Precisando urgenteeee de um lugar pra relaxar!
Carioca adora puxar papo. Na orla da praia, dentro do ônibus, no bar com amigos, não importa. Assunto não falta e tem para todos os gostos. Fala com quem conhece e com quem nunca viu também. Aqui o que importa é falar! Falar bem, falar mal, do dia-a-dia, pessoal ou global. Com descontração vou passando por aqui, por ali, por mim, por você...
12 de agosto de 2015
11 de agosto de 2015
Saber entender, esperar e aceitar...
Saber aceitar, mesmo nos momentos difíceis e esperar o tempo necessário
para as respostas é a verdadeira lição, muitas vezes! Confesso, embora
esteja melhorando nisso depois de muitos acontecidos, ainda sou falha. E
tem dias e momentos que a minha paciência, perseverança e compreensão
estão por um fio diante de tudo que acontece. Quem sabe com o tempo eu
aperfeiçoe esse lado de crença e espiritualidade sem questionamentos.
10 de agosto de 2015
9 de agosto de 2015
Costurando e aprendendo... sobre colcha de retalhos e a vida!
Muitas vezes, mais por nós do que pelos outros! E mesmo que não se tenha nada em comum mais, deixa ir embora o que foi e o que não foi. Impossível reescrever um novo capítulo se não encerrou o anterior. Livraimo-nos de sentimentos e pensamentos que mais vão nos atrasar do que deixar evoluir. Se permita absolver de qualquer culpa, principalmente aquela que embutimos para nós com aqueles "e se". Se você fez tudo o que tinha e podia fazer, consciência tranquila ao deitar no travesseiro. Tudo na vida acontece por uma razão e há pessoas que entram ou saem de nossas vidas para nos ensinar algo, na maioria das vezes sobre nós mesmos do que delas. Façamos o nosso melhor sempre. Não vamos sair perdendo ao sermos fiéis aos nossos valores, caráter e índole. Por mais que em momentos de raiva a gente se arrependa de ter desprendido nosso melhor para aqueles que não souberam nos valorizar ou nos rejeitaram. Não há espaço para remoer mágoas, chateação, insatisfação enquanto há tanta coisa boa chegando na nossa vida o tempo todo. E por mais que doa essa falta de no mínino consideração, quem sai perdendo são aqueles que nos desdenham e não nós que tivemos coragem e sinceridade para demostrar verdadeiramente afeto. Há coisas na vida que acontecem independente de nossa vontade, assim como as ações dos outros sobre nós. Só podemos aprender com cada experiência a lidar da melhor maneira possível, transfomar em aprendizado e crescimento. E assim, vamos tecendo nossa colcha de retalhos. E que pra ficar bem acabada e esticada, não pode ter nós nas costuras... Não é fácil. E nem sempre ao refazer a costura a gente consegue consertar de primeira. Mas assim como tantas coisas, tudo é questão de prática. Com o tempo a gente aprende a desatar nós com destreza e de forma tão simples que parece que sempre soubemos fazer isso. E mesmo que a agulha quebre, ou a gente perca a linha, ou dê novos nós ou o traçado saia torto, ou que a gente fure o dedo que não falte paciência e fé para refazer melhor. Ou, deixar os erros pra lá e partir para uma nova costura. Mas sempre tendo em mente que imprevistos acontecem. Estando ou não preparados para eles, o importante é que a gente não desista antecipadamente de tentar.
Necessidade d'alma
"Dançar não é o que eu faço, é quem eu sou".
A dança é mais que amor,
muitas vezes é uma necessidade d'alma. Saudades!
Contando os dias para
voltar...
8 de agosto de 2015
Amor bom é amor simples
Você sentado do seu lado da cama, eu do meu, cada
um no seu mundinho de relatividades me fez perceber que o amor é delicado e
simples, feito carnaval de rua de interior. Não carece de roupa de grife,
sapato apertado ou de um jantar num restaurante chique da moda. Basta uma
pipoca, um cobertor, uma taça de vinho, e um par de pés embolados naquilo que
se costuma chamar de vontade.
Complicado é o trânsito, o relatório do trabalho,
a prova de matemática. Cuidar do bem estar e da rotina do outro é tão fácil que
aos olhos dos mais preguiçosos parece coisa de outro mundo. As transações não
envolvem cédulas, as trocas não têm burocracia e ninguém é multado por
estacionar no mesmo lugar todos os dias sem aviso de despedida. O amor não precisa
de rímel, salto alto, escova de cabelo, muito menos batom vermelho. A cara
lavada, o sorriso naturalmente doce e os olhos manhosos de quem acabou de
amanhecer por dentro parecem suficientes para sustentar aquilo que se entende
por admiração.
Ele gosta mesmo é do pós-festa quando o figurino
montado é deixado de lado, quando você veste a roupa dele 5 tamanhos maior do
que o seu ou quando troca a plataforma por uma rasteirinha só para dançar até o
pé pedir descanso na noitada com os amigos. Ela já curte seu cabelo desgrenhado
pela manhã, sua barba por fazer, seu cheiro de pele instintivamente afrodisíaco
e o seu semblante frágil e cheiroso que irradia cuidado durante uma gripe.
