24 de janeiro de 2011

Surpresas que a noite revela...

Mesmo sem ânimo para fazer muita coisa por causa do calorzão que estava aqui no Rio, não podia deixar passar este feriadão em branco. Então, sábado à noite que combina com sair pra dançar com amigos, foi o ápice de muita diversão e coisas loucas. A gente só encontra figura na noite, é cada peça que só vendo para acreditar. Além das pessoas toscas dos lugares ainda tem os coadjuvantes rs, que ajudam a dar graça à brincadeira. Vou explicar melhor...


Uma amiga minha resolveu comemorar o niver em uma boate , lá no centro. Faz um tempão que não frequento as casas de lá, mas, pelo que me lembro da última vez que fui, era maneiro e valia a pena em boa cia. Com certeza se a noite não saisse como prometia, os amigos se encarregavam de deixá-la bem animada. E não deu outra! Como a maioria das casas noturnas, esta também dava desconto para quem chegasse até um determinado horário. Dito e feito (trocadilho com o nome da casa, rs)! Chegamos cedo, e para que? Ficamos sabendo, andando pelas ruas desertas de gente, carro e tudo o mais que se movimente, por um funcionário que surgiu do nada que a casa, aquela que mandava chegar até um certo horário para pagar menos, não estava aberta e, que só abriria no horário limite estipulado para chegar. Ng merece! Como já estava lá, comecei a ligar para alguns amigos que eu sabia que ia e ng estava à par da situação. Para matar o tempo e esperar que a galera chegasse, sentamos numa barraquinha de cachorro quente, que aliás, era o único comércio local aberto e ficamos batendo papo. A dona, muito simpática, juntamente com seu marido, nos informou que a casa estava à beira da falência. Informação esta que desconhecia e acredito muito que a aniversariante também. Que havia dois fins de semana que não briu por falta de público e, desde então era uma incógnita saber de seu futuro... Só mesmo pagando para ver. E, neste caso nem pagando!


Papo vai, papo vem, descobrimos, por intermédio deles também que existia um clube de Suingue, ao lado da boate. Nos divertimos muito com a informação e tentando advinhar para cada casal que chegava perto do local, se irião para a boate ou para o suingue, rs. Tinha um quarteto que jurávamos que iria para a boate, mas entrou no suingue e outros tantos, heteros e GLS foram suingar a noite toda.


Distração momentânea até a aniversariante chegar e decidirmos esperar para ver no que iria dar a lenga lenga da boate: abre ou não. resolveu abrir e nós fomos para a fila, que não era nada mosntruoso, mas de qualquer maneira chate de se enfrentar. Na fila, veio um guardador cobrar o estacionamento do carro. Alguém fez um comentário que nunca tinha ido naquele lugar antes.  Ele resolveu se horrizar com o frase e me sai com esta: vc é carioca? Como pode? Rimos muito pq ele disse que conhece tudo no Rio e que já tinha visto até Cristo de braço fechado, uahahaha... Aquela altura do campeonato, acredito até que ele era capaz de ressucitar os mortos... A volta dos que não foram! uahahahaha... Mais um ponto para a diversão.

Quando enfim entramos na casa, meus pezinhos já estavam doendo e óbvio, não demorou muito para eu tirar a sandália. me acabei de dançar... coisa que amo fazer e só faço bem quando estou com aquela vontade. Aquela vontade de fazer algo que não fazemos à muito tempo. Outros pontos foram cômicos na noite, como um viadinho igual a Lacraia resolveu disputar dança com meus amigos que são bailarinos e dançam há anos, rs. E ainda se sentiu ofendida com a predileção da galera local. Depois crise se ciúme de um homo por outro homo, rs. Só pq eles estava dançando com a mulherada. Muito divertido! E fora as palhaçadas e assuntos que normalmente rolam num grupo animado e disposto a curtir à noite.


Apesar dos pesares, valeu! Me diverti muito e acredito que me arrependeria se não tivesse ido! Que venham outras noites iguais a essas...



E parece que o feriadão foi propício mesmo para encontrar ou reencontrar os amigos. Quinta fui na Parmê com amigos que acho muito especiais, porque foram se tornando importantes à medida que a aproximação acontecia, naturalmente. E, passei a admirar cada vez mais estas pessoas que eu já gostava tanto. Foi uma noite igualmente divertida, sem tirar nem por. Com muitas risadas, histórias dos romances, um sacaneando o outro... só vendo! Espero que meu ano de 2011 siga com este clima de descontração e muito amistoso. E o principal, que mesmo com alguns desentendimentos, que não haja contaminação nas amizades ao redor. Que as pessoas continuam dando provas de que se isentam de tomar partido de alguém e que principalmente não são influenciáveis e agem como julgam certo... Tomara que continue assim!



Infelizmente, por motivos financeiros só não pude estar com as Cájas, minhas irmãs do coração, no show do Diogo Noqueira. Outras oportunidades virão, tenho certeza! Pois estar com vocês é a melhor coisa do mundo... E a única certeza que tenha, que independente de qualquer coisa, sempre estaremos juntas, uma com a outra. Amo vcs demais!


Bom, vou para por aqui porque já estou ficando sentimental demais, rs. E o ano está só começando... Do jeito que está calor, minhas lágrimas vão secar, rs. E eu tenho que economizar, pois ainda tem 11 meses pela frente... Muita coisa por vir!


Beijoooooooooooooo e uma excelente semaninha para tds!

22 de janeiro de 2011

Na minha falta, Drummond...

