24 de abril de 2015

Revendo meus conceitos...





Vivemos numa constante troca. Todos que passam por nossa vida deixam algo de si e levam algo nosso consigo. 

Levando muito em consideração as palavras da amiga Aninha de Andrade em um post dela e uns dias de reflexão, resolvi hoje em dia procurar o equilíbrio entre engolir alguns sapos e levar alguns desaforos para casa e quando rebater isso em certas situações. Pois ser passiva a tudo que nos acontece não é bom. Mas também, mesmo que faça bem expor o que sente na hora e ficar aliviado, muitas vezes depois, não só a coisa não se resolve como cria-se mais um problema. 

Chega de ficar arrumando encrenca à toa e por nada! Hoje em dia escolho quando, porque ou por quem vou me indispor, e peso se vai adiantar alguma coisa. Muitas vezes não vale o desgaste depois, que o sangue quente do momento nos impede de ver com bom senso. A vida tem me ensinado a escolher por quais batalhas vale a pena lutar e quais deixar passar. Deixar pra lá! Mas é deixar pra lá mesmo e não ficar remoendo por dentro. Até porque, no fim das contas, estarei eu aqui chateada enquanto o mundo sorri lá fora. 

Te digo, não é fácil! E eu nem sempre fui e pensei assim! Tem horas que ainda dou umas escorregadas rs. Sou humana e não perfeita! Mas no geral tem valido a pena respirar fundo mil vezes e contar até dez mil se preciso for, dar uma volta, beber uma água ou colocar o fone no máximo com uma música alto astral. 

Não tô me referindo a coisas mega, onde as vezes precisamos nos fazer ver/ouvir, nos impor. Mas outras vezes deixamos as pequenezas do dia a dia se transformar em indisposição e por nada. Quando dá eu sorrio e danço na cara da situação. Quando não dá eu simplesmente entro na bolha e acato o silêncio. Que no fim e todas as contas, ainda acaba sendo a melhor resposta dada na maioria das vezes. 

E sobre aquela célebre frase "ter razão ou ser feliz", tenho preferido escolher a segunda alternativa, mil vezes. Aprendi que a nossa paz interior não é negociável! E que estar de bem com a gente mesmo é o bem mais precioso que podemos ter! E como bem disse a minha amiga, tudo que de mal me acontecer eu despejo na próxima esquina, sorrindo e indo ser feliz. Daqui a pouco, se não der importância demais, já nem será lembrado. Afinal, cada um oferece o que tem. E nada é mais eficaz para desarmar pobres de espíritos e grosseiros do que gentileza, educação, simpatia e atitudes do bem. 

Aprendendo a me blindar para o meu próprio bem estar. E assim, eu não só evito acúmulo de lixo emocional como rugas e enxaqueca. A vida sempre nos ensina, da melhor ou da pior maneira. Cabe a nós escolher o tipo de aprendizado que queremos ter. Vamos nos permitir, deixar pra lá... vai valer muito a pena a longo prazo, você vai ver... 



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