A complicação vem da gente. da neura da depilação
que está atrasada, da calcinha bege que era a única da gaveta, do medo de não
conseguir levar a gata para um jantar bacana este mês, ou do receio do que ela
vai pensar quando buscá-la de fusquinha branco e não conversível. Isso é medo
bobo de quem fatalmente ainda não entendeu o que é amor.
A simplicidade está no café da manhã feito com
zelo e carinho, nas tardes de domingo ociosas vendo filme na TV, na vista do
pôr do sol com os pés descalços na areia e no modesto chocolate comprado no
ambulante na rua. Está em todas as vezes que se dedica o tiquetaque do relógio
a alguém, nas mãos dadas pelos caminhos obscuros, e na permanência quando o
resto do mundo foi embora. Cultivar uma parceria saudável exige dedicação e não
dinheiro.
Para ser feliz ao lado da pessoa que a gente
escolheu para dividir a travessia tudo de que se precisa é coragem. De encarar
os próprios medos, de vencer os mais cruéis obstáculos, de enfrentar a rotina
de todos os dias e de aprender a sorrir diante as eventualidades do caminho. Se
entregar a uma união é praticamente como abandonar o colchão de molas nos dias
de chuva para se aninhar no tapete da sala de estar. No lugar da pomba, o
aconchego de ser dois. Que saibamos então abandona os carrés de cordeiro, o
cruzeiro pela Europa, as gravatas e paletós engomados, para vestirmos de
verdade o único sentimento que faz a diferença na história deste romance: a
reciprocidade.
O amor é baratinho. Tem sabor de pizza na manhã
da ressaca, sede de suco de laranja caseiro, e a cor daquela toalha de banho
nova comprada na promoção do jornal. Quando a gente finalmente compreende a
essência de ser um casal a vida fecha o seu ciclo de infinidades. Luxo nenhum
compra a paz de se sentir em casa dentro de uma relação. O que importa é aquela
carruagem feita de respeito e tranquilidade que ambos conduzem todos os dias
dentro de si, com todas as bagagens imprescindíveis para uma parceria de
qualidade: vontade, compromisso e bom senso. O resto é bagunça desnecessária
acumulada debaixo do sofá. O amor é simples. Como eu, como você, como aquele
dia em que a gente resolver faltar ao jantar de gala da faculdade para comer
churros na esquina de casa, como o tempo. Quando se entende o movimento dos
ponteiros tudo flui naturalmente. Quando se entende a simplicidade de cada olho
no olho sem maquiagem é que achou a hora de ser dois.
Casal Sem Vergonha
Seja bem vindo fim de semana...
"Que o final de semana seja do jeitinho que você espera e da forma que você merece"
Clarissa Correa.
7 de agosto de 2015
A difícil tarefa de não sacanear quem te ama
O que para alguns é o óbvio, para outros é um imenso desafio.
Sempre me pareceu muito lógico: quer ficar, fica. Não quer ficar, vai. Século XXI, tem divórcio, tem direito de ir e vir, tem easy taxi, tem uber, tem até skate elétrico. É só ir, mesmo, não há mais bolas de ferro presas a correntes e tornozelos.
Pois é. Ninguém nunca espera amar uma pessoa sacana. Ninguém escolhe um sacana. E talvez ninguém seja deliberadamente sacana. Talvez. Mas é fácil acabar amando alguém. Alguém que parece bom, alguém que parece um futuro sem nuvens, uma lagoa que dá pé. Mas de repente, não mais que de repente, a gente pode se ver afundando no meio da chuvarada.
Não sei se alguém merece ser sacaneado. Não sou muito dessa onda de vingança, acho mesmo que a vida se encarrega. Mas se for para sacanear alguém, cara, não sacaneia quem te ama. Você pode roubar o grampeador de seu vizinho de baia, pode pegar a vaga de alguém que já deu seta, pode não avisar que veio troco a mais numa vendinha de bairro, pode fazer um monte de coisa errada. Mas não faz com quem te ama, sério mesmo.
A gente sabe que os ventos mudam, que as chamas se apagam, que os amores podem perder o sentido. É um direito de todo mundo, deixar de amar. Deixar de querer. Deixar ver ali o que sempre se quis. Não tem problema, pode ir embora. Embale suas coisas, saia de cena sem esperar aplausos nem lágrimas, ninguém roubou seu papel, nem ninguém quer te trancar na coxia.
Mas partir não é para os fracos. Partir é para quem assume a dolorosa incapacidade de ser feliz e de fazer alguém feliz naquela história. E dói pra caramba. Partir, especialmente na hora certa, virou coisa de gente excepcionalmente decente. Partir pela porta da frente, sem sombras nem mentiras, virou mérito dos grandes.
