30 de outubro de 2009

O amor que existe para nós...


O amor que temos, nem sempre é o que sonhamos, mas é o que nos faz feliz!

Às vezes, penso no quanto tempo perdemos deixando de admirar as coisas belas da vida. Atribuímos a culpa pela falta de apreciação a terceiros ou situações impostas a nós. Não! A vida nada tem a ver com o “como” a enxergamos, aproveitamos e passamos por ela. A maneira como decidimos ver as situações e as pessoas que nos cercam, cabe exclusivamente a nós. Algumas vezes, culpamos a tal “falta de felicidade” pela ausência de alguém ou um sentimento, na maioria das vezes o amor. Ou sofre-se por ele, ou sofre pela não existência dele.

Hoje, tenho uma razão muito especial para falar sobre este assunto: fiz três meses de namoro e me encontro num estado constante de felicidade e completude. Parece que conheço há anos a pessoa com quem me relaciono. E, ao contrário de muitos casais que encaram a descoberta dos defeitos e das adequações de atitudes, não vejo nenhuma razão para se descabelar. Não encaro como um bicho de 7 cabeças a personalidade diferente do outro, e sim como uma gostosa descoberta. Posso dizer que, dentro de tudo que estou sentindo e vivenciando, o meu amor que se apresentou para mim é na verdade, completamente diferente do que eu esperava, imaginava ou almejava, na ilusão.

A pessoa que tenho ao meu lado é perfeita para mim! Seus pequenos defeitos, detalhes apenas, não se comparam as qualidades. Compreensivo, amável, carinhoso, amoroso, divertido, sensível, simpático, extrovertido, atencioso, possui um jeito especial e um olhar cativante. É inteligente, batalhador, perseverante em seus objetivos, sonhador e determinado. Não veio em um cavalo branco, como muitos esperam. Na verdade sua chegada foi inesperada e não bem aceita por mim, de início! Mas, como dizem que é de onde menos se espera que a vem as melhores coisas... Sim, ele me surpreendeu!

Quando eu já havia desistido de encontrar minha cara metade por aí, com um pouco mais de altura do que eu (rs), eis que ele para na minha frente e se impõe e se mostra e diz a que veio. E remexe com tudo que já esta quieto e aceito como definitivo. Fez uma reviravolta em minha vida. E desde então, não me lembro de um só dia que eu não tenha sido feliz nos braços dele, saboreando seus beijos, carinhos e sua companhia. Tendo-o sempre junto a mim nas horas difíceis e tristes. Compartilhando comigo sua vida e tudo que carrega dentro dele. Sorrindo sempre e me dando certeza e segurança de que um amor assim é possível, existe e é nosso! A saudade é gostosa de sentir, é o que nos faz aumentar mais e mais a vontade de estar perto a cada dia. Quando olho pra ele, não tenho dúvidas: ele é meu e eu sou dele. E até na distância entre nós, sinto paz!

E por falar no que o sentimento faz com a gente... acho que transforma! Hoje sei que ao lado dele sou outra pessoa. Em casa, entre os deles, com amigos, em qualquer lugar, a vida ganhou uma nova cor, uma nova concepção, um novo sentido a ponto de não mais saber como é sem ele comigo. Possuímos nossa liberdade, nossa individualidade, mas nossa união sempre fala mais alto. É, acho que é isto que melhor define a gente: união! Nunca soube ao certo o que era olhar para alguém e ter certeza de ter encontrado a felicidade. Não sabia o que era ouvir nas palavras o sentimento e ter certeza que era “ele”. Nunca soube que o corpo não é o limite que separa dois corpos. Entrelaçados, somos mais que um só! Estamos desnudos entregues um ao outro, de corpo, alma e coração. Vivemos o nosso hoje, pensando em ser e fazer melhor amanhã, por nós mesmos, pelo outro.

É estranho, pois relutei em me entregar tão rápido, mas o sentimento consumiu e ele me conquistou. E aí, como um passe de mágica PUF!!!!! Lá estava eu amando apaixonadamente, sem querer. Mas, poesias à parte, um relacionamento e os sentimentos que derivam dele não surgem do nada. Precisam ser cativados, cultivados e cuidados dia após dia para crescer forte e saudável, como uma plantinha! E, desta forma, não tenho dúvidas: é você! Meu homem, meu amor, meu amigo, meu tudo! Te coloco no colo, converso com você, te dou um abraço bem forte, durmo no seu peito, olho nos seus olhos, choro com você, sorrio com você, brinco com você, penso em você, vivo com você!

