2 de setembro de 2010

Cenário político, até debaixo d’água


É de endoidecer!

Época de campanha política se duvidar sai candidato até debaixo da nossa cama. Um horror! É cada nome que eu nunca ouvi falar. E as ideias? Cada uma mais tosca que a outra. Se cara fosse requisito para se candidatar, a maioria já teria sido reprovada. Juro! Tem uns que têm cara de bêbados, outros de sujos e uns tantos outros de malucos. E a gente que ature....


O papinho é sempre o mesmo: criticar os adversários e prometer, prometer e prometer. Só que eles se esquecem que o povo cobra (às vezes), e que se a população algumas vezes se vê com a memória fraca para a campanha do eleito posteriormente, as mídias não. Pelo contrário, estão de olhos e ouvidos bem abertos, e caso aconteça de alguma promessa cair no esquecimento, ela rebate do candidato. Que nem foi com o candidato a agora senador, o ex-prefeito do Rio, César Maia. Durante seu mandato não honrou a promessa de campanha que fez de levar o metrô até Itaboraí. Tudo bem, às vezes a inviabilidade se dá porque a decisão tem que ser aprovada e amparada financeiramente por outros órgãos. Mas, se então não há certeza de tornar viável algum plano, não prometa. Que nem o candidato Sérgio Cabral, que prometeu levar a “inclusão digital” para todos, implantando computadores em todas as escolas da rede pública, das grandes cidades e do interior do país. Vê lá se isto é possível? Se fosse, já teria sido feito! Mas falta verba. Porque no nosso Brasil, cobre a cabeça e descobre o pé. Agora ele se preocupa com o transporte público e quer aumentar a linha de alcance do metro as linhas 4 e 5, que vão chegar até Itaboraí e Barra, respectivamente. Uma dessas obras estima-se um gasto de entorno de R$ 60 milhões, ainda não aprovados pelo TCU. Tudo bem, transporte público coletivo é prioridade, só que mais que a saúde? Seu adversário Gabeira já se preocupa com a questão e promete aumentar o salário de todos os profissionais da área. Não desmerecendo a área de saúde, mas outras carreiras também não merecem um incentivo financeiro?

Para presidente a disputa já era prevista. Uma sucessora de Lula, Dilma. Do outro lado Serra. E no meio, Marina Silva. Bom, eu particularmente fico com a primeira opção. Porque prometeu dar continuidade ao trabalho do atual presidente e, dentre todos que já passaram pelo governo, ele foi o que mais conseguiu fazer. Pelo menos, desde que eu me entendo por gente, entendo de política e lembre da história do país, rs. Se não de todo, pelo menos saiu das promessas e se mobilizou a tentar. O PAC é uma grande vitória. Tudo bem teve a cooperação dos três poderes município, governo e a presidência, mas Lula cumpriu a promessa. Melhorar as condições de moradia para as pessoas de comunidades carentes. Ponto para o presidente. As UPAs também vieram como projeto para desafogar os hospitais públicos e deu certo. Em quase todos os bairros há uma ao alcance de todos os moradores. Ponto para o governador.

Mas ainda há muito que se pensar sobre o nosso país, as necessidades são as mais variadas: saneamento básico, saúde, educação, moradia, segurança, meio ambiente... por onde começar? Qual candidato escolher? Qual promessa de campanha vai parecer mais sensata de se cumprir? Qual é a prioridade? Difícil dizer.

Bom, mas se vale de alguma coisa, a meu ver, aí vai uma boa dica: limpeza urbana! Deveria ser requisito primordial que um candidato que se diz preocupado com a cidade, não ajude a torná-la mais suja com seus “papeizinhos de campanha”. Além de ser um saco ser abordada em cada esquina ou à porta de cada loja comercial para receber um prospecto, faltam latas de lixo nas ruas e a população muito bem educada para não dizer o contrário, joga no chão “mermo”. Sem peso na consciência! Aí, tem uma chuva forte, os bueiros entopem e, no alagamento das ruas ainda temos que nos deparar com os rostos destes ilustríssimos boiando na própria m... que fizeram! É demais!

Dia de votação se aproximando e eu ainda não escolhi todos os meus candidatos. À presidência, sim. Mas de resto, quero estudar um pouco mais estas questões das promessas de campanha e depois votar. Só rezo mesmo para que não haja segundo turno, porque já é o suficiente passar por todo o perrengue de mesária uma vez só. É, eu sofro duplamente: com o candidato que escolhi se a performance dele não for a esperada e porque eu trabalho obrigada nas eleições, rs.

Bom, cada vez ta mais difícil a peneira, mas não custa nada apelar para o bom-senso. Antes de anular ou votar em branco, ou simplesmente ir pelo voto de outros ou pelo candidato que tem a cara mais simpática, tire um dia para ver o horário político. Assista, leia os jornais. Sei que é chato, mas pelo menos terá a convicção de em quem estará votando e por que. Não vai custar nada. Quer dizer, vai custar bem menos do que ver aquele que você discordava no poder.



beijosssssssssssssssss

Um comentário:

Anônimo disse...

Acredito no trabalho de Cabral e creio que todos chegarão a um comum acordo. Cabral está proporcionando diversas melhorias em todo Estado. É neste caminho que o Rio deve prosseguir.