27 de junho de 2014

O jeito certo e o jeito errado


Já dizia o velho ditado:




Pois bem, na minha concepção, existem duas maneiras de se fazer as coisas: do jeito certo e do jeito errado. E eu uso um jeito simples de saber quando é certo e quando é errado:  me colocando no lugar das pessoas. Se eu estivesse no lugar daquela pessoas e gostasse do jeito como eu ajo com ela, que as minhas atitudes com ela estivessem legais então ok, estou agindo certo! Se não, não! #simplesassim.

Pois é, mas para muita gente não é tão simples assim...

Também temos que levar em conta que agir certo e agir errado vai muito da concepção de valores que está intrínseco em cada um. A pessoa só vai achar que age certo ou errado de acordo com a sua consciência, de acordo com o seu entendimento de certo e errado. Muitas vezes, pra muitos de nós uma  atitude é muito errada, mas quem pratica não vê o erro. Ela não entende como nós que é errado pois pra ela é o certo! Porque de acordo com as concepções dela é certo, de acordo com as crenças dela é certo, de acordo com a vivência dela, é o certo!

Muita gente também age assim, pela vivência, devolvendo para a vida em troco a maneira como a vida a tratou. Mas muitas vezes, essa ação vai repercutir na pessoa errada. Muitos acabam pagando pelos erros de outros. Pois nem sempre se consegue descontar no verdadeiro causador do mal. Geralmente, sobra pra quem vem depois ou não tem nada com isso....

Fato é que o que é certo pra mim, pode não ser pra você. E agindo por essa lógica, criamos uma infinidade de certos e errados para condutas e sentimentos. 

Mas, de fato quem está certo e quem está errado? Na sociedade, vivemos regidos por uma série de leis, padrões e condutas que nos norteiam sobre o que se é possível fazer ou não, quais são os limites e as punições. Mas e na vida, nos relacionamentos, quais são as leis que nos regem? Nenhuma! As leis são feitas baseadas nos valores que trazemos da nossa educação em casa, da nossa família, da escola, do convívio em sociedade até então, da troca de experiências com amigos, da vivência independente de ser vasta ou pouca. Sempre temos alguma noção que o que estamos fazendo na vida ou com terceiros é certo ou errado. Mesmo que, mais uma vez dizendo, a gente não consiga ver como uma coisa errada ou uma coisa certa. 

Temos que contar muito com a consciência nestes casos para nos auxiliar e consciência é que nem gosto, cada um tem o seu! Sendo assim, fica mais complicado dar por entendido o que é certo e o que é errado. Chegar num consenso nem sempre é fácil! Mas a identificação de que não estamos agindo bem, muitas vezes pode vir em sinal a partir do outro a quem estamos fazendo algo. A gente pode ficar meio perdido mas o outro vai com certeza nos dizer se estamos errando. Basta querermos ver!

Mas é praticando que nem desapego que a gente chega lá! É aprendendo com os erros, quando assim entendemos. repetindo os acertos, também quando assim entendemos. É descobrindo que a vida também tem suas normas e quando mais a gente vive, mais a gente aprende a ler essa linguagem de códigos. Isso não quer dizer que a gente não vá errar mais. Mas quer dizer que se errarmos, vamos ter consciência de que erramos. E desta forma, poder buscar caminhos de consertar, se der ou então, procurar fazer o certo, da próxima vez. Mas para isso, precisamos também nos permitir corrigir, nos permitir admitir as falhas. É um trabalho de construção, mas desde que se construa algo e para construir é necessário desconstruir, às vezes.

É errando e aprendendo que se vive, não errando, errando, errando achando que se está certo ;)

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