Porque é mais fácil ir ficando. Ir testando amores, comparando sabores simultâneos, traçando paralelos, seja por dúvida na alma ou por mera fanfarronice. É mais confortável alimentar esperanças e ser incoerente. É mais garantido ir levando as coisas assim-assim, só por enquanto, só pra ter certeza, certeza que demora, certeza que geralmente acaba nunca vindo.
É mais cômodo acreditar que o que se fez foi um escorregão e não uma sacanagem. É mais agradável se enxergar como alguém que fraquejou do que como um fraco. É mais fácil buscar mil justificativas do que assumir uma única verdade.
Pois é. Tanta gente no mundo pra sacanear e tem gente escolhe sacanear bem aquela pessoa. Aquela que acredita em seus olhos, que te espera com mãos ansiosas, que fica te olhando ir embora até você sumir de vista, ainda com seu cheiro na memória.
Que mau gosto, hein meu amigo? Realmente uma pena. Poderíamos ter ficado sem essa.
Ruth Manus
http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/a-dificil-tarefa-de-nao-sacanear-quem-te-ama/
Ruth Manus
http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/a-dificil-tarefa-de-nao-sacanear-quem-te-ama/
6 de agosto de 2015
Nada é tão ruim como parece
Eu sei que a vida anda difícil. O número de assaltos e
roubos só cresce, o preço do melão está absurdo, a conta de luz vem
cada vez mais alta, a saúde pública está um caos e o país atravessa uma
crise. Além disso, tem aqueles probleminhas (ou problemas enormes) do
dia a dia que incomodam e são uma pedra no sapato.
A colega de trabalho fala sem parar quando você
precisa se concentrar, o ônibus geralmente já passa pelo seu ponto
lotado, você nunca consegue lugar para estacionar na sombra, o elevador
vive estragando e você precisa subir quinze lances de escada, o cachorro
do vizinho uiva a noite inteira, o seu namorado é um roncador de
primeira, você sempre queima o arroz integral, sua sogra é fofoqueira,
sua mãe não te liga há meses, sua amiga adora comparar seu filho com o
dela, seu cabelo não cresce nem com reza forte, sua prima tem o
metabolismo acelerado e come bacon e batata frita todo dia e não
engorda, você tem problemas de relacionamento com sua família, sua
autoestima não vai para o alto que nem pipa, sua calça não fecha mais, a
grana está cada vez mais curta, tudo está cada vez mais caro, seu avô
está com uma doença terminal.
Sei que nem sempre as coisas são justas. E que muitas
vezes parece que o mundo desaba em cima da sua cabeça. Sei que às vezes
você se sente fraco, cansado, desiludido e sem esperanças. Sei que
parece que vai ser difícil suportar. Sei que a bagagem pode ser pesada
demais. Sei que a força pode diminuir. Sei que as pernas podem
enfraquecer. Sei que a força de vontade pode tirar férias. Sei que a
persistência pode sair pra comprar cigarros e nunca mais voltar. Sei que
os acontecimentos muitas vezes se repetem e você se pergunta: por que
isso está acontecendo de novo? O que eu fiz de errado? O que fiz pra
merecer isso? Por que sofro tanto? Por que tem tanta gente filha da mãe
no mundo que se dá bem e eu, que sou do bem, me dou tão mal? Por que
Deus não é justo comigo? Por que Ele me esquece?
Em primeiro lugar, você não pode se esquecer. Se não
arregaçar as mangas e tentar sair do fundo do poço, ninguém fará isso
por você. Algumas situações podem ser mudadas com algumas atitudes.
Outras não. Algumas coisas você pode evitar, outras não. Nós não temos o
controle de nada, somente dos nossos pensamentos. E, se você analisar
friamente, isso já é ter o controle de tudo. Existem situações terríveis
na vida, tragédias, desgraças, fatalidades. Mas você pode encará-las
como aprendizado, lição, crescimento, evolução. Já outras tantas
situações são maximizadas por nós, que somos humanos e olhamos para
nosso umbigo e problemas como se fossem os maiores do universo
inteirinho. Mas não são. Nunca são. É preciso, em qualquer caso, olhar
para fora, pois se ficar olhando fixamente para dentro de você outros
sentimentos negativos surgirão, tais como mania de perseguição,
vitimização, melancolia, tristeza, sensação de fracasso e falta de
motivação.
Em segundo lugar, você não pode se achar um
coitadinho, um nada, uma pobre vítima. Isso não existe. Coisas ruins
acontecem, sim, diariamente, para todos nós. Não existe sorte ou azar. O
que existe é a forma como você encara e se posiciona. Tem tanta gente
por aí sofrendo e passando dificuldade sem perder o sorriso, a fé, a
esperança, a coragem. Outros já querem jogar a toalha, desistir, se
entregar, acabar com tudo de vez.
O jeito é respirar fundo e olhar a situação com
clareza e de forma racional. Faça o que estiver ao seu alcance. Procure
manter seu pensamento elevado. Procure sentir coisas boas. Procure
enxergar um lado bom em qualquer episódio. Procure acreditar. Nada é tão
ruim como parece. Nada.
Clarissa Corrêa
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