fora de propósito. A causa não é nobre? Sim, claro que é. Estou desmerecendo outros assuntos? Não. Só acho que não deveria misturas as estações e tudo acabar no nosso tradicional samba do crioulo doido. Cada causa merece importância, mas antes de tudo, um evento ou um meio particular de se fazer ouvir. Não é apenas "ebarcar na onda dos outros". Ficou com isso, uma sensação de bagunça e de falta de credibilidade da população em se unir e lutar pela coisa certa.

A participação de chefes de estado também foi outro ponto que me impressionou positivamente. Mostra que o Brasil não está sendo mais visto como um mero e rélis país do submundo sem nada a oferecer. O fato de mesmo sem estrutura e organização, e mesmo assim estar sediando eventos importantes, mostra o avanço no conceito lá de fora. Mas, volto a reforçar, que para esses eventos grandes continuarem a acontecer, muita coisa tem que ser melhorada.

Agora, o que me deixou estarrecida, pelo lado negativo, foi a atitude de algumas pessoas em fazer questão de se alienar completamente da coisa, a ponto de esbravejar: o que eu tenho com a Rio +20? É por esse único pensamento de algumas pessoas e que somado no final não são tão poucas assim, é que eu acho que a população acaba deixando o assunto com uma conotação de hipocrisia. Porque fingir que se importa com um assunto que atinge a todos se no fundo nem sabe sobre o que é, para que serve, como acontece e o que fazer, cada um a sua parte para contribuir na solução dos problemas? Ontem fui ao salão fazer as unhas e a cabeleireira ao lado da minha manicure estava comentando que a escola dela pediu que os alunos fizessem uma redação, refletindo sobre o evento, os assuntos discutidos, as atitudes, o que funcionou ou não. E além dela não saber dizer nenhuma das perguntas que o professor perguntou, ela fazia questão de se manter alienada.

Cheguei no ponto X na questão. Essa é a hipocrisia maior. As pessoas continuarem a viver umas vidinhas e manterem seus pensamentos egoístas e mesquinhas achando que em nada a sua falta de ação vai intervir na vida dos outros. Mas, como é para faltar aula, faltar trabalho - já que alguns órgãos, escolas e empresas liberaram seus funcionários não só pelo trânsito mas também pela cooperação - levantam a mão e publicam em mídias sociais: Rio +20, eu apoio! Apoia o que? A si mesmo?




A gente (população) não é burra e sabemos bem que independente dos acordos firmados e das soluções resolvidas isso não vai sair do papel tão cedo. vai demorar, demorar, até porque ainda há muito para se fazer particularmente, cada cidade, cada país, cada pessoa no seu singular. Mas, o que vai demorar mesmo a mudar é o pensamento egoísta e retrógrado de alguns, ações individualistas, a educação que é pobre e não tô falando aqui só da qualidade das escolas e dos professores, e a falta de conscientização. Isso sim, é que vai demorar de fato para evoluir. Não adianta queremos mudanças a pátria de ações de terceiros. Se não mudarmos a nós mesmos e nossos hábitos, primeiro. Nosso pensamento, a maneira como nos colocamos no mundo, como seres superiores e não parte dele, desmerecendo e dando menos importância a natureza, aos animais como se eles fossem submissos a nós. Animais, me desculpem alguns, somos tanto quanto eles. Pois eles são irracionais, mas possuem extinto de sobrevivência, Nós, nem isso!

E daqui a pouca vai surgir uma causa que julguem ser mais relevante do que salvar a vida do planeta que nos matamos habitando-o e toda essa conversa, mobilização, ações vai por água abaixo. Isso sim é hipocrisia. Colocarmos sempre um assunto novo no lugar do velho e acharmos no fundo que os dois são irrelevantes. Que se vivemos bem até agora, vamos continuar bem, que é alarde de grupos ativistas, ecológicos, sem ter o que fazer.

Então, hipócritas, paguem pra ver. Em 2012 o mundo não acaba. Ao menos no mês de Junho. E por ser que até dezembro o planeta ainda exista. E que exista até mais "um cadinho!". Mas, até quando? Será que nossos netos ou bisnetos estarão aqui para ver a morte do planeta? Será que seremos nós a causar a morte do nosso próximo?