Tô impaciente, sem inspiração para escrever. Como disse no post anterior, tô com muito calor e ter que ficar sentada aqui na salinha quente suando em bicas, não dá. Então, para compensar a minha falta, posto um textinho do Carlos Drummond de Andrade que eu gosto muito. Fala das facilidades e dificuldades entre falar e fazer. Dilema este que, de uma maneira ou de outra, acaba habitando o nosso universo. Bom, boa leitura e até...




Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.


Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

21 de janeiro de 2011

Calor entediante...


Esta semana que prometia, com um baita feriadão aí, está super chata. Bom, na verdade eu que estou sem vontade. Ando desanimada que só! Tô entediada. Acho que é o calor. Fico prostrada no sofá, de frente para o ventilador que nem uma lontra. Não dá vontade de fazer nada. E a preguiça???? Infinita. Meus movimentos saem em câmera lenta... até raciocinar fica difícil! Não dá... não aguento mais! E olha que eu sou fã de verão, sol, praia e calor hein? Tô pedindo arrego. O Rio está insuportável de quente. O termômetro nem bateu nos 40° e a sensação térmica é de 43° 45°. Deus me livre!
Chuva, por favor!!!!
Me desculpe a região serrana, Sampa e Minas. Sei que as águas de janeiro não estão sendo nem um pouquinho satisfatórias e benéficas para vocês. Mas o Rio, necessita. Antes que a gente derreta que nem picolé.


Aiiiiiiiiiiiiii, bom fds pra quem tá com a disposição em dia para enfrentar o calor.



18 de janeiro de 2011

SOLIDARIEDADE: eu pratico!

Nesta semana estive engajada em uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas da tragédia na Serra.  Fui escolhida no trabalho para promover a campanha de arrecadação de produtos de higiene pessoal e material de limpeza. Alimentos e roupas já haviam sido entregues na semana passada por outra obra da empresa. Fiz vários cartazes, mandei o carpinteiro fazer uma caixa de madeira para acolher o que arrecadarmos e, quando vimos já haviam mais de 10 pessoas envolvidas no processo. Além de me sentir muito bem com este gesto, acredito mesmo que pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença. E, assim como coloquei em um dos cartazes, acredito também que: solidariedade é um exercício de cidadania e um dever de todos!


Tá mais do que provado, depois desta catástrofe, que ninguém vive sozinho. Quem pensa que sim apenas se ilude! A gente sempre precisa de alguém... Imagine este povo todo desabrigado, passando por necessidades achando que se vira sozinho? O cúmulo do absurdo, né? Não é viver às custas e nem dependendo dos outros, o que é totalmente diferente. Mas, nós sempre precisamos de uma mão amiga estendida.


E é isto que estou tentando passar para os funcionários, a mensagem de solidariedade, de amizade, de respeito e complacência com a situação alheia. Isto sim, nos faz bem! Mas, também, vendo o outro lado da moeda, caridade tem limites e mais ainda, bom senso. Fazer o bem ao próximo não inclui tirar de si e dos seus para dar a quem não tem nada. Caridade é partilha! Acho um absurdo as entidades religiosas cobrarem ou obrigarem à doações de seus fiéis com a desculpa de fazer o bem. Este ato tem que ser espontâneo e de acordo com as possibilidades de cada um. Como num ofertório que você doa quanto tem e quando tem. Diferente de pagar dízimos em igrejas. Acho repulsivo, santa ignorância de quem acredita e burrice dupla de quem faz! Mas enfim, cada um com seu cada um. Só o que vale é ter estes gestos e se sentir bem com isto. Se a sensação de alívio, de dever cumprido e bem estar não tomar conta de você, ou ao menos uma destas 3 sensações, alguma coisa está errada!


Enfim, lá pela semana que vem, espero estar com a minha caixinha cheia, partindo em busca de quem precisa para poder oferecer uma pequena ajuda, que embora não seja muito, mas par quem não tem nada, 1 item, é muita coisa. Doem, ou na Cruz Vermelha, ou nos Batalhões da PM, nos postos do SESI, no ação global ou procure algum vizinho, instituição ou empresa perto de sua casa que saiba que está aderindo à campanha. Agora, o importante: se certificar de que é um trabalho sério, de confiança e responsabilidade. Pois mesmo numa calamidade como esta, sempre tem um espertalhão querendo dar a volta nos outros e abusar da boa fé das pessoas. É capaz de ficar com as doações para si ou vender por aí nos submundos das mercadorias. Um "neguinho desses merece levar um piau, né?!" Fala sério. ENTÃO, GALERA, O RECADO TÁ DADO.


Venha fazer parte desta corrente do bem, você também!

beijossssssssssssss



16 de janeiro de 2011

Como sempre, tudo igual

Ontem foi a reprise do último capítulo da novela das 9 Passione. E, como havia um mistério, estávamos aqui em casa todos curiosos para saber quem seria o assassino e porque. Mas, de nada adiantou tanta ansiedade, pois o final, mais uma vez foi previsível e não surpreendeu ninguém. A vilã foi desde o início a Clara, que enganou, roubou e matou um monte de gente apenas por ruindade, ganância e para enaltecer o ego de poderosa. Se safou da cadeia, ainda matou e  roubou mais gente, um inocente estava preso, pagando por um crime que ela cometeu e ela no bem bom, se preparando para dar o golpe em mais um pobre velhinho. A impunidade anda solta na vida real e agora na telinha também. Esta historia da arte imitar a vida, não está dando não. Pra conviver com fatos reais, já nos basta os noticiários que estão cheios de crueldade, violência e mau caratismo. As novelas bem poderia continuar como obra de ficção, puramente e lá, ao menos uma vez ter a sensação de que o bem e a justiça vão prevalecer. Às vezes, queremos um pouco de conto de fadas, rs. As novelas até podem ter apelo social, mas só.



