16 de março de 2015

Onde estás tu, felicidade?




Tema do Globo Repórter de sexta foi bem interessante: menos dinheiro e mais felicidade, é possível? 

Muitos de nós repetimos ao longo da vida que dinheiro não traz felicidade, mas que nos proporciona alguma coisa que é associada a felicidade: casa, carro, viagens, festas e infinitas coisas adquiridas. Portanto, para ser feliz temos sempre que ter alguma coisa "a mais". E com isso, nos tornamos cada vez mais consumistas em busca de algo que talvez nunca iremos encontrar para nos tornarmos totalmente saciados. Parece que sempre fica faltando algo.

Acredito que todos nascemos com tudo que necessitamos pra ser feliz. Ao ao menos, a grande maioria de nós. E mesmo os menos favorecidos de alguma forma, ainda sim conseguem ter uma alegria de viver e um sorriso na alma que muitos não entendem porque ou quais os motivos pra isso, já que não se tem quase. 

Mas aí, de repente é isso. A felicidade está nas coisas simples, nas menos improváveis, ou apenas na aceitação de que a felicidade está dentro de cada um, independente das adversidades, do mundo.

Então taí a explicação para muito afortunados não serem felizes. Ou muitos realizados em algum campo da vida também não serem felizes. Sempre fica a sensação de incompletude. Justamente porque não importa quantas posses se adquira ou o quanto se faça a vida inteira se o que está dentro da gente não floresce, não vive. 

E passa-se às vezes uma vida inteira atrás não só dá felicidade como uma maneira de defini-la. Mil pessoas a definirá de formas diferentes, pois para cada um de nós, felicidade representa uma coisa diferente. Felicidade é subjetiva. Só que essencial! Uns vem com ela no peito desde o berço, outros a adquirem ao longo da vida através de experiências e autoconhecimento. A maioria passa a vida a buscá-la e mesmo assim não a encontra. E talvez, essa incompreensão de que os que tudo tem podem não ser felizes e os que nada tem ainda sim são felizes. Podemos ser felizes por um momento, por uma vida inteira. Mas não podemos é não sermos felizes.

E a única certeza que eu tenho hoje, depois de muita coisa vivida no auge dos meus 32 anos rs, é que a felicidade pode ser de qualquer forma, mas só nós podemos escolher ser feliz e correr atrás dela. 

Vi o programa todo e realmente para cada tipo de pessoa a felicidade se materializa de forma diferente, mas a sensação de realização, plenitude, satisfação, paz é a mesma. 

Portanto, mais do que praticar o desapego, é ir pra ontem atrás do que nos faz feliz, porque é isso que nos move, dá sentido a vida, faz tudo valer a pena.

 #‎momentoreflexãonavida‬

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