31 de julho de 2012

30 COISAS QUE TODO HOMEM DEVERIA SABER

As vezes não entendemos como a cabeça das mulheres funcionam, então o blog do Casal Sem Vergonha  fez uma pesquisa para saber as 30 coisas simples que as mulheres gostam. Podemos mostrar para outra pessoa que nós a amamos muito mais fácil do que comprando um presente caro ou fazendo uma surpresa gigante. A vida é feita de pequenos momentos.
1. Quando ele me abraça do nada;
2. Quando me beija sem eu pedir;
3. Me levar pra jantar e, de sobremesa, me faz gastar todas as calorias;
4. Quando eu demoro pra gozar e ele não desiste do oral;
5. Quando eu acordo e me deparo com ele olhando pra mim com aquela carinha de feliz;
6. Quando ele me elogia de manhã quando acordo de cara amassada;
7. Quando ele me dá colo e faz carinho no meu cabelo depois do sexo;
8. Quando ele me olha enquanto faço a maquiagem e não fica me apressando;
9. Quando ele solta elogios sem motivo;
10. Quando ele faz carinho sem esperar por sexo;
11. Quando acordo e recebo um SMS que ele mandou de madrugada;
12. Quando ele me acorda de manhã com carinho e diz: “Desculpa, eu só queria você”;
13. Quando ele faz planos pro futuro que me incluem;
14. Quando ele me busca no trabalho de surpresa e diz que não aguentou esperar até o fim de semana pra me ver;
15. Quando ele fica feliz em compartilhar coisas básicas, do tipo “Como foi seu dia”;

16. Quando ele não tem pressa na hora do sexo, que se preocupa mais em me satisfazer do que com o próprio prazer;
17. Quando ele percebe que estou de TPM e corre pra cozinha pra fazer o melhor brigadeiro do mundo;
18. Quando ele me olha concentrado enquanto eu falo, com aquele olhar de admiração e respeito;
19. Quando ele se preocupa comigo, com as menores coisas, do tipo ligar pra perguntar se eu cheguei bem em casa;
20. Quando ele faz a programação do fim de semana;
21. Quando ele olha no meu olho no sexo;
22. Quando ele atravessa a cidade no horário de pico só pra tomar um vinho comigo quando sabe que não estou bem;
23. Quando ele apoia os meus projetos;
24. Quando ele procura sexo nas horas mais inusitadas, do tipo quando estamos de saída pra uma festa;
25. Quando a gente deita de conchinha e ele me dá beijinhos na nuca;
26. Quando ele traz café na cama – mesmo que seja café com leite e pão com manteiga;
27. Quando ele me arranca gargalhadas, mesmo que eu esteja sem vontade nenhuma de sorrir;
28. Quando ele não se importa de transar quando estou naqueles dias e faz – inclusive- sexo oral;
29. Quando ele demonstra ter realmente pensado sobre alguma coisa que falei e mostra mudanças;
30. Quando ele aparace com presentes fora de hora (mesmo os mais simples!).




OBS: menos o n° 28, rs...

30 de julho de 2012

Leve todas e pague apenas por uma!


Aprendi a aceitar que sou todas elas em uma só!


"A mais carinhosa também é a mais bruta, a mais inteligente é ao mesmo tempo a mais sensível, a mais bonita é a mais emburrada, a mais esperta é ao mesmo tempo a mais mundo da lua, a mais bem humorada também é a mais chorona, a mais falante é ao mesmo tempo a mais secreta, a mais velha é ao mesmo tempo a mais moleca, a mais moça também é a mais madura, e uma não vive sem a outra."



29 de julho de 2012

O buquet!

Para quem está de fora, o casamento é apenas um evento que consiste em ir à igreja e depois à festa aonde aguardam-nos os comes e bebes, dança e diversão. Algum nem imaginam, enquanto usufruem de tudo isso, o quanto foi trabalhoso organizar, idealizar, montar para que tudo saísse no mínimo "perfeito". E para a perfeição e sucesso da noite, algumas resoluções tem que ser tomadas. Ou melhor, algumas escolhas tem que ser feitas. E essa é a parte ruim da coisa, rs. Você vê tanta coisa linda, tanta coisa diferente, tanta coisa que você acha que combina com você e que adoraria ter que no final das contas, você quer tudo, rs. Mas, infelizmente não dá! E a nós, noivas, não cabe somente entrar na igreja sorridente, tirar um milhão de fotos, dançar, jogar o bouquet. Cabe a nós fazermos essas dolorosas escolhas. Claro que tudo fica muito mais fácil quando a pessoas se conhece bem, sabe dos seus gostos de cor ou ao menos faz uma ligeira ideia do que busca.