E, como sempre, nada muda na telinha. Basta começar as férias para a enxurrada de programas neste período voltar. Cara, eu não aguento mais os mesmos filmes infantis na sessão da tarde, como se só as crianças gostassem de ver tv. A programação de seriados até que é boa. Teve uma este ano em cima das músicas de Chico Buarque. Os filmes nacionais, alguns são bons, outros, reprise, novamente. Quem não tem tv a cabo, se ferra legal! Lá, até em alguns momentos, mesmo com tanta opção de entretenimento, ainda falta o que a gente quer ver. Imagine, apenas um seleção curta e sem variedades? E gente, o que é ainda na tv o BBB 11? 11 edições de uma demanda manipulada, estereotipada e nada original. Lá dentro, os participantes agem sem índole, enganam, falam mau dos outros, criam intrigas e preconceito, fora as exclusões, de quem não é rico, famosos e lindo. Ser inteligente não é um atributo muito apreciado, lá dentro. Que pena! E, aqui fora as mídias pregam que as pessoas não tenham preconceito, abaixo a homofobia e que ser diferente é normal. Balela! O que é engraçado é ver eles se comendo, praticamente quando a coisa fica feia e os argumentos que cada um usa para se defender. Fora isto... nada de bom, nada de novo, nada demais!




Abaixo a mesmice da programação. Novidade é o que nós espectadores merecemos!!!

Beijosssssssss

15 de janeiro de 2011

Tragédia de inundações: comoção nacional!

Nestes últimos dias, temos sido bombardeados por uma série de reportagens, mostrando o estrago que a chuva causou na região serrana do Rio de Janeiro. Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e algumas cidades vizinhas ficaram totalmente alagadas depois de uma sucessão de chuvas fortes. Não entendo apenas porque esta situação trágica tem que se repetir. Já aconteceram outros deslizamentos de terra em encostas causados pelo grande volume de água na região. Já era tempo suficiente para que autoridades locais fizessem um plano de escoamento ou até uma nova planta da cidade para que imagens como essas de temporais e chuvas fortes não nos invadissem mais. Ano passado, Angra sentiu o peso da água e da perda, onde muitas pessoas, além de ficarem desabrigadas, morreram soterradas. São Paulo, cidade da garoa, que em 2010 virou lagoa, piscina! Basta chover um pouco mais acima do volume de água estimado e pronto, a cidade vira um pântano. O Rio mesmo, ano passado sofreu com as fortes chuvas, que mesmo fora de época, pois geralmente chove muito aqui no verão, ficou debaixo d'água deixando as autoridades desesperadas. Grande número de desabrigados, mortos e sem teto também deixou a tragédia do morro do Bumba, em São Gonçalo - RJ. E, fora tudo isto, um histórico de tragédias com chuva que acontecem há mais de 100 anos.


PUTZ! Não é tempo suficiente para que já tenha havido algum tipo de providencia tomada? Parecem que esperam acontecer um novo acidente para compará-lo ao anterior e lamentar o n° de mortos. Só na região serrana o total de desaparecidos e de óbitos já passa dos 500. O pior foram as pessoas que foram pegas de surpresa, e morreram arrastadas pela junção de chuva e lama sem nem sequer saber ao certo o que estava acontecendo. Outras, viveram o drama de esperar o resgate, um socorro, um meio de salvação. Os bombeiros recomendam sair, mas para onde? Do pouco que restou de bens materiais, a maioria não pode levar nada. Apenas a própria vida e esperança de dias e vida melhor. Todo desastre causa um grande impacto no emocional de quem vive e de quem assiste, mas este, em especial, está nos horrorizando mais que o normal. Nem os corpos das pessoas mortas puderam ser enterradas como de costume. Os cemitérios ou estavam inacessíveis ou foram soterrados pla lama também. A solução, que não é a melhor, mas a cabível no momento foi enterrar aonde foi possível, sem esperar expedição judicial. Para os habitantes que restaram, pior que sobreviver sem nada e perder quase a família toda, é ainda reconhecer e enterrar. As cidades, devastadas, cercadas de lama e água por todos os lados só esperam uma trégua na chuva para tentar se reerguer. E nós, que fomos abençoados por termos ficado de fora, só nos resta ajudar, ser solidário, fazer doações, principalmente de carinho, conforto e amizade. Mas também de roupas, água, comida, remédios. Podem procurar a Cruz Vermelha - RJ e os postos do SESI espalhados pela cidade.


Não podemos culpar a natureza pelas chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, pois sabemos que é o ser humano que provoca essas mudanças com toda a agressão ao meio ambiente. O mundo está apenas reagindo. E se existem culpados, eles são os atuais governador do estado e os prefeitos das cidades, assim como todos os outros antigos governantes. Nenhum deles planejou um  escoamento de águas para evitar inundações. É uma vergonha a cidade ficar assim, prestes a sediar os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo. E também um planejamento para inibições de construções irregulares para que este tipo de caos não volte a se repetir. Enfim... a culpa rola, rola, todos lamentam, mas agora, mais de 5 anos aí para que as cidades voltes a se reerguer e recuperar sua infra estrutura. A repercussão nos lavradores e plantio locais vai parar aqui na nossa mesa com escassez de alimentos. Já vi na previsão do tempo que a chuva insistirá em assombrar essas cidades ainda nesse fim de semana. O volume de água esperado é de 90 litros. Pelo visto, 2012 chegou mais cedo aqui no Brasil. Valha-me Deus. Que Ele tenha piedade de nós.

10 de janeiro de 2011

Interagindo com a natureza...

