4 de novembro de 2014

A vida ensina que...


E com o tempo a gente aprende e chega a certas conclusões na vida, por bem ou por mal.
Hoje, não abro mão do que eu sou pra conquistar alguém.
Prefiro "perder" o outro a me perder de mim.
Prefiro não ser amada a ser amada pelo que eu não sou.
Tentar corresponder às expectativas que o outro tem a meu respeito é um jeito bem solitário de "ser" de alguém.
Amar o que eu espero que o outro se torne e não o que ele realmente é, é um jeito bem vazio de "ter" alguém: não vai durar.
E aí vai doer em dobro: pelo distanciamento de mim mesma, e pela chance desperdiçada de ser amada do jeito que realmente sou.
Eu quero um amor que fique quando eu estiver sem máscaras, desarmada da necessidade de agradar quem quer que seja. Fora de todos os padrões impostos por quem vive mais de parecer do que ser.
Quem me afasta de mim não merece me ter por perto.
Porque ser sozinho, às vezes, pode ser triste, mas se perder de si mesmo é a pior solidão que existe.



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