13 de novembro de 2011

Já é Natal... na Líder e em td lugar!




Achei que estava exagerando ao achar que eu pisquei e o ano passou. Depois que vi o famoso comercial de Natal da Líder Magazine anunciar na tv, constatei que não. Já é Natal na Líder e em todo lugar. Mas, é fato: eu não vi o ano passar! Ainda me lembro como se fosse ontem de natal e ano novo passados. Do meu aniversário, do carnaval, de alguns feriados, dos aniversários de parentes e amigos comemorados, dos momentos bons e ruins, das viagens, dos almoços e das baladas, dos parentes doentes, das perdas, da dificuldade de arrumar emprego, de ficar mal comigo mesma. Ainda lembro de tudo e eu que achei que tinha memória fraca. Já não bastasse o mundo estar acelerado 24h por dia, agora vai acelerar o ano também? As comemorações festivas são quase que atropeladas por outras...

Tenho dado um tempo de posts por não estar bem emocionalmente. Passei por uma fase de baixa autoestima, de descrenças, de frustrações, tristezas e decepções. me desapontei comigo, com os outros, com o mundo. Chorei, levantei, ri um pouco, deitei, chorei de novo. E assim, foram passando os dias, até que pouco a pouco, eu conseguir exorcizar os demônios que me assombravam. Sei que esse espaço aqui, meu cantinho, é antes de tudo um meio para eu desabafar. Transformar em palavras as minhas angústias. E nesse desabafo, esperar que a dor, seja ela lá qual for, minimize. Mas, sei também que as pessoas que fiel ou esporadicamente que passam por aqui, vez ou outra não se incomodam de ler um texto deprê ou raivoso. Até que entendem bem, sério! Mas, na maré que andei, todo dia postar algo agressivo, com raiva ou pra baixo, triste? Ninguém merece! Já bastam os problemas de cada um e que não devem ser poucos. por menos estressadas, suscetíveis ou influenciáveis que elas sejam, tenho certeza que cada uma carrega sua cruz o que já torna o fardo pesado demais. Não, não vou acrescentar meus dramas com pitadas mexicanas em seus cardápios. Mas, enfim... essa nuvem negra que perseguiu minha cabeça por um tempo, parece estar se dissipando. Embora, de verdade, agora caia um temporal lá fora. Estou em paz com as minhas escolhas e com meu jeito. quem quiser, que goste de mim assim, porque eu não devo nada à ninguém. E desse jeito, vou vivendo porque tem muito mais da minha vida para eu me preocupar do que com a opinião dos outros ou atitudes alheias. Fácil é me criticar, mas fazer o mesmo que eu. Fácil é falar mal de mim, difícil é ser como eu. Fácil é atirar a primeira pedra, difícil é estender a mão para quem levou a pedrada. Fácil é classificar as pessoas por estereótipo e difícil é se aproximar dela para comprovar se é verdade ou não o que saem falando por aí. Essas são minhas constatações com relação à pessoas (algumas específicas) na minha fase down. Como diz meu maridão: sou perfeita em minhas imperfeições. Não é poeta, mas esse insight lhe renderia muitos créditos.

Outra questão é que, meio que perdi a inspiração. Acho que isso acontece, às vezes! Eu pensava, pensava e não me vinha nada na cabeça. E o que vinha nem era digno de se escrever aqui, rs. Tem horas que acontece tanta coisa e a gente se enche de ideias, mas tem horas que a vida parece virar uma pasmaceira só e nada nos motiva a ter ideias e a escrever. Acho que todo blogueiro, escritor tem essa pane vez ou outra. Parece que a cabeça trava e bloqueia a mão. Estranho, mas aconteceu comigo! Tinha dias que eu chegava a exaustão mental pois pensava em tempo integral nos meus problemas, na hora de transformá-los em texto, já estava cansada e sem saco, rs. Não creio qie isso tenha sido só essa vez... mas, que não se repita tão cedo!