Algumas decisões foram difíceis de tomar para esse grande dia. E a escolha do bouquet estava implícito nisso. Amo flores. Acho todas lindas! Mas existem algumas que gosto mais, em especial. Por pura coincidência, apaixonei-me por aqueles bouquet onde a cor lilás ou roxa sobressaltava mais. Não para combinar com a decoração da festa, mas por gostar mesmo dessa combinação. Misturadas a um branco, rosa claro, fica lindo a harmonia. E, como não conseguia decidir de que tipo de flor eu queria, resolvi optar por um "mix" de flores, muito utilizado hoje em dia, do que os tradicionais bouquet de rosas de uma só cor. Tendo isso em mente, pus-me à procurar pessoas ou lojas que faziam bouquet e essa procura não foi fácil. Além de gostar do bouquet eu tinha que gostar do atendimento também. E isso, conclui que não foi nada fácil. As lojas de nome e com anos de experiência no mercado no ramos de flores e de bouquet pareciam que estavam me fazendo um grande favor ao me informar as flores utilizadas, as cores, as combinações que poderiam ser feitas. Logo de cara, umas 3 lojas dessas eu descartei. Não porque sou noiva e quero paparicação. Mas acho que todo bom estabelecimento que se preze tem que dar um bom atendimento ao cliente. 

Deixando-as pra trás, fui em busca de indicações de pessoas físicas ou empresas especializadas nesse ramo, mas percebi que nenhuma delas conseguiu captar exatamente o que eu queria. Parecia às vezes, que eu queria algo muito complicado, dé difícil acesso, de outro mundo. A única coisa que els me disseram em uníssono foi que Tulipas que eu amo de paixão não poderiam ser usadas, por causa de clima e do fator tempo de duração, já que elas tem que ser conservadas em ambiente refrigerado e murcham com muita facilidade. Comecei a crer que não dava para entrar com um bouquet broxado e vi que tinha que partir para o plano B. Comecei a me desiludir, achando que teria que me contentar com um bouquet qualquer que eu havia simpatizado e não aquele que eu sonhava deslumbrante, encantador, único! Eis que nas minhas andanças por novidades na internet - excelente aliada de noivas nos últimos tempos, pois tem muito fornecedor para variadas coisas - encontrei uma jovem com nome de flor que parece que avinhou meus pensamentos e fez a maioria dos seus bouquet especialmente para mim. Flor de Liz, a moça com nome de loja ou vice e versa foi quem me tirou da tristeza e do desapontamento.

Aí, com ela, o problema foi gostar de todos. Cada um tão magnífico que o outro que estava achando quase impossível escolher entre as tantas opções de bouquet misto. Mas, enfim, meu coração bateu mais forte quando num click de mouse a página seguinte de seu álbum no face se abriu e ele surgiu. Não tive dúvidas... gritei: é ele!!! Ela sorriu carinhosamente porque sabia, dentre tantas noivas e pedidos que recebia o como essa tarefa era complicada, pois a cada nova combinação de flor, de cores, de arranjos, todos os bouquet ganham quase que uma vida, uma aura única e o gosto pode mudar por completo. E a noiva não quer apenas um butique lindo, um bouquet perfeito que combine com o conjunto da obra... ela quer o "seu bouquet". E sendo assim... misturando todas as flores que eu mais gosto, nas cores exatas de minha predileção com um arranjo delicado, com toda certeza disse sim a ele. Eis abaixo, enfim, a minha escolha de bouquet e o fim de minhas incansáveis e frustrantes buscas.


Sei que seu conteúdo é formado por Lírios, Lisianthus, Orquídeas, Rosas, Chuva de Prata
e mais alguma que agora não me recordo o nome, rs.


Esse modelo foi montado apenas 1 vez para um noiva que escolheu a dedo as cores, flores e harmonia. Confesso que fiquei curiosa para saber quem era, com um gosto tão idêntico ao meu. E, pasmem... a moça também se chama Fernanda! rsrsrs... Seria minha gêmea perdida por aí???? rs... Ao menos acabo de crer que bom gosto, nós duas temos, mesmo que seja a única coisa em comum!

