1 de maio de 2011

Na simplicidade da vida...


Corremos tanto todos dias, que muitas vezes, almejamos coisas impossíveis ou demasiadas para compensar o nosso cansaço, onde geralmente a mente está pifando mais rápido do que o corpo. Lemos, ouvimos e sabemos que temos que reservar um tempo para nós, para cuidarmos da nossa saúde e da nossa alma. Mas, somos empurrados pelas obrigações financeiras e emocionais e o nosso "eu" cada vez passa mais despercebido. Algumas horas, o corpo, a mente e o emocional dão sinais de que precisam de tempo: stress, irritação, falta de paciência, de concentração, sonolência, desânimo, falta de vontade e constantes males de saúde como dor de cabeça, muscular, e estômago são indícios de STOP, bem grande, em vermelho e pisca pisca. Aí, começamos a planejar coisas mirabolantes e esquecemos do que está ao nosso alcance. Um passeio no parque, um piquenique à luz do dia, uma brincadeira com amigos, almoçar ou jantar fora num lugar diferente, ver um monte de filmes que você gosta largada na cama, dançar ao som das melhores músicas bem alto, apenas aquecer os pés em excelente companhia e ler um bom livro. Um cafuné, algumas risadas e a não preocupação com a agenda, os outros, o trabalho, o mundo, farão com que a gente se sinta muito mais leve. Só que a gente tende a se desfazer do que é pouco! A nossa cultura está sendo doutrinada a nos fazer acreditar que só as viagens mais caras, os encontros em lugares luxuosos e as atividades de lazer "da hora" são os melhores. Me diga: se você passar alguns poucos porém bons minutos ao lado de quem se gosta, fazendo o que tem vontade, vai te deixar menos feliz? Acredito que não! Minha agitação, cobrança e tensão são tantas que eu ficaria mais leve se em algumas horas do dia pudesse me sentar na praia, enfiar bem fundo meus pés na areia, apoiar minha cabeça nos ombros, sentir o vento fresco no rosto, ouvir as ondas batendo na areia e apenas olhar... Para alguns: programa de índio, nada demais, chato! Para outros, equivale a um dia no Caribe! Enfim, a sua satisfação com relação à diversão que escolhe para você e sua vida estão ligadas ao ponto de vista que você tem das coisas. Se você se contenta com o simples ou se precisa sempre de algo grandioso para te satisfazer. Não me entendam mal. Não tô dizendo que sou contra programas mirabolantes, caros e inovadores. Até gosto de fazer muita coisa assim, na medida de meu possível. Tô só atentando para o fato de que às vezes, as pessoas se fixam em algo e se esquecem de outras tantas coisas que são de fácil acesso. Há algum tempo, eu nem me daria o trabalho de ter que pensar e aprender a achar meios de me divertir ou de relaxar com o que tinha a minha volta. Mas, como o orçamento encurtou, comecei a ver as alternativas possíveis a minha mão e que muitas vezes, nem percebia, nem cogitava! E é engraçado, porque quando a gente descobre que pode fazer um monte de coisas legais que independem de $$$, de outras pessoas, a gente se sente tão bem!!! Não sei se com todos, mas comigo é. Enfim... o que eu desejo para todos é um final de semana - que já está no fim - maravilhoso e prazeroso independente do tipo de programa que escolherem ter.

Beijosssssssssssssssssssss

Um comentário:

Camila disse...

Pressa não faz a vida acontecer neam?!