30 de junho de 2010

Sou do Flamengo, com muito amor, mas já não sei se com muito orgulho! Ser Brasileiro então... nem quero falar.

Eu sou flamenguista, mas sou obrigada a admitir que o time está em baixa, literalmente! Seus principais jogadores encontram-se num mar de acusações com a polícia. Primeiro, Adriano, que no interminável episódio sobre contribuir financeiramente com traficantes do local onde vive foi para várias vezes na delegacia para prestar esclarecimentos sobre suas verbas. Depois Wagner Love, que foi filmado junto à bandidos na Rocinha quando esteve por lá. Segundo o jogador, é pratica “o visitante” ser escoltado pelos “homens” quando comparece a alguma evento no local. Bem, quem frequenta as comunidades sabe bem disto, e nem precisa ser famoso, basta ser de fora dali. Mas se foi somente isto, ninguém sabe, ninguém viu! Também foi chamado para prestar esclarecimentos e, nada se provou. Agora a sombra negra paira sobre a figura do goleiro Bruno, o ídolo do time para os flamenguistas. Se em campo ele atua defendendo com firmeza a camisa que veste, fora do gramado ele já não age com tanto discernimento. Na última fase do episódio Bruno x amante, o goleiro é acusado de mandar matar a mãe do seu provável filho, por não querer reconhecer a paternidade do menino e não chegarem a um acordo sobre a pensão. Antes disto, a mesma, que hoje está desaparecida, já havia se envolvido num escândalo com o jogador, pois afirmou que Bruno a havia agredido, forçado um aborto, mantido ela em cárcere privado e que ela vinha sendo ameaçada por ele e seus colegas. Cada dia de investigação que se passa, mais enforcado fica o goleiro do Flamengo em suas próprias histórias. Ainda não foi chamado à delegacia para depor e prestar esclarecimentos, e nem espontaneamente resolveu fazer isto. Como se nada tivesse acontecido, no dia de hoje compareceu ao treino do time. Pobre Patricia, diretora do Flamengo. Mau ela conseguir assumir a direção do clube, e parece que uma uruca caiu sobre os jogadores, abatendo assim a credibilidade e índole do escudo vermelho. Sim, não podemos nos responsabilizar por ações de terceiros, mas entende-se que em um caso destes o clube acaba dando “guarita” e permite desvios de conduta. Acredito que não mais do que alguns dias e esta história vai ser encerrada com a verdade esclarecida para todos. E, vamos ver quem vai rir por último, façam suas apostas!

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Em tempo, o clima de Copa não é suficiente para apaziguar o grande n° de vítimas das grandes cidades. A cada página de jornal aberta a procura de alguma boa noticia, não para de saltar aos olhos manchetes como: homem morto, adolescente espancado, criança esfaqueada, tiroteio, assaltos, sequestros, policiais feridos, invasão nas favelas, bandidos em fuga, pânico, mortes. Dá até desânimo saber das notícias do país e do mundo. É violência generalizada! Barbárie! Covardia! Ato de crueldade! E o pior é que hoje lemos estas matérias sem mais nenhum espanto, apenas algumas manifestações de choque. Enquanto as pessoas deveriam estar confraternizando, celebrando as vitórias, mesmo que não tão satisfatórias assim do Brasil. Mas não, estão se matando nas ruas, dentro de 4 paredes, dentro do próprio seio familiar. Inadmissível, mas permissivo!

E como se não bastassem as maldades dos seres humanos, ações feitas pelo homem, agora a Mãe Natureza resolveu dar uma forcinha. Acho que há uns 10 anos, no máximo não se ouvia falar tanto em desastres naturais com grande n de vítimas. De cidades ficarem acabadas com enchentes, terremotos. Tudo bem, há 10 anos não estávamos com o planeta gritando por misericórdia. Não existia um furo tão grande na camada de ozônio. Não tinha aquecimento global nem desmatamento, nem probabilidade da água potável acabar. Tudo isto é coisa nova, que evolui rápido como as novas gerações frente a tecnologia universal. Depois de Rio, São Paulo, Espírito Santo e Minas, agora é vez do Nordeste sofrer com o grande volume descontrolado de água vinda das chuvas. As cidades de Pernambuco e Alagoas estão destruídas. É uma tragédia digna de Haiti. A devastação traz quase que a espécie humana à condição primária de alimentação e sobrevivência. E o pior é sabermos que não vai parar por aí! Tarde demais as empresas, escolas, as famílias resolveram se conscientizar, arregaçar as mangar e reconstruir o que nós mesmos destruímos. Nunca é tarde para se arrepender e aprender, mas não sei se é muito tarde para certas ações corretivas! Enfim... dizem que a última que morre é a esperança e a minha está que nem gato: com 7 vidas!


Sexta temos jogo do Brasil novamente. Vamos nos unir para mais uma torcida!

Vamos lá Brasil, agora falta menos do que faltava: Força!!!!

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