Bjs e boa semana


28 de junho de 2012

Adiemus



Música para refletirmos um pouco sobre nossas ações no planeta. 
No espírito de coletividade.
Exercitar o bom senso,
E se conscientizar de que a natureza e todas as suas formas
São um bem comum
E necessários para a nossa sobrevivência.
Somos tão submissos às suas forças como qualquer árvore, pedra, animal ou oceano.
Nosso orgulho e nossa autossuficiência, nossa pedantismo e arrogância nos fazem ficar cegos
Diante de uma verdade mais do que clara:

Somos todos, independente de raça, credo, religião e racionalidade partes de um todo,
Somos um só!

27 de junho de 2012

Ensinamentos da vida!



Você precisa saber falar, saber calar, e sobretudo 

saber ouvir o que as palavras não dizem


Kabir 



26 de junho de 2012

Paula Fernandes - Meu Eu Em Você



Meu Eu em Você

Paula Fernandes

Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu
Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar
Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor
Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor
Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno, a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você

24 de junho de 2012

Adele - Set Fire To The Rain


Trilha Sonora do fim de semana!!!!


22 de junho de 2012

Sorrisos: para que tê-los?



Tem dias em que esboçar um sorriso, 
mesmo que seja forçado, 
pode ser a tarefa mais difícil a cumprir!


21 de junho de 2012

Saudade da minha avó


Seus dias chegaram;
Não mais deu para mantê-la aqui;
Deus decidiu te levar:
Para viver ao lado dele;
Mais o tempo que passou;
Aqui ao nosso lado;
Nos trouxe alegria e felicidade;
Nos fez sorrir com seus encantos;
E chorar com sua dor;
Sei que tudo é passageiro;
Mais mesmo assim sentimos falta;
Tudo passa de repente;
Feito uma nuvem de fumaça;
Sua comida tão gostosa;
Simples e bem temperada;
Nos fazia a alegria;
Na hora da Refeição;
Até das suas broncas;
Eu sinto saudade;
Do seu jeito encantador;
E manso de falar;
Para mim, foi minha melhor avó;
Avó que poucos teve;
Carinhosa e amorosa;
Amiga e companheira;
Assim foi a senhora;
Obrigado por tudo;
Pelos os abraços que me deu;
E os momentos que tenhas me dedicado;
Obrigado;
Só tenho a agradecer;
Por ter uma parte;
Tão importante na minha vida;
E no meu coração;
Que Deus tenha te dado;
Um bom e eterno lugar;
Com caminhos cheio de rosas;
E ruas brilhante.

20 de junho de 2012

O amor não é tudo...




"Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.


Casaram. Te amo prá lá, te amo prá cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.

Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.

Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos,dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, “solamente”, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!"




17 de junho de 2012

Um dia você aprende… – Willian Shakespeare



Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a perdoá-la.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as consequências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.
Willian Shakespeare

16 de junho de 2012

Pílulas da sabedoria


Quero dar uma breve trégua para os temas que venho abordando, para compartilhar alguns pensamentos simples e singelos, mas poderosos. Ainda que pareçam meio óbvios, eles chamam atenção para condutas que todos nós devíamos incorporar nas nossas vidas.
Na correria do dia-a-dia, com as preocupações e o maldito estresse, nos deixamos levar pelas sensações momentâneas. Aí, esquecemos de refletir sobre as atitudes mais adequadas a tomar em cada situação. É natural.
Os pensamentos que trago a seguir nada mais são do que lembretes, para fazer de você uma pessoa melhor – não para os outros, mas para você mesma… A paz interior é simplesmente uma consequência. Aproveite!



Sonhe 
Mas não deseje ser quem você não é. Isso é pesadelo.
Almeje 
Mas não queira ter uma vida igual à de outra pessoa. Isso é morte.
Imagine
Mas não fantasie o que não pode ter. Isso é loucura.