Agora, a decisão de qual a daminha iria levar foi fácil, beeeeeeeeemmmmmmmm mais, rs. Um que combinasse harmoniosamente com o meu e com ela, óbvio. Escolhemos o mais cotado buquet de rosas lilás. Irá casar também com a faixa do vestido dela que será dessa cor, um ou dois tons acima. Visualizei rapidamente de olhos fechados e achei uma graça a combinação.




Agora sim, super, hiper, ultra, mega satisfeita com as minhas escolhas, já posso riscar esses itens da minha listinha e dizer: JÁ TENHO O MEU BOUQUET!


Para quem se interessou pelo trabalho dessa moça e deseja conhecer mais, aí vai o contato visual, mas garanto que o pessoal é ainda melhor: http://www.facebook.com/flor.delizdecoracoes.9

Bjokas

PS: e só para constar: esse bouquet lindo não será jogado, no lugar dele, seguirá um lindo sapinho a espera da sua princesa que o beijará para que ele vira um lindo príncipe! hahahahahahahahahahaha...


27 de julho de 2012

Arraiá de Panela - 22/07/2012




No último fim de semana foi o nosso, meu e do Ju, Arraiá de Panela. Um chá de panela temático, já que nos encontrávamos no mês de julho - período que as festas julinas ainda bombam - e queríamos fazer algo mais a nossa cara, sem a caretice e a mesmice de todos os chás de panela. Para tal, fizemos alguns ajustes...

Primeiro, decidi optar pelo Chá de panela e não de Lingerie para que, dessa forma, alguns homens familiares e amigos do casal que quisesse participar. Acho que já foi o tempo que era apenas a reunião da mulherada. Tudo bem, concordo que fica mais à vontade. Mas, chega uma hora que muita mulher junta num ambiente só pode ser prejudicial à saúde, rsrsrs; além de agora quando se recebe um convite para um evento desses, automaticamente se a pessoa é comprometida ela irá levar seu par, pois não existe mais essa questão de ser um evento do mundo feminino.

Segundo, ultimamente as brincadeiras tradicionais nesse en]vento envolvem adivinhas os presentes dados pelos convidados. E, a cada tentativa errada, a noiva ou os noivos pagam um mico, uma prenda, seja lá o que for. Sinceramente, para quem estava organizando alguma brincadeira - as madrinhas - tratei de dizer que não queria. É muita cansativo, já perdeu a graça de tanto fazerem, além de eu achar desagradável abrir o presente de alguns e de outros não. Fora que se perde um tempão da festa nisso em vez de estar aproveitando, comendo, dançando, rindo, bebendo. É uma data única e que não volta. Não é como uma festa de aniversário. Tudo bem, nenhuma é igual a outra. Mas todos os anos se tem a possibilidade de comemorar. Já Chá de Panela é uma vez só e olhe lá, rs. A não ser que a pessoa tenha pretensões de outros casamentos futuros, o que não é o meu caso. E que tenha muito dinheiro porque tudo é gasto, o que não é o meu caso 2, rs.

Para tentar poupar o que desse de gastos, já que tudo gera gastos hoje em dia, por mais simples que seja, eu, minha mãe, minha madrinha e minha sobrinha resolvemos colocar a mão na massa e confeccionar nós mesmas as lembranças. Apesar de ter sido tudo simplinho, ficou meigo, um mimo! Todas as lembranças, claro, foram com motivos de festa julina, acompanhando a decoração da festa e pensando em ser útil para quem ganhasse. A coisa mais desagradável é quando você mentaliza uma coisa x para dar e no fim das consta, vira um enfeite no fundo da gaveta. Penso que presentear alguém tem que ser com algo útil, de decoração, de necessidade, de utilidade. A lembrança principal então foi uma colher de pau, já que se tratava de Chá de Panela, enfeitada com uma fita de cetim dentro de um saquinho. A lembrança dois, foi tirada de um trocadilho feito em casa numa brincadeira. Já que o negócio era Chá de Panela, resolvemos dar um saquinho de chá, rs. Assim, de certa forma, os homens presentes poderiam desfrutar dos brindes também. A lembrança três ser viu mais como um prêmio de participação, seria para quem participasse da quadrilha, e desse sugestões nas brincadeiras. Nada demais, apenas um BIS para adoçar a vida. E, para as crianças, fiz uns saquinhos de jujuba e salpiquei pelas mesas. Mas, acredito que tenha tido muito adulto aí se fazendo passar por criança ou roubando das pobrezinhas rs.





