19 de novembro de 2010

Na vida a gente cai e levanta

Por mais que a gente esteja acostumada a levar rasteiras da vida, uma nunca é igual a outra. E sempre nos surpreendemos quando isto acontece, por mais que em algum momento, percebemos que mais cedo ou mais tarde será inevitável! Desentendimentos e até abalo de amizades acontecem corriqueiramente, pelos mais variados motivos, desde divergência de opiniões até intrigas e mentiras. Quando simplesmente é límpido se chega a um consenso de que não dá mais, beleza! Só não sei o que as pessoas ganham falando mal por trás, fingindo, mentindo, sendo ardilosas. E, numa hora destas, como dizem que toda história tem dois lados e eu concordo muito com isto, pessoas que rodeavam os personagens principais da trama vão ter que se posicionar. Se for por livre e espontânea vontade que eles escolhem um dos dois lados, ok! Cada um tem direito a creditar e pensar de acordo com suas convicções. Mas usar da manipulação e até da repulsa para forçar alguém a ficar do seu lado, é jogo sujo. Acho que as pessoas, pelo menos as que eu convivo e acredito ser, são muito maduras para se deixar influenciar pelas ideias dos outros. Cada um vai ter seu pensamento, mas que de repente não incomodará para que a amizade continue a fluir bem. Mas hoje, vejo que não é bem assim e isto me chateia bastante. Sei que mostra que a pessoas ou não era tão amiga ou não me conhecia tão bem a ponto de acreditar em qualquer coisa que falem a meu respeito. Mas dói do mesmo jeito. Eu, do meu lado, já evito aumentar a repercussão, justamente para não causar saia justa à ninguém. Que fiquem com apenas uma versão dos fatos, não me importo. Aqui dentro, sei bem minhas razões e motivos para ter agido de tal maneira. A gente não cansa de se decepcionar. E não deixa de ser uma forma de aprender com as experiências. Nem digo que foi erro, pois quando estava lá e fiz tudo que fiz, achei que era o certo a fazer. Hoje, só estou magoada com a falta de gratidão e incompreensão de uns e outros. Pela falta de humanidade em prestar solidariedade em um determinado momento difícil para mim, fora as divergências, pela incapacidade de uma ato de bondade. Ainda mais vindo de pessoas que se dizem tão religiosas e espiritualizadas. Pra mim, então, ainda tem muito que evoluir. Mas enfim, cada um tece sua vida e colhe aquilo que plantou. Não desejo mal, principalmente porque não é do meu feitio e acredito que tudo de ruim que vc deseja ao próximo, se volta contra vc. E tb porque existem terceiros envolvidos no meio, que não tem nada haver com isto e que dependem da pessoa que hoje desprezo para ser alguém na vida. Não os condeno, apenas lamento que tenha que ser assim. Tô tentando aprender a ser mais generosa, principalmente comigo e não me cobrar tanto se as coisas não saem bem. Tô aprendendo a não me culpar por não dar certo se eu estava certa em meus pensamentos e sentimentos. Ainda tô aprendendo, à passos pequenos, porque sinto tristeza ao lembrar e penso se não teria sido melhor, apenas um gesto de mudez e um desvio de olhar para evitar tudo isto. Será que valeu a pena? Não sei... Só sei que pelo menos minha garganta não parece mais ter um bolo entalado nela e minha consciência tá leve. Porque bem ou mal, fui verdadeira e me aliviei. Resta agora esperar as cenas dos próximos capítulos. Fds irei ver a apresentação da minha sobrinha e vou me deparar com o problema em questão e com os que estão envolvidos indiretamente na questão. Se meus amigos me tratarem bem e com carinho como sempre fizeram, já ganhei a parada. O resto é apenas o resto e eu nem quero saber.... Ansiosa!

Beijos

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