Este final de semana foi bem divertido e tranquilo, que bom! Sábado, fui almoçar com minhas amigas Talita e Saninha. Pena que faltou a Daninha, que estava viajando para ficar perfeito! Nos fartamos de churrasco e empurramos a sobremesa que era sorvete e brownie, rs. Depois disso, demos uma volta no shopping para ver as modas. Foi uma tarde agradável aproveitamos para fofocar bastante. Entre os assuntos à mesa, nossas viagens para Buenos Aires, onde todas nós fomos e aproveitamos para trocar e comparar as experiências de lá e ficarmos à par dos preparativos do casamento da Sanica, que acontecerá em agosto desse ano. No qual nós também seremos madrinhas. Aí, inevitável os comentários de vestido, cabelo, sandálias, lua-de-mel, convites, buffet, lembrancinhas, dia da noiva, etc, etc, etc... rs.


Saindo do shopping, fui dar uma volta com o Ju na praia de Ipanema. Como estamos no horário de verão e agora anoitece tarde, aproveitamos o finalzinho do dia para vermos o pôr-do-sol na praia e assim como todos que já assistiram, concordarmos que é a coisa mais linda do mundo. Realmente, merece muitos aplausos! Quem é carioca, não pode deixar de presenciar esse momento. Acredito que para cada um será uma experiência única e indescritível a sensação...



No domingo, como amanheceu um sol de rachar, aproveitamos para pegar uma corzinha na praia e tirar as cores múltiplas causadas pelas roupas durante a semana e a brancura. Para chegar lá foi uma odisseia, rs. Basta fazer sol e ser fim de semana que todos os cariocas escolhem o mesmo programa: praia! E como eu não fui a exceção, enfrentei uma fila quilométrica para pegar o ônibus apenas na ida. Depois de quase 1h de espera, enfim embarcamos e fomos rumo à praia. A segunda prova de resistência foi enfrentar o ônibus lotado, mas a sorte é que não tinha trânsito e então, chegamos rapidinho. O lugar é lindo e de frente para um dos cartões postais do Rio, o Pão de Açúcar. Pena que a praia vermelha seja tão mal conservada, pelos frequentadores e pela prefeitura do Rio. Os banhistas por sua vez largam todo e qualquer tipo de lixo na areia. Como a maré é alta, carrega tudo para o mar e este lixo dá de encontro a quem quer se refrescar no mar. Se você tiver paciência para retirar saquinho daqui, latinha de lá e mais não sei o que acolá, tudo bem, mas eu perdi a paciência logo logo. Apesar dos pesares, o visual é lindo e apesar da praia ser pequena em sua extensão de areia não é super lotada e vem mais família para frequentá-la. Porque final se semana com farofeiro na praia, ninguém merece! depois que enjoamos do sol, eu, Ju e minha sobrinha fomos dar uma volta na trilha do Pão de Açúcar. Foi interessante porque é um lugar bastante tranquilo, onde você pode descansar, namorar, refletir, fazer exercícios, ouvir música sem incomodar ninguém nem ser incomodado. Não conhecia aquele pedacinho do Rio de Janeiro que tem vistas maravilhosas. Foi satisfatório por demais. Na volta, parei em um banheiro químico, aí é que a revolta foi maior. Paga-se 50 centavos para usar um banheiro podre. Isto mesmo: inacessível!! As pessoas só usam por falta de opção, e também porque agora, mijar na rua é crime é vai preso. Sou à favor dessa política mas confesso que nesse caso específico, arriscaria ser presa a usar aquele recinto com mau cheiro, falando na melhor da hipóteses. Fora outras coisas que tinha no chão e dentro do vaso. É uma vergonha que perto de uma dos lugares mais visitados do Rio, a Comlurb não atue como deveria ajudando a denegrir a imagem da cidade para os turistas. Ou seja, a Prefeitura quer cobrar e impor a ordem para os moradores, mas não dão subsídios para que isto aconteça. Só aumenta ainda mais a revolta. E, ainda tem aquela velha história disso acontecer na Zona Sul da cidade, que é a menina dos olhos dos governantes locais. Enfim, para se ver que todo ato é falho! prova de sobrevivência 3: voltar para casa junto com toda a população que estava na praia. Os ônibus não paravam e nos mofamos no ponto vemos todos os ônibus passarem lotados até que eu literalmente parei o trânsito me jogando na frente de um ônibus para que este parasse. Ou, do contrário, estaria lá até agora! Tirando um probleminha aqui e outro ali não afetou o conjunto da obra do dia agradável e do final de semana cercado de natureza, não tão bem conservada, mas o que vale é a intenção!


Beijos e uma excelente semana!!!!!!!!


8 de janeiro de 2011

Para se deliciar... Luiz Fernando Veríssimo

Posto aqui, dois textos antigos do mestre Veríssimo. Alguém que consegue falar com destreza, desenvoltura e desprendimento moral sobre os sentimentos humanos. Principalmente, sobre o amor e suas complexidades. Aproveitem e deliciem-se...

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade. Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos. Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. ...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós. Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava... e é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.




Mais uma do Versíssimo:


Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho! Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo! O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo... E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo" Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...


 
A gente se acostuma a medir a vida em dias, meses, anos.

Mas será que é mesmo o tempo que mede a nossa vida?
Ou a gente deveria contar a vida pelo número de sorrisos de abraços de conquistas e amores...
E por que não de fracassos também?
Por que não ao invés de tantos anos a gente não diz tenho 3 amigos, 8 paixões, 4 tristezas, 3 grandes amores e dezenas de prazeres?
A gente vai vivendo e, às vezes, se esquece que a vida não é o tempo
que a gente passa nela, mas o que a gente faz enquanto o tempo vai passando, dizem que a vida é curta.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades...
E essa tal felicidade vive aí disfarçada como uma criança traquina, brincando de esconde-esconde.
Infelizmente, às vezes, não percebemos isso e passamos a nossa existência colecionando nãos; a viagem que não fizemos...
O presente que não demos...
A festa que não fomos...
A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador...
Quando se é piloto e não passageiro...
Pássaro e não paisagem...
Como ela é feita de instantes, não pode e não deve ser medida em dias ou meses mas em minutos ou segundos...
A vida é agora. Viva!