E hoje, olhando lá para trás, até me arrependo de desdenhar do amor. Ou de questionar que tipo de pessoa apareceria em minha vida. Se a gente soubesse que o amor mora ao lado e que temos que saber encontrá-lo e aceitá-lo, não se viveria com tantos porquês, talvez, quem sabe e afins como medo! O amor verdadeiro te encoraja, te fortalece, te impulsiona para frente. Faz você querer crescer, ser maior. Faz bem! Hoje, se me perguntarem, eu digo: prefiro amar e não ser amado, do que ser amado e não amar. Pois o amar enobrece a alma, liberta! E tendo um parceiro ideal, o que mais eu posso querer?

Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu...”

Beijos e tenham um final de semana com muito amor e felicidade!

29 de outubro de 2009

“Brigar pra que, se é sem querer???”

Refrão de um rap antigo esta frase foi e é até hoje muito repetida, com propósito social. Mas, aqui no caso ela poderia se aplicar perfeitamente ao meu dia de ontem. É muito ruim quando nos indispomos com alguém. Principalmente quando este alguém é parte integrante e fundamental de nossa família. Geralmente, as brigas trazem uma sensação de mal-estar e desconforto sem igual. E o clima que fica depois? Tenso! Quem me conhece sabe: sou uma pessoa que tenta ao máximo evitar brigas, usando da minha total paciência e tolerância que mesmo estando se esgotando dia após dia com os acontecimentos da vida, as utilizo com mil conversas. Até mesmo deixando pra lá, mesmo que me incomodem ações ou palavras, para que não haja desavenças com quem gosto. O problema é que, agindo assim, deixo de me impor e ainda acumulo insatisfações incontáveis e aí, quando estou “no limite do meu ser”, qualquer gota d’ água já enche o pote.

Foi exatamente o que aconteceu ontem, entre mim e minha mãe. Eu a amo! Além dela ser tudo o que tenho, possuo grande admiração pelo que ela é e faz, não só por mim, mas com todos a sua volta. Mesmo possuindo tudo isto, não posso deixar de ver que, assim como qualquer ser humano comum, ela tem defeitos. E nem com todos os defeitos dela, consigo lidar ou aceitar! Sim, acredito que ainda mais no caso das mães (coisa que ainda não sou), erram tentando acertar e querendo o melhor para “seus filhotes” (é como elas veem os filhos eternamente, deixando-os sempre sob a proteção de suas asas). Porém, quando se adquire certa idade, queremos independência e liberdade para trilhar nosso próprio caminho e fazer nossas próprias escolhas. Certo ou errado, somos nós quem decidimos. E, nem preciso dizer que nossa briga foi por causa da divergência de opiniões.

Bom, na verdade, divergências sempre existem, e temos que tentar contorná-las com conversas e demonstrando o ponto de vista contrário, pois gritos e ofensas não levam a nada. Mas confesso: lavar a roupa suja vez ou outra é necessário. Alivia alma! O problema é que quando estamos no calor da emoção não medimos palavras e nem pesamos as consequências do que “vomitamos” em cima do outro. O que importava para mim era defender meu ponto de vista e, arrancar de minha mãe um reconhecimento de que eu tinha alguma razão naquilo que estava falando. Ela, do lado dela, como acredito ser com a maioria das mães, apelou para o lado de toda a devoção, cuidados, atenção e pela relação de amizade e cumplicidade que temos, etc, etc, etc... e brigou porque queria impor sua vontade e seu ponto de vista com relação a minha vida.

Tá, tudo bem, admito: ela não estava errada de todo. Mas o que me irritou além da forma dela falar, com certo ar de autoridade, é ela sempre achar que eu devo agir e pensar de acordo com o que ela julga certo. Não necessariamente sendo o que eu acho! Gostaria que percebesse que eu possuo certo discernimento sobre mim mesma e que, não vou fazer nenhuma loucura desvairada se esta for para me prejudicar. Sempre me gabei de ter uma mãe amiga, confiável e que respeitava as minhas opiniões, minhas decisões e a minha pessoa como um todo. Porém, esqueci de que, mesmo sendo esta maravilha de pessoa, é mãe. E, como todas as mães e filhos, brigamos. No nosso caso, o ponto atenuante da discussão é que, estando com os ânimos exaltados, falamos cada vez mais alto e então, começa uma briga – à parte – para ver quem fala mais alto, como se assim fosse prevalecer sobra à outra parte com seu discurso. Tolice pura!