Para a decoração da festa, não podia faltar as tradicionais bandeirinhas e umas toalhas xadrez utilizadas demais em festa na roça e piquenique, coisas bem campestres. Para compor as mesinhas, no lugar do tradicional vaso de violetas e semelhantes, resolvi colocar pimentinhas. Tudo dentro do contesto, rs. A ideia original era conseguir tomatinhos ornamentais. Mas, já que esses estava difíceis de encontrar, pulei para o plano B. E , para as mesas dos comes e bebes, providenciei um tipo de margaridas, porque achei que casava melhor com a decoração.




Depois, foi pensar nas comidas, a maioria típica. Teve salsichão, cachorro-quente, sopa de ervilha, caldo verde e canjica. salgadinhos, bolo e bombucado de fubá, bolo de cenoura, empadão, pizza de sardinha e bolo de temperos. De guloseimas tradicionais, pé-de-moleque, cocada, doce-de-abóbora e doce de leite. Ainda tinham umas balinhas para compor a mesa e um lindo bolo com a Rosinha e o Chico Bento como topo, bem ao estilo da festa e da decoração. Do bolo restou foto, mas das comidas sumiram que nem vi rs.


Depois de comer, beber, tirar "n" fotos e conversar aqui e ali, chegou a hora mais aguardada: a zoação com os noivos. Mais uma novidade na indústria de casamentos atualmente. Não é apenas a noiva que participa. O noivo também tem que entrar na dança e com espírito de brincadeira. No nosso caso, a brincadeira consistiam em 1 perguntas para cada um de nós sobre o outro. E quem errasse era pintado, pagava um mico, coisas do gênero. Posso dizer que foi muito divertido, menos terminar toda pintada, rs... Mas, em dia de festa e de comemoração como hoje, vale deixar a vaidade de lado e se misturar na brincadeira. E, olha como acabamos:





A conclusão que eu cheguei, além de que todos se divertiram muito é que não importa o que você não tem como prioridades, o que não faz questão ou não entra na sua concepção de valores. Quando você vira noiva e começa a planejar, idealizar o casamento e todas as suas etapas você curte cada momento único com toda a alegria e satisfação. Não porque você sempre sonhou. Talvez casar nem estivesse nos seus planos, ou de repente não dessa forma. Mas, todo o processo que vem junto com ele faz parte e se não existir, fica a sensação que não foi completo. Repito: nunca fiz de fato questão de casar na igreja, de véu e grinalda, pompas e circunstâncias apesar de achar lindo para os outros. Nunca me imaginei sendo noiva e passando por todas essas etapas. Mas, aconteceu e pasmem, mas tô curtindo. resolver, escolher, participar de pertinho de todo o processo! É muito gostoso essa produção toda. Só não é mais porque tanto trabalho, dias planejando, meses executando para tudo acabar como num passe de mágica sem que a gente se dê conta de que o tempo passou. Outra coisa que aprendi durante toda a realização do processo, é que o casamento tem que ser bom e agradar principalmente aos noivos, independente de vontades, gostos ou conselhos dos demais. Se não te agrada, agradeça gentilmente e siga seu caminho. Ninguém deve escolher pra você o que é mais importante, opinar sobre seus gostos, seus desejos num dia que é só seu. Tudo bem, tem muita família que ajuda, tem muita gente que dá palpite bom, tem boas ideias. Essas sim, a gente ouve, avalia e se valer a pena coloca em prática. Mas os noivos são os principais a serem agradados e agraciados com as coisas saindo do jeitinho deles, como gostam, como esperam...

Essa história de casamento serviu também para que eu pudesse perceber certas mudanças de pensamentos e sentimentos em mim. de fato, certo quem disse um dia que a gente "nunca pode dizer nunca". Nada é eterno. Se o mundo está em constante transformação, imagine nós que temos todos os dias várias opções de escolhas de caminho a seguir? Eu nunca me imaginei noiva, casando na igreja, com festão e me preocupando com bouquet, decoração, vestido, cabelo e maquiagem, sapato, bem casados, lembranças, convites, lista de convidados. Mas, depois que está envolvida nisso tudo é muito gostoso. Claro que algumas esquentações de cabeça e stress são inevitáveis. casar gostos e pensamentos não é nada fácil, é que nem a arte de conviver. Uma árdua conquista para que alguém possa ceder. Mas, até que nem tem sido tanto! A não ser coma bendita lista de convidados.