7 de janeiro de 2011

Mudança de Profissão: Técnica de Segurança do Trabalho

Já devo ter comentado em algum momento que atualmente, estou cursando Técnico em Segurança do Trabalho. A decisão não veio de uma hora para outra. Estava à procura de uma carreira que me proporcionasse lugar e crescimento no mercado, já que na minha área de formação, a comunicação, as oportunidades acabaram ficando muito limitadas a quem tem muita experiência no currículo, o que não é o meu caso e as famosas indicações QIs.  Após trabalhar como recepcionista em uma empresa de engenharia e poder ter mais contato com esta profissão, fui me interessando aos pouquinhos, até, por fim, depois de muita cabeçada e recusa na área de jornalismo e sem emprego, resolvi me matricular em um curso específico de Segurança do Trabalho.


Por mais que a gente pesquise a respeito de uma carreira, nunca sabemos o suficiente quando entramos na sala de aula e nos deparamos com os profissionais que lecionam mas atuam na área. Me encantei cada vez mais com a possibilidade de poder ajudar a minimizar os riscos existentes no local de trabalho dos funcionários, proporcionando-lhes bem estar físico e emocional, livrando-os de doenças ocupacionais, do trabalho e afastamento por acidentes de trabalho. Indo mais a fundo na profissão, somos praticamente como os educadores de hoje em dia: um pouquinho de tudo. Somos psicólogos, enfermeiros, supervisores, coordenadores, professores, amigos e conscientizadores. Tudo em um. Não é um trabalho fácil, mas é recompensante!


Há pouco tempo, depois de batalhar muito, pois já estava há 8 meses no curso, com a ajuda de amigos, consegui um estágio na ATP engenharia, em uma obra civil dentro da Fiocruz. É muito engraçado, pois você chega no lugar achando que sabe alguma coisa nas experiências adquiridas em sala, mas percebe que está nu e cru, rs. Experiência mesmo você vai adquirir nos dia-a-dia, colocando a mão na massa, aprendendo "o pulo do gato" como diz meu supervisor e aprendendo a se virar com os perrengues que não estão descritos em nenhuma NR (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que estipula regras para a realização das atividades nos ramos de ocupação).  O técnico em Segurança do Trabalho tem uma área grande de atuação, visto que são 33 NR's ou seja, profissões que necessitam de um técnico atuando, mas eu escolhi a construção civil. Área um tanto quanto incomum para uma mulher trabalhar, pois os mais procurados são empresas de consultorias de documentos e medições e ramos empresarias como telemarketing, hospitais e um trabalho menos cansativo, que não exija muito esforço físico. Não sei porque, mas devido ao fato de já ter trabalhado com obras, mesmo que na parte administrativa, senti uma certa afinidade e facilidade para atuar com alguma desenvoltura nesse ramo.


Os primeiros dias foram pedreira. Não é fácil que 300 homens em média, "piões" mesmo, se acostumem com uma presença feminina no canteiro e ainda por cima que se reportem à ela. Aos pouquinhos, com simpatia, divertimento mas respeito fui conquistando meu espaço. Hoje, já passo cumprimentando todos, muitos sabem o meu nome e sempre me atendem solicitamente ou quando demando o uso de um EPI, ou ação correta no trabalho, uma explicação burocrática, fazer uma dispensa médica ou curativo. Ainda há os que resistem, e sei que na encolha têm os que olham de rabo de olho com algumas intenções não explícitas para o próprio bem do ser pensante. Mas não passa disso! Todos já me conhecem e até me requisitam muitas vezes para tirar dúvidas sobre os procedimentos adequados. Já sou a Técnica Fernanda, rs. Ainda estou aprendendo e tem muita coisa que na teoria é uma e na prática é outra, como em qualquer outra profissão. Estes "por menores" ainda estou aprendendo a reconhecer, ter o famoso "feeling" e saber lidar com as situações mais inusitadas, desde com sindicatos, órgãos fiscalizadores à acidentes sérios e medidas urgentes.


Tenho a sorte de poder contar com dois mentores que com muita paciência e destreza, assim como todos que ali trabalham, inclusive os próprios piões, me ensinam, me conduzem e me auxiliam a qualquer hora. O que mais me chamou a atenção na empresa em si é que não há um diferencial no tratamento entre as pessoas, independente de cargos ocupados. E o segundo, é que os meus supervisores não retém nenhuma informação. O que para mim é excelente! Eles me mostram desde o certo até o "aceitável à fazer" dentro das limitações e possibilidades encontradas no momento da tomada de decisão (não muito certo, rs). Nem sempre faremos o correto, mas o que é necessário para não colocar vidas em risco.