Ainda em meio à briga, não consigo me sentir tão mal quanto depois dela serenada. Pois a minha mãe assume uma postura de se sentir culpada pelo meu estado de chateação ou desgosto de fazer alguma coisa por conta da nossa divergência. Aí vem meu erro: ela fica sentimental e eu fria. Minha raiva não passa tão rápido quanto a dela depois que ela descarrega o que estava engasgado na garganta dela. É como se eu tivesse a necessidade de me manter muda ou com a cara meio amarrada para reafirmar minha insatisfação. Parece até atitude de menina mimada né rsrs? Mas acredito que reforçando esta minha postura, eu forço a minha mãe a parar e pensar nas coisas que fez e falou do que simplesmente falar e meia hora depois agir como se nada tivesse acontecido. Não sou perversa! Mas tem algo que me impede de amolecer facilmente diante de um confronto... tópico para trabalhar na terapeuta!

Sei que no dia seguinte vou estar mais ou menos e voltando ao normal aos pouquinhos, depois que com calma eu conseguir com o tempo digerir tudo que foi dito. Até porque eu não aguento ficar de cara virada para a pessoa que mais amo no mundo e é quem me diz, que além de me amar muito que sou a coisa mais importante da vida dela, todos os dias. Porém, como normais que somos não foi a primeira e nem será a última vez que isto acontece. Mas sinto que a cada briga que temos, os questionamentos ficam mais sérios, maduros e com mais razões do que a anterior. Crescemos e mudamos e nossas reivindicações também. E a maneira como percebemos que podemos atingir o outro, idem. Gostaríamos que os pais parassem de nos encarar hora como adultos capazes de assumir inúmeras responsabilidades e outras nos trata-se como se ainda nem tivéssemos abandonado as fraldas.

Mas, isto é um questionamento para muitos e muitos anos mais. Pois pais e filhos possuem suas razões e verdades e cada um vai bater no peito e lutar pelos seus. Sei que brigar não é a coisa certa e não será desta forma que as coisas vão se acertar. Mas, se for inevitável. Uma coisa que tenho aprendido a cada hora que acontece: medir as palavras. Tentei ao máximo! Mas, se acuada, reajo.

Nada como um dia após o outro, e amanhã os ânimos estarão mais calmos. E quero confiar que não é a toa. Esta dor de cabeça toda vai servir para deixar nossa relação mais estreita, confiável e limpa. Se Deus quiser... E por falar em dor de cabeça... aiiiii, a minha dói!

22 de outubro de 2009

Cidade em caos


Nosso dia-a-dia tem sido assim: fora as frentes frias que acabam acarretando em chuvas demasiadas, nestes últimos dias, a nossa cidade virou uma praça de guerra. Ah, novidade! As estatísticas mostram que o n° de pessoas mortas no mundo provenientes da violência exacerbada de assaltos, sequestros, crueldade deliberada de um ser humano contra o outro, crimes organizados e etc... são equivalentes ao n° de pessoas que têm suas vidas tiradas em países em guerra.

O que mais tem assustado a população acredito eu, é que agora as artimanhas estão sendo sofisticadas pelos infratores da lei. Quanto mais nos protegemos do mundo, mais os criminosos arrumam uma maneira de burlar esta segurança, e intensificam seus ataques. São uma afronta as autoridades, uma intimidação a nós. Agora, por último, um helicóptero da polícia foi abatido, utilizando armas possantes que só deveriam estar em posse das polícias da cidade, mas que por algum motivo “inexplicado”, foram parar nas mãos desses delinquentes. E agora, que sofre, somos nós. Hoje é ataque à polícia que faz incursões à favelas no intuito de abater operações ilegais, tráfico de drogas e demais ações contra a lei. Amanhã, seremos nós, abordados por este tipo de armamento, tendo nossa liberdade roubada e virando escravos do medo e da impunidade. Aulas são suspensas, comércios são obrigados a fechar, nosso direito de ir e vir são censurados e, andamos com medo nas ruas, e muitas vezes saímos de casa sem saber se vamos voltar.

