7 de agosto de 2011

Nada é definitivo!



Nada é definitivo! Por mais que a gente ache que sim! Às vezes, em nossas vidas, tomamos certas atitudes ou sofremos com a consequência do ato de terceiros e damos como imutável a situação que se instaurou! Mas, nem sempre é bem assim. Muitas vezes, nos acomodamos com como as coisas estão e mesmo, não estando satisfeitos com o resultado final, "é mais fácil nada fazer".

Pois, nesse "mais fácil" a gente não se arrisca, não se expõem e nem coloca a nossa cara a tapa, como dizem por aí. Podemos ser muito bem aceitos e nossa boa intenção ser compreendida ou não. Podemos ser rejeitados, diminuídos ou desprezados. Mesmo quando conhecemos a pessoa muito bem a reação dela é desconhecida perante determinado fato! É atirar no escuro. Pode dar certo e pode dar errado.

O problema no caso são dois: não saber o que o outro vai fazer, como vai reagir e não admitir se expor. Falar o que sente, o que pensa, se desculpar sinceramente, falar de coração aberto, olho no olho. Ser franco, sincero e verdadeiro! Não só com relação ao outro, mas, principalmente a si. Olhar a sí e identificar seus erros e apontar suas falhas não é fracasso; se redimir de uma determinada atitude não é humilhação e sim virtude. Só que a sociedade nos impôs que "não devemos abaixar a cabeça e nos sujeitar ao ridículo". Isso, na minha humilde tradução e intransigência, autossuficiência e arrogância. Mas, não é incomum ver isso por aí. A raridade consiste em, mesmo com feridas abertas e mágoas saltando aos olhos, saber avaliar até que ponto vale a pena se manter na sua "zona de conforto".

Quando o tal "conforto" se chama medo, apesar de injustificável, ainda dá para entender. Mas, quando se chama vergonha, não, não dá. E, nesse final de semana, coloquei isso em prática. E vi que, vale a pena. Que mesmo correndo o risco da minha atitude não ser bem aceita pelo outro, que vai ser bem aceita por mim. Estou aprendendo que o principal aprendizado da vida é que devemos conviver bem com nossas ações e atitudes pela vida à fora. Sem medo de rotulações ou "achismos" alheios. Não posso viver à mercê da opinião dos outros e deixar de fazer o que eu acho certo. Sim, pedi desculpas; sim, olhei nos olhos e chorei. Sim, me arrependi de muitas palavras duras ditas com o intuito de ferir. Sim, vi que a vida é muito maior do que meros problemas insignificantes que as pessoas enxergam porque cismam de olhar apenas para seu próprio umbigo. Se expandir a mente, os olhos e o coração, verá que há muito mais a se preocupar do que dar importância a picuinhas. Diante do estado de saúde de um ente querido, da possibilidade dele nos deixar da noite para o dia, de conviver com o arrependimento e a culpa de não ter feito tudo que eu poderia fazer, tanto para aproveitar a pessoa dele, como para melhorar sua estadia aqui, entre nós... que me importar se fulana acha que eu ajo certo ou errado? Que me importa brigar com alguém por divergência de opiniões? De que adianta? Não vai mudar nada! Quer dizer, na verdade vai sim: ficar um clima ó, uma situação hiper chata além de envolver a todos da família.

Suspendi meu orgulho, porque quando exagerado não é virtude é defeito, arregacei as mangas, enchi meu espírito de coragem e sinceridade, enfiei minhas razões, minhas certezas e minhas grandes conclusões na viola e fui à luta. E essa, eu ganhei. Duplamente! Ganhei a cunhada e amiga de volta e uma paz de espírito que não tem tamanho!!!

É, nada é definitivo... e a vida nos proporciona incríveis e maravilhosas surpresas.
Se dar uma chance de conhecer o próximo e se dar uma chance de se autoconhecer, mais e melhor!

Beijos e uma excelente semaninha...

Compreensão da vida:

Um dia você descobre que tudo que você acha ou achava que era importante, na verdade, nunca foi.
Um dia você percebe que por mais inteligência que você possua, não serve de nada para algumas situações e que você ainda não sabe nada, foi uma mera ilusão da vida para te ensinar a caminhar.
Um dia você aprende que tudo na vida acontece por vontade de Deus e que você nunca vai poder fazer nada para modificar essa vontade.
Um dia você acorda e não vê mais o sol, o céu, as nuvens da mesma maneira, mas com um brilho mais intenso.
Um dia você descobre que, não importa quanto tempo ou quilômetros você tenha percorrido, não é o suficiente.
Um dia você percebe que aquela pessoa que achava que menos se importava com você foi a que mais te ajudou a levantar nos momentos de queda.
Um dia você presencia aquela pessoa que dizia ser sue amigo, te virar as costas, então você compreende que você não significava nada e talvez nunca signifique.
Um dia os seus olhos, os seus ouvidos e a sua boca passam a compreender de forma significativa a verdade sobre a vida.
Um dia você pode dormir planejando grandes projetos e acordar sem realizá-los.
Um dia você aprende que não se pode pular os obstáculos que a vida coloca em seu caminho, mas descobre que pode superá-los.
Um dia a lágrima mais inesperada surge e a lágrima mais esperada não.
Um dia você percebe que ninguém é igual a ninguém e que você não possui o poder de mudar as pessoas.
Um dia seu olhar pode se deparar com alguém que você jamais esperava e esse alguém pode ser seu destino.
Um dia você passa a encarar as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, compreendendo que é daí que surgem as forças para continuar seguindo em frente.
Um dia você descobre que sempre foi capaz de fazer certas coisas, bastava apenas vontade e ousadia.
Um dia as palavras que te afetavam no passado não representam nada no presente e não representará nada no futuro.
Um dia aquilo que você deixou passar despercebido ou por falta de determinação, pode voltar de novo para você. Basta você querer.
Um dia a luz que você achava importante e fundamental na sua existência se apaga, e então você descobre que não era a luz que te guiava, mas as escolhas que você fazia.
Um dia a vida termina....E você percebe que ainda havia mais a se fazer no mundo....

Deborah Garcia

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Acho que já devo ter dito isso aqui, porque ando sempre dizendo nos blogs que visito.

Peco pelo excesso de ação, raramente pela falta. Então digo sim o que penso, com cuidado, peço perdão quando acho que estou errada. Só fico na minha quando a pessoa me ofende muito sem eu ter feito algo que justifique aquilo. Aí realmente fico na minha!

Beijocas