Dispute
Mas não tente vencer aquilo que é considerado invencível. Isso é suicídio.
Fale 
Mas não apenas de si mesma. Isso é egoísmo.
Apareça
Mas não se mostre com orgulho. Isso é exibicionismo.
Admire
Mas não se machuque com inveja. Isso é falta de autoconfiança.
Avalie 
Mas não se coloque como um modelo de conduta. Isso é egocentrismo.
Alegre-se
 Mas nada de exageros ou muito alarde. Isso é desequilíbrio.
Elogie 
Mas não fique se desmanchando em bajulações. Isso é hipocrisia.
Observe
Mas não faça julgamentos. Isso é falta de amor-próprio.
Chore 
Mas não se declare um ser infeliz. Isso é autopiedade.
Importe-se
Mas não cuide da vida do próximo. Isso é abandonar sua própria vida.
Ande
Mas não atravesse o caminho alheio. Isso é invasão.
Viva
Feliz com o que pode ter. Feliz com o que dá para ser. Isso é paz


15 de junho de 2012

Saudades - Clarice Lispector



Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...

13 de junho de 2012

Borboletas - Mario Quintana


Eu conheço esse poema há tempos. Aliás, conheço vários textos do autor que aprecio muito. Pois acho, que ele escreve com muita sabedoria e propriedade acerca dos mais conflituosos e incompreensíveis sentimentos que existe: o amor.

Dia desses, limpando minha caixa de emails, reli alguns textos recebidos que estavam por lá, esquecidos. Esse em especial não me saiu da cabeça! Porque acho que é a mais pura verdade de como saber amar a si e saber amar ao outro da maneira adequada. Não da maneira que queremos ou imaginamos, mas da maneira que tem que ser. Amar não é jogar a responsabilidade da sua felicidade no outro e nem carregar o peso disso nos seus ombros. Amar é um sentimento de igualdade para ser compartilhado. E, além do mais, depois que você passa por alguns "amores pra sempre" que não duram mais do que um verão, sabe exatamente da veracidade das palavras do texto.



Borboletas - Mario Quintana




Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!


12 de junho de 2012

Sentimentos dissimulados, relação mascarada: no dia dos namorados quero de presente a sinceridade!




Não sei porque reservei esse dia, o Dia dos Namorados, para falar sobre esse assunto que está rodando na minha cabeça há muito tempo. O assunto em si já é polêmico, diante de uma declaração mau sucedida, fica ainda pior. A esposa do jogador Kaká, recentemente deu uma entrevista à imprensa falando de sua vida, dos filhos, do relacionamento. E em uma dessas frases ditas no infortúnio, obviamente foi tirada do contexto e redigida de uma forma que polemizasse e colocasse em ascensão um pensamento, uma reflexão ao até mesmo uma frase mau colocada. Em determinado momento da entrevista, acho que ao ser perguntada se perdoaria uma traição, já que o meio do futebol tem sido rondado por muitas polêmicas envolvendo festinhas com garotas de programas, bebidas e drogas - que geralmente são as culpadas dos atos insanos - ela disparou que sim. Só que em vez de parar por aí, ela foi se explicar e complicou o simples.

Sim, porque o perdão a qualquer coisa que façam de errado conosco e que nos magoe só diz respeito à nós. É algo muito pessoal e não existe fórmula certa. Umas concordariam, outras não e ainda atirariam a 1ª pedra, condenando a eterna burrice fazer uma coisas dessas. Várias frases feitas rondam o mundo feminino acerca desse assunto e muitas opiniões já estão formadas antes mesmo da pessoa se relacionar e passar por algo parecido. Mas, só quem de fato passa por isso e está dentro da situação para avaliar o que vale a pena ou não. E porque isso aconteceu. Fazer um balanço da relação para encontrar os pontos negativos, os contras e até mesmo os motivos - embora eu ache que por maiores que eles sejam não justificam os atos - é aceitável. É necessário até! Não adianta passar uma borracha no assunto e seguir adianta como se nada tivesse acontecido ou fingir ser assim. Temos que achar o problema e solucioná-lo. 