Autoridades e poder público, apesar das declarações de que a nossa polícia está preparada e armada para conter estes tipos de acontecimentos e vai cercar bandidos/traficantes para controlar e acabar com a violência e seus focos, não sentimos confiança e segurança nessas falas. Um, a partir de uma parte que se intitula acima da lei proveniente da polícia, geralmente policiais que pularam para a parte da banda podre (corrupção) surgiu a milícia, que geralmente trabalha para os dois lados da ação, como mostrou muito bem o seriado da Record “A Lei e o Crime”. E dois, a polícia se arma até os dentes e dá demonstrações de abuso de poder contra nós população, que temos medo de contar com ela. Apesar de muitos de nós conhecermos nossos direitos básicos, os temos negados e, em alguns momentos somos coagidos não só com palavras mas com atos violentos. Então, ficamos à mercê de Deus, esperando que Ele nos proteja, guie e ilumine nosso caminho e tenha piedade de nós. Só ele para dar jeito nesta situação que se instaurou na cidade e se espalhou pelo mundo.


Beijos e que a gente sobreviva neste mar de violência constante a cada dia!


 

20 de outubro de 2009

Nosso Rio de Janeiro tem disto, né?

Ontem, como estava em casa por causa do feriado que cobre a minha empresa, proveniente do setor elétrico, fiquei em casa. Como meu môzão está trabalhando em um evento na parte da noite, aproveitamos o dia sem trabalho(meu) e a hora livre dele, para nos encontramos em algum lugar da cidade, dar uma volta e matar as saudades.

Resolvemos nos encontrar no Centro do Rio, por ele já estar lá. Fomos dar um passeio na Marina, sentar um pouco à beira mar, conversar em um lugar tranquilo e fresco e ficarmos à vontade para namorar um pouquinho. Mas, vejam só, chegando lá, tivemos que andar um bom tempo até achar um lugar “seguro” que não incluísse moradores de rua dormindo. Tarefa difícil esta, hein? Mas, por fim, nos sentamos no muro de frente para o mar.

Ele, que não mora no Rio e não está acostumado aos lugares daqui, se espantou, por achar que em monumentos e locais de visitação, e ainda mais com a polícia vigiando, como no Monumento dos Praçinhas, não haveria este tipo de coisa. E eu, solto a pérola: aqui no Rio é assim. Pobreza e riqueza se misturam na mesma cena e ninguém mais se abala com isto. Todos convivem bem dentro dos seus limites.

Triste realidade brasileira! Depois que falei é que fui parar e analisar a frase, com cara de aristocrata, que eu disse. E me espantei com a naturalidade que eu mesma a pronunciei. Esta diferença cortante está tão embutida no nosso cotidiano, que não reparamos mais e tratamos como comum.

Quando a tarde começou a cair e não mais moradores de rua habitavam o local, mas sim algumas pessoas de aparência estranha e procedência duvidosa resolvemos nos levantar e ir embora. Fui andando olhando para trás e me dando conta do que anda tomando conta não só do cenário carioca, mas de nossas vidas. A indiferença! Ligamos, até certo ponto que aquilo nos incomoda ou mexe com algo que consideramos importante para nós. Fora isto, não ligamos mais. O poder público não se manifesta, as autoridades tratam com descaso, nós por nossa vez, não fazemos nada porque achamos que a obrigação deveria ser deles e não nossa, que já sofremos com as ações violentas destas pessoas, intituladas “moradores de rua”, “menores abandonados”, mas que na verdade são os filhos da rua e de uma cidade que vira as costas para “o problema” e só tem olhos para o que pode render lucros e satisfação.

Apesar de adotar certos truques para caminhar em determinados lugares da cidade e não me deixar mais abater por algumas cenas vistas, sinto uma enorme tristeza por presenciar sorrisos e diversão exacerbada de um lado e lágrimas e tristeza do outro, pela vida infeliz, há alguns passos de mim.


Beijos mil!!!

19 de outubro de 2009

Ainda acredita-se no próximo...

Renovou minhas esperanças ao constatar que o ser humano não perdeu a crença nos valores do outro. Apesar das circunstâncias nos forçarem a desconfiar sempre, ainda existem pessoas que acreditam na boa índole do seu próximo.

Domingo estava passeando no shopping, fazendo minhas compras de presentes atrasados para amigos e familiares, rs, e, quando fui dar uma passadinha básica no banheiro, senti uma pessoa me chamando. Era um pai com sua filha, meio sem saber o que fazer me pedindo para levá-la ao banheiro. Tudo bem, não custava nada, óbvio! Mas me espantou a atitude deste pai, em meio a tanta desconfiança acerca da integridade dos filhos com desconhecidos, hoje em dia, diante de tanta maldade e perversão que se pode ser vista.

