10 de novembro de 2009

A perda do seu eu...


Sabe, às vezes a gente é feliz e não sabe! Não damos valor ao que temos e queremos sempre mais. Mas, quem disse que este “mais” é plenamente satisfatório às nossas necessidades e expectativas? Ando pensando nisto... Não sei se por conta da minha insatisfação no trabalho, mesmo tendo mudado de setor, ter sido pior do que ter continuado onde eu estava! Talvez porque os anos estejam passando e, agora pesa o tempo que passamos correndo atrás do que queremos, sem conseguir alcançar. Começam as cobranças próprias do que estamos fazendo com a nossa vida! E os questionamentos: se é melhor continuar neste caminho ou virar a direita, mais à frente!

Certeza... algo que para mim não é definitivo e, não é tão certo assim, de fato! Ela muda conforme as situações nos cercam, é flexível. Eu a tinha quando aceite a opção de mudar de setor, achando que o “novo”, me acrescentaria mais que o antigo. Em conhecimento, em tarefas, em crescimento, nem que este fosse pessoal. Desdenhei das atividades passadas que realizava, achando que eram poucas, mas percebi que o pouco, vivencio agora! Nos dois lugares, não vou chegar aonde almejo estar, e nem adianta virar para a direita ou esquerda. Meu destino final não é aqui, definitivamente! Mas, lá pelo menos eu tinha a idéia do meu valor, mesmo que pouco. Onde estou hoje, mal sei quem sou e das minhas capacidades!


Felicidade, não é plena, aprendi a ver isto também. Só que ela não cai do céu! A gente tem que trabalhar o mundo, as pessoas e principalmente a nós mesmos para que possamos enxergá-la nos mínimos detalhes da vida e, a partir de nós, sem esperar que seja obrigação do outro, nos fazer sentir felizes. Ela tem q vir por si só! Mas tem horas que, mesmo tendo tudo nas mãos para que a danada exista, parece faltar algo. Família, amigos, amor, saúde, dinheiro, trabalho, atividades... Então, o que será? Sim, se temos o essencial para sermos feliz, o que dá errado e um belo dia acordamos de mau-humor, sem vontade, desacreditada, triste, sem rumo? Necessidade de inovação!

Embora saibamos que nós devemos controlar nossa própria vida, na maioria das vezes ela é regida pelo externo, que nos controla, sem que a gente perceba! Dependemos do mundo lá fora, como um parâmetro para saber quando somos bem aceitos, estamos agradando, dando certo em algo e, quando permanecer assim ou pular fora. O problema é quando a gente sente a diferença, mas o indicador que sempre nos alerta parece estar do mesmo jeito, inabalável! Aí vem o receio, o medo e os benditos “poréns e talvez”.

Enfim, tarefa difícil esta de se encontrar dentro de si e firmar seu lugar no planeta como tal. Da maneira como deseja e como te satisfaz! Quem sabe um dia eu consiga... Quem sabe ano que vem eu faça diferente e a diferença... Hoje, eu só quero concluir etapas e partir em busca de novos horizontes. Sem certezas, mas feliz!
Até...

Um comentário:

Cris Medeiros disse...

Sinceramente eu deixei de acreditar em felicidade há muito tempo. Não que ela não exista, acho até que tem por ai muitas pessoas felizes, mas é que isso faz parte do estado de espírito delas, elas simplesmente são felizes independente de qualquer coisa... Eu não sou assim, acho que sou uma infeliz em eterna busca pela felicidade... Isso me impulsiona a sempre querer melhorar aqui e ali, a estar sempre mudando algo, mas sinceramente já tenho a noção do meu tamanho... rs

Beijocas