E, curiosamente, mesmo trabalhando debaixo de sol, me privando de certas vaidades femininas como saltos, maquiagens e bijus, andando que nem uma condenada para cima e para baixo e não tendo nem privilégios e nem regalias por causa do sexo ( mais ou menos, né? rs ... Sempre rola uma peninha, rs) eu me sinto muito realizada. Parece que finalmente eu me achei. Também sou feliz por ter feito a faculdade de comunicação, que me proporcionou muito conhecimento e me ajudou abrir muitas portas profissionalmente até aqui. E, o principal, foi a faculdade que eu escolhi fazer, portanto, fiz com muito prazer. Mas neste ramos de Segurança do Trabalho eu me achei. E não creio que tenha sido pela decepção com a carreira de jornalista, sem conseguir emprego. De certa forma, aqui, ali, sempre acabo escrevendo meus textinhos, nem sempre com conteúdo jornalístico, mas sempre atrelado a informações e reflexões. Eu de fato estou feliz com a minha escolha. Confesso, mais feliz ainda por perceber que é uma profissão que tem grande propensão à prosperidade por causa das inúmeras obras da Copa e das Olimpíadas no Rio, 2014 e 2016 consecutivamente. Também por ser uma profissão bem remunerada e proporcionar conforto, sucesso e me fazer estar aonde eu almejei estar, conseguindo realizar meus objetivos pessoais. Estabilidade, não existe muita não. O futuro é incerto. Até quando o MTE nos fizer necessários nos ambientes de trabalhos estaremos assegurados pela lei que exige que "acima de 20 funcionários tenha um técnico responsável por eles e suas atividades".


Seguindo a link acima, uma breve descrição das atribuições de um TST e sua importância: O técnico de segurança do trabalho é um profissional com formação pelo ensino secundário, regulado pela Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985. Dentre suas atribuições, definidas pela Portaria nº 3.275/89, do Ministro do Trabalho, destacam-se a informação do empregador e dos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e a promoção de campanhas e outros eventos de divulgação das normas de segurança e saúde no trabalho, além do estudo dos dados estatísticos sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), editada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o técnico de segurança do trabalho recebe o código 3516-05. A CBO registra que este profissional deve participar da elaboração e implementação de políticas de segurança do trabalho, entre outras funções. As empresas podem ser obrigadas a contratar técnicos de segurança do trabalho para integrar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), em razão de seu código na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e número de empregados. A obrigação está prevista no artigo 162 da Consolidação das Leis do Trabalho e detalhada na Norma Regulamentadora nº 4, aprovada pela Portaria nº 3.214/78, da extinta Secretaria de Segurança e Medicina do Ministério do Trabalho (atual Secretaria de Inspeção do Trabalho). A equipe do SESMT pode ser composta também por engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho. A categoria é representada pela Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, entidade vinculada à Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).

O dia do técnico de segurança do trabalho é comemorado em 27 de novembro. E abaixo, segue uma oração que me foi passada por um amigo do curso, que é um resumo das nossas metas e obrigações, cumprimento do dever.

"Senhor, quero te agradecer pela oportunidade de poder ajudar as pessoas através do meu trabalho. Faça de mim um instrumento de promoção da vida dos trabalhadores. Que os trabalhadores possam retornar às suas famílias no final do dia com saúde e integridade física preservada. Peço que me ilumine na orientação das pessoas que resistem a cuidar de suas próprias vidas e que todos os trabalhadores abram seus corações para escutar e assumir minhas orientações e estas sejam sempre corretas e abençoadas. Dai-me humildade para entender as resistências, dai-me perseverança para não desistir às dificuldades, dai-me palavras sábias, para que penetrem nos corações daqueles que ignoram a segurança do Trabalho.Dai-me sabedoria para analisar os acidentes, quando eles ocorrerem, e que minha mente e meu coração conduzam minhas atitudes para melhorar o processo, e não somente para buscar culpados.Dai força aos acidentados, para que eles tenham uma recuperação rápida e abençoada. Daí força às famílias dos acidentados para superarem as perdas indesejáveis. E por fim Senhor ajude-me para que com tua força e bênçãos posso ser um exemplo de Saúde e Segurança no desempenho das atividades profissionais.

Amém e assim seja."


"É DEVER DE UM TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO NUNCA PERMITIR QUE A INTEGRIDADE FÍSICA DE UM TRABALHADOR SEJA COMPROMETIDA EM RAZÃO DE LUCRO OU DE PRODUÇÃO"

6 de janeiro de 2011

Lealdade canina

Há uns dois dias operei minha cachorrinha Jacqueline para tirar um abscesso no peito e castrar, já que pela idade avançada, já apresentava um princípio de câncer no útero. Apesar da ficar apreensiva, o veterinário me tranquilizou pois era uma cirurgia de rotina para ele e não era nada tão sério. Em menos de duas horas, estava eu, saindo da sala de cirurgia com ela no colo rumo à casa. Apesar dos cuidados que me foram recomendados para o pós-operatório, ainda tive que contar com o charminho da Jack e também com os mimos dos meus familiares.


Logo assim que eu cheguei minha tia já havia preparado " a nova morada" dela, com uma caminha nova, uma comidinha especial para a recém operada, rs, e muitos carinhos. Ela que já é chorona, chorou mais e mais, rs... Confesso que no primeiro dia por conta dos pontos que ela levou, fiquei achando que pudesse estar sentindo dor e tal e fiquei cheia de não me toques com ela. Mas ontem, ela já estava bem. Mantivemos separada das demais apenas como precaução. Por mais que ela esteja usando roupinha pós-cirurgia, as outras mesmo sem querer, brincando, poderiam bater com a unha e acabar arrebentando os pontos.


Durante todo o trajeto para casa ela só parou de chorar quando eu a coloquei no colo. E em casa, ela só parava de choramingar quando eu estava por perto. Minha mãe, muito sacana, brincou dizendo que "mãe é mãe" rs. Mas, fora isto, sentia que  ela se achava protegida perto de mim. Passou um susto na operação pois teve uma hora que a coisa complicou e acho que, mesmo sendo um animalzinho de estimação, se sentia vulnerável e como se quando estivesse comigo, ela se sentisse segura.