A menina, uma simpatia. Conversada, divertida e sorridente. Trabalho, praticamente não deu algum. Sabia se virar sozinha, exceto pela altura que faltava rs. Eu ajudei pouco, foi mais para dar um apoio. Ao final, levantei a pequena para ela lavar as mãos e secá-las. E então, fui entregá-la ao seu pai que aguardava na porta do banheiro. O pai me agradeceu e a menininha toda sorridente, se despediu de mim dando um tchau.

Nós criamos certos mitos, que não sei se servem para tapar o sol com a peneira e não nos deixar perturbados diante de tanta violência e facilidade para praticar atos inaceitáveis, ou se realmente acreditamos naquilo que criamos. Acham que mulher, jovem e com boa aparência não seria capaz de praticar nenhuma crueldade com uma criança dentro do banheiro de um shopping. Mas, são nas pequenas facilidades da vida que as pessoas acabam se revelando. Se eu fosse alguma ensandecida e me aproveitasse da ingenuidade da criança para fazer alguma maldade, molestá-la, sequestrar ou algo do gênero? Vai saber? A portas fechadas tudo é possível. E, nos dias de hoje que todos nós andamos meio neuróticos com a vida em si, os acontecimentos nela e com as atitudes das pessoas para com outros, realmente me espantou este pai, aparentemente meio enrolado ao se ver sozinho com a filha, bem desenvolta por sinal, acreditar na boa fé das pessoas.

Bom, que fique claro que as especulações do que poderia ser feito à menininha e sobre a conduta de minha pessoa não passam de hipóteses, rs. Vale a pena ressaltar bem isto! Mas, me deu um alívio que o ser humano não possua somente desconfiança dentro de si. E que apesar de tudo levar a crer que todos são iguais, que ainda se faça diferenciação entre as pessoas, mesmo sem conhecê-las. Já que, não podemos nos responsabilizar e nem responder por terceiros.

Beijos e tenham um excelente feriado!

13 de outubro de 2009

Que férias...

Fiquei de mal com São Pedro! Justo quando eu consigo tirar uns 10 míseros dias de férias para descansar um pouco, aproveitar a vida sem a correria cotidiana de trabalho-casa-compromissos, o santo resolve alagar a cidade do Rio de Janeiro. Eu mereço! Dos 12 dias que eu consegui ficar afastada do trabalho, com certeza, mais da metade deles foi presa dentro de casa.

Aliás, férias por um curto período de tempo, não dá certo! Muitos haviam me dito, mas agora, pude comprovar por mim mesma. Os primeiros 10 de um período de 30 dias de férias são para resolver pendências, problemas médicos e demais resoluções e chateações que não conseguimos quando estamos trabalhando. Porém, no meu caso, que foram só 12 dias agora, tive que fazer um remanejamento e encurtar este tempo. Falando nisto, esta palavrinha foi tudo que faltou quando eu achava que iria ter todo o “tempo” do mundo.

Entre idas rápidas à rua para resolver alguns probleminhas ou fazer aquelas comprinhas rápidas, mas necessárias, ficava sonhando com o tal dia de Garfield (aquele gato amarelado e preguiçoso dos quadrinhos) em que eu ficaria com as minhas patinhas para cima, deitada vendo televisão, comendo mais do que outra coisa (férias instiga a comilança de besteiras o tempo todo), vendo filmes, colocando o sono em dia, mas também saindo, passeando e me sentindo soberana por poder desfrutar de um dia comum para fazer o que os outros mortais só poderiam fim de semana. Ir à praia, por exemplo, em plena segunda-feira, quando geral está indo trabalhar...

Aff!!!! Agora entendo porque algumas pessoas são avessas a fazer planos. Nada do que imaginei consegui realizar. Ou, quase nada! PUTZ... E na falta de grana e com o mundo se acabando em chuva, o que me restou foi mesmo a alternativa B. me estoquei em casa com o meu amado e, pelo menos enquanto não podíamos fazer grandes coisas lá fora, não faltava o que fazer aqui dentro (rs). Fui regada a muito cachorro-quente, pizza, salgadinhos, churrasquinhos e afins. Filmes inéditos e repetidos (rs), e beijinhos, abraços e chamegos. Minha tão sonhada praia, teve que ficar só nos pensamentos.

