26 de junho de 2009

Quer um conselho?


Ouvir nossos próprios conselhos, eis o desafio. Em certos momentos tranquilos de nossa vida nos tornamos as pessoas mais compreensivas e flexíveis do mundo, ouvimos quem quer que seja e nossos conselhos são dignos de elogios quando na verdade só aconselhamos o óbvio - na maioria das vezes - “Se conselho fosse bom não dava, vendia”. Não adotei essa frase na minha vida.Tudo bem, confesso que adoro dizer o que penso e colocar o meu “certo” como ponto de partida pra qualquer superação até por que desejo que no fim de tudo todos se sintam satisfeitos com minhas sugestões e não cobro nada por isso (risos). O que não dá é pra ser considerado perfeito, certo? Certo, mas nem sempre isso acontece.Por um bom tempo andamos em linha reta em uma estrada florida com o vento à nosso favor e pássaros cantando por todos os lados e nesse momento é o exato pra você acordar alguém seja de alguma ilusão ou um consequente sofrimento, entretanto, não esqueça que outros momentos virão. A estrada que até pouco tempo era alinhada, agora estar torcida. Nesses dias torcemos juntos pra que nenhuma pergunta seja feita e que nenhuma história no mínimo triste alcance nossos ouvidos caso contrário aquilo tornará nossa estrada cada vez mais desalinhada. Às vezes achar nossa história triste igualzinha a do outro é muito fácil, se o fim dele foi trágico então, já me preparo pro pior.Mesmo com nossas ótimas sugestões e com nossos maravilhosos ouvidos atentos à qualquer pedido, não precisamos exigir de nós mesmos tamanha dedicação ainda mais se o tempo que nos resta é restrito. Eu acredito que cada um de nós possua uma experiência forte o suficiente para evitar que os mesmos problemas alcancem pessoas próximas. O que vale a pena NÃO esquecer é : opinião pra ser apresentada precisa antes ser solicitada (eu sei, sempre falo isso). Chega daquele vício chato da inconveniência. No mais, converse, escute e aconselhe.

*Recebido por email, autor desconhecido.

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