Bom, confesso que até me estendi muito mais na minha resposta do que ela, rs. Mas, voltando, ela afirmou que perdoaria uma traição, e pontuou a frase disparando que se isso acontece nos relacionamentos, não só no dela, a mulher tem sua parcela de culpa. Contribuiu para isso acontecer deixando faltar alguma coisa na relação, deixando a desejar, enfim... Até ela chegar nesse ponto eu estava concordando com ela. Perdoar é uma escolha de cada um. Aceitar até que se repita o ato também é uma escolha de cada um. Confiar em desculpa esfarrapada para justificar as consequências é escolha de cada um. Agora transferir o problema da escolha de trair ou não trair para terceiros e não a si próprio, isso não. Na verdade, eu não fiquei puta com o que ela falou. É um pensamento muito mais comum do que se pensa. Machista é verdade! Mas, de tanto ser embutido na sociedade através de conceitos religiosos, de tradição e familiar ela apenas estava repetindo o discurso que muitas mulheres falam para si mesmas. Aceito até que alguns problemas à dois como a rotina, a prática sexual, a falta de conversa, as finanças, famílias, hábitos, gostos tudo isso possa influenciar numa decisão do homem. Só não aceito mesmo, de fato, é que a mulher se culpe pelo ato do outro. "Se ele fez a culpa é minha!". 

Posso até estar com um discurso feminista contemporâneo de que há uma igualdade de atitudes e sentimentos na relação, e que se for assim, tudo será motivo para procurar uma "válvula de escape", para ambos. Mas, a minha geração, a minha criação foi tendenciosa para que cada um - os dois lados da relação - se responsabilize pelos seus atos. Se tanto o homem quanto a mulher percebe que o relacionamento não tá legal, senta, conversa, abre o jogo e se julgar melhor o relacionamento também. Ninguém fica junto por obrigação, fica porque quer. Fica até por comodidade, conveniência, medo, insegurança. Mas contra a vontade, não. Se quer testar outras pessoas, se divertir com outras pessoas, não seja egoísta querendo que outra pessoa passe por isso com você. Libere-a também, seja honesto e melhor: não jogue nela a culpa pelas suas insatisfações. A vida nem a dois, nem em família, nem no trabalho é um mar de rosas o tempo todo. Sempre vai haver turbulências, divergências, altos e baixos, mas se o casal não está preparado para passar por isso junto, então seja franco e sincero e cada um que procure o rumo da sua vida. Viver junto é uma arte! Viver junto é um aprendizado constante! Não tem fórmula certa: é errando e acertando, vice e versa o tempo todo. São acúmulos de experiências onde avaliamos o que devemos manter e o que devemos jogar fora. Mas isso é uma decisão para ser pesada, tomada junto, não é unilateral!

E acho que escolhi o dia de hoje para enfim, falar sobre esse assunto, sobre as minhas não concordâncias com ele porque em datas comemorativas e nas redes sociais como já escrevi anteriormente a felicidade é constante. Hoje, todos os casais se amam pra sempre, o relacionamento é perfeito, todo mundo tá super satisfeito, mas estão mais preocupados em aparentar do que ser. Você, é você mesmo que está lendo isso agora. Não importa se é homem ou mulher, quantos anos tem, sua etnia, sua religião nem o tempo junto com o(a) parceiro(a). Faça uma avaliação. Passe aquele filme na sua cabeça. Óbvio que apesar de ter cenas tristes e ruins nesse filme, ele não seria de longa metragem se não valesse a pena. Mas todos, ão de identificar momentos em que a perfeição passou longe do que se esperava e do que gostaria. E, não pare para pensar apenas nas atitudes do outro que você não concorda, que você não tolera, que você julga, que você abomina, que você se magoa, que você se chateia. Pense nas suas também. É muito bom quando esse exercício de inversão de papéis é feito e você para de acusar, se coloca no lugar do outro e vê o problema sob a ótica dele. Só assim, muitas vezes para entendermos os argumentos e questionamentos do outro. Se você nunca fez isso, não é egoísta, pode ter ido apenas desligado e/ou despreparado até hoje. Egoísta é aquele que faz com consciência. Errar é humano!