Ainda na mesma noite, por um acaso, assisti a um filme que eu queria ver há muito tempo, mas estava sem coragem, pois tudo que envolve bicho me deixa emotiva, e se no final se o bicho sofre ou morre, aí que eu não vejo mesmo! Marley e Eu só vi depois de muito tempo, depois de ouvir relatos e me certificar de que aguentaria ver. Até porque, tive um cachorro, só que dá raça cocker que era mais ou menos como o Marley: bagunceiro, brincalhão, teimoso, carinhoso, amoroso, irritante e essencial. Já faz 5 anos que ele se foi e até hoje sinto muito a falta dele. Por mais que eu tenha outros cães e que estes me deem amor incondicional não são capazes de substituir alguém.  Bom, enfim... voltando ao filme, ele conta a história de um cachorro que é achado pelo seu dono e que se apega a ele de tal forma inexplicável. Todos os dias, o cão acompanha seu dono até a estação de trem e fica lá esperando-o voltar para irem para casa. Um dia, seu dono sofre um acidente e morre. Inconformado, o cão todos os dias, por nove anos volta ao local de costume e se posta a esperar por ele. Na esperança de que cada porta que se abre, seja ele voltando. Ele volta para casa, mas a família se mudou. Ele é levado para morar com a filha d seu dono, mas falta uma parte e ele se torna infeliz. Acolhido por todos os comerciantes e trabalhadores locais, por nove anos, a estação de trem foi a casa dele, e a compaixão dos outros que ali trabalham o seu alimento dia após dia.




Comovente, me rendeu boas lágrimas e me fez lembrar de uma famosa frase, que sim, irrita a muitas pessoas ou pela comparação ou pelo desprezo: "quanto mais conheço os homens, mais gosto dos meus cachorros!" Por que será? rs...


E, para a minha Queline, fica boa logo, que a mamãe vai cuidar direitinho de você... Te amo!

4 de janeiro de 2011

Campanha do abraço



The world needs hugs



Recebi um email esses dias, falando sobre uma campanha que já está em andamento nos EUA. O nome dela é The Wolrd Needs Hugs - O mundo precisa de abraços. Ela surgiu como um movimento contra a violência e as barreiras sentimentais que o mundo tecnológico e global acabou construindo na sociedade. Dizem, os donos da campanha, que o contato humano utilizando os 5 sentidos, está se tornando cada vez mais raro, visto que o mundo está se tornando virtual. Eu posso estar em qualquer lugar sem necessariamente estar presente. Estranho??? Hoje em dia, não mais. Ontem no fantástico foi ao ar uma matéria do Japão ou China, não me lembro bem agora, mas que o virtual veio de tal forma para ficar que por lá rolam até shows com cantores e banda virtual. Todo o espetáculo é montado através de um computador, assim como as letras e melodias das músicas, que já são sucesso no país. Entendo e partilho do medo dos criadores da campanha O mundo precisa de abraços. Não sou contra o avanço da tecnologia e acredito que em muitos momentos elas tenham vindo para nos beneficiar e facilitar a nossa vida. Porém, junto com a facilidade vem o comodismo e junto com ele mudanças de comportamento e pensamento, que ultrapassam a barreira dos embates de gerações. É preciso solidificar os valores dentro das pessoas para que elas possam usufruir de experimentos cada vez mais inovadores e nada conservadores, para que desta forma não haja um desequilíbrio emocional. Me peguei sendo conservadora, para determinadas situações e atitudes. Poder falar na webcam com meus amigos é muito bom quando não posso estar com eles e matar as saudades. Mas, não troco a presença deles por nada virtual. O real captado naquele momento é indescritível. Já é tão difícil as relações hoje em dia com a velocidade de informação, de trabalho, de resoluções e necessidades. Ninguém precisa se afastar mais e mais. E o que mais simboliza um sentimento puro, sincero e verdadeiro é um aconchegante e demorado abraço. Aquele acolhedor, aquele quente, aquele que te toma por inteiro. Isto sim!!!


Faço parte da campanha, a partir de agora, apoio e meu blog também... Se for da vontade de vocês, leitores, embarquem nessa vocês também. Não vão se arrepender.



Beijossssssssssss virtuais porque não podem ser reais, rs...

3 de janeiro de 2011

Chuvas...



"Chove chuva, chove sem parar!" O refrão da letra da música "Chove Chuva", do Biquini Cavadão bem poderia se aplicar aqui.  Ouço a chuva que atinge - aprendi na faculdade de comunicação, com o meu professor querido Soares Junior, de radiojornalismo, que a chuva não cai, ela atinge - a cidade. Para quem reclamava do calor insuportável de dezembro e do sol escaldante, as águas de janeiro - este ano parecem antecipadas de março, rs - amenizaram o clima porém alagaram as férias de verão da criançada e até dos adultos sedentos por praia e diversão em lugares abertos.



Já é sabido que eu detesto chuva! Bom, na verdade não é que eu não goste. Mas ela tem que ser providencial. Quando está chovendo e eu não tenho que sair para nada, eu até gosto. O clima fica gostoso, me enfio debaixo do edredom e vou assistir a bom filminho. Quando consigo estar acompanhada então, é ótimo.  A chuva tem este ar romântico. Quantas cenas de amor, foram destiladas debaixo de chuva? Quase toda novela tem uma cena marcante na chuva. Tá certo que nem todas são de tórridos romances. Cenas macabras, de terror e de enterro também adoram ser protagonizadas, na chuva. Mas, quem não se lembra da famosa cena de um musical americano em que Gene Kelly, sapateia e canta na chuva? Este filme se tornou um clássico do cinema e esta cena repercussão mundial. Podem não saber o nome do filme - Cantando na Chuva, do ator e até da música, mas todo mundo sabe que existe no cinema um homem que canta e dança com o guarda-chuva aberto agarrado a um poste, rs. Isto, é fato! E por falar em guarda-chuva, este porre também é o utensílio mais usado nos dias chuvosos. Causador de muita complicação e engarrafamento de pedestres esta coisa mais atrapalha do que ajuda. Não sou nem um pouco à favor de usar um. A não ser que não tenha jeito. Ano passado escrevi um post sobre este brilhante advento no qual eu classifico o porque da minha implicância com este objeto doméstico.