Mas enfim, uma etapa do tradicional evento já passou e pelo que tenho ouvido e lido foi um sucesso. agora entro na contagem regressiva de rever tudo o que já foi esquematizado, apenas um 'confere' e de fato, partir para os últimos ajustes para o grande dia.

Simmmmmmmmmmmmmm... eu tô feliz!!!!!!!!!!!
E já que o casamento se aproxima, sei que vou sentir falta de ser noiva.
É uma paparicação, é um mimo como se você fosse uma pessoa mito especial e todos te agraciam por isso!

Obrigada a todos os amigos não só pelo sucesso da festa, mas por terem acompanhado a gente nessa jornada! Por acreditarem, por ajudarem, pelo simples fato de estarem felizes por nós!






25 de julho de 2012

Nas diferenças a igualdade!


"Eles não concordavam em muitas coisas, na verdade não concordavam em nada. 
Brigavam o tempo todo. Eles se provocam todos os dias. 
Mas apesar das diferenças. Havia algo importante em comum, 
eram loucos um pelo o outro."



23 de julho de 2012

Só pra constatar...


Mas às vezes é bom sentir saudades, 

só a saudade mostra a verdadeira importância que uma pessoa tem em nossa vida.



18 de julho de 2012

O que a dança para quem sabe dançar...



Dançar é escrever com o corpo
no espaço estendido à frente,
alongar-se,encolher-se,
rodopiar,
inclinar-se.
jogar-se em absoluta confiança
no outro que a(m)para,
depois de centenas de ensaios...

Dançar é tocar música
com gestos,com os pés,
absolutamente sem voz,
na arrasadora maioria das vezes.

Dançar é interpretar com meneios
e oscilações impressionantes 
ao nosso olhar supreso,
pois temos os pés no chão,
as nuances da mensagem,do enredo,
da palavra em das formas desenhadas
no espaço...

O corpo é o instrumento dos dançarinos:
suas mãos-libélulas,
suas mãos- borboletas,
suas mãos-colibris
escrevem versos no ar...
Seus pés com centenas de micro-fraturas,
seguem itinerários
que a cada instante
recomeçam
e recomeçam,
e se repetem...

A coluna é de borracha,de látex,de seda...
Curva-se, encaixa-se,projeta-se.
e como dói,mas que importa,
se é o centro do soma?...

O rosto parece cheio de luz
e não revela os sofrimentos
nem os cansaços...
Há um sol em cada um dos olhos,às vezes,um luar de ouro,
pois sempre brilham de prazer,
no vício sagrado
impossível de desfazer

Já vi bailarinos em cadeiras de rodas,
cada célula a vibrar,
como se fosse um palco
particular.
Já os vi com próteses de celuloide,em pleno voo...
Já vi os que não mais podem 
bailar,tornarem-se mestres,
para que os outros possam dançar por eles...

Que magnífica mensagem vemos nas sapatilhas
esfarrapadas e disformes,
que foram um dia de superfície lisa e brilhante,
cetim e forma...

Quantos já dançaram com pés sangrando,
joelhos inchados, micro fraturas?
Quantos choravam lutos e perdas
enquanto sorriam?

O dançarino é feito de retalhos dos deuses,
lançados pela Terra,
para que não possam ser esquecidos 
em sua divindade...

O dançarino tem um pouco de ave e de borboleta
ou libélula,ou pluma,ou floco de algodão,
ou pétala,ou palha ,
a dançar na luz...


Clevane Pessoa de Araújo Lopes 


11 de julho de 2012

Quando você menos espera...



"Não se preocupa. 
As coisas são assim mesmo, uma hora dá certo, outra não. 
Mas do nada a felicidade chega e você até esquece que já deu errado um dia, é só ter paciência e fé."

7 de julho de 2012

Nada é para sempre...


O problema das pessoas é achar que são insubstituíveis e na verdade todos nós somos. 
Alguns merecem ser lembrados outros merecem ser deletados.







6 de julho de 2012

De longe... de perto...