E, para encerrar esse tema no dia de hoje, me veio à mente duas frases que acho que também já usei anteriormente:

"... que eu acredito em segunda chance, mas não acredito que todos mereçam uma segunda chance..." e que, essa frase sim, achei um puta insight pois é a mais pura verdade:


“O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor, e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs, antes do café”. 

(Gabriel García Marquez)


9 de junho de 2012

"porque amamos cães..."




Nós amamos os cães porque só os animais tão próximos de nós como os cães parecem enxergar a bondade que se esconde em todo ser humano. Qualquer pessoa tem seu lado bom, seja a nossa vizinha mal-encarada que não dá bom-dia pra ninguém, mas que, a gente sabe, trata seu próprio cão a pão-de-ló; seja um homem capaz de matar outro homem, mas incapaz de maltratar seu cão de estimação.


Um cão tem a capacidade de amar o que somos, amar nossa alma. Você pode ser um anão, um deficiente, um hexacampeão de Fórmula 1 (aliás, o Schumacher adotou um vira-lata brasileiro, que encontrou vagando pelo autódromo de Interlagos); se você tiver um cão, pode estar certo: ele amará você. Para um cão, não importa se você é uma freira, uma prostituta, o presidente do país ou um mendigo. Ele também não está interessado na sua profissão, na sua cor, nas suas preferências sexuais, se você é carteiro, bombeiro, médico, lixeiro, entregador de pizza, empresário.



Amamos um cão porque somos amados por ele. Amamos um cão porque muitas vezes conseguimos nos comunicar melhor com eles do que com os humanos que estão ao nosso lado. Amamos um cão porque eles são inocentemente egoístas. Nos querem só para si, e não escondem seus desejos. O ossinho é só dele, o brinquedo é só dele, a casinha é só dele. E pronto. Simples assim. Tudo é simples em um cão. Até seus defeitos são tão escancarados, são tão descaradamente sinceros, que fica muito difícil não acharmos virtudes neles.



Obrigada, Jullie e Jacqueline, meus amores incondicionais, por terem trazido o amor e a alegria de volta à minha vida, muitas vezes quando os perdi.




Kátia Regina Aiello





6 de junho de 2012

Tá sempre tudo bom, tudo perfeito!




Sei que tenho andado estressada, meio irritada, cansada e até mesmo um pouco desanimada por conta de todas as tomadas de decisões, escolhas, e até mesmo da própria jornada de organizar casamento, realizar obra em casa, os afazeres domésticos e ainda o trabalho. Tem dias em que tudo isso junto pesa nos ombros e tirar de letra não é tão simples assim. Sim todos na face da terra tem dias bons e dias ruins. Não é privilégio só de alguns. Algumas vezes esses dias ruins têm alguma explicação, outras vezes não! .

Só que tenho visto hoje em dia, principalmente nas redes sociais uma exacerbada felicidade como se o mundo fosse cor de rosa e tudo perfeito. Claro, o estado de espírito e/ou emocional de cada um também tem muito a ver com a maneira como se lida com as situações e a maneira como você se posiciona diante da vida. Mas, tirando isso, a gente não consegue o tempo todo agir da maneira certa, fazer o correto e simplesmente se sentir bem com isso. Em alguma momento vai pintar uma insatisfação, algo que desagrada e vem aquele sentimento de "hum... não tá legal!"

Tenho dias em que estou cansada, outros que estou sem paciência, tantos outros que fico pê da vida com algo ou alguém, outros em que estou desanimada, outros em que estou de TPM e confesso que sono e fome tiram completamente o meu bom humor. E acho isso super normal, apesar de saber também que ninguém é obrigado a aturar mesmo aceitando que essas atribuições, imperfeições, defeitos, ou seja lá o significado que se tenha seja normal do ser humano. O problema começa quando você se manifesta. Quando você coloca um post down ou faz meio que um desabafo. Parece que o seu estado de humor ou problemas são contagiosos e você quase é excomungada por interferir no "Fantástico Mundo Feliz das Redes Sociais" onde o parecer ser é maior do que o ser de verdade. 