Bom, voltando a chuva, em se tratando de superstições, dizem que ela é bem vinda. Quando é a primeira chuva do ano e a gente toma banho, dizem que dá sorte. Se for a última, dizem que lava a alma. Quantas letras de música foram inspiradas nas chuvas? Românticas, tristes, MPB, Rock e Samba. A chuva, está sempre lá, nas linhas e versos, rimando, encantando. De qualquer jeito, se a gente não tiver problema para se molhar, quem é que resiste a uma gostosa brincadeira na chuva? Ninguém. Voltamos a ser crianças num piscar de olhos e a aproveitar a leveza e sensibilidade do momento, como se aquele fosse o último.


A chuva também, em especial para mim, tem um tom clássico e me dá a impressão de dar uma sofisticada no ambiente e no clima. Por exemplo, em dias chuvosos, já me recolho mais à uma leitura, uma boa música, escrevo alguns textos e mergulhos na minha reflexão e pensamentos. Para acompanhar, uma boa taça de vinho. A chuva, ajuda a aguçar alguns sentimentos como saudade, tristeza e solidão... Talvez, pelo fato de que propicie a cada um ficar na sua dentro de suas casas.


Neste conjunto da obra, acima citado, não posso dizer que não gosto de chuva. Parcialmente. Mas, se eu tenho que trabalhar, resolver alguma coisa na rua, entrar e sair de lugares fechados, realmente, eu detesto. As ruas ficam entupidas de guarda-chuvas que torna a nossa circulação bem mais difícil, nossas roupas ensopadas, os lugares alagas, o trânsito uma bodega, as calçadas esburacadas cheias de poças d'águas. Ah, não. Assim, não dá! Se é chuva de vento você chega encharcado em qualquer lugar. Se a chuva é fina, é mais fria. Se é chuva de verão, alaga a cidade. Se é chuva de inverno, congela a gente. Resolução: contra a chuva, não tem jeito. Afinal de contas, se você está na chuva, é pra se molhar!

2 de janeiro de 2011

o 1° dia do ano

Meu primeiro dia do ano seguiu tranquilo, assim como foi o último. Se isto for sinal de paz para 2011, já comecei bem, rs. Acordei sem mau-humor, apesar de levantar cedo - coisa que eu DETESTO - levantei com o pé direito, estava cheia de disposição - e não sonolenta, como de costume. Para completar o pacote, recebi o primeiro beijo de bom dia, o primeiro abraço de despedida e o primeiro carinho de saudade do meu marido. Se depender das superstições do "começar com o pé direito", acho que acertei, rs. De resto, me prostei no sofá fiquei assistindo tv com as notícias da repercussão das viradas de ano em vários pontos da cidade e no mundo. Não estava de ressaca, pois não havia bebido na véspera. Considerar 1 taça de espumante para brindar a chegada de 2011 bebedeira é até sacanagem, rsrs...


Geralmente, temos um churrasquinho em família, todo dia primeiro, para confraternizar e começar o ano bem, chamando alegrias e boas comemorações, rs. Mas, como este ano além da verba meio apertada, cada um tinha um compromisso ou teria que ir trabalhar, suspendemos o churras e apenas eu e mami fomos catar um restaurante aberto em pleno feriado para forrar a barriguinha quando a fome apertou. Tarefa esta quase impossível, mas a salvação da lavoura foi uma Parmê aberta e nós então degustamos rodízio de pizza como nossa primeira refeição do ano. Felizes da vida!


Depois, na volta para casa, pegamos uma garoa leve, que mesmo não sendo chuva, espero que dê boa sorte  e traga bons fluídos do mesmo jeito. Era a segunda, pois a primeira eu tomei vendo os fogos estourarem na Igreja da Penha, na cia da minha família. O que marcou o dia, foi a posse na Dilma como a nossa nov e oficial presidente. Ainda fico meio em dúvida se é presidente ou presidenta, rs mas ao longo dos 4 anos de mandato dela eu saberei, rs. A posse foi bonita mais um tanto feminista além de feminina, pois a presença das mulheres imperou. Das seguranças, às ministras e representantes de outros países. Dos funcionários, aos amigos que se faziam presente à cerimônia de posse, na Câmara e no Planalto, em Brasília. O discurso, carregado de emoção e de palavras de certezas e esperanças de bons atos para estes 4 anos de mandato deixou nós, brasileiros com as esperanças renovadas, bom, pelo menos eu, rs.


À noite, depois que o maridão chegou e fizemos um lanche regado de cachorro-quente e refrigerante, ficamos vendo filmes na tv, rindo e conversando. Mais tarde, debaixo dos lençóis, posso afirmar que também entramos com o pé direito. Mesmo que o que tenha entrado não tenha sido exatamente o pé, rsrsrs... Bom, se o que dizem é verdade, que todos os seus atos feitos no primeiro dia do ano acabam se perpetuando pelo resto dele, acho que estou safa de brigas, stress e confusões, né? rsrsrs... Pelo menos, seria bom!



Que o dia 1° de vcs tb tenha sido calmo, divertido e relaxante. Ou bem elétrico, depende do gosto de cada um, rs. 




FELIZ ANO NOVO
SALVE 2011
SEJA BEM VINDO!!!