Domingo e segunda fez sol. Mas aí, domingo eu fiquei com preguiça, rsrsrsrs. Me pergunto até agora de quê. De não fazer nada, né? Rs... deve cansar muito! Plano: último dia de férias, segundona de feriadão, praia, aí vou eu! Que nada, meu bebê e eu acordamos não nos sentindo muito bem, depois da farra na Feira dos Paraíbas com amigos no dia anterior (ehhh... ao menos uma saída!). pode parecer sacanagem, mas às vésperas de regressar ao trabalho,a dor de cabeça retorna... sabotagem rsrs! Saí dodói e vou voltar dodói. Ah não, me recuso! E ainda por cima vou voltar branquela...

Como tudo que é bom dura pouco, hoje já estou de volta ao trabalho e a loucura do dia-a-dia; a correria habitual e sensação de ficar enrolada, fazendo nada debaixo das cobertas, vendo o dia passar ainda está aqui. Ô coisa boa... mas acabou. O restante das férias agora só ano que vem. Ainda bem que é no começo. E junto com o trabalho retorno as minhas atividades que deixei de lado por uns dias. Me abstrai do mundo e resolvi ficar só comigo mesma espairecendo a mente( exceto para as coisas que tinha que resolver com a Cia. do meu lindo!) Agora sacudi a poeira que a vida me chama de volta. E nela, vamos que vamos...

Beijos e uma ótima semana

1 de outubro de 2009

Todos pelos Jogos Olímpicos...


No próximo dia 02 de outubro, a prefeitura e o estado do Rio de Janeiro, convocam a população carioca a comparecer à orla e torcer para que a cidade seja escolhida como sede dos jogos olímpicos, em 2016.

Bom, tirando que, se a cidade for mesmo escolhida será uma grande vitória para um país de terceiro mundo, que só possui belezas naturais e um povo cativante, tenho certo receio, caso isto ocorra mesmo em como será repercutida a imagem lá fora do Rio/Brasil, mais do que ela já é denegrida.

Tá certo haverá tempo de sobra para que se possa colocar em prática tantos projetos já feitos, encaminhar as obras e fazer todos os ajustes necessários que um grande eventos como este requer. Porém acredito eu que não seja suficiente. Temos grande defasagem na parte de segurança pública, saúde, educação, saneamento básico, habitação, urbanização e tantas outras áreas que até então se encontram em um caos completo. Nossos governantes prestativos olham apenas para a parte de ouro da cidade, ou seja, a Zona Sul e esquece da maior parte da população, que se concentra nas zonas Norte e Oeste. O transporte coletivo é uma piada, a questão do trânsito desesperadora!

Até agora, o que tem sido feito para contornar a situação? Nada! Planos, planos e mais planos, que não saem do papel a não ser a culpa por não fazer nada que a jogada que nem bola em jogo de queimado hora para o poder municipal, outra para o estadual, e por fim para o federal. Mas ninguém pega a batata-quente e a rebordosa sobra para nós, sempre. Todos se isentam de suas responsabilidades em vez de fazer ações conjuntas para sanar e começar a resolver estas questões. Mas agora, até decretar ponto facultativo para que a população apoie a candidatura da cidade como sede sem nem antes perguntar a nós, maiores interessados, pois seremos nós que sofreremos com as decisões tomadas por eles, fazem. Vao gastar milhões em obras e melhorias que não foram investidas até hoje em infra-estrutura na cidade. "Ah!!", vão dizer, "O que vai ser feito ficará pra gente aproveitar depois". E??? Igual as obras feitas para o Pan? Onde o parque aquático está fechado, sem servir de local para incentivo esportivo à alunos de escolas públicas. Reformas que gastaram milhões como Maracanãzinho, e que hoje praticamente nenhum evento esportivo ou campeonato é realizado lá. Todos fechados e largados às moscas. Dinheiro gasto "à toa em nosso prol"!

A sorte é que além de festeiro, a população brasileira tem uma capacidade grande de adaptação. E, vamos saber nos virar dentro do que for determinado. Mas acredito que não seja a hora ainda e que a cidade não está preparada para receber um evento deste porte. E que a gente deveria ser colocada em primeiro lugar, priorizados em nossas necessidades, antes de visar interesses políticos e alianças.

O Rio precisa sim aparecer, mas de maneira adequada, não apenas mostrando as coisas boas e poucas que tem a oferecer no momento. Ele merece aparecer pelo que é, pelos seus moradores e não por capricho momentâneo. O Rio merece respeito! O Rio merece reconhecimento! O Rio merece que seja feito mais por ele... e nós também!

Contudo, não vou ser anti carioca e pessimista e não torcer para que ganhe esta candidatura. Mas peço que se esta for aceita, que se Deus é brasileiro, que seja Carioca tb.

Beijosssss