Defendo aqui a liberdade de expressão. É um espaço público onde cada um pode falar o que bem entender sobre o que quiser. Desde que, segundo meus valores, não ofenda, não desmoralize, não constranja, não falte com respeito à ninguém. Fora isso, se você está falando de si, vale tudo. Lê quem quer. Comenta quem quer. Quem não quiser, não leia, passe batido ou faça melhor, se acha que a pessoa é chata ou sem graça porque tem seus momentos, vai lá no botão configurações e exclua ela de sua lista de amigos. Assim, ficará livre do que ela está falando com verdade, com sentimento. E não escrevendo frases bonitas, poemas, fotos de imensa alegria e afins. Porque a vida não é perfeita o tempo todo. Acho que de ninguém. Mas tem gente que dissimula. Na minha humilde opinião, é melhor então ficar quieto. Não é porque você está num espaço de interação onde pessoas postam o tempo todo, tempo demais e sobre coisas desnecessárias até, que se tem que fazer o mesmo.

Quem nunca acordou sem saco para trabalhar, não encontrou a roupa que queria ou a que vestiu não caiu bem? O cabelo que não "toma jeito", o ônibus que atrasa, pessoas grossas logo pela manhã? Estar passando mal, sem paciência, de TPM, ter que aturar quem não tá a fim? Ficar chateada com um problema, algo ou alguém que atrapalha sua programação e uma insatisfação inexplicável? Quem nunca ficou P por querer mudar e não ter como, engoliu sapo contra a vontade, aceitou o inaceitável e aprendeu a lidar com as insatisfações. Quem nunca dormiu com esperança e acordou frustrada, quem nunca teve uma lembrança e ficou triste, quem nunca se decepcionou quando menos se espera, quem nunca constatou que quem você achava que era assim ou assado não era? Quem nunca fica estressado com fila, engarrafamento, informação errada? Ou porque a manicure desmarcou sua hora, o chocolate que você tanto quer está em falta, você engordou 1kg ou algum plano que "deu pra trás"? Quem nunca saiu na chuva querendo ficar em casa, chegou num local e o compromisso foi desmarcado e todo mundo mexe na agenda da sua vida e você, às vezes é o último a ser comunicado? Quem nunca ficou mal sem saber explicar porque quando tudo ao redor vai bem ou mais ou menos bem? 

Atire a 1ª pedra...

Claro que pra alguém passar por tudo isso num só dia ou a pessoa está azarada de vez, no seu inferno astral ou com uma macumba das brabas. Dorme e só acorda no século seguinte. É a única solução. Mas 1, 2 ou até 3 itens da pequena lista do que pode chatear alguém com ou sem motivos, todo mundo já passou!

Não tô falando que a pessoa tenha que ficar mal o tempo todo só porque ela tem o direito de ficar mal. Apesar de muitas vezes, quando estou mal, querer ficar em paz, no meu canto ou ter o direito de desabafar. A compreensão alheia também tem paciência. Mas assim como tudo tem seu tempo para acontecer, as pessoas, cada uma, também tem o seu. Ou para resolver um problema ou para se sentir melhor consigo mesma. E não, não acho que elas devam fingir o que não sentem só para agradar aos outros. Para que os outros não se sintam mal com o que a pessoa fala ou escreve.

Mas, nas redes sociais o lema é esse: você ouve, ou melhor lê, mas não pode falar. Muita gente se acha no direito de criticar ou dar pitaco naquilo que nem sabem direito o que é. Mas a recíproca não é verdadeira. Você só pode se manifestar se esta for agradar ao outros. Caso contrário, esqueça. Sendo assim, vive-se num mundo de conveniência, feliz pra sempre.

PS: antes que alguém ache alguma cosa, não é indireta para ninguém, viu? rs. Hoje em dia tudo é indireta!
É apenas uma reflexão... ou uma constatação!

2 de junho de 2012

Por que?


Porque eu sou tão boa pra dar conselhos 
e não presto pra seguir meus  próprios conselhos?


[/desabafo.




1 de junho de 2012

Já que tô aqui...




Nasci sem pedir e vou morrer sem querer. Então me deixa, estou aproveitando o intervalo