Arrumei um emprego novo. E, não tenho do que me queixar. Não era exatamente o que eu tinha em mente encontrar. Mas, diante das necessidades e urgências que tenho, não pude recusar. Além do mais, uma alma generosa resolveu abrir as portar e me dar uma oportunidade. Teve boa vontade em ajudar a quem precisa. E prometo, não vou desapontar. É mais honesto dar chance e depois dizer que não gostou do que dispensar em meio à desculpas. Quem conhece você analisando um currículo. Sempre há muito mais habilidades e competências a serem exploradas do que as que estão descritas. E, ate que para o que saiu da minha expectativa ainda sai lucrando, pis tenho um horário bom e bastante flexível, que me permite ter vida ainda depois da jornada e resolver minhas pendengas pessoais. Contraponto: trabalho aos sábados e feriados, por escala. Ponto a favor: eu faço meu horário. Contraponto: o salário é legal, mas não o que eu almejava conseguir com as minhas formações e experiências. Ponto a favor: trabalho sossegada e sem stresse. Contraponto: é longe e eu pego o maior engarrafamento de manhã. Ponto à favor: quando saio do trab. ainda posso dar uma caminhada no calçadão e beber uma água de coco, olhar o mar e quem sabe até pegar uma praia em dias de sol. Enfim... nem tudo é ruim quando não se consegue o que se deseja. Se a gente não se treinar para ver o lado bom das coisas que nos acontecem, viveremos insatisfeitas, resmungando pelos cantos. reclamando com a vida que ela não lhe deu o que você queria e por causa disso, você deixou de aproveitar o que ela te deu. nessas horas, é saber valer aquele velho ditado: mais vale 1 pássaro na mão do que 2 voando. Porque as investidas e as tentativas nunca param. E um dia quem sabe, se por perseverança, merecimento ou milagre seu pedido é atendido? Ahãn? rs...

E o melhor de tudo: vi o quanto sou abençoada por ter amigos verdadeiros que gostam de mim e se dispõem e estar comigo a qualquer hora. Isso é tão bom! Muitas vezes achei que me encontraria sozinha, mas sempre tinha uma palavra, um abraço. Não tem preço que pague a satisfação de saber que é querida, de verdade! Pois, só fica ao meu lado quem quer. E essa amizade espontânea, gratuita e verdadeira é o melhor presente quea vida poderia me dar. E como meus amigos me conhecem. E como eles fizeram de tudo para me animar. E como eles se mostraram disponíveis. E como eu vi que os amo ainda mais...

Bom, voltando ao Natal, assunto já esquecido lá de cima, me resta acompanhar o pique de tudo e arrumar minha casa, minha árvore e minha vida. Colocar os pisca-pisca nas janelas e cores na minha vida. Encher a casa de graça e meu dias de alegria. Sim, vou colocar Papai Noel, rena, boneco de neve tudo junto para enfeitar minha casa. E guardar na caixa junto com os demais enfeites que só vão voltar em janeiro pro lugar tudo de ruim que me aconteceu, só que para nunca mais voltar. Hora é começar a comprar presentes, de pensar na ceia. de planejar as comemorações em família e com amigos. E de ter no coração o espírito natalino que torna as pessoas mais generosas (ou não), condescendentes (ou não), alegres (ou não), mais sensíveis e educadas (ou não). Esses 'ou não' são tópicos para o próximo post, rs. E assim vamos indo... caminhando porque o final do ano não tarda a chegar.

O final do domingo se aproxima, daqui a pouco toca a musiquinha do Fantástico. Chove bastante lá fora, o que não chovei o mês inteiro. verão meio doido esse que estamos vivendo... tá até um ventinho meio frio, rs. E vou então, me preparar para mais um dia que já vai se iniciar. E espero que hoje, sem insônia, rs...

2 comentários:

Talita Barroco disse...

Quando escuto a musica da Leader, já sei que o espirito natalino está nas ruas...

Cris Medeiros disse...

Paa mim tb o Natal chegou e me deu um susto, parece que mal tínhamos saídos das festas de fim de ano de 2010.

Mas acho que são as batalhas que travamos que nos tiram a noção do tempo. Também andei por cá com uma reviravolta na minha vida. Aliás minha vida parece feita de reviravoltas... rs.

Acho que se tu tá triste e sem inspiração para escrever deve dá um tempo de blog mesmo. Mas não se preocupe em deixar seu blog deprê por uns tempos porque quem te conhece sabe que você não é uma pessoa negativa.

Tem blogs que deixei de visitar porque absolutamente nenhum post da criatura era alto astral, todos deprê, aí realmente é tão irritante quanto os blogs que só postam texto de autoajuda e poder do pensamento positivo. Um meio termo sempre nos torna mais verdadeiros, mais humanos.

Beijocas