A menina era bonita, viu? Fiquei encantado, me lembro bem. Divertida, mas não sei, era autocrítica demais. Andava firme, mas era insegura. Cheia de vícios e manias, eu achava engraçado. Não um engraçado de rir, um engraçado charmoso. Não p...arava de mexer no cabelo, ajeitar a roupa, falava baixo, ria alto. De longe dava pra entender o que ela tava falando, cheia de gestos e caras. Tinha muitos amigos, mas era carente. Aquela menina era a contradição em pessoa, nunca me esqueço. Um dia paramos pra conversar e trocamos desabafos. Queria fazer um questionário infinito, mas fiz algumas perguntas-chaves: Por que você anda reta, mas olhando pra baixo? Quem é o motivo desses sorrisos de canto a canto? Por que tanta mania e timidez? Fui interrompido e atropelado por respostas, que pouco esclareciam seu mistério escancarado. "Olho pro chão porque tem coisas que eu prefiro não ver. E são muitas coisas, todos os dias, de todos os lados. Sorrisos falsos, pessoas pequenas, gente que eu perdi se encontrando fora de mim. E me dói, então o que os olhos não veem, você sabe... Sorrio nem sei porque, muito menos por quem. Por mim, por toda essa gente que quer meu bem. Ninguém em especial, ninguém especial. Queria conseguir ficar uma semana triste, de cara fechada e seca com o mundo. Mas eu choro rindo, morro sorrindo e ninguém desconfia, talvez seja melhor. Tenho a impressão contínua de que nunca tá bom o suficiente. Meu cabelo, minha maquiagem, minhas roupas, meu jeito. Eu. Muita gente chega e quase todas vão embora. Antes da hora, na hora, depois. Ás vezes me arrasa, mas não lamento, fica quem tem que ficar, não é? Eu sei isso de cor também. Mas não dá pra evitar a sensação de, sei lá, pensar que o problema não é de quem parte. Talvez eu seja sem medidas demais e canse. Louca demais e enlouqueça. E nessa, quem não consegue descansar sou eu." A menina era mais que bonita, viu? Muito mais. Uma pena ninguém acolher e deixar que ela, enfim, descanse. Em paz. 


Marcella Fernanda



5 de julho de 2012

Alma mais leve...


"Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma."


Martha Medeiros




Não me recordo, mas acho que já disse anteriormente que o tempo é um grande remédio. Principalmente para amenizar os sentimentos. Ajudar-nos a perceber de fato o real tamanho do nosso problema e a avaliar melhor nossas atitudes. Chega uma hora na vida em que percebemos que perdemos tempo demais dando importância a pequenas coisas e o que era para ter a imensa importância de fato, passa despercebido. E, dias, meses, anos se passam e ao longo desse tempo perde-se até o sentido inicial de o porque começou tudo. A causa inicial vai se modificando com o tempo, se tornando insignificante, minimizando as mágoas.

Porém, não confundam: tornar insignificante um sentimento ou uma atitude que nós mesmos condenamos, que sofremos, que nos chateamos por ela, não quer dizer simplesmente que esquecemos o que nos foi feito.  Isso seria burrice e um convite para que o ato seja repetido. Mas minimizar, tornar insignificante ou até mesmo deixar pra lá, passar por cima, quer dizer que não vale mais a pena ficar remoendo certos sentimentos que não nos levará a lugar algum. Com as perdas e ganhos da vida, você vai aprendendo que alguns sentimentos não merecem ser cultivados. 

E foi isso que eu fiz no fds passado, quando resolvi ouvir meu coração quando ele me dizia para cessar os desentendimentos e zerar as mágoas. Há algum tempo tive um desentendimento com uma das sócias de minha mãe de uma academia de dança. Era minha amiga e minha professora anterior a essa sociedade. E, para completar o desentendimento foi na mesma época em que minha vó estava muito mal de saúde, vindo a falecer pouco tempo depois. Na época fiquei muito indignada com algumas atitudes dela que em nada condiziam com o gostar que ela dizia ter por mim, mas principalmente pela falta de consideração comigo e com minha mãe pelo momento vivido. Outras atitudes desnecessárias por parte dela continuaram a acontecer até que, chegamos as vias de fato e desfizemos a sociedade, coisa que já era esperado.

Embora ainda tivesse muito em comum entre nós, principalmente muitas pessoas, nunca mais tivemos contato. Sabia alguma coisa através de terceiros e acredito que ela também. Nesse período, passei muito tempo remoendo minhas insatisfações, minhas indignações, minha raiva, minha chateação que não eram nem digeridas e nem colocadas para fora. Eu simplesmente não conseguia aceitar várias coisas.

Só que a vida, está sempre nos provando que somos muito pequenos diante à sua grandeza e insignificantes perante suas vontades. Muita água passou por debaixo dessa ponto, pessoas entraram e saíram de minha vida. Algumas ganharam mais destaque, outras perderam o status que tinham. Coisas boas e ruins aconteceram o suficiente para que eu pudesse avaliar a importância das pessoas em minha vida. Ou, ao menos a importância que eu dava a algumas pessoas em minha vida. Aprendi que para alguns me doei de mais e para outros, de menos. Mas o que mais me marcava eram as "inimizades" arrastadas ao longo desse período.

Comecei a ver que no atual momento da minha vida, não queria estar mal com ninguém. Não queria ter sentimentos ruins dentro de mim, só o coração tranquilo, em paz e aberto para o que a vida reservara para mim. Aprendi com o tempo que não se pode esperar grandes mudanças de alguém só porque nós queremos. Se redimir é um trabalho antes de tudo, de consciência. Se a pessoa não tiver isso e bom senso, não vai achar nunca que agiu errado. A cobrança será eterna e a tal mudança nunca virá. Agora, se ela resolve por conta própria reavaliar seus atos e reconsiderar suas atitudes, aí sim, é verdadeiro. Ao menos a intenção de mudar, mesmo que a mudança de fato não venha. E isso, eu também vi acontecer. Vi que a vontade de "fazer as pazes" não era só minha e que a raiva e a chateação que nutríamos jã não fazia mais sentido, não era mais bem-vindo entre nós.

Começou com um comentário em cima de outra comentário de amigas, uma proximidade maior em conversas informais e curtas e sem mais nem menos, de repente, nos pegamos conversando. Sem querer tocar em assuntos passados para não estragar o acontecido. Sent o clima mais leve. As pessoas em torno mais aliviadas por não ter mais que ficarem em saias justas quando nós 3 (eu, minha mãe e ela) estivéssemos no mesmo lugar. Fazer escolhas da presença das pessoas é cruel. Até porque o que eu penso sobre fulana pode não ser o que outra pessoa pensa. O que fulano fez a mim, pode não ter feito a outra pessoa e por aí vai.

Na despedida do evento, nos abraçamos e partiu de mim dizer: o que passou passou, deixemos no passado as coisas ruins para construir um futuro novo e dar chances a novas condutas de comportamento. Aprendi que valorizamos muito o que não presta e não damos a devida importância ao que merece. Ela sorriu com a boca e com os olhos, marejados. E ali, encerramos um ciclo de desavenças. 

Não, não vamos voltar a sermos as melhores amigas, tão pouco irei frequentar novamente a academia. Cada uma de nós trilhamos novos caminhos com novas escolhas. Também, não darei chances de que se repita o que já  havia acontecido. Mas, ao menos, hoje sabemos que não iremos rosnar uma para a outra se formos obrigadas a ficar confinadas no mesmo metro quadrado. Acho que ambas aprenderam com seus atos e sentimentos. E senti que evolui com essa atitude, que cresci como pessoa. Porque perdoar com sinceridade não é fácil e por isso mesmo muita gente não consegue. Porque sempre fica aquele resquício da situação. Dessa vez não! De que adiantaria? Em que me influenciaria levar adiante um sentimento que em nada acrescentaria em minha vida? Tenho certeza que ela perdeu e sofreu muito mais para hoje estar mais serena, mais madura, entendo mais a ela mesma e um pouco da vida. As perdas às vezes nos abrem os olhos para o que estamos deixando passar, as oportunidades que não voltam, mesmo que seja de pedir "desculpas" que engrandece a alma e é de uma nobreza de espírito fora do comum. Temos muitas chances de fazer o certo e às vezes, deixamos passar e as oportunidades não voltam. Não evoluímos. E ainda ficamos com o arrependimento não só de não ter feito a coisa certa, como ter deixado a chance passar.

Enfim... estou me sentindo melhor. Principalmente como pessoa. Agora sinto que posso continuar a jornada sem "assuntos pendentes". Agora sim estou feliz comigo, certa da minha atitude e convicta de que tomei a decisão que o meu coração mandou tomar, independente dos achismos alheios!



2 de julho de 2012

Tem coisas que tem que partir de nós...


A felicidade é qualquer coisa que depende mais de nós mesmos do que das contingências e das eventualidades da vida.